Querido diário…
Mais um adorável cliente que tentava sair comigo há bastante tempo.
É sempre muito gratificante quando não desistem, ainda que o encontro demore para acontecer. Combinamos no Lido mesmo. Suíte 116. A princípio fiquei na dúvida se ele tinha gostado de mim. Os nossos beijos começaram comportados, até que ele foi abrindo o meu vestido e deu uma boa olhada para o meu corpo, ainda de lingerie e meia calça. Foi nesse momento que tive a certeza que ele gostou de mim, pois deu um sorriso de satisfação e deixou escapar em palavras que tinha gostado do que estava vendo.
Se sentou na cama, ficando na altura do meu peito, já que eu permanecia de pé, despiu meu sutiã e se dedicou aos meus seios com uma devoção e delicadeza que, juro… me fez delirar. Fechei os meus olhos e curti aqueles segundos ou quase um minuto, como se nada mais existisse. Ele tinha muita habilidade no que estava fazendo. Eu sempre gostei de ser chupada nos seios daquele jeito. Com cuidado e apreciação. Ele não fazia por fazer, nem fazia como um esfomeado. Era delicado, como se estivesse degustando uma taça de vinho.
Depois voltou para os meus lábios e delicadamente conduziu para que eu me deitasse. Quase não acreditei que depois daquela deliciosa sessão de carinhos na parte de cima, ele partiria para a parte de baixo tão rapidamente, sem que eu tivesse tempo de fazer algum mimo nele também. Ele se dedicava as minhas partes íntimas de tal maneira, como se quisesse conhecer cada centímetro do meu corpo. Foi maravilhoso. Eu estava mesmo trabalhando? Devia ser meu dia de sorte.
Quando ele terminou, eu estava mais do que pronta em retribuir, mas ele me interceptou dizendo que precisava tomar um banho. Tudo aquilo havia sido só o prelúdio. O aguardei na cama completamente boquiaberta e quando retornou, ainda me chupou mais. Aquilo só podia ser o paraíso. Não me deixou ir para baixo tão rápido, gostava de beijar e ficamos de namorico por um tempão, até que me deixasse lhe dar o que merecia.
Procurei caprichar o máximo que pude e acho que consegui, pois não me deixou muito tempo lá embaixo, como se não quisesse queimar largada. Voltamos aos beijos, com nossas mãos fazendo carícias na parte íntima do outro. Estava uma delícia, não vimos o tempo passar. Enfim chegou o momento de encapar e ele quis entrar de ladinho. Taí uma coisa ainda mais rara. A posição de ladinho é a mais desprezada pelos meus clientes, ou talvez por todos (ou quase todos) os homens.
Não sei como foi possível ele broxar, pois, aquele momento estava mesmo uma coisa de outro mundo. Tínhamos muita sintonia, ele fazia os carinhos certos e acredito que os meus carinhos também o balançavam. Mas não rolou. Houveram algumas tentativas, até que ele se deu por vencido. Mas continuava feliz com o desenrolar do nosso encontro, ainda que não tivesse saído tudo como o planejado.
Começamos a conversar, ainda abraçados e o papo fluiu, como se a cama fosse uma mesa de restaurante e estivéssemos esperando o garçom chegar com a comida. Era gostoso conversar com ele, não só conversar, como todo o resto. Quando vimos, passamos meia hora do tempo (inicialmente tínhamos combinado apenas 1h). Chegou então o momento de nos banharmos para irmos embora.
No momento de me pagar, aconteceu algo inesperado. Ele não estava encontrando sua carteira. Não vou negar, apesar de ter sido tudo lindo, fiquei desconfiada que pudesse ser um golpe. Não o conhecia, então super compreensível a minha desconfiança, não é mesmo? Procurei agir normalmente, ainda que temesse estar sendo enganada. Ele receava ter deixado a carteira na recepção (não sei como isso foi possível) e sugeri então que ele ligasse e perguntasse. Ele o fez imediatamente e por sorte a carteira tinha ficado mesmo lá (ainda não entendo como ele conseguiu ser tão desatento a esse ponto rs). Ufa. Fiquei aliviada tanto pelo meu cachê, quanto por ele estar falando a verdade. Ficaria muito decepcionada se ele fosse um sacana.
Vários adjetivos poderiam ser aplicados à ele, mas optei por usar a sua área de estudo. Ainda não havia um psicólogo aqui no blog e achei mais interessante lhe dar um título único, do que mais um sinônimo. Ahhh… e já houve repeteco!