Perdendo a Fé nos Homens

Querido diário,

Acho que nunca contei nessas páginas sobre o meu último relacionamento. O tal que morei junto e que parei de atender por conta dele. Sempre fui muito discreta em relação a ele, pela forma como nos conhecemos: era cliente. Mas ao contrário do Habib e Fenomenal, já relatados aqui, que me deixei envolver e eram casados, com este o curso da história foi totalmente ao contrário.

Na primeira vez que saímos, ele também era comprometido, casamento nas últimas, até me mostrou a foto da esposa e me surpreendi que ela fosse tão mais bonita do que ele. Sobre o nosso encontro, sinceramente falando, não gostei muito. Não me atraiu em nada e a parte sexual também não teve nada de surpreendente.

Meses se passaram e ele voltou a me procurar. Desta vez, recém separado, reconstruindo sua vida. Neste encontro lhe fiz uma deliciosa massagem tântrica – lembro dele dizendo que tinha sido muito intenso –, e ao final do encontro lhe indiquei um filme que o ajudaria muito nesse processo de “voltar pra pista”, chamado “Amor a Toda Prova”, pelo nome parece um filme mela cueca, mas, pelo contrário, tem uma trama muito interessante e condizente com esse momento de vida, do homem mais velho que termina um casamento de anos e precisa reencontrar a sua masculinidade.

Mais alguns meses se passaram, até que ele voltou a me procurar. Agora o atendimento foi direto no seu apê de homem solteiro. Eu fiquei bastante surpresa quando ele abriu a porta, estava repaginado! Tinha deixado a barba crescer, fez uma tatoo grande no braço e tinha emagrecido! Uma outra versão muito melhorada. 👏🏻

– Adorei a dica do filme, me ajudou bastante. – Ele reconheceu, agradecido.

Se tornou meu cliente fixo, saindo comigo toda semana, inicialmente encontros de 4h que passaram a ser pernoite. Com o passar do tempo, atender ele não parecia mais trabalho, ele me tratava como uma legítima namorada, cozinhava pra mim – e mandava muito bem, poderia abrir um restaurante que seria sucesso –, assistíamos filme juntinhos no sofá, me levava pra jantar fora, enfim, dates que fugiam do estereótipo sexual de programa.

Na última vez que saímos pagando, lembro dele ter contratado um pernoite de sexta para sábado e no dia seguinte eu não queria ir embora. Tive que decidir naquele momento se ultrapassava essa linha ou não, e acabei decidindo por sim.

– Você sabe que essa é a última vez que você sai comigo pagando, né? – Admiti pra ele.

– Ainda bem, já estava ficando sem dinheiro. – Ele brincou, rs.

Logo mais veio a pandemia, o que intensificou ainda mais o nosso envolvimento. Em um mês saindo, sem que houvesse mais a parte financeira envolvida, oficializamos o namoro.

– Você está namorando com essa *******? Todo fim de semana só fica com ela! – Um amigo dele o questionou, e ele estava me contando.

– E o que você respondeu? – Perguntei.

– Que sim.

– Você me pediu em namoro, por acaso?

– Precisa pedir?

– Mas é claro!

Daí ele se ajoelhou e me pediu em namoro, fazendo toda uma cena. Foi muito fofinho. Confesso que levei algum tempo para desvincular a sua imagem a de um cliente. Muitas vezes tinha receio de compartilhar alguma coisa dos encontros, pensando nele como um cliente também, como se eu estivesse sendo antiética, não o vendo como alguém que eu poderia compartilhar qualquer coisa. Foi uma delícia quando a minha chavinha virou e já não o via mais como alguém que um dia precisou pagar para sair comigo.

No começo ele lidava bem com o meu trabalho, mas conforme foi ganhando mais importância na relação, começamos a ter sérios desentendimentos, por ele não se sentir confortável de eu continuar atendendo, com receio de que da mesma forma que me envolvi por ele, também me apaixonasse por outro. Quando completamos um ano de namoro, decidimos morar juntos, como uma forma de reduzir os meus gastos. Foi nesse período que criei minha conta no OnlyFans, com o intuito de migrar a minha fonte de renda.

E lá fomos nós, entramos de cabeça nessa vida a dois. Coloquei meu apartamento pra alugar, ele também saiu do que ele estava e nos mudamos para um maior. Me senti muito feliz durante esse período, estava completamente apaixonada, já imaginando o dia que nos casaríamos oficialmente e teríamos filhos.

Ele tinha uma vida social bastante ativa, todo final de semana íamos para eventos diferentes com a sua turma, sempre viajávamos com dois casais de amigos, festas, churrascos, esse povo rico sabe viver a vida. O curioso é que nunca consegui me conectar completamente com as namoradas/esposas dos amigos dele. Isso me incomodava muito por dentro, como se eu não me encaixasse naquele meio. Não que elas me tratassem mal, muito pelo contrário, mas nunca rolou uma amizade profunda, organicamente.

Tentei fazer dar certo a minha carreira de atriz, trabalhando em alguns eventos, mas nada que me trouxesse a renda que eu tinha antes, é claro, o que, com o passar do tempo, começou a me gerar incomodo. Uma vez, o chamei pra conversar e falei sobre eu voltar a atender, apenas para estruturar a minha saúde financeira, já que parei de atender abruptamente por conta do nosso relacionamento – ele bancava a casa, nossos passeios e viagens, mas as minhas despesas mensais ficavam por minha conta –, e ele não foi nada flexível, dizendo que se eu voltasse a atender, terminaríamos. Egoísta. Pensando apenas na sua insegurança masculina, mesmo as minhas contas não fechando, todo mês no vermelho, desde que começamos a morar juntos.

Com o passar do tempo, o meu sentimento por ele foi diminuindo, uma vez que eu precisei me diminuir para estar com ele. Eu não tinha mais autonomia financeira, não podia mais fazer as coisas que eu gostaria, como aulas de canto e dança para me desenvolver nas artes, eu nem andava mais de uber e também tive que reduzir o amparo que fornecia a minha mãe. Me vi num grande retrocesso de vida. Tinha saído de casa, aos 25, pra ter a minha independência, pra agora estar presa num pseudo casamento, sem nenhum puto no bolso.

Por outro lado, eu não tinha o que me queixar dele. Era um lord comigo, cozinhava pra mim, me tratava como uma rainha. Pagou até coach profissional para que eu descobrisse outras áreas que eu pudesse me desenvolver profissionalmente. Mas num destes tantos testes que precisei fazer com ela, descobri que estabilidade financeira é um valor muito importante pra mim, e talvez por isso que eu estivesse cada vez mais tão incomodada de continuar naquele relacionamento.

A chavinha não virou do dia para a noite. Aos poucos fui ficando sem paciência, sem vontade de transar e calhou dele passar um mês fora viajando a trabalho. Eu ainda mantinha as minhas redes sociais da Sara e, um dia, enquanto ele viajava, decidi responder uma mensagem no Twitter, em que a pessoa me perguntava se eu atendia casal. Num primeiro momento respondi que não mais e indiquei a Manu Trindade. Mas depois voltei na conversa e especulei para quando gostariam. Eu não confirmei que os atenderia, no entanto, cogitei essa possibilidade.

Para o meu azar – ou não –, o meu Twitter estava logado no celular dele. Ficou furioso e desconfiado de que eu já estivesse atendendo escondido, já que ele estava o mês inteiro fora. Eu não estava, mas também não fiquei me desculpando por nada, não era novidade que eu estava sem dinheiro e chegou um certo ponto em que comecei a pesar na balança o que era mais importante, um relacionamento ou minha independência financeira. Diante das circunstâncias, continuar com ele já não tinha mais o mesmo brilho e vê-lo me acusando de estar atendendo pelas suas costas, me causou mais revolta ainda, pois, odeio ser acusada de algo que não fiz. Por outro lado, suas acusações me fizeram me imaginar naquele cenário – o de estar atendendo novamente – e gostei de me ver nesse lugar, tendo a minha antiga vida de volta.

Nesse momento o jogo inverteu. Vendo que eu terminaria com ele para voltar aos atendimentos, ficou mais flexível, querendo ceder a um pedido meu do passado, quando propus que eu voltasse a atender até me estruturar financeiramente. Mas agora era tarde demais, eu não queria ter que ficar mais dando satisfação para ninguém e voltar a ter a minha total liberdade para fazer o que eu bem entendesse. Lembro como se fosse ontem a nossa conversa que culminou no término, foi a mais difícil que conduzi em toda a minha vida.

Ele chegou de viagem e me buscou no meu trabalho de atriz. Ali eu vi que não sentia mais nada por ele, pois fazia dias que não nos víamos e eu sequer estava com saudade. Ele tentou me beijar no carro, mas me esquivei da sua investida e falei que em casa conversaríamos, eu que não ia lhe provocar emoções enquanto dirigia. Quando chegamos, na maior calma, falei que ia tomar banho e enquanto eu estava no chuveiro, estruturei toda a conversa na minha mente. Eu sabia o que eu queria, mas não sabia como colocar pra fora de forma condizente, mas, conforme aquela água caía sobre a minha pele, veio tudo naturalmente.

Nos sentamos na sala e então comecei.

– Eu não estou mais feliz nesse relacionamento.

Pausa.

– Sinto um carinho e gratidão enorme por você, mas, os sentimentos que mantém uma relação viva, eu já não sinto mais. – Continuei.

Mais pausa.

– Quero voltar a atender e ter a minha independência financeira de volta.

– Não tem nada que eu possa fazer?

– Não.

– E se alinhássemos sobre você voltar a atender, ainda estando juntos?

– Quero ter minha liberdade pra atender tranquilamente.

Em resumo, foi uma conversa bastante difícil, ambos choramos. É difícil romper um ciclo, ainda mais um ciclo bom como tinha sido aquele. Ele foi tão evoluído que, dias depois, ainda me ajudou a empacotar as minhas coisas, mesmo que a minha partida doesse nele. Choramos muito no dia da minha mudança. Eu estava triste por estar indo embora, mas não triste o bastante pra continuar ali.

Ao todo nosso relacionamento durou pouco mais de dois anos e estamos separados há dois anos e quatro meses. Mantivemos contato, afinal, não tinha acontecido nada de grave para que terminássemos, traição ou coisa do tipo, apenas momentos de vida diferentes. Vez ou outra trocamos mensagens, nada que tivesse segundas intenções de nenhum dos lados.

O fato novo é que, recentemente, retomei o contato com uma grande amiga, – uma que estávamos há meses sem nos falar, mas que sempre fomos muito próximas, inclusive na época que eu ainda estava com ele – e descobri que esse homem que eu nutria um certo respeito e admiração por toda a nossa história, estava dando em cima dela! (Talvez pensou que por estarmos afastadas, tudo bem cortejá-la, ignorando o fato de sempre ter sido uma pessoa muito próxima a mim e que poderíamos retomar a amizade a qualquer momento). Não é uma amiga qualquer, mas justo uma que frequentava a nossa casa, que sempre estava presente nos eventos que organizávamos para reunir a galera.

Quando ela me contou, não pensei muito na perplexidade que aquela informação representava e reagi numa boa.

– Amiga, se você quiser tudo bem, dou o maior apoio, não sinto mais nada por ele. – Até me diverti com a possibilidade.

Mas conforme ela avançava no relato e me mostrava as mensagens trocadas, se mostrando perplexa e nem um pouco interessada, que foi caindo a minha ficha do grande papelão que ele havia cometido, ao ponto ainda dele argumentar com ela, que a minha amiga não estava embarcando no flerte dele por medo de mim, ignorando o fato dela não estar interessada e também de haver um respeito e código de ética entre amigas, quando se refere a ex-namorados (que dirá ex maridos). Entendo que não estávamos mais juntos, mas ainda assim achei feio, pra não dizer péssimo.

A imagem que eu tinha dele ruiu completamente. Eu o via como um cara super legal, correto, decente, até mesmo por ainda mantermos contato de forma respeitosa, interagindo vez ou outra sobre algum assunto, mas saber que ele deu em cima da minha melhor amiga (ainda que estivéssemos brigadas) me fez criar um certo desprezo e ranço, ainda que, de verdade, eu não tenha mais o menor interesse nele há muito tempo. Será que estou sendo antiquada?

Você que é homem, acha normal e plausível dar em cima de alguém muito próximo da sua ex? E vocês mulheres? Como receberiam algo desse tipo, mesmo que não sentisse mais nada pelo cara? Não ficariam com a sensação de que sempre houve esse interesse por parte dele, mesmo quando ainda estava com você? Estou sendo careta? Qual a visão de vocês sobre o assunto?

44 comentários em “Perdendo a Fé nos Homens

  1. Flertar com amigas ou parentes da sua namorada e/ou esposa pode até ser interpretado como algo que não podemos controlar, ninguém nada no coração, mas ao mesmo tempo é uma escolha e como toda escolha é uma renúncia, você abre mão de toda a história que tem com sua companhia da vida ou ex e o que fica é mágoa, tristeza. No meu entendimento não tem como encarar isso na boa, eu ficaria bem chateado, entendo você.

  2. Honestamente, se o cara ta solteiro e sua amiga tb, qual o problema do cara chegar? Nenhum. Se ela estivesse interessada nele poderia vir conversar a respeito para ver o que vc achava (por amizade msm) mas a partir do momento que vcs nao estavam mais juntos (e vc nem falava com sua amiga mais) creio que vc está sendo bem antiquada mesmo.

      1. Sara impossível entrar na cabeça de outra pessoa e saber se no passado ele tinha ou não interesse amoroso por sua amiga. Com certeza achava ela bonita, mas achar bonita não significa nada. Achar alguém bonito é irracional, o que vem depois não. Não deixe que suas reflexões apaguem os momentos bons que passaram e tragam nostalgia que te faça sofrer. Mas por outro quem nós somos sem nossa historia, sem nossas lembranças? Vida é cheia de contradições e conflitos.

      2. Sexo
        Dinheiro
        Poder
        Em TODAS os eventos da humanidade, esses 3 elementos estão presentes. No seu caso, numa “leitura simples” do contexto, o sexo foi o início e o dinheiro, ou falta dele, foi o fim. Se a aproximação dele com ela, qualquer que seja a forma ou motivo, te incomodou ou incomoda, sugere que você ainda nutri algo por ele. A dúvida da “fidelidade” permanecerá para sempre entre ambos, a meu ver. Restam duas opções iniciais, se arrisque e volte, com as limitações proporcionadas pelas dúvidas ou, siga em frente, liberte-se do passado, tornando-o uma lembrança de momentos bons, que ajudaram a te construir como pessoa. Ambas não são escolhas fáceis, mas quem disse que viver não oferece riscos? ;=) . 🎶 … life is not tride, if you merely survive, you’re standing outside the fire…🎶

  3. Lá vai minha humilde opinião… Eu acho que não existe uma resposta certa para essa situação. Depende de cada pessoa… algumas sentiram a mesma coisa que você, outras não se importariam… cada um sente de um jeito diferente esse tipo de situação e tá tudo bem. Independente do sentimento, acho que o importante é acolher o sentimento, sentir e vida que segue!

  4. No meu entender, o erro não foi flertar com sua amiga, até porque você mesma disse que não se importava. Mas o incômodo se deu pela maneira como ele a interpelou, usando você como argumento para tentar persuadi-la. O flerte entre amigos dos “ex” em si não tem nada de errado, desde que haja a lealdade de fazer tudo com transparência. Neste caso, por exemplo, se sua amiga tivesse correspondido a ele e tivesse te avisado, suponho que não se importaria. Enfim, é o tipo de coisa que cada um reage de uma forma. Não tem certo ou errado.

  5. Acho que vai muito da pessoa. Eu sou uma pessoa neutra nesse ponto. Se eu vejo que há uma abertura, talvez eu agiria com reciprocidade. Porém jamais teria iniciativa. Outro ponto que também levaria em consideração seria ferir a pessoa, eu me questionaria “se eu me relacionar com fulana, vai atingir minha ex?” Pq se de fato fosse a fazer sofrer, eu não me relacionaria. Acho que isso são valores e alguns eu gosto de manter.

    1. Me fazer sofrer não, mas me questionar se já havia esse interesse desde quando ela frequentava a nossa casa, em que os amigos dele comentavam sobre as roupas atraentes que ela usava, isso com certeza. Quem me garante que esses comentários não partiam dele também e que só omitia uma parte quando me contava? Rs. 🤔

  6. Acho que não tem nada a ver, eu já fiquei com amigo do meu ex, mais de um aliás. Se ambas as partes já superaram, não vejo grilo! Vai de pessoa!
    Você pareceu bem ressentida, deveria refletir se não tem nenhum sentimento ainda guardado. Uma outra alternativa seria ter um papo aberto com ele sobre tal assunto, se te incomodou tanto e vocês tiveram essa relação bacana que você fez questão de frisar.

  7. Penso que “ser ou não ser” algo negativo, o fato dele ter abordado sua amiga, passa pelo combinado entre vocês dois, ainda que não tenha sido explícito. Numa relação como a de vocês, ele certamente poderia usar um posição perceptiva sobre como você se sentiria com essa investida, sem muita chance de errar.

    Por isso, analisar o fato sem contextualizar, apenas como um regra (“já terminou, então pode”), me parece muito simplista.

    Em último caso, pode ter sido falta de sensibilidade dele em não se importar, ou falta de sensibilidade em não perceber. Nas duas opções, acho genuíno o seu sentimento a respeito.

  8. Só você, única e exclusivamente, pode saber o que é melhor para você. Isso não é egoísmo. É amor próprio, maturidade, autoconhecimento e paz de espírito. O que não significa que você seja uma pessoa completamente sábia e perfeita. Querer dar e receber colo genuinamente gratuitos, demonstra a necessidade de amar e ser amada por trocas que não são necessariamente prestação de serviço… Veja, pelo que acompanho dos seus relatos, suas trocas, na maior parte das vezes, te satisfazem e podem, eventualmente, querer fazer mais trocas com a mesma pessoa.
    Sua independência financeira, sua liberdade, seus gostos, seus prazeres não carnais, tudo isso foi uma construção sua e mérito do seu trabalho. Você trabalha bem, ou seja, seu esforço tem alto valor agregado. Você já não precisa se matar de trabalhar 12 horas para ter as coisas que você gosta e ser quem você quer ser.
    Dar chance ao amor não foi errado. Saber o que você queria foi genuinamente um acerto.
    Vida que segue, você e ele são livres. Ele pode cortejar quem ele quiser. E você não deveria se ofender.
    Vida que segue, você continuar atendendo estando em relacionamento estável com ele seria ruim para o casal. Nem por insegurança dele. Acho que a intimidade entre vocês seria afetada e ambos se distanciariam inevitavelmente. Foi melhor você terminar e voltar a ter sua vida de volta. Sim, não podemos ter tudo que queremos. A vida é feita de escolhas e para esse momento, você parece estar tendo os melhores anos da sua vida de acordo com o que você julga prioritário. E tem todo direito de apenas você saber o que é melhor para você. Seja sempre fiel a você mesma! É sua maior prova de amor!

  9. então, pra mim a palavra é projeção.
    quando ele esta de conversa com a amiga, quem garante que o sentimento que ele quer causar em ti, nao seja semelhante ou igual ao que ele teve em relação as DMs.
    talvez ele tenha dito um sentimento de traição e/ou uma quebra de confiança, e queira projetar isso agora, caso o ato com sua amiga tivesse se consumado, talvez ate por isso ele começou a desprezar sua amiga quando o flerte nao deu certo.

      1. eu falei do projetar pq mais de 2anos depois e ainda tem isso “não estava embarcando no flerte dele por medo de mim”.

        e eu falei de desprezo, mais no sentido de negging, pq é meio oque ele fez nas aspas citadas, não?

  10. Nossa Sarinha, eu até entendo, essas noticias as vzs nos pegam de surpresa e pode dar aquela beliscada no ego. Mas sinceramente, já faz mais de 2 anos. Durante o relacionamento de vcs ele sempre te respeitou pelo que contou. Essa amiga nem faz mais parte da sua vida, e ela nem está dando abertura pra ele. Sério, não perca seu tempo pensando nisso, hahaha aliás nem sei pq essa amiga veio te contar e mostrar mensagens dele. Vida que segue… tudo bem, já bateu a notícia, mas não perca mais seu tempo. Beijos e mais um texto de leitura gostosa.

  11. Sinceramente, agiria exatamente como vc. É muito desconfortável e com toda a certeza, só o que se pode imaginar é o sentimento já existia, muito antes de vcs terem terminado.

  12. Sara para nós mulheres nada fácil saber que um ex cantou uma amiga . Eu não gastaria minha energia nisso , vida que segue . Quanto a ele eu nunca mais falaria e ela também . Sei que o politicamente correto continue a amizade mas eu te entendo perfeitamente quando vc diz que pegou ranço , eu pegaria dos 2 com certeza . Vc linda , escreve muito bem , esquece tudo isso e segue . Beijos querida.

  13. Oi Sara, aconteceu algo semelhante comigo.
    Meu ex marido, começou a se relacionar com a irmã da minha melhor amiga.
    Minha amg quando descobriu, me contou e ficou preocupada que eu pensasse, que ela que estaria fazendo essa ponte entre os dois, ou até mesmo me escondendo, caso não me contasse.
    E até mesmo para minha surpresa, eu não me importei. Rs
    Confesso, que o mesmo pensamento que você teve… eu tive. Entretanto, pensei: Ah, agora já tanto faz!
    Talvez realmente tenha um sentimento guardado, ou até mesmo uma esperança de reconciliação. Será? Rs
    Mas enfim, entendo seu sentimento. Cada caso é uma caso.
    Tô amando os relatos, POSTA MAAAAAIS

    1. Nossa que situação delicada a sua também! Do meu lado zero interesse de reconciliação, até pq eu que terminei. Mas com tanta mulher no mundo, achei muito nada a ver dar em cima justo da minha amiga, né? Na hora não me importei, mas refletindo depois, achei muito estranho.

  14. Com excessão dessa parte final da amiga, eu achei a história bem ok, nenhum lado errado até então, apenas pessoas que vivem a vida diferente.
    Até discordo da parte em que citou “insegurança masculina” por ele não aceitar que você atenda, isso é uma questão de perfil, tem homens que aceitam numa boa e outros que não, basta você tomar a decisão se quer ficar ou não, e tomou!
    Mas não acho que alguém precisa aceitar que o cônjuge transe com outros para ser declarado “seguro”, sendo a trabalho ou não.

    Agora indo pra parte final, sim foi bem estranho, não é algo que eu faria mas sei que muitos fazem, mas acho que se vocês não se falavam mais, é menos pior, agora se fosse best já seria loucura.

    E você, já ficou com amigo de ex?

    1. Tem razão sobre a questão de talvez não ser insegurança masculina, mas simplesmente nao gostar da ideia da pessoa que está junto, ter relações com outras, ainda que seja trabalho.

      Ela não era best naquele exato momento, mas é uma amizade cheia de idas e vindas, sempre brigamos e depois fazemos as pazes após um tempo, ingenuidade dele achar que nunca mais nos falaríamos, diante de todo o nosso histórico, que ele acompanhou bem enquanto estávamos juntos.

      Nunca fiquei com amigo de ex, até pq, quando termina a relação, corto contato com amigos do outro, uma vez que são mais amigos dele, do que meus. 🤷🏻‍♀️

  15. Coitado deste homem deve ter saído traumatizado! Tirou a puta da vida , foi corno em quanto trabalhava antes de casar, levou um pé na bunda pra voltar pra prostituicao, e não pode nem dar em cima de uma amiga que já vira o vilão, cada coisa que vemos. Tinha casa, comida , roupa lavada , vida social com pessoas descentes , um homem que se importava com vc. Agora tá se prostituindo, sem ninguém e falando mal dos homens do aplicativo que eu vi ontem no seu Instagram , que subida na vida gata, parabéns, um dia vc verá que nem tudo se resume a dinheiro , ter descencia é mais importante

    1. Interessante o seu modo de ver as coisas. Eu vejo de outra maneira, sabia?

      Traumatizado ele não saiu, pois enquanto durou foi bom para ambos. Em nenhum momento pedi para que me “tirasse da vida”, pelo contrário, fui induzida a sair para satisfazer um sentimento de posse do outro. Também não foi corno, pois quem atendia era a Sara, e o relacionamento foi com a real persona por trás da personagem.

      Quem chamou ele de vilão aqui? Você que está o denominando dessa forma rs, apenas trouxe uma estranheza minha e como pode ver nos demais comentários, a maioria concorda que é estranho dar em cima justo da amiga da sua ex, com tanta mulher no mundo, é um tanto inconveniente justo tal pessoa.

      Casa, comida, roupa lavada e vida social com pessoas decentes, eram coisas que eu já tinha quando morava sozinha, não são exclusividades de um casamento, rs.

      Um homem que se importava comigo eu não duvido, mesmo que para isso eu tivesse que estar falida ao lado dele, rs.

      Pela forma como você se refere a prostituição, imagino que seja um conservador preconceituoso. Gosto do que faço e não vejo nada demais nisso. Se estou sem ninguém é por opção minha, já que sou bastante exigente e sei que a minha experiência assusta muitos.

      Só me impressiona suas críticas, quando, pelo visto, acompanha assiduamente o Instagram de uma “puta”. Rs.

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