Cliente 315 – “O Religioso”

Nos encontramos num restaurante em Moema, chamado: Hannover Fondue. (Maravilhoso, a propósito ?). Ele chegou um pouco antes e me aguardou numa das mesas do andar de cima. Estava um pouco diferente da foto, sem barba. Bonito.

Logo de cara, lhe perguntei algo peculiar que ele havia me dito nas mensagens, sobre querer um encontro só com beijos e oral, não por ser dotado, mas por outro motivo que me diria pessoalmente. ?

Quase não acreditei no que ouvi. Ele era virgem (com 34 anos) e por conta da sua religião (é evangélico), está se guardando para o casamento. ? Quando ele disse isso, pensei que o nosso encontro fosse uma espécie de despedida de solteiro, mas não, ainda sequer havia a noiva. Fiquei mesmo boquiaberta rs.

Conversamos muito e apesar dele estar saindo com uma acompanhante, percebi que é super conservador. Até pouco tempo atrás sequer tinha beijado. Como pode existir pessoas nessa idade que ainda não conheçam as coisas boas da vida?!

Gostei demais da escolha do restaurante. Pedimos o rodízio e a sobremesa foi de lamber os beiços.

Depois de muito comer e papear, seguimos em seu carro para o motel Prestigie. Suíte 56. Ao chegarmos, ele foi se banhar e eu o aguardei na cama. Liguei o ar condicionado no quente (estava muito frio naquela noite) e ele colocou sua playlist para tocar. Calmamente se banhou e escovou os dentes. Quando retornou, se deitou na cama já nu.

Nos beijamos bastante, me deitei por cima dele e continuamos nos amassando. Aos poucos fui descendo os beijos pelo seu corpo e então cheguei lá embaixo, no dito cujo. O chupei por algum tempo e então voltei a beijá-lo.

Depois ele quis me chupar também e assim como fiz com ele, foi descendo com seus beijos pelo meu corpo até chegar na minha menina. ? Seu oral não estava nada mal para quem não tinha muita experiência no assunto rs (ele disse que eu era a terceira mulher que ele chupava) e conseguiu me fazer gozar! ? Depois que gozei, ele subiu para os meus seios e foi uma delícia ser paparicada em cima, quando extasiada lá embaixo. ?

Depois nos deitamos de lado, voltamos a nos beijar, ao mesmo tempo em que eu o masturbava. Pensei em descer para chupá-lo de novo, mas ainda estava meio mole e conforme fui o reanimando na mão, achei melhor não mexer em time que está ganhando. ?

Posicionei minha menina na sua coxa para que ele a sentisse bem quente, enquanto eu fazia alguns movimentos de vem e vai. Continuamos nos beijando intensamente. Fui acompanhando sua respiração para ganhar velocidade na mão e quando o senti bastante ofegante e depois mais calmo, deduzi que tivesse gozado, apesar de não ter sentido o líquido quente escorrer nos meus dedos. Dei uma olhada e acertei, ele tinha gozado mesmo. ?

Ficamos só um pouco deitados, até que fomos nos banhar, que já havíamos passado 1h do tempo combinado. Ao total ficamos 4h juntos e lhe concedi o desconto pelo encontro sem penetração. Ainda ganhei chocolates. ?

Cliente 314 – “O Bacana”

Ele já era bonito pela foto e pessoalmente aparentava ser ainda mais jovem também. (Disse ter 34 ou 36 anos). Me encontrou na salinha de espera do hotel (cheguei antes dele) e seguimos juntos para o quarto. Suíte Okayama.

Antes de tudo ele se banhou e assim que voltou, começamos com os beijos e amassos. ? Minha roupa foi saindo aos poucos, com ele me despindo. Em pouco tempo já desceu para a minha menina e me chupou deliciosamente. Depois ficou se masturbando com a cabecinha roçando no meu clitóris e acabei gozando assim. ?

Daí foi a minha vez de chupá-lo. ? Me deliciei por um tempo, até que voltei a beijá-lo e já fui pegando a camisinha. Encapei o menino e sentei. A transa foi bem rápida. Ele ajudou com os movimentos e gozou rapidinho. Depois que se lavou, voltou a deitar comigo e papeamos.

Achei que rolaria segundo round, mas ficamos apenas conversando até o término do tempo. Encontro de 1:30 (ainda ganhei uma bela caixinha ?).

Ps.: O “purpurinado” se referia a minha sombra de glitter que fixou nele rs.

Nova York

Nova York

Quem diria que eu ficaria triste por deixar aquele hotel horrível em Miami? Rs. Na verdade, só não fiquei mais triste, pois estava de partida para Nova York!! Ahhh, Nova York… que lugar maravilhoso. Se eu pudesse moraria lá. ❤️

No aeroporto de Miami tive um pequeno percalço. Seria preciso pagar pela minha bagagem despachada (viajaria com a Delta) e a máquina do auto atendimento só aceitava cartão de crédito (eu já havia estourado o meu ?).

Pedi ajuda para uma atendente que estava lá para auxiliar os passageiros e ela foi extremamente grosseira, sem me oferecer nenhuma solução. Disse que eu só poderia comprar com cartão de crédito e ponto final.

Até com outra passageira que estava na fila do despacho de bagagem, ela deu uma super patada. Eu e essa passageira nos entreolhamos com aquele olhar de: “Alguém amanheceu com a pá virada hoje”. Fiquei apavorada com a possibilidade de não conseguir levar a minha bagagem.

Resolvi então passar com o funcionário de check-in direto no balcão e tentar, talvez, passar no meu cartão de débito, já que a grossiane disse que no dinheiro não teria como. Por sorte, o rapaz que me atendeu foi um poço de boa vontade e me levou até uma outra máquina, onde seria possível adquirir um cartão de crédito pré-pago. Eu inseri as notas de dinheiro e a máquina depositou aquela quantia no tal cartão.

Na fila do raio X, me senti dentro daqueles filmes americanos, com todos a minha volta falando em inglês e principalmente com as funcionárias do aeroporto gritando continuamente: “Jackets off, shoes off”.

O raio X deles é bem mais intimidador que o do Brasil rs. Você entra numa cabine (precisa colocar seu pé exatamente onde marca o desenho do chão) e tem que levantar os braços para cima, como se estivesse sendo enquadrado pela polícia. \0/

Quando saí da cabine, já fui querendo pegar a minha bolsa (similar como fazemos aqui no Brasil), mas a mulher berrou comigo dizendo que eu tinha que continuar seguindo na direção dela para que ela fizesse uma nova verificação com um aparelho, passando-o em volta de mim. Pedi desculpas acuada. Pra que tanta braveza, gente? Olha bem pra minha cara de terrorista rs. ??‍♀️

Ainda abriram a minha bolsa sem pedir licença e fuçaram nela sem o menor pudor (aqui no Brasil, ao menos pedem licença, isso quando necessário fazê-lo).

De lá segui para a fila do Subway e comprei um lanche de café da manhã. A devolução do troco foi feita por uma máquina que parece um escorregador em miniatura rs. De repente as moedas caem por lá, ao invés do atendente simplesmente entregar o dinheiro na sua mão rs. Me sentei um pouco distante do meu portão de embarque e lá acabei me distraindo, trocando algumas mensagens com o meu amigo D.

De repente, tive a impressão de escutar o meu nome no auto falante do aeroporto. Imediatamente pensei que pudesse ter dado algum xabu com a minha mala despachada (afinal, havia uma caixa gigantesca com um relógio dentro), mas quando corri para o portão de embarque para verificar o que tinha acontecido, todo mundo já havia embarcado!! Deus me livre perder aquele voo, olha que desatenta!! ?

Seria só um bate e volta em Nova York (meu voo de volta para o Brasil seria naquele mesmo dia, por volta das 22h), mas ainda assim estava feliz porque daria para conhecer alguma coisa!! O voo durou 3h. Tentei cochilar para descansar um pouco, já que tinha dormido só duas horas, mas a empolgação era muita, estava elétrica!

Criei uma playlist intitulada: “New York” e fiquei ouvindo repetidas vezes enquanto estava lá, as músicas: “No Roots” da Alice Merton, “Everbody Hates Me” do The Chainsmorkes e “Medicina” da Anitta. E para cada canção eu sentia uma sensação diferente rs. Na música da Alice me sentia a fodona. ? Do The Chainsmokers me sentia grata ?? e na música da Anitta me sentia alegre rs. ?

Que emoção quando o avião pousou!! Fui seguindo as placas em direção a retirada da bagagem (me sentindo num clipe, com a tal playlist de fundo ?), saindo disparada na frente de todo mundo, não queria deixar de aproveitar um minuto sequer em NYC. ?

Felizmente a sorte estava do meu lado mais uma vez e minha mala veio rapidinho! ? De lá segui imediatamente para o local que a guardaria no aeroporto. Quando cheguei no tal balcão, o ágil atendente me orientou a guardá-la no terminal que sairia o meu voo de volta (eu não sabia que tinha mais de um lugar onde guardava a mala), pois ali ficaria muito fora de mão para mim.

Não me recordo em qual terminal eu estava e para qual eu teria que seguir (talvez no 2 e teria que seguir para o 8? ?) e precisei pegar o metrô. Metrô esse dentro do aeroporto mesmo, sem precisar comprar bilhete. ? Daí novamente fui seguindo as placas e cheguei no balcão das bagagens. ?

Me custou US$ 30 deixar as bagagens lá (guardei a de mão e a despachada) e foi solicitado que eu abrisse a mala maior para que o atendente visse que não tinha uma bomba dentro. Meus sutiãs ousadamente surgiram à vista, me deixando levemente constrangida.

Depois novamente peguei o metrô, sentido Manhattan. Aí sim precisei comprar um bilhete e foi bastante confuso. Confuso demais até para narrar. ?  Já na plataforma do trem, me senti na estação Brás. Lugar feio e estranho, nem parecia que eu estava em Nova York rs. Antes que o trem chegasse onde eu queria, mudei de ideia e decidi pegar um Uber, pois pelo menos de Uber daria para ver a cidade durante o trajeto.

Desci numa estação que não lembro o nome, horrorizada com a feiura do lugar, chamei o carro e lá fui eu admirando a vista que nem era tão incrível assim, mas que para mim era, me sentindo naqueles filmes americanos de periferia kkkk.

O trajeto foi longo (pelo menos 40 minutos) e ainda teve trânsito. Percebi que o motorista queria me dar o golpe pegando caminhos mais longos e brinquei com ele para que não fizesse isso comigo, pois eu já não tinha muito tempo para aproveitar. Ele riu rs.


Enfim cheguei na Times Square!!!!!!! #Emocionada. Eu literalmente não sabia para onde olhar com tanta coisa piscando. Aquilo era uma verdadeira poluição visual. Mas uma poluição bonita, não conseguia não ficar deslumbrada olhando tudo aquilo. “Meu Deus, quanto será que eles gastam de energia aqui??” Até nisso eu pensei rsrs.

Observei que tinha algumas pessoas tirando fotos (assim como eu) e deduzi que também fossem turistas. Daí me aproximei de uma japonesa com cara de pessoa honesta que não sairia correndo com o meu celular e perguntei se ela não se importaria de tirar uma foto minha. Enfim, mais uma foto bacana que não seria selfie. ?

Fiquei bastante tempo andando na Times Square, que é grande e repleta de coisas para olhar. Depois comecei a procurar lugar para comer. Estava morrendo de fome. Entrei numa padaria gigante, no estilo da Bella Paulista e pedi pelo cardápio, mas a moça do balcão foi meio seca, dizendo que eles não tinham cardápio. Nossa… nunca vi um estabelecimento que vende comida não ter cardápio. Tudo bem. Agradeci e saí de lá.

Continuei andando, até que cheguei no Applebee’s e resolvi matar a minha fome lá mesmo.

 

Quando a mocinha me trouxe a conta, achei bonitinho seu pedido de gorjeta no papel rs.

De lá segui para o Central Park, que era o lugar mais próximo para eu ir a pé. Quando cheguei, decidi alugar uma bicicleta, mas depois não achei tão bom negócio, já que havia lugares próprios para quem estava a pé e lá estava eu com uma bike a tiracolo rs.

Meu plano era ficar apenas 1h no parque, para que eu pudesse visitar mais lugares depois, então quando faltava 20 minutos para devolver a bicicleta, foquei no pedalo.

Após alguns minutos pedalando fervorosamente, comecei a estranhar que eu nunca chegava no local de devolução e não era possível que eu tivesse me afastado tanto assim. ?

A funcionária disse que eu teria 15 minutos de tolerância para devolver sem ter que pagar multa (que seria de US$ 10) e nada de eu chegar. Comecei a ficar preocupada, mas me recusei a olhar no mapinha que ela me deu. “Já devo estar chegando”, pensei teimosamente. E não, eu não chegava nunca.

Enfim parei de pedalar e peguei aquele mapa nas mãos. Ainda assim não consegui me localizar. Daí procurei por aquelas placas que mostravam qual a localização daquele ponto no mapa e quando vi quase chorei de desgosto. Eu estava exatamente na outra ponta do parque!!! Inacreditável. ??‍♀️ Parecia até uma piada de mal gosto. De repente o passeio se tornou um pesadelo e eu não queria perder todo o meu escasso tempo ali.

Comecei a ficar cansada de tanto pedalar, mexi nas marchas da bicicleta achando que ia ajudar, mas piorou ainda mais e ela virou um fardo. Eu sempre relutava em pedir ajuda, por conta da minha comunicação dificultosa, mas chegou num ponto que eu tava quase carregando a bicicleta nas costas. Um rapazinho me ajudou, mas nunca mais a bicicleta voltou a ser a mesma desde o momento em que a peguei.

Enquanto eu pedalava, tentava aproveitar a brisa e a paisagem, mas não conseguia afastar pensamentos de preocupação. E se eu não encontrasse a saída do parque a tempo e perdesse meu voo de volta?! Certa altura até parei e respirei um pouco, pois estava me dando vontade de chorar de desespero. Quando consegui me acalmar, novamente pedi ajuda e adivinhem só? Eu havia passado a entrada e já estava recomeçando uma nova volta no parque!!! Aquilo parecia um labirinto.

Quando enfim devolvi a bicicleta e paguei a multa, não me restava mais ânimo para continuar o passeio, nem muito tempo também. Era 17:30 e eu teria que estar no aeroporto às 19h. Todos os lugares que eu queria ter visitado (Quinta Avenida, Empire State, Memorial das Torres Gêmeas), não ficavam a uma distância menor que 30 minutos de carro e não quis arriscar perder mais tempo no trânsito.

Andei até um shopping próximo (não lembro o nome), mas nem fiquei muito tempo lá. Na verdade foi o tempo de eu subir e descer a escada rolante.

Cheguei à conclusão que já que eu não tinha tempo hábil para fazer qualquer coisa, melhor eu ir para o aeroporto logo e ficar tranquila que mais nada daria errado no meu dia.

Tentei chamar o Uber e ficou dando erro no aplicativo. Não entendi nada. Tentei em três cartões diferentes e até mesmo no dinheiro, mas ele insistia em dizer “algo deu errado”. O jeito foi pegar táxi (que ficaria uma fortuna), pois não me arriscaria andar de metrô (ainda mais em Nova York que as linhas são gigantescas) e me perder por lá.

Cheguei no taxista e joguei logo a real. Perguntei quanto ele cobraria para me levar ao aeroporto, pois eu  não tinha muito dinheiro. Já para ele fazer um valor fechado, sem eu correr o risco de ficar acima no taxímetro do que eu tinha em mãos. Ele falou exatamente o mesmo valor que estava dando na simulação do Uber (US$ 63) e lá fomos nós.

Entrei no carro e pude descansar de toda a energia que gastei naquele parque. O carro tinha até uma mini TV e divisória. O taxista era bravo, buzinava e xingava igual um louco no trânsito.

Ao final, chegamos no aeroporto um pouco antes do horário que eu precisava e quando lhe entreguei o dinheiro (duas notas de 50), ele ousadamente perguntou quanto ele deveria cobrar dali. Ué. Não entendi aquela pergunta, se afinal ele disse que a viagem ficaria 63 dólares.

O lembrei do valor que havia me passado, mas então entendi que ele se referia a gorjeta. ? Daí me devolveu US$ 30 e perguntou se poderia ser assim, enfatizando que havíamos chegado antes do tempo que eu havia estipulado. Respondi que ok. Não ia ficar criando caso por causa de 7 dólares de gorjeta, não é mesmo?

Check-in feito, só então me dei conta que meu voo atrasaria 2h. Droga, poderia ter aproveitado mais a cidade. Resolvi então jantar num daqueles restaurantes dentro do aeroporto.

Após deixar o restaurante (não lembro o nome, ruim demais), enquanto voltava para o portão de embarque, aconteceu uma coisa muito louca!

Passou um homem por mim, que parecia demaaaaais com o Evaristo Costa!!! Quando bati os olhos nele, na mesma hora fiz aquela cara de espanto como se eu tivesse visto uma assombração. ? Nem consegui disfarçar rs. Ele era IDÊNTICO o Evaristo! Um pouco mais gordinho admito, mas vai que ele tivesse engordado e eu não sabia?? ?

Imediatamente stalkeei as redes sociais do jornalista e ao que parecia ele estava no Brasil, mas pelo que pesquisei também morava em Nova York, então havia uma grande chance de ser ele.

Retoquei a maquiagem e voltei na direção que ele havia passado por mim, já almejando uma foto juntos. Seria o máximo ter uma foto com um jornalista famoso estando eu me formando em jornalismo também, não é mesmo? ? De repente o avistei saindo de uma loja e me apressei na sua direção (até dei uma corridinha básica para alcançá-lo). ?

Quando enfim o alcancei, o cutuquei e perguntei (em inglês mesmo) se ele era o Evaristo Costa. Ele deu uma leve hesitada, depois um leve sorriso enquanto respondia que não. Não?????? Não era possível!!! Parecido demais!! Eu devia ter pedido para tirar foto com ele mesmo assim (afinal, queria ver alguém dizer que não era o próprio quando eu postasse haha), mas fiquei sem graça e apenas me desculpei.

Gente, fiquei na maior neura que era ele sim e que me enganou por ter me achado louca de ter ido atrás dele, após encará-lo daquele jeito quando passou por mim. Voltei para o meu assento frustradíssima. ?

O voo atrasou mais do que o planejado e consequentemente todos os brasileiros na sala de embarque ficaram “amigos”, coisa que só bastante tempo de espera consegue fazer com as pessoas. Fiz amizade com uma senhora que estava viajando com o filho e de repente eu estava por dentro das suas próximas viagens e de todas que ela já fez.

Já no avião, sentei ao lado de um casal (pelo menos eu fiquei na janela ?) e dormi muuuuito mal. Como eu odeio dormir em avião. Acordei tão inchada que meu pé nem cabia mais no tênis.

Mas enfim… de volta ao Brasil. ?

Sem sombra de dúvida foi a melhor viagem da minha vida (até o momento, pretendo fazer outras e aproveitar ainda mais ?), recomendo a todo vocês que estão lendo a dar um pulinho nos Estados Unidos, país incrível demais!! ?

Peço desculpas pela demora com as postagens, semana passada a TPM tomou conta de mim e fiquei sem ânimo nenhum para atualizar o blog. ?

E para fechar com chave de ouro, deixo vocês com uma fotinho que pedi para um estranho tirar de mim no Central Park (antes do meu desespero por não encontrar a saída rs):

PS.: Por acaso estou aceitando pedidos de casamento de cidadãos americanos residentes nos Estados Unidos.  ? ??

#brincadeirinha ?

(ou não ?)

Terceiro dia em Miami - Parte 2 - Bayside

Terceiro dia em Miami – Parte 2

Bem vindos a Bayside Marketplace! Muitas lojinhas, barcos e música ao vivo.

Meu próximo passeio seria de barco, mas ainda tinha alguns minutinhos para explorar o local. A primeira coisa que fiz foi comprar um sorvete (fiquei com vontade desde aquela sorveteria) e fui muito mal atendida por uma funcionária aparentemente desmotivada e de saco cheio, daqueles quiosques. O sorvete já estava derretendo na mão dela quando me entregou e ela agindo como se nada tivesse acontecido. Deu vontade de falar pra ela fazer outro, mas pra que criar confusão, não é mesmo?

Depois fui olhando as lojinhas, comprei mais chaveiros, uma babylook cor de rosa  mostrando a barriguinha com os dizeres: “Miami Beach”  lindíssima e assim como quem não quer nada, entrei em outra lojinha só para olhar (pareço criança, coisas coloridas me chamam a atenção rs). Acabei comprando dois esmaltes, ressaltando que eram OS esmaltes (minha manicure até tirou foto das minhas unhas com aquela cor rs), alguns brincos, entre outros itens aleatórios que estavam a venda. Como eu me entretenho numa loja rs. Saí de lá correndo para trocar o ticket do passeio de barco, ainda bem que deu tempo!

O passeio em alto mar foi muito gostoso. Reencontrei algumas pessoas que também fizeram o tour de ônibus. Enquanto eu comprava Pina Colada no bar a bordo, uma mulher veio falar comigo sobre uma carteira que eu tinha comprado naquela parada da tabacaria. Ela teve um olho de gavião, viu a caixa da carteira por dentro do plástico branco da sacola. Me disse que também tinha comprado uma e pediu para ver a minha.

Para que entendam melhor, a carteira é de uma marca, chamada: Nicole Lee que eu tinha achado um pouco cara (US$ 40) mas que comprei mesmo assim para dar de presente à minha mãe (a última carteira que lhe dei é minúscula em comparação com essa outra). E aí essa mulher perguntou quanto eu paguei, pois queria se certificar que a vendedora não lhe vendeu mais caro, já que provavelmente compramos na mesma loja.

Fiquei lá bebendo a minha birita observando o mar. Aí entra agora uma queixa de viajar sozinha: não ter quem tirar as suas fotos. Eu sempre fico horrível em selfie, então opto por fotografar apenas a paisagem mesmo rs. Entretanto, dei a sorte de dois carinhas que estavam sozinhos, me pedirem para fotografá-los e daí me aproveitei e pedi retribuição rs. Ao menos uma foto decente eu conseguiria ter de mim naquela viagem rs.

A guia ficava mostrando as mansões de alguns famosos e no papel do passeio, indicava que a duração seria de duas horas, no entanto, acabou meia hora antes. Enganação. Mas tudo bem, eu tinha gostado mesmo assim, bem melhor que o tour de ônibus.

De volta a terra firme, voltei a explorar as lojinhas. Encontrei uma loja fantástica, chamada: Effusion Gallery (1130 Ocean Drive). Fiquei louca naquele lugar. Vendiam umas coisas lindíssimas, mas também caríssimas, tinham quadros de 7 e 18 mil reais (sim, eu fiz a conversão), fiquei besta. Deem uma olhada (preços visíveis clicando na foto e dando zoom):

Não tive como não trazer uma lembrança de lá, então comprei um relógio de parede lindinho para a minha cozinha (trouxe mais para enfeitar mesmo, pois as horas nele é um pouco confuso de ver rs) e um gatinho do Romero Britto.

Depois fui numa lojinha de cacarecos personalizados dos Estados Unidos e fiquei mais algum tempo entretida lá.

Quando voltei de viagem, muita gente me questionou se não aproveitei para fazer compras lá. Sabe, não fui no intuito de comprar, as coisas que comprei foram mais para ter uma lembrança física da viagem mesmo. E ao sair dessa loja já estava cansada, com a lombar doendo de tanto andar e morrendo de fome. Procurei um restaurante que houvesse frutos do mar, jantei e fiquei enrolando para ir embora, namorando aquela noite maravilhosa mais um pouco.

A essa altura já era 22h e eu tinha voo cedo no dia seguinte para Nova York (precisaria fazer checkout no hotel cinco da manhã). O que era bom estava chegando ao fim, que tristeza!! ? Acabei indo dormir só às 2h da manhã arrumando tudo e, no final, já tinha até me afeiçoado a aquele quarto horroroso.

Pergunta do Seguidor

Olá!!

Como iniciaram a semana de vocês?? Espero que bem!!

Antes de retomar com os relatos da viagem, gostaria de responder essa pergunta que me fizeram semana passada no Curiouscat.

Quando eu estava na quinta série, com onze anos de idade, o corpo das meninas a minha volta começou a mudar. Eu sempre fui bem magrinha e o meu não acompanhou essas mudanças. Pra vocês terem ideia, eu virei mocinha somente aos 14 e festejei demais quando finalmente meus peitos começaram a crescer rs.

Além de eu não ter curva nenhuma, minha mãe também não me deixava usar roupas que marcassem o corpo. As minhas calças jeans, por exemplo, não eram justas na bunda e TODAS as meninas da minha escola usavam calças que deixavam a bunda delas linda rs. Era um saco, porque toda vez que eu passava por algum grupo de meninos, eu já ficava pré-constrangida, porque eu sabia que quando eu terminasse de passar por eles, olhariam para a minha bunda e não veriam nada de interessante ali haha. E na escola os meninos só te dão moral se você for gostosa. Não sei se hoje em dia ainda é assim.

Daí, certa vez durante determinada aula que não me lembro qual, o menino mais bagunceiro da sala, aquele escroto que vivia tirando sarro de mim, veio na minha direção e quando estava prestes a passar do meu lado, esticou o braço e pegou no peito! Foi tudo muito rápido. Em um segundo ele já tinha pegado e voltado com a sua mão. Se eu tivesse peito na época teria até doído com a força e velocidade que ele fez. Só que eu não tinha e ele ficou impressionado com isso. Arregalou os olhos pra mim e disse: “Eta menina seca!”

Eu deveria ter ficado furiosa por ele ter feito aquilo, contudo, fiquei foi super sem graça, como se fosse obrigação minha ter peitos fartos pra ele pegar. Eu já era bastante insegura com o meu corpo e ainda vinha um babaca desses pra me colocar mais pra baixo. Não contei o episódio para ninguém na época, nem pras minhas amigas, professora ou pais. Achei muito vergonhoso para compartilhar com quem quer que fosse (agora estou compartilhando com vocês rs).

Isso é uma coisa que nunca esqueço. Lembro que cruzei com ele anos mais tarde, quando ainda estudava, já tinha seios e pensei: “Agora tenho seios,  babaca!”.

Aquele infeliz me apelidava de todos os apelidos possíveis. “Olívia Palito” e “quatro olhos” eram os mais levinhos. Qualquer coisa que ele me flagrasse fazendo, já lhe dava inspiração para criar um apelido novo e impressionantemente os apelidos pegavam no seu grupinho (que era composto por mais dois infantis que nem ele).

Uma vez durante o recreio, não lembro o que esse menino tinha me feito, que eu gritei xingando ele de maconheiro (naquela época isso era ofensa rs) e daí uma professora viu a cena e me levou para a diretoria. ? Ela ficou do lado dele como se eu tivesse feito algum comentário racista. O idiota ficava se fazendo de coitado na frente dela e quando ela olhava para outro lado, zombava fazendo caretas. Aquela professora sequer dava aula pra gente, nem sabia quem ele era de verdade, eu que era a vítima! Foi ridículo.

Passado algum tempo (dias? Semanas? Meses?), cheguei no meu limite e contei para a minha mãe que alguns meninos da minha sala mexiam comigo (o termo “bullying” ainda não era utilizado). – Aliás, gostaria de fazer um adendo: todo mundo que é zoado na escola, deveria contar para os seus pais, ao invés de sofrer calado. Buscar ajuda não é sinal de fraqueza e sim de amor próprio. – Minha mãe sempre me defendeu com unhas e dentes de tudo que podia (filhinha de mamãe total rsrs) e foi na escola igual um touro feroz falar com o diretor.

O diretor, por sua vez, falou com o professor mais temido pelos alunos (que por acaso nos dava aula de matemática), e o deixou encarregado de pegar os nomes desses infratores comigo rs. Daí na próxima aula, ele chegou na sala já anunciando para a classe inteira que minha mãe havia ido na escola por causa dessa situação e sentenciou que depois eu lhe passaria a listinha com os nomes dos três meninos que me perturbavam. Aquele professor foi fantástico, ainda finalizou com um sermão sobre respeito ao próximo e etc. Os nomes que constassem na minha lista seriam penalizados (advertência ou suspensão, não lembro). Me senti dentro de uma partida, munida de uma carta coringa rs. ?

Esses meninos ficaram morrendo de medo e vieram me pedir clemência, que eu obviamente não me sensibilizei, pois sabia que dali um tempo, voltaria tudo de novo. – Igual homem que bate em mulher e fica mansinho quando ela ameaça denunciar. – O mais bagunceiro deles, o tal que pegou no meu peito, vendo que eu não ia ceder por bem, resolveu me ameaçar. Disse que se eu desse o nome dele para o professor, me processaria por eu tê-lo chamado de maconheiro. ?

Na época me pareceu uma ameaça gravissíma! Fiquei até com medo de contar para a minha mãe e ela me tratar igual aquela professora que me viu o xingando. Felizmente a minha mãe foi sábia e me encorajou a dar o nome dele mesmo assim, pois para me processar ele primeiro teria que pagar um advogado e ela tinha certeza que ele não teria dinheiro pra isso rsrs. No dia seguinte, vocês tinham que ver a cara de triunfo dele, achando que sairia ileso quando entreguei a lista com os nomes. ? E sim, ele estava blefando quando ameaçou.

Eu sinceramente não lembro se eles pararam de me importunar depois disso, mas lembro que nas séries seguintes não fomos mais da mesma sala e sem essa convivência devem ter arrumado outra pessoa para encher o saco. Mas infelizmente não foram somente eles, em outras séries surgiram outras pessoas, sempre tinha alguém que não gostava de mim, e fui aprendendo a lidar com isso, as vezes me defendia, as vezes não e assim foi indo.

No primeiro colegial (aos 15) troquei de horário para estudar a noite e aí as coisas mudaram completamente. Deixei de ser tão CDF, comecei a sentar no fundo e fiz amizade com aquele mesmo tipo de gente que teria me zoado quando eu era mais nova. Irônico, né?

Hoje eu olho pra trás e vejo que todas essas pessoas que me zoaram não evoluíram na vida. Continuam estagnadas no mundinho delas, ficaram feias, acabadas, enquanto eu, me tornei bem mais interessante, conquistei coisas e vivenciei experiências, que talvez eles nunca venham a conquistar ou vivenciar na vida deles.

Aí você me diz: “Mas eles não fazem programa, né?” Pode ser que não, pode ser que sim, ninguém conhece a vida íntima de ninguém. Mas o ponto é que independente do caminho que escolhi, soube usar isso para o meu melhor, não me perdi, me tornei uma pessoa mais evoluída e adquiri muito aprendizado. Até porquê eu não consigo ver a prostituição com maus olhos como a sociedade vê. Por que temos que estereotipar: “Credo, ela faz programa”, sendo que por outro lado, deveríamos analisar: “Nossa, as pessoas pagam pra ficar com ela, alguma coisa boa ela deve ter”.

Mas enfim, retomando o que eu estava dizendo, de fato, o mundo dá voltas. Aconselho você que estiver lendo a sempre fazer o bem, pois tudo que plantamos, colhemos e isso não é só uma frase clichê, é a verdadeira realidade do universo.

Terceiro Dia em Miami

Terceiro dia em Miami

Mais um dia em Miami, que delícia. ☀️ E dessa vez já estava mais manjada das coisas. Desci para o café da manhã e descobri que havia chá! Novamente conversei com aquele brasileiro, sobre as coisas que eu tinha conseguido aproveitar até aquele momento e também falei do show da Taylor (não que ele entendesse do assunto rs).

Aliás, falando em show, enquanto eu pegava uns cookies para comer (deliciosos, diga-se de passagem, como não os vi na manhã anterior?), percebi um cara assistindo um vídeo no celular com uma sonoridade muito familiar. ? Olhei bem para ele de cima a baixo e não tinha cara de ser fã da Taylor, mas… ouvindo mais um pouco, de fato era uma gravação do show que ele poderia ter filmado!!

Passei do lado dele e não resisti comentar que eu também tinha ido ao show e que tinha sido “amazing”. Ele concordou e ficou resmungando alguma coisa enquanto olhava para a tela do celular. Aproveitei e fui saindo de fininho, porque infelizmente eu não conseguia manter uma conversa longa com ninguém (preciso voltar para as aulas de inglês urgente!! Rs).

Daí fiquei o observando de longe e reparei na camiseta dele. Era vermelha e continha os dizeres: “I ❤️ Taylor”. Nossa como eu não tinha reparado nisso antes?? Rsrs. Eu até poderia me aproveitar para fazer amizade com outro fã da Taylor que por acaso estava hospedado no mesmo hotel que eu, mas confesso que o achei um pouco estranho, além do que minha agenda já estava fechada (não me refiro a clientes rsrs) e não teria tempo para ficar jogando conversa fora (no meu caso tentando conversar, já que meu inglês precisa de sérios reparos rs).

Daí quando estava quase voltando para o meu quarto, perto do elevador, descobri uns bules com itens de chá e café. Aquilo não deveria fazer parte do refeitório? Enfim, parei ali para pegar chá. Deixei meus cookies no prato, sozinhos por alguns segundos e quase que eles foram devorados por outra pessoa. Uma senhora que se aproximou dos bules junto com o marido, achou que os cookies ali expostos fossem para os hóspedes e já foi com a sua mão em direção a eles! Ainda bem que eu estava de olho e consegui interrompê-la a tempo, dizendo que eram meus rsrs. Ela se desculpou toda envergonhada e após pegarem café, saíram.

Eu me demorei ali mais um pouco, pois após tomar um copo de chá, fiz mais um para levar para o quarto. Nisso que eu estava adoçando o meu segundo chá, dois rapazes chegaram (me pareceram haitianos) e, de repente, um deles se virou para mim e perguntou:

– You twenty two?

– What?? – Não era possível que ele estava perguntando a minha idade, assim do nada, como se eu tivesse lhe dado liberdade pra isso.

– You twenty two?

– My age?

– Yes.

Minha vontade foi de responder: “It’s not your business”, mas, como sempre sou uma pessoa muito educada e apenas respondi com a minha idade correta (morram de curiosidade hahaha). Daí ele retomou a conversa com o outro rapaz, me lançando olhares enquanto falava, como se eu quisesse fazer parte do assunto. Já fui me preparando para sair dali, antes que sobrasse pra mim. Enquanto eu me afastava, ele dizia que eu era “pretty” e quando cheguei no elevador, ele perguntou:

– I see you later? – Mas que audácia era aquela dele achar que poderia me ver mais tarde? Eu mal falei com ele, sequer esbocei algum interesse na sua pessoa asquerosa.

– I have schedule – Vejam como meu inglês é péssimo. Eu achei que estava dizendo: “eu tenho compromisso”, quando na verdade (acabei de jogar no google tradutor) estava dizendo: “Eu tenho horário”. ??‍♀️

Por sorte ele entendeu que aquilo era uma recusa (ou não, né?), e insistiu:

– Tomorrow?

– I can’t! – E entrei agilmente no elevador que tinha acabado de chegar.

Ainda pude ouvir o som da sua gargalhada sinistra enquanto o elevador subia.

Essa era a segunda vez que eu era cantada de maneira estranha em Miami. Comentei com um amigo meu e ele disse que eu deveria ter respondido: US$ 500. ? Até parece que um cara hospedado naquele hotel pobrinho teria dinheiro para o meu cachê, e, peraí, quem disse que eu queria atender aquele ser? Nem pagando!!! Até os dentes dele eram feios, iguais os do Marilyn Manson:

Voltei para o quarto rapidamente igual uma refugiada, gravei uns stories no Instagram (ainda estão lá, nos Destaques), descansei um pouco e então me arrumei para o compromisso do dia, que era um tour por Miami.

Cheguei no ponto de encontro meia hora antes da saída do ônibus (miamitours.com) e após passar com o atendente e fazer todos os trâmites, perguntei se havia algum lugar de comer próximo, em que eu pudesse me alimentar com apenas 30 minutos. Ele foi até a calçada para me mostrar, me indicou a direção (que era do outro lado da avenida) e assim que agradeci e me despedi, sabem o que ele fez? Me abraçou!!! ? Esse foi ainda mais ousado!! Confesso que do abraço dele eu gostei, pois era bem gatinho rsrs. ?

Fui até o local indicado, pedi uma comida no cardápio e aguardei. Eu havia dito a atendente que só tinha meia hora e perguntei se a opção que escolhi era rápida de fazer. Ela disse que sim, mas a comida demorou e comi o máximo que pude em tempo recorde. Nem deu tempo de comer tudo, o que foi uma pena, pois estava mesmo uma delícia.

Esse dia paguei vários micos, sempre correndo atrás de um ônibus rs. Quando eu estava saindo do restaurante, o ônibus parado na frente da agência de turismo, começou a dar partida e corri acenando com a mão para que não me deixassem para trás. O motorista fez um sinal que não era com eles que eu iria e assim que o ônibus saiu do meu campo de visão, apareceu uma fila logo atrás. As pessoas que iam no mesmo horário que eu, sequer tinham entrado no ônibus certo ainda. ??‍♀️

Entrei na agência de turismo para comprar uma água e perguntei se eles vendiam chapéu de sol, pois tinha visto um na parede atrás deles. Explicaram que aquele não estava a venda, que era de um cliente que deixou ali para pegar depois. Daí um outro funcionário, que eu não tinha visto antes, se aproximou com um chapéu de sol em mãos, dizendo que eu podia ficar com aquele. Perguntei se eu teria que devolver depois e ele disse que não. Achei estranho toda aquela bondade, por que ele estaria me dando um chapéu, sendo que eles nem vendem ali? Claro que não era bondade, ele estava com segundas intenções comigo, achando que um chapéu me compraria. Perguntou da onde eu era, se eu estava sozinha e então, meus olhos já captaram a tela do seu celular, que convenientemente já estava nessa: ???

 

Achei ridículo. Só por que eu estava sozinha e tinha ganhado um chapéu de sol dele, pensou que isso fosse motivo suficiente para eu querer sair com ele? Aff. Perguntou se eu gostaria de ser a sua “companhia” e daí já cortei, falando que ia embora no dia seguinte. Insistentemente, ele perguntou: “And tonight?” e assim como falei com o haitiano mais cedo: “I can’t”. Já estava me irritando aqueles caras horríveis dando em cima de mim só porque eu era gringa. Cadê que o gatinho do abraço quis pegar meu telefone? Rs.

Enfim fui para o ônibus e optei por ficar na parte de cima, queria sentir o vento nos cabelos rs.

A primeira parada não me agradou em nada. Foi numa tabacaria, como se fumar charutos fosse algo de interesse comum. A guia turística ficou lá dando uma aula sobre os charutos, que provavelmente ela deveria ganhar um percentual pelas vendas. Saí para olhar a região.

Queria muito ter comprado um sorvete nessa sorveteria do vídeo, mas infelizmente não deu tempo, estava lotada e os atendentes não eram muito ágeis. Aliás, foi nessa hora que paguei meu segundo mico. Vi um ônibus igual o que eu estava dando partida, novamente corri igual uma louca acenando e outra vez não era o ônibus certo. Só comigo mesmo rs. ??‍♀️

Como puderam ver no vídeo acima, teve uma manifestação, que nos atrasou um pouco. Não entendi muito bem do que se referia, mas acho que era política. ? Palpites?

O tour já encerrou na próxima parada. Bem simplesinho aquele tour, não curti muito não. A guia ainda pediu “propina” no final, que eu ignorei totalmente. Sei que lá fora é praxe dar gorjeta, mas eu não moro lá e só dou gorjeta quando gostei do serviço. Achei desnecessário aquela parada tosca em tabacaria. Sem contar que em várias ruas tínhamos que ficar abaixando a cabeça por causa dos galhos das árvores (ela justificou que era necessário fazer aqueles itinerários, sei).

O destino final do passeio foi em Bayside Marketplace, onde iniciaria a segunda parte do tour e esse sim eu gostei! ?

Curiouscat

Olá, olá!

Que delícia de feriadão, hein?! ?

Bom… como sempre, domingo é dia de Curiouscat e dessa vez trago as principais perguntas dos dias 15 e 16 de maio! O post ficou um pouco extenso, mas queria matar dois dias de uma vez só! Rs.

 

⭐️⭐️⭐️ Interessantes ⭐️⭐️⭐️

Para que não haja más interpretações, essas “exceções” ao qual me refiro, são coisas pequenas. Como: atender num horário diferente ao qual estou habituada ou num fim de semana que não costumo atender. Estou esclarecendo, pois a pessoa que fez essa pergunta, depois revelou que a sua percepção da minha resposta (erroneamente) se referia a certas intimidades que eu não faço nos atendimentos.

O item 1 já ganhei de presente num encontro posterior a essa reposta! 🙂

Hoje eu responderia: “Viajei para os Estados Unidos!!!” *-*

 

??? Engraçadas ou Toscas ???

 

 

❤️❤️❤️ Elogiosas ❤️❤️❤️

 

 

Segundo dia em Miami – Parte 3

Quando o show terminou – não vou dizer que tudo que é bom dura pouco, pois durou o tempo necessário para se tonar inesquecível – devido a emoção do momento, não me atentei em voltar por onde entrei e fui seguindo o fluxo de pessoas. Estava muito trânsito fora do estádio, então fui seguindo numa direção que pensei ser a correta, no intuito de chamar um Uber onde estivesse mais tranquilo. Porém, a fila de carros se estendeu por alguns kilômetros e de repente começou a trovejar. Xiiii. ⚡️

Os trovejos em Miami parecem de filme de terror. Arrepia até a espinha. Não muito depois começou a chover. ? Por sorte, eu estava perto de uma cobertura e me abriguei embaixo dela, com mais um aglomerado de pessoas que esperavam o Uber. Meu sinal de internet estava ruim, então não consegui chamar um para mim também e decidi esperar a chuva passar para continuar com a minha caminhada.

Comecei a ficar inquieta de esperar ali e assim que a chuva regrediu para garoa, teimosamente saí de lá, seguindo numa direção que eu sequer sabia se era a certa. E não era. Me vi numa rua totalmente residencial e, pra variar, de repente a chuva voltou com tudo, muito, muito mais forte!

Fiquei desesperada, como podem imaginar. Eu tinha comprado uma revista da Taylor no final do show, que inutilmente tentei salvar colocando embaixo da minha blusa (que ainda por cima era transparente) então não adiantou. ? Olhei em volta procurando qualquer abrigo e nada! Só mato e residências.

Pensei: “Aguenta que vai passar, aguenta que vai passar” e a chuva não passava nunca, pelo contrário, ficava cada vez mais forte. Comecei a sentir muito frio e mal conseguia enxergar, tive que olhar para o chão. Poucas pessoas também estavam tomando essa chuva (que mais parecia tempestade), todos indignados com toda aquela falta de sorte.

Uma mulher que estava com a filha, deixou escapar um: “this is ridiculous” e realmente… era ridículo passar por aquela situação depois de um show incrível daqueles. ? Ainda mais para mim que estava ali a passeio, me sentindo (até então) num conto de fadas americano. Aquela chuva gelada dando uma surra no meu corpo magro foi como um choque de realidade.

Conforme a chuva intensificava, meu instinto de sobrevivência começou a gritar e invadi uma residência. ? Entrei num quintal que não havia porteira e me escondi no tetinho que se estendia da parede.

Pensei em ligar para aquele motorista de Uber brasileiro que me levou a Miami Beach de manhã (e me deu seu cartão para o caso de eu precisar de ajuda), mas, como achar o cartão dentro da minha bolsinha sem molhar tudo que estava dentro? Sem contar que as minhas mãos tremiam como se eu tivesse mal de parkinson de tanto frio que eu sentia.

Após alguns minutos de busca, enfim, achei o cartão e liguei pra ele! – Com medo de cair um raio na minha cabeça, enquanto eu falava ao celular. –  Mas, novamente a sorte não quis me ajudar, pois ele estava há duas horas de distância. ? O jeito foi esperar a chuva passar para tentar chamar um Uber dali mesmo.

 

00:45 e eu perdidinha em Miami. ? Por um milagre dos céus minha internet voltou a funcionar melhor quando a chuva amenizou e esperei, o que pareceu uma eternidade, o motorista chegar onde eu estava. Quando ele chegou e me olhou, percebi no seu semblante que não gostou nada. Afinal, eu estava pingando e molharia todo o seu carro.

Dei um sorriso amarelo, torcendo para que me deixasse entrar mesmo assim e após alguns segundos de hesitação, ele se deu por vencido e autorizou que eu entrasse, naquele tom de “fazer o que né?”. Me agachei no vão entre a poltrona da frente e a de trás (não queria de maneira alguma ser inconveniente e estragar seu carro), até que ele me cedeu uma camisa para que eu forrasse no banco e sentasse direito.

Como eu sonhava com o momento em que chegaria no hotel e entraria debaixo de um chuveiro quente. Ainda bem que apesar do hotel ser ruim, ficava há apenas dez minutos do estádio. O que é uma viagem sem um perrenguizinho, não é mesmo?