Oii gente!
O Wes Talaveira, dono do blog Quem Foi Que Disse? me convidou para participar da sua próxima postagem (que já está disponível! ?) sobre a prostituição, no qual ele aborda o tema se despindo de qualquer tipo de preconceito, levantando uma questão muito relevante, que é: “E se a prostituição virasse uma profissão regulamentada?” Será que daria certo? ?
Eu fui a quinta GP a ser entrevistada, e o resultado ficou muito bom! ? Inclusive, as entrevistas anteriores também ficaram excelentes! Convido vocês a darem uma espiada! ???
Se alguém aí também quiser opinar sobre o assunto, não se acanhem! Vou adorar ler os comentários depois!
Beijão! ?
Bom dia Sara. Concordo com tudo o que disse, em sua entrevista no blog, concordo em número, gênero e grau. Preconceitos sempre vai existir, eu considero e respeito muito as mulheres que fazem programas. Sempre respeitei, conheço muitas e tenho várias amigas de verdade. Tenho uma admiração grande por vocês, e nunca deixe se abalar pelos preconceituosos, esses de repente, ou essas, gostariam de estar em seus lugares, boa sorte.
Então, essa questão de legalização acaba sendo interessante pra todos, menos a GP rs
Como a prostituição em si não é crime, a formalização faria:
– a GP ter que pagar impostos sobre o que ganha
– recolher pra previdência social
– declarar sua profissão
Imposto recolhido é bom pra todo mundo menos pra GP, rs
Previdência social é furada, muito melhor investir o dinheiro que iria pra previdência social em uma previdência privada, muito mais garantia de que irá receber sua aposentadoria, e quando planejar, ao contrário de previdência social que está cada vez mais dificultando…
Tem quem defenda que a formalização traria benefícios como atendimento de saúde adequado, mas aonde? No SUS já fornecem camisinha, lubrificante, e as filas e péssimo atendimento não favorecem… Planos de saúde privados usariam a informação de que é prostituta para majorar o valor cobrado sobre alegação de estar em constante risco de violência e doenças.
Se fosse ilegal, a legalização seria interessante… Mas sendo legal, a formalização só força você a pagar por todos os péssimos serviços que recebemos e quem tem emprego formal não pode deixar de pagar (previdência social e um sistema de aposentadoria falido, impostos e educação pública e saúde pública de péssima qualidade), ao menos na informalidade dá para a GP reservar o que gastaria em previdência social para uma previdência privada, e o dinheiro dos impostos aplicar e poder pagar por um plano de saúde privado e educação de qualidade para você ou seus filhos.
Disse T-U-D-O!! ???
Sara, como sempre eu me admiro com sua trajetória, já que acompanho seu blog desde o início. Mas eu gostaria de saber se, sem parecer invasivo, você tem planos de parar de atender, sendo que um dos motivos que fizeram você optar pela profissão era comprar um apartamento e na entrevista, você diz que já está perto do seu objetivo?
Oi Zé!
Não tenho planos de parar tão cedo rs. O apartamento foi o empurrãozinho, mas não o motivo principal, faço pq gosto! E a essa altura já tenho mais objetivos hehe. Obrigada pelo carinho! 🙂
Oi Sarah,
sempre pensei por q GPs tao preparadas (emocional e intelectualmente) seguem esse caminho, sendo que poderiam chegar no mesmo objetivo de outra forma, nem q leve mais tempo e maior esforco (ou nao)… mas acho q sua resposta responde qq pergunta: “faço pq gosto”.
desculpe se alguem entender essas palavras como algum tipo de julgamento, nao eh a intecao.