Olá meus lindos, tudo bem?
Sumi de novo, né? Eu sei. Estou bastante envolvida em alguns projetos pessoais, o que me faz ficar ausente aqui. Me perdoam? ❤️
Hoje, no Dia Internacional da Mulher, vim contar uma experiência que me aconteceu há exatamente um mês. Mas antes de contar deste encontro em questão, tenho que mencionar outro.
Um belo dia fui atender um médico no motel Lush. Bonitão, olhos claros, quarentão (ou era um cinquentão bem conservado? ?). Os beijos desenrolaram rápido e em pouco tempo ele já estava me chupando. Seu oral estava gostoso, mas eu não conseguia relaxar plenamente. Então, em determinado momento, pedi que me deixasse chupá-lo também, afinal, quem deveria ser mimado ali era ele.
Daí ele se deitou, porém, para a minha frustração, ele não estava duro. Tive que reanimá-lo na boca, o que deu um certo trabalhinho. Chupei de todas as maneiras possíveis, tentando descobrir qual jeito ele mais gostava, enfim, consegui deixá-lo ereto. Mais algum tempo de oral e quando pensei que ele fosse pedir pela camisinha, quis voltar a chupar a minha buceta. Curti. Voltamos a inverter os papéis e, desta vez, enquanto ele me chupava, introduziu seu dedo nela.
Introduzir o dedo em mim é uma coisa meio incerta. Tem dia que quero, tem dias que não. Esse foi um dos que não, mas deixei porque ele já estava difícil com a ereção, também não queria que me achasse fresca ou cheia de não me toque. Contudo, o jeito que ele dedava, me causava mais desconforto do que prazer, ele disse: “Sabia que consigo fazer você esguichar?” Eu não queria esguichar. Fiquei muda enquanto ele tentava me mostrar algo novo.
Daí conforme ele ia mexendo com seu dedo lá dentro, senti um desconforto duplo, seu dedo se mexia de maneira grosseira e a sensação que ele me causava era como se eu estivesse apertada para fazer xixi. Ele dizia:
-Relaxa, deixa vir.
-Mas e se for xixi? – Perguntei preocupada.
-Só relaxa. Não é xixi.
Não consegui relaxar. Seu dedo estava muito rude lá dentro e doía. Quando aquela vontade – que eu nem sabia o que era – se aproximava, eu segurava. Não embarquei na dele e dali a pouco ele desistiu. Reiniciamos as preliminares e sempre voltávamos ao mesmo ponto, com ele enfiando o dedo em mim, fazendo aqueles movimentos que me causavam uma sensação estranha.
Conseguimos transar algumas vezes – intercalado com essas preliminares – mas ele nunca gozava, perdia a ereção e voltávamos as preliminares. Percebi que ele estava muito insistente em enfiar o dedo em mim, vira e mexe lá vinha ele. Em determinado momento até me pediu que eu ficasse de cócoras, enquanto ele fazia. “Esse deve ser o lance dele”, pensei.
Foram as duas horas mais longas que já tive com um cliente. Quem também é acompanhante sabe o quanto dá trabalho quando o pau do cara não coopera. Ainda mais somado ao seu tesão peculiar em me dedar daquele jeito que estava longe de me excitar. Ossos do ofício, alguns serão incríveis, outros nem tanto assim.
O Cortejador
Passado poucos dias, conheci o “Cortejador”, é assim que vou chamá-lo. Ele me “contratou” para apenas um almoço de duas horas. Achei o máximo, bem diferente do que costuma aparecer. Nos encontramos em um restaurante X e conversamos tanto que até passamos do tempo (ele me acertou o tempo excedente, é claro). Almoçar mesmo não, ficamos só nós petiscos e dá-lhe vinho goela abaixo. Até fiquei alegrinha. ?
Alguns dias se passaram e ele me contatou para um encontro mais longo, tipo passar o dia. Nos encontrarmos no horário do almoço, almoçar e ficar até umas 19h. Novamente me surpreendeu, passar o dia, sem estar viajando com a pessoa, é outra coisa que há algum tempo também não tem aparecido. Combinamos o cachê, dia e horário. Ele reservou uma suíte no Hotel Unique e chegou uns vinte minutos atrasado.
Quando subimos para a suíte, ele já queria que fôssemos para a piscina – tinha me avisado para levar roupa de banho – e sugeri almoçarmos primeiro, afinal, eu tinha deixado de comer em casa, a seu pedido. Ele decidiu que pediríamos algo para comer na piscina mesmo e novamente fomos de petiscos.
Comecei a me despir na sua frente para vestir o maiô. Ele elogiou o meu corpo e nesse momento trocamos um beijo. Ao chegarmos na piscina, só tinha nós de hóspedes lá. Conversamos bastante, bebemos vinho branco, estava sendo uma experiência bem diferente para mim, sendo paga para realmente acompanhar e não apenas transar.
Lá pelas quatro horas da tarde, fomos para o quarto. Conversamos e bebemos mais e então ele se voltou para a minha menina. Lubrificou seu dedo com um gelzinho, que ele mesmo levou, e introduziu seu dedo em mim, com o mesmo propósito que o outro cliente que citei mais acima. Contudo, com este não estava desconfortável como com o outro, talvez por ele ter lubrificado bem os dedinhos ou por eu estar mais relaxada por conta da bebida ingerida. Daí fui entendendo o que era aquele “esguichar” que o outro queria ter provocado em mim.
Descobri que aquela sensação estranha que remetia a fazer xixi, na verdade não era urina e sim a tal da ejaculação feminina. Ele conseguiu me deixar mais relaxada para a situação, o que também poderia ser por eu já ter saído com ele antes, enfim, acredito que foi uma série de fatores. Ele também estava mais cuidadoso com o dedo. Senti vindo a ejaculação e relaxei. Ele me garantiu que não era xixi. Percebi que até o meu jeito de gemer mudou nesse momento. Foi uma experiência diferente, interessante e reveladora sobre mim mesma e o meu próprio corpo. Porém, aqui entre nós, confesso que ainda prefiro o gozo clitoriano. Mil vezes mais gostoso. ?
Ele me fez ejacular mais de uma vez. Depois de uma sessão voltávamos a conversar e mais tarde ele me estimulava novamente. Eu mal toquei nele, me disse que sentia mais prazer dando prazer do que recebendo e que só transaríamos num próximo encontro, por não gostar de pular etapas. Foi um encontro interessante. Ele me fez descobrir algo que nem eu mesma sabia que eu era capaz. Não “esguichei” de espirrar nele, não, apenas sua mão que ficava molhada conforme ele ia e voltava com os dedos.
Novamente acabamos passando do tempo e outra vez ele me acertou por isso. Voltei para casa super reflexiva sobre o que tinha acabado de experimentar. Ele disse que conforme eu fosse praticando, mais prazer eu sentiria daquele jeito. Fiquei pensando comigo: “Será?”, segundo ele, se eu relaxasse mais durante o ato, eu poderia sentir o orgasmo com o corpo inteiro. Com o corpo inteiro?? Intrigante… muito intrigante…
Porém, quando cheguei em casa e fui ao banheiro fazer xixi, gente, senti uma dor hor-ro-ro-sa!! Eu não consegui nem terminar de tanto que doía. Que relação aquilo poderia ter com a ejaculação? Estranhei muito tudo aquilo. No dia seguinte foi igual, tive até que cancelar meus compromissos, para poder entender melhor o que estava acontecendo com o meu corpo. Tentei passar com um Gineco, mas uma consulta para o mesmo dia não é uma tarefa fácil de conseguir.
Enfim, não foi algo que melhorou da noite para o dia, mas foi amenizando e conforme a dor se abrandava, consegui então identificar o que era. Infecção urinária, gente, é algo que, infelizmente, pode ocorrer após uma relação sexual. É causado por bactérias existentes entre o ânus e a vagina. Se essas bactérias migram para o lugar errado – ou seja, para a bexiga – resulta nisso. Por isso que os médicos sempre recomendam que nós, mulheres, façamos xixi após toda e qualquer transa.
Em suma, a forte dor e o problema que me causou depois, tirou todo o brilho da experiência que vivi. Já tive infecção urinária outras vezes, mas nunca tinha sido tão forte quanto desta. Levou mais de uma semana para eu me curar, tive que tomar antibiótico por dez dias e até o último dia de remédio, ainda sentia o desconforto. Ou seja, fiquei um bom tempo de molho, por conta de um atendimento. Claro que a culpa não é do cliente, pelo contrário, seu intuito foi me apresentar uma coisa nova que eu não conhecia. Mas confesso que dei uma leve traumatizada. Por hora não gostaria de repetir o squirting não! Rs.
Li algumas coisas a respeito do squirting na internet e fiquei um tanto curiosa em conhecer outros relatos de mulheres que também tenham vivenciado isso, então, direciono esse post a essas mulheres que, assim como eu, ainda estão descobrindo o seu corpo! E, claro, se alguém que estiver lendo já passou por uma experiência parecida (se tratando da ejaculação feminina) ou conhece alguma história interessante a respeito, compartilha aqui nos comentários! Vou adorar ler também! ?
Um beijo, até a próxima postagem e feliz Dia Internacional da Mulher para todas as mulheres! ❤️
P.S.: O videoclipe é estranho, mas a música é legal!
Salut Sara.
Já vi duas mulheres fazendo Isso, sinceramente nunca acreditei, ainda acredito que era só para massagear meu ego. Vindo de você,me deixou com uma pulguinha atrás da orelha. Um forte abraço.
Antes que me esqueça. As borboletinhas estão batendo assas rumo a São Paulo. Só espero que você não esteja viajando.???
Já ouvi relatos de que pode ser muito bom e incrivelmente prazeroso para a mulher, talvez ela tenha sido sincera com você!!
Relato surreal!!!
Fiquei impressionado, principalmente com a seriedade e sinceridade com que você tratou esse tema tão delicado e que não deixa de ser constrangedor, mesmo para uma garota experiente como você. Mostrou muita maturidade.
Acho que qualquer outra só estaria reclamando das despesas médicas…
Talvez esse tipo de relato não gere muitos comentários aqui, nem traga novos e entusiasmados clientes, mas com certeza confirma a garota especial que você é.
Você continua crescendo como escritora.
Parabéns, minha linda. Continuo aumentando meu amor por você.
P.S.: não é só o vídeo que é estranho, a música também, rsrs, mas basta vc escrever que é estranho para eu assistir e ouvir até o final. kkkkk
Você disse tudo, quando diz: “Talvez esse tipo de relato não gere muitos comentários aqui, nem traga novos e entusiasmados clientes”. Pensei muito antes de postar, mas cheguei a conclusão de que mais do que trazer clientes, o intuito, na verdade, foi realmente trazer à tona um assunto tão feminino, atual e que muitas mulheres devem ter curiosidade, além do que os vídeos pornográficos mostram, independente de ser um relato excitante ou não. Obrigada por ver qualidades em mim (“mas com certeza confirma a garota especial que você é. Você continua crescendo como escritora.”), mesmo com um post desses, rs.
Quanta coisa boa é chata vc deve ter vivido nesses anos. Por isso que as vezes gosto de ir atrás do que já conheço. Não variar tanto de novas experiências se as que conheço já são boas. Por isso que gosto de sempre sair com quem já conheço e sei que vou gostar. Vc é exemplo disso. Tem dias que são bons outros ótimos. Transas gostosas outras memoráveis. Saudades delas aliás. Volto em breve. E não vou inventar nada, pode deixar. Beijão
Tudo nessa vida é um grande aprendizado. Se tudo fosse flores, ficaríamos entediados! Rs.
Nos vídeos pornograficos é nítido que 99% das ejaculações femininas se trata de urina pois a jato sai da uretra e claramente da para ver isso. Além do líquido ser levemente amarelado. Fake total.
Pelo seu relato talvez o seu cliente tenha o tempo todo massageado sua bexiga por dentro da vagina, forçando uma saída de urina por pressão. E isso pode causar desconforto e inflamação da bexiga.
Por isso eu não gosto de forçar nada. Prefiro deixar a mulher bem relaxada e lubrificada. Quando a mulher está assim e chega o orgasmo a contração vaginal faz expulsar essa lubrificação acumulada, o q algumas vezes pode ser bastante líquido.
Não concordo que no meu caso tenha sido urina. Não tinha cheiro, muito menos cor amarelada.
Interessantíssimo, acredito que o conjunto da obra (vinho e uma boa companhia) permitiu você relaxar. Fiquei curioso sobre o tema e vou pesquisar sobre o assunto.
Tenho uma tara por mulher de maiô/biquíni, fiquei imaginando a cena de você se trocando de roupa….hahahahahaha.
Que tara mais interessante essa sua, nunca tinha visto! A mais fácil de realizar!!
Nossa… que relato mais instigante, intrigante, excitante… pena que o final tenha sido dramático pra você…
Mas vai aí uma sugestão, se um cara for tentar e você não conseguir fazer o squirting… relaxa e dá uma mijadinha na mão dele… ele vai ficar felizão e não vai notar a diferença, sério, homem é fácil de enganar… da mesma forma que a gente não sabe se a gozou ou fingiu, não saber se é squirting ou um xixizinho maroto…
Obs: Isso funciona melhor se você estiver hidratada e sair tudo transparente… se bem que, caso contrário você pode falar que resolver fazer um golden shower… o cara vai ficar felizão do mesmo jeito, a maioria ficaria, eu com certeza ficaria…
Beijos
Ahhh estava com saudade dos seus comentários!! Adoro seu bom humor!!! xD
Por isso eu prefiro brincar com o clitóris. As que esguicharam comigo não precisaram de dedo no ponto G, por causa do ris o de infecção urinária. Mas com brinquedos vai de boas.