Sou aquela moça bonita que se passar do seu lado na rua, você nunca imaginará que é uma acompanhante de luxo. Com uma aparência recatada e um jeitinho inocente, prezo pela discrição e o sigilo. Admirada por alguns e odiada por outros, essa sou eu, prazer Sara Müller! (Sim, com trema no U.)
Três meses se passaram desde a última postagem deste quadro. Como o tempo passa rápido! 😱 Enfim, eis que retorno com mais uma nova experiência desses boys de aplicativo (Bumble). Decepcionante para mim e divertido para vocês! Incrível como os caras de hoje em dia não estão servindo nem pra sexo! 🥴
“O Folgado”
Demos match num domingo e rapidamente ele conduziu para que eu lhe passasse o meu WhatsApp. Fui na onda, afinal, perder tempo pra que?
No dia seguinte, ele chamou no meu número. Novamente sendo rápido na condução das coisas, propondo de irmos beber alguma coisa e trocar ideia, naquele mesmo dia. Eu tinha acabado de chegar em casa de um atendimento de casal, ainda estava um pouco alegrinha das taças que tomei no encontro e achei que seria legal outra aventurinha, em plena segunda-feira. Aceitei. Por volta das 17h ele passou para me buscar em casa (adorei que tinha carro) e seguimos para um barzinho roots, na Santa Cecília, chamado “Moela”, por sugestão dele. Me arrumei bem básica, afinal, encontro no meio da tarde, num barzinho na Santa Cecília, não era algo que merecesse uma grande produção, sem ficar over.
Minhas percepções sobre ele: não era um Brad Pitt, mas daria pra dar uns pegas. O estilo dele não era muito o que eu curto normalmente, mas, estava com a mente aberta para conhecer novos ares. Eu gosto dos Faria Limers e ele era um Santa Cecilier. Suas roupas pareciam de skatista, nada a ver com a patricinha que vos fala. Mas era independente, tinha carro, morava sozinho e trabalhava com publicidade. “Deixa a vida me levar”, pensei, empolgada com o encontro.
O papo fluiu super gostoso, bebemos dois drinks, cada um, e comemos uns croquetes. Ficamos umas 2h no bar. Eu já tinha avisado que não poderia ficar muito tempo, por conta da minha aula online a noite (que na verdade era um Job, eu que não iria perder dinheiro por causa dele).
Dividimos a conta (ele perguntou se eu queria dividir e respondi que poderia ser), 100 conto pra cada. Paguei de bom grado, mas, confesso que não vejo com bons olhos homem que não faz esse cortejo num primeiro encontro. Contudo, as minhas expectativas já estavam baixas, então não foi uma grande surpresa. Ao me deixar de volta em casa, demos um beijo na hora da despedida. Achei gostosinho.
Na mesma noite ele me enviou um invite do Spotify, coisa que eu nem sabia que era possível, para a plataforma criar uma playlist compartilhada com as músicas dele e as minhas. Achei criativo. Como também sou vidrada em música, foi bom para mantermos a conversa, graças a isso a interação rendeu bastante, ora eu comentando de alguma música dele que eu gostei, ora ele falando de algumas minhas também.
Na noite seguinte, ele, ousadamente, me enviou a seguinte mensagem:
– Tá de boa? Tomo um banho e passo ai pra gente jantar? haha
Eu já estava jantando num restaurante, com uma amiga que eu não via há muito tempo. Levei horas pra responder sua mensagem. Combinamos de sair no fim de semana, mas, na noite seguinte, antecipamos o encontro.
*
Quando ele chegou no meu apê, lhe servi uma taça de vinho e nos sentamos no sofá. Conversamos bastante, demorou até que rolasse o beijo e começássemos com a pegação.
Quando o sexo foi desenrolando, foi muito frustrante perceber que ele não tinha muita iniciativa na cama. Não me chupou em nenhum momento, o que me decepcionou profundamente. Ainda que muitas vezes eu prefira chupar, do que ser chupada, valorizo muito quando o parceiro demonstra essa vontade em agradar. E tenho bastante experiência com homens para saber que se ele não me chupa de primeira, dificilmente vai chupar depois. E como não me chupou, direitos iguais, também não me prontifiquei em fazer sexo oral nele.
Daí lá vem ele com aquele dedo mexendo na minha pepeka, podia ser a língua, né? Mas tudo bem. Já que era masturbação que ele queria, era masturbação que ele iria ter. Fui com a minha mão para o pau dele também.
Em algum momento perguntou se eu tinha camisinha (por que ele mesmo não trouxe a dele?) e após encapado o dito cujo, pediu que eu fosse por cima. Se eu já não tinha gostado que ele não me chupou, o achei ainda mais preguiçoso, querendo que eu trabalhasse primeiro.
Todas essas minhas queixas não transpareci na hora, para não azedar o clima, e fui por cima sem falar nada. Até que estava gostoso sentar nele, porque o abençoado tinha sorte de ter um pau apetitoso. Porém, quando invertemos e ele veio por cima, não gostei nada do jeito que ele metia. Ficava quase tirando e colocando, detesto quem transa assim, primeiro porque me dá aflição de entrar no buraco errado, segundo que a camisinha vai secando, não sendo mais tão gostoso com o negócio entrando seco.
Por conta do meu trabalho, estou tão acostumada a transar em prol do prazer do outro, que quando estou em encontros civis, às vezes esqueço de me priorizar também. Então por mais que não estivesse tão gostoso e confortável transar com ele daquele jeito que ele fazia, não interrompi logo de cara, pois pensei que ele pudesse estar quase gozando e não quis cortar seu barato, mas, pra variar, ele não gozava nunca, e eu só deixei para interromper quando chegou no meu limite de desconforto com aquilo. Deveria ter interferido bem antes.
Daí ele tirou a camisinha, e se sentou do meu lado, de modo que seu pau ficasse na altura do meu rosto. Percebi o que ele estava tentando fazer, olhei pra cara dele e dei uma risadinha, do tipo “é sério isso?”, daí ele perguntou se eu não queria chupar. Afffff. O cara que nem chegou perto da minha pepeka, estava querendo ser chupado? 😒 A minha vontade foi de responder: “você não me chupou”, mas, respirei fundo e consenti, pra evitar um climão na hora.
Enfim, gozou na minha barriga.
Após meu banho, ficamos deitados na cama conversando, até que o bonitão se convidou pra dormir, dizendo: “Você não vai desligar a TV e a apagar as luzes?”. Minha vontade era de dizer: “Sim, depois que você for embora”, mas, novamente não quis ser indelicada e consenti que ele dormisse comigo. Ainda reclamou que um dos meus travesseiros parecia uma pedra. 😒
Eu não quis ficar de chamego, nem dormir abraçadinho, quando ele vinha encostando em mim, eu já dava um chega pra lá. Permiti que ele dormisse apenas por ser de madrugada, acreditando que ele iria embora bem cedo na manhã seguinte. Mas, o meu grande erro é sempre esperar que as pessoas tenham o mesmo bom senso que eu teria.
De manhã, ele veio tentar um sexo matinal, já cortei, falando pra parar de mexer comigo, pois queria dormir mais. Por volta das 9h acordei e o bonitão ainda estava capotado. Levantei, fiz meu pré treino, peguei minha roupa de academia e fui me trocar no banheiro.
Quando voltei para o quarto, felizmente ele já tinha acordado, estava mexendo no celular, mas, reforçando a minha percepção de ser um folgado, continuou a vontade na minha cama, como se a casa fosse dele, mesmo vendo que eu já estava na ativa. Abri a persiana e nada do bonitão levantar e se arrumar pra ir embora, só faltou pedir um café da manhã na cama.
Vendo que ele não se levantava e como eu também não estava a fim de fazer sala, comecei a fazer minhas tarefas domésticas, como, tirar o lixo e ir limpar a areia dos gatos, colocar roupa pra lavar e lavar a louça. Nem arrumar a minha cama, que ele dormiu, o folgado não teve a educação de fazer. Se vestiu e foi sentar no meu sofá, esperando não sei o quê para ir embora.
Ele tentou puxar assunto, comentando de um quadro que eu tinha na parede, respondi seca, sem dar muita conversa. Em outro momento, ele ainda teve a audácia de pedir para que eu colocasse uma música, pois estava muito silêncio. A minha vontade foi de responder: “Já não deu a hora de você ir embora não, querido?” Mas novamente fui educada e apenas respondi que não gostava de ouvir música pela manhã, o que é uma grande mentira, só não queria que ele se sentisse ainda mais a vontade e confortável de continuar na minha casa.
Em algum momento ele justificou que estava esperando dar 10h por conta do rodízio do seu carro, o que não justificou pra mim, pois, se eu estivesse na casa de alguém e percebesse que a minha presença não era mais bem vinda, eu já teria vazado e esperado no carro. Mas vai saber se ele percebeu, né? Pelo visto não.
Depois que eu já tinha adiantado todas as minhas tarefas, me sentei e falei que só ia esperar ele ir embora para poder estudar um pouco. Daí ele se tocou e disse que já estava indo, faltando 10 para as 10. Geralmente, quando recebo um boy que eu curto muito, fico fazendo companhia até o elevador chegar, mas com ele só falei:
Hoje estou aqui para divagar sobre um tema que tem aparecido muito no meu TikTok (criei a conta há uma semana) e caixinha de perguntas no Instagram. Algumas pessoas têm me perguntado nos comentários dos meus vídeos, sobre a minha profissão atrapalhar o meu futuro, quando eu decidir constituir uma família.
Percebi que essas perguntas começaram a me incomodar, como quando você vai visitar um parente distante e vem aquela tia chata perguntando: “e os namoradinhos?”, como se isso fosse o mais importante de tudo. Como se eu devesse alguma satisfação por ter esse estilo de vida. Como se eu não fosse uma mulher de valor ao ponto de um dia me casar, tendo toda essa bagagem. Por outro lado, também me incomodou por alguém induzir que por eu ser mulher, é claro que eu quero tudo isso.
Essa questão me abriu uma série de reflexões comigo mesma sobre a instituição do casamento, filhos e como isso foi moldável a vontade da mulher. Afinal, é da natureza feminina querer ser mãe, casar e viver no padrãozinho da sociedade perfeita.
Continuei indo mais fundo nas minhas reflexões e cheguei à conclusão de que, para início de conversa, talvez, eu não acredite na instituição do casamento. E eu não sou uma pessoa fria, muito pelo contrário, sou bastante romântica e acredito no amor. No amor, mas não no casamento.
Não estou dizendo que não existam casamentos genuinamente felizes, que dão certo e duram até o fim da vida. Mas acredito que esses são as exceções e não a regra. E antes que você pense: “Que propriedade essa menina tem para falar do assunto?”, te digo que eu tenho muita, pois, atendo muitos clientes casados e também já vivi esse modelo de relacionamento.
Não julgo os meus clientes, pois, já estive do mesmo lado. Você ama a pessoa, mas se atrai por coisas novas. Aí vem os moralistas e falam que é falha de caráter, a falha é obrigar a pessoa a viver num sistema monogâmico porque assim foi estipulado pela sociedade há milhões de anos.
Com meu último namorado moramos juntos e terminei sem que nada de grave tivesse acontecido. Simplesmente aquilo perdeu o sentido para mim. Desde então fui buscar terapia, pois, na minha cabeça também era inconcebível que eu tivesse me cansado daquele modelo lindo e seguro de relacionamento.
Eu mesma, quando era mais nova, achava que queria tudo isso. Estava dentro de um namoro desgastado de 8 anos, com o meu primeiro, e mesmo não sendo plenamente feliz, queria intensificar ainda mais os laços com ele, pois achava que era assim que tinha que ser. Você namora, casa, tem filhos e é isso. O ciclo da vida. Como se eu tivesse sido programada para ser assim.
Não eu.
Eu gosto de ser livre, independente e o casamento é uma privação de tudo isso. Isso não quer dizer, obviamente, que não quero ter alguém legal para dividir alguns momentos da vida. Mas por que precisa ser 8 ou 80? Quando eu falo sobre ter contatinhos, muitos se divertem achando que estou contando uma piada, não, eu realmente acho que a vida é curta demais para ficarmos presos a uma única pessoa, nos privando de termos várias experiências diferentes, com pessoas diferentes.
Sim, não vou ser hipócrita e dizer que quando estou apaixonada por alguém, eu não me iludo com o pensamento de que quero ficar somente com aquela pessoa até o fim, também. Todo mundo é fiel no estágio da paixão. O grande ponto aqui é que isso não se sustenta. Em algum momento, o fato de a pessoa sempre estar disponível pra você, te tirará a grande emoção do desafio.
Daí os moralistas vão dizer: “É natural você desejar outra pessoa, mas o que não pode é se sucumbir aos desejos”. Que merda de vida é essa que você precisa ficar se reprimindo, transando com a pessoa que você está junto e pensando em outra? Por que as pessoas não podem simplesmente aceitarem que é normal você estar com alguém e se atrair por outra? Que é normal você não querer ficar passando vontade?
Daí você me pergunta: “Então quer dizer que quando você casar será compreensiva se for traída?”, esse é o X da questão, eu não quero casar e passar por isso, porque eu já sei que o modelo de casamento não é compatível.
Então a pergunta certa não é se eu não acho que o meu estilo vida vai me atrapalhar, como se eu tivesse que me moldar ao que é aceito e bem-visto pelo/alguns homens, mas sim, o que será que é preciso para um homem me conquistar a este ponto?
Tenho reparado que toda vez que abro uma caixinha de pergunta no Instagram, sempre surge alguém querendo saber o porquê que eu decidi mostrar o rosto, logo eu, que sempre fui muito cuidadosa e restritiva quanto a isso. Por que decidi mostrar só agora e não desde o início? O que me motivou para tal? Andei refletindo bastante sobre o momento de vida em que estou vivendo e resolvi trazer um pouquinho nessas páginas.
Já faz algum tempo que vivo um grande conflito interno sobre o que devo fazer da minha vida. Sou acompanhante de luxo, ganho um bom dinheiro, alcanço as minhas conquistas dessa maneira, mas, o que farei futuramente? Afinal, tenho plena ciência de que em algum momento não poderei mais exercer tal atividade, e o que eu terei construído profissionalmente até lá para poder migrar sem passar nenhum perrengue?
Nessa incessante busca por um direcionamento, participei de uma imersão muito importante que vem contribuindo para esse meu processo. Chegou até mim através de uma postagem patrocinada no Instagram e captou a minha atenção com um chamado sobre procrastinação. De fato sou muito – ou pelo menos era – procrastinadora. Tenho vários projetos literários e não consigo finalizar nenhum. Começo mil coisas e não termino. A postagem do Instagram foi de um cara chamado Fábio Fray e ele convidava para uma palestra gratuita num hotel, que ocorreria em determinada data.
Encaminhei para mais dois amigos, que também se interessaram, mas, no dia, acabei indo sozinha. Cheguei um pouco atrasada, a sala estava cheia, notei que o público era mais velho e me senti orgulhosa de mim mesma por estar buscando essa evolução consideravelmente cedo, em relação aos demais. O palestrante já estava falando, por sorte encontrei um lugar vazio na primeira fileira, me sentei ao lado de uma senhora e me desconectei completamente do mundo lá fora.
Eu fiquei hipnotizada pelo conteúdo da palestra. Ele falava sobre crenças limitantes, inteligência emocional, PNL, rolou até um exercício bem simples, para nos mostrar o quanto a nossa própria mente nos bloqueia. Antes que a palestra se encaminhasse para a venda de alguma coisa, eu já tinha um Sim bem grande dentro de mim, mesmo sem saber o que de fato ele venderia. “O que esse cara vender, eu quero comprar!” Senti no fundo da minha alma que eu precisava daquilo.
No final o Fray vendeu um pacote de dois dias de imersão, que aconteceria no Expo D. Pedro, em Campinas, dali a alguns meses, com uma condição especial para quem fechasse ali na hora, no término da palestra. Comprei sem pensar duas vezes. A parte da hospedagem e alimentação era por nossa conta, então fechei o hotel indicado com bastante antecedência, o ideal era ir para Campinas numa sexta a noite, já que a imersão seria sábado e domingo bem cedo, das 8h às 22h30!
Foram dois dias MUITO INTENSOS. É o tipo de experiência que eu recomendo para qualquer pessoa. Se você for na palestra do Fray e se conectar com as coisas que ele disser, então é o seu momento! Posso lhes garantir que senti uma grande mudança de chave na minha vida depois disso. Tive insights valiosos, descobri coisas em mim que eu não fazia a menor ideia que existiam (trarei tais descobertas só na minha biografia rsrs), e lá ainda acabei comprando mais dois cursos dele, a fim de me desenvolver ainda mais como pessoa.
Ao regressar da imersão, nos dias que se seguiram pude sentir as coisas a minha volta fluindo diferente e, principalmente, também me senti diferente. Voltei dia 29 de julho. Dia 19 de agosto, pela primeira vez, gravei um storie no Instagram falando e mostrando o rosto, respondendo justamente uma pergunta sobre isso.
Eu já vinha mostrando mais o rosto em algumas publicações do meu último ensaio, mas, gravar storie falando e mostrando, nesse dia foi a primeira vez!
Nesse storie eu respondi que o meu último ensaio fotográfico, o que originou as fotos de fundo vermelho, foi a centelha para que eu fosse desbloqueando isso em mim, pois achei as fotos belíssimas e seria um desperdício postar cortando o meu rosto. O que não deixa de ser verdade, mas, talvez, isso não aconteceria se já não fosse algo que eu estivesse buscando internamente. E a imersão veio para me desprender ainda mais.
Comecei a mostrar o rosto e mudei a cor do meu cabelo (agora estou morena). Está sendo um longo processo de autoconhecimento e rompimento de barreiras. Não estou 100% destemida, claro que carrego alguns receios do que está por vir, conforme as pessoas que me conhecem na vida pessoal forem descobrindo, no entanto, seria um retrocesso com o meu amadurecimento interromper agora.
Essa sou eu. Não estou fazendo nada de errado para ter que me esconder. Quero fazer a diferença na vida das pessoas e não poderei alcançar tais propósitos me escondendo.
Então… eis aqui uma explicação mais completa sobre o porquê de eu estar mostrando o rosto para o mundo somente agora. E quem concorda e está curtindo essa minha nova fase, deixa o seu comentário de incentivo! 🙂
Fui fazer pernoite com um desconhecido, um encontro completamente às cegas. Eu sequer sabia o seu nome ou sua aparência. Mas calma, antes que você pense que eu sou uma maluca, só me arrisquei por se tratar de uma indicação de uma amiga. Não me preocupei em perguntar detalhes, afinal, também gosto de ser surpreendida. 😏 Quando cheguei… ele era totalmente diferente do que eu estava esperando!
Primeiramente eu não sabia que ele era gringo, muito menos russo. Quando recebi o print do Uber, que ele teve a gentileza de chamar para mim, vi umas letras incompreensíveis em outro idioma, achei que fosse árabe, e já criei uma imagem de como ele poderia ser. Um homem mais velho, talvez bonito, se eu tivesse sorte, pele bronzeada, enfim, fiz minhas especulações.
Ele morava na cobertura de um flat, e quando saí do elevador, a porta já estava entreaberta. Me senti a Angel de Verdades Secretas, indo encontrar o empresário Alex pela primeira vez. 🤭 Quando eu estava quase passando pela porta, ele surgiu no meu campo de visão e fiquei completamente desconcertada com a sua aparência.
Primeiro que era bem jovem, bem branquinho, super alto, magro e muito bonito! Usava óculos, de armação redonda, bem fininha e dourada, que lhe caía muito bem, enfatizando sua fisionomia de bom moço. Cabelo liso, um pouco grande, na altura do queixo. Achei um verdadeiro charme. Usava uma roupa clara e meia branca (daquelas que usamos com sapatilhas, que só tampam os dedos e a sola dos pés), sim, reparei em todos esses detalhes. Adorei que a minha amiga não me contou nada sobre ele, pois, nesse caso, a surpresa tinha sido muito boa! 😍
Apesar dele me cumprimentar com um “Oi” em português, no diálogo seguinte descobri que era gringo, ele disse que estava nas aulas de português, foi bonitinho vê-lo falando algumas palavras e começamos a conversar em inglês. Perguntei de onde ele era e me surpreendi quando disse que era russo, o estereótipo que eu tenho dos russos advém daqueles filmes de espiões secretos e conspirações, e ele parecia ser muito da paz e tranquilo.
“Que sorte ter sido indicada para esse Job”, eu pensava, enquanto sorríamos um para o outro, conversando. Ele estava bebendo uma mistura de whisky com alguma coisa. Perguntou se eu gostaria de beber algo, me ofereceu algumas opções e optei por um vinho tinto, daí, gentilmente, abriu uma garrafa que estava fechada só para mim. Brindamos e enquanto dizíamos “Tim tim”, eu só conseguia pensar: “essa noite promete!” 😈
A conversa fluiu fácil, mas confesso que não entendia 100% das coisas que ele falava, disfarcei e torci para não dar na cara que o meu inglês não estava tão apurado. Uma taça de vinho foi embora rapidamente, nos levantamos para repor e ficamos mais um tempo conversando, comigo encostada na pia. Reparei que caiu uma gota vermelha da garrafa direto na sua meia branca.
Depois voltamos para o sofá e me sentei bem pertinho dele. Naquele momento experimentei uma sensação muito gostosa, relaxei do fato de ser um encontro pago e me senti como se estivéssemos num date de verdade. Eu sempre me esforço para que o cliente se sinta dessa maneira quando está comigo, mas, desta vez, quem estava se sentindo assim, involuntariamente, era eu.
Não muito depois de eu ter essa sensação, nos beijamos e foi delicioso. Demos alguns amassos no sofá, ele despiu minha blusa e quando ia se preparar para despir a minha calça, decidiu que seria melhor irmos para o andar de cima, onde era o quarto. E lá fomos nós, a caminho do paraíso.
O andar de cima possuía um designer diferente de um apartamento tradicional, você tinha o quarto, com uma enorme cama, parede envidraçada com uma vista alta incrível. Daí tinha uma enorme Tv na frente da cama, do lado direito tinha um cubo envidraçado, sem porta, onde ficava o chuveiro (enorme e quadrado), daí ao lado tinha uma banheira e mais para frente o banheiro e duas espaçadas pias. Tudo lá era muito espaçoso e grande. Ainda tinha outro cômodo mais pra frente, mas esse acabei não explorando, devia ser o closet, imagino. Também tinha um terceiro andar, que ele disse ser a academia. Achei tudo bem chique, despojado e moderno ao mesmo tempo.
Enfim retomamos de onde tínhamos parado, voltei a beijá-lo, ele, que já era alto, ficou ainda mais quando eu tirei a bota de salto. Gostei que apesar de ser russo (como se eu tivesse alguma referência deles) e de ser muito jovem (os novinhos raramente são bons de cama), ele me surpreendeu demais na sua performance. Deixei que conduzisse o desenrolar e adorei que ele fez tudo em mim primeiro, nitidamente, com propriedade em tudo que estava fazendo. 😏
Se demorou nos meus seios, do jeito que eu gosto, e quando tirou minha calcinha, me chupou com a maior maestria. Jogou por terra toda a minha teoria de que os novinhos não são bons de cama. (Talvez só os novinhos brasileiros não sejam. 🤭)
Ahh esqueci de contar uma situação engraçadinha, quando interrompi nossos beijos para que ele tirasse a sua roupa também, já que aquilo estava injusto, pois eu estava quase nua e ele ainda todo vestido, daí quando ele tirou a calça, tive um grande spoiler do seu pau, que não se conteve dentro da cueca boxe, estava pra baixo, pendendo na sua perna. Demos uma risadinha, “Ops”, ele disse. 🤭
Ele tinha umas manias fofinhas. De vez em quando ele usava a expressão “Ixi” e, sendo ele gringo, era mais engraçado do que se fosse um brasileiro falando. O seu jeito de dar risada também era muito engraçadinho. Eu estava admirada, ele era uma companhia muito agradável.
Mas, voltando ao sexo. Ele me chupou muito gostoso, gostoso até demais para alguém da sua idade – depois descobri ter 25 -, mas, não consegui gozar, pois entramos naquela questão interna minha que se eu tiver muito empolgada com a pessoa, não consigo relaxar para gozar, pois fico afobada pelo que virá depois. Em algum momento o tirei de lá, dizendo que queria fazer nele também.
O pau dele era mesmo grandinho, proporcional ao seu tamanho – 1,93 de altura – estava louca para cair de boca. Fiquei um bom tempo me deliciando nas bolas, até que fui para aquele pau maravilhoso. Só consegui chupar até a metade, era mesmo grande. Por sorte a grossura estava na medida. Entraria gostoso e não me machucaria. Dei o meu melhor me deliciando ali, parei apenas quando ele pediu. Peguei o preservativo, o gel, e, com delicadeza, sentei nele. Ai que gostoso!!! 🤤
A transa foi bem longa. Ora eu por cima, ora ele, ainda fui criativa e o trouxe para a beirada da cama, pedi que se sentasse normal e daí me sentei de costas para ele, como se eu fosse sentar no seu colo, porém, com ele dentro de mim. Jurei que ele fosse gozar assim, pois pareceu bastante empolgado na hora, mas percebi que ele dava tudo de si até se esgotar e não gozava.
Como ambos estávamos cansados, decidi voltar para o sexo oral. Chupei bastante e depois voltei a beijá-lo, o preparando para um segundo round. Enquanto eu pegava um novo preservativo e me deitava para que ele viesse por cima, ele ficou se masturbando e me deu tesão vê-lo na minha frente, batendo uma pra mim com aquele pauzão, essa instigante imagem me motivou a me masturbar também. 🤤 Daí me surgiu uma ideia deliciosa, de me masturbar esfregando a cabeça do seu pau no meu clitóris.
Daí assumi o controle da sua punheta e aos poucos fui aproximando. Percebi ele um pouco resistente, talvez com receio de que eu fizesse alguma loucura, mas quando percebeu que era “seguro” o que eu estava querendo fazer, cedeu e nessa hora tivemos um momento delicioso, gozei assim, me masturbando com o pau dele e na sequência, ele, que já devia estar a perigo há muito tempo, se deitou por cima de mim, de modo que seu pau encostasse na minha barriga. Continuei o masturbando, e ele veio assim, enchendo minha barriguinha de porra, foi bem intenso. Ele disse que nunca tinham feito o que eu fiz (o lance de me masturbar com a cabeça do pau dele), me senti única.
Ele buscou papel para que eu me limpasse e então ficamos deitados, ainda de namorinho. Percebi que se eu fosse na onda engataríamos uma nova rodada de sexo rapidamente, mas eu queria explorar ainda mais aquele encontro. Perguntei se ele já tinha usado a banheira, ele respondeu que apenas sozinho, daí propus usarmos juntos dessa vez. Também sugeri dele colocar uma música para nós – quando cheguei tava rolando um set de música eletrônica na TV da sala, que ficou inaudível quando subimos para o quarto – daí ele colocou o mesmo set no quarto, tratou de encher a banheira e abasteceu nossos copos de mais bebida. Aproveitei para jogar uma água no corpo.
Quando adentramos na banheira, a água estava muito quente. Tentamos suportar durante um tempo, mas, não resistimos e voltamos para a cama, enquanto a temperatura diminuía. Rapidamente engatamos outra transa. Ele quis me pegar de quatro, mas a posição não favoreceu muito, ficamos pouco tempo. Daí propus de ir por cima, sentando de costas para ele. Ficamos um tempo assim, até que fiquei um pouco exausta e quase propus fazermos de ladinho, mas aí ele quis fazer uma pausa e sugeriu irmos para a banheira, que a água já devia ter esfriado. Lá fomos nós, trocar de cenário.
Na banheira ele se sentou e conduziu para eu que me sentasse encostada nele. Me surpreendi com o seu dedo roçando na minha pepeka, estava mesmo delicioso, fiquei com vontade de me masturbar com a cabeça do seu pau novamente. Daí ficamos um masturbando o outro, mas desta vez nenhum dos dois chegou lá.
Fomos dormir depois disso. Perguntei se ele queria que eu fosse embora ou dormisse com ele, já que o dia amanheceria dali a três horas, mas ele assentiu para que eu ficasse. Dormimos abraçados e acordamos abraçados.
– A gente dormiu o tempo inteiro assim? – Foi a primeira coisa que perguntei ao acordar, espantada, pois parecia que que nem tínhamos nos mexido.
– Não. Mas acabamos voltando pra essa posição antes de acordar, rs.
Conversamos um pouco na cama, antes de levantar. Eu viajaria para NY naquele dia (foi meu último encontro antes da viagem), então logo comecei a me preparar para ir embora. Fiquei com esse encontro tão vivo na memória, que este relato escrevi durante o voo, enquanto voava para os Estados Unidos. Que vibe maravilhosa! Eu tinha saído de um encontro delicioso direto para uma aventura ainda mais gostosa! Pode mandar mais universo, que eu recebo com o maior gosto! ✨💕
Estou com um tesão platônico pelo meu Personal Trainer. Eu sei, que coisa mais clichê! Mas de fato é muito fácil rolar atração pelo seu personal, se ele for um profissional genuíno, com um corpo de dar o exemplo. 😏
Vai fazer um ano que treino com ele. Pedi indicação no grupo do condomínio e um vizinho o indicou. De primeira o achei muito gato. Olhos azuis (tenho um fraco por homens de olhos claros), malhado e todo tatuado. Marcamos um treino teste e quando ele chegou na academia, fiquei até sem graça por não ter me arrumado. O cara era ainda mais tesudo pessoalmente!! 🤩 Quer motivação melhor do que essa para treinar e ficar mais gostosa?! 😁
Dois meses após iniciarmos os treinos, ele levou um pé na bunda da namorada. Ela tinha descoberto uma traição dele no passado. Quando me contou que terminaram, você tinha que ter visto a minha cara, eu não consegui conter um enorme sorriso.
– Não acredito!! – Falei enquanto sorria, pra disfarçar.
Fiquei esperançosa de rolar uma pegação entre a gente, agora que ele estava solteiro.
Comecei a interagir mais nos stories que postava, até que chegamos a uma fatídica conversa. Lembra do Brigadeiro? Quando ele desconfiou que eu ficava com meu Personal? Então, levei essa história para ele e aproveitei o ensejo para descobrir se ele era o tipo que ficava com aluna.
– Povo acha que os personal são tudo mulherengo. Errado não estão. Porém, ética né kkkk. – Ele disse.
– Você nunca, nunquinha na sua vida ficou com aluna? Rs.
– Aluna de personal não. Pô, mó treta se “para de ficar”, ou sei lá. Já não fica uma relação profissional né.
– Sensato. Realmente se der ruim perde a aluna.
Dei tiro no meu próprio pé!! Poderia ter falado: “Ahh, mas depende da cabeça da pessoa, se for dois adultos bem resolvidos pode dar bom.” Mas entreguei os pontos sem nem lutar. Ele apenas curtiu o que eu disse e o assunto morreu aí.
Seguimos treinando, compartilhando histórias de casos amorosos, me despertando ainda mais a curiosidade sobre como ele deve ser na cama.
Mas a novidade, é que, recentemente, discutimos na academia. E a discussão me fez ter mais tesão ainda!! 😱
Apesar de achá-lo muito gato e gostoso, não tapo os meus olhos para algumas coisas que desaprovo no trabalho dele. Como o fato de mexer muito no celular durante o nosso treino, chegar atrasado e não me falar do atraso se eu chegar mais atrasada do que ele, e andar lentamente pela academia, quando estamos indo de uma ponta a outra, ao invés de otimizar todos os treinos do mesmo ambiente. Coisas pequenas que às vezes me incomodam.
Cogitei diversas vezes voltar para o Personal anterior, mas aí lembro do porquê troquei – sua inflexibilidade de agenda para quando eu precisava trocar o horário, por conta de algum Job que surgisse – e fico sem alternativa.
Daí um dia lá estava eu treinando, de mau humor por conta de alguma outra situação e acabei descarregando no meu Personal, já que treinar também não é lá uma coisa muito prazerosa (ainda não cheguei nesse nível de paixão pelo treino). Eu estava fazendo exercício de pelve e reparei que ele estava contando errado minhas séries. Na terceira vez, não me aguentei e reclamei:
– Você está contando a menos!
Ele só tem que prestar atenção em mim no treino e ainda por cima conta errado?! Eu sei, chatinha, mas estava de mau humor. Daí, ele simplesmente rebateu:
– Então faz mais na próxima série.
No próximo exercício, leg press, ele preparou o equipamento e após a minha primeira série, perguntou se estava leve. Respondi que sim. Daí ele foi lá e colocou duas vezes mais o peso. Reclamei que tinha exagerado.
– Ué, você disse que estava muito leve.
– Eu não disse que estava MUITO leve, apenas disse que estava leve, então que colocasse só um peso a mais, não tudo isso! 😤
Ele respondeu algo sobre eu estar reclamona demais, que se queria ficar gostosa tinha que sofrer mesmo e ainda me deu uma dura pela forma como falei com ele, dizendo:
– Se for falar atravessado comigo, vou falar atravessado com você também.
Me surpreendi que, apesar de contrariada, no fundo gostei da postura dele. Acho afrodisíaco homens com personalidade forte, que se impõe e não é um pau mandado. (Mas vale ressaltar que com clientes prefiro que sejam bonzinhos. 😬)
Duas semanas depois, vulgo nesta, tivemos uma discussão ainda mais acalorada.
Cheguei na academia e o bonitão não estava lá. Detalhe, 15 min atrasada, ou seja, ele estava mais atrasado ainda. De vez em quando ele avisa quando vai se atrasar, mas já reparei que muitas vezes ele fica quietinho, porque sabe que eu também me atraso e se ele chega um pouco antes de mim, finge que nada aconteceu, como se ele tivesse chegado no horário e encerra o treino na risca do tempo. Então nesse dia eu trouxe toda essa minha insatisfação à tona.
Comecei a fazer os treinos de braço sozinha e quando eu estava no segundo equipamento, o vejo chegando todo tranquilão e ainda parou para conversar com duas pessoas!! Duas!!! Achei muito abuso. Ele não me avisou do atraso e ainda ficou papeando na academia. “Pra quê que eu pago Personal?” Pensei furiosa.
Percebi que enquanto se direcionava para o vestiário, me procurou com os olhos, mas eu estava numa máquina mais escondida, e não me viu.
Ficou uma vida no vestiário. Fui para o terceiro equipamento sozinha. No relógio da academia – que por sua vez é alguns minutos adiantado – já estávamos indo para meia hora do meu tempo contratado de treino.
Daí quando fui estrategicamente para um equipamento que ficava na reta do vestiário, de repente ele surge do meu lado, com o maior ar de quem já estava na academia faz tempo, perguntando desde que horas eu estava ali, pois não tinha me visto.
– Estou aqui desde 11:15. Você chegou 11:20, não me avisou que se atrasaria e ainda parou pra conversar com duas pessoas?!
Descarreguei em cima dele.
– 11:20 são agora. – Disse ele me mostrando o horário no seu celular, que marcava exatamente 11:23.
– Estou considerando o relógio da academia!!
– Eu não sabia que ia me atrasar, tive dificuldade pra estacionar, parei minha moto longe.
– Você chega 20 min atrasado e não sabia que ia atrasar?! – Ri de deboche.
– Não, não sabia.
– Aham. – E me virei pra continuar treinando.
– Você chega atrasada todas as vezes.
– Eu sou a cliente, Beltrano, eu posso chegar atrasada! Se eu chego atrasada quem perde tempo de treino sou eu, menos trabalho pra você.
– Mas eu fico lá plantado esperando, quando poderia ficar mais 10, 15 minutos na minha casa.
“Plantado esperando, super entretido no celular?! Me poupe, né.” Pensei, mas não falei.
– Eu poderia muito bem considerar aula dada quando você chega 10, 15 minutos atrasada. No contrato que te mandei, falo justamente isso.
– Eu assinei esse contrato?! – Perguntei debochada e ele riu mais debochado ainda.
– Você não assinou, mas concordou.
– Eu nem li. 🙄
Daí rolou mais alguma discussão com a repetição do assunto, até que ele saiu e me largou treinando sozinha (como eu já estava). Daí um minuto depois voltou, dizendo:
– Então, a partir de amanhã, se você chegar atrasada, vou considerar aula dada. Combinado? Combinado então?
– Combinado nada.
– Ué, você está aí me recriminando por uma vez que cheguei atrasado, mas você pode chegar sempre atrasada.
– Não foi só uma vez né.
– Duas que seja.
– Não foram só duas, mas tudo bem, não reclamei quando aconteceu também.
Daí ele disse mais alguma coisa, até que, a contragosto, encerramos a discussão, e ele saiu, me intimando a acompanhá-lo para iniciarmos o treino.
Na máquina seguinte o clima ainda estava tenso, olhei para ele e quando o vi parado de frente para mim, do outro lado do equipamento, todo sério, me olhando com aquele olhar de desprezo, você acredita que a minha raiva passou na hora e fiquei excitada? Achei ele ainda mais gato todo bravinho! Na luta de tentar não transparecer o que eu estava pensando e sentindo, me deu vontade de rir, e esbocei um sorriso que estava me controlando ao máximo para segurar.
– Não estou vendo graça. – Ele disse ainda sério.
– Eu tô. – Estava rindo da desgraça de ficar excitada num segundo seguinte ao que eu estava com raiva.
– Se você fala assim com seu namorado e suas amigas, comigo não vai falar assim não.
Ui, fiquei ainda mais molhada. Dei risada, eu nem namorado tenho pra “falar assim”.
– Já é a segunda vez que você me falta com respeito.
– Eu faltei com respeito? – Impressionante como ele queria reverter a situação. Eu não estava no meu direito de reclamar?!
– A forma como você falou sim.
– Como você queria que eu falasse? “Ahh poxa vida, Beltrano, você chegou atrasado e ainda parou pra conversar com duas pessoas…” – simulei manhosa.
– Não precisava falar da forma como você falou.
Posso ter dado uma surtada, mas era algo que já estava me incomodando faz tempo, descarreguei o que estava entalado. Ele continuou emburrado por mais um tempo, daí para quebrar o gelo, revelei que tinha sido roubada no dia anterior (um dia depois de eu voltar de NY, fui roubada dentro do uber, um cara tomou meu celular pela janela e saiu correndo, enquanto o carro estava parado no farol, sendo que não tem nem dois meses que também fui roubada por um cara de bicicleta, ou seja, duas situações desagradáveis em um curto espaço de tempo. Aliás, tomem muito cuidado em São Paulo, pois está terrível!), então meio que justificou o meu humor ácido nesse dia com ele. Aos poucos, voltamos a conversar normalmente.
No dia seguinte, cheguei dois minutos adiantada. Porém, no outro dia, quem disse que eu tinha forças para ir treinar? Meus braços estavam moídos!! Cancelei o treino, alegando essa incapacidade física, e olha o que ele teve a audácia de me responder:
– Na quarta peguei pesado no braço mesmo.
No dia da nossa discussão, ele judiou de mim!
– Isso se chama abuso de poder.
Ele ficou em silêncio, daí 10 minutos depois pressionei o assunto:
– Vc acha isso bonito?
– Foi merecido.
Novamente fiquei excitada, achei muito bad boy.
Decidi arriscar e mandei uma ousadia:
– Pois te achei bem sexy todo bravinho. 😏
Agora o que ele respondeu, vou deixar você na curiosidade até a próxima postagem sobre ele. 😎
Esses dias atendi um cliente maravilhoso, gringo, francês, loiro, um pouco mais velho, a coisa mais linda! Ao adentrarmos na suíte, deixei que ele conduzisse o desenrolar do encontro e foi deliciosa a maneira como ele, calmamente, explorou todo o meu corpo. Conforme nos beijávamos, ele me despia aos poucos. Um beijo e tirava a minha blusa, mais beijos, então tirava meu sutiã, outros beijos e daí, devagar, foi levando seus lábios para os meus seios…
Eu já disse aqui antes, mas vou reforçar pois é sempre bom saberem, eu tenho MUITO TESÃO nos meus peitos. Adoro quando se demoram neles, a sensação que me causa é de ternura e desejo ao mesmo tempo. Então adorei vê-lo se deliciando neles.
Quando ele começou a abrir o zíper da minha calça, na sequência, se ajoelhou para tirar a minha bota e após me deixar só de calcinha, me virou de costas e explorou, com a boca, cada pedacinho da minha pele desnuda. Me senti como se eu fosse uma obra de arte e ele um grande apreciador. É raro encontrar homens assim, que apreciam os detalhes, os gestos, antes de partir para os finalmentes. Não foi difícil me deixar excitada com aquele toque tão gentil e desejoso.
Eu estava adorando toda aquela energia masculina dele, entrei no clima e me deixei levar como se fôssemos legítimos namorados. Depois que pude curtir toda a sua dedicação em mim, quis retribuir nele, comecei a despi-lo também e, para variar, ele tinha um pau maravilhoso, médio na grossura e tamanho, do jeitinho que eu adoro, que não me machuca e dá muito prazer.
Ele tinha fechado apenas 1h de encontro e já tinha se passado quarenta minutos naquelas deliciosas preliminares, chegou a minha vez de conduzir as coisas e, sutilmente, fui pegando a camisinha. Comecei por cima, subindo e descendo beeeem devagar, tão delicinha, que não me aguentei e peguei meu brinquedinho (em alguns encontros tenho levado, não é sempre, depende da bolsa do dia, rs).
Ele admitiu que era a primeira vez que uma mulher usava um vibrador enquanto transava com ele. Perguntei se tudo bem eu usar – estava tão gostosa a transa que fiquei com vontade de gozar sentindo os dois prazeres, ele dentro e meu vibrador por fora – , ele respondeu que não tinha problema, mas, no fundo, acho que talvez eu o intimidei com a minha libertinagem, pois, gozei, continuamos transando, transamos e transamos e nada dele gozar. Após vinte minutos de atividade intensa, a transa de gostosa foi a exaustiva. Ele não gozou mesmo.
Ficamos alguns minutos deitados abraçados, conversamos um pouco e então fui tomar banho. Ele veio até o banheiro comigo, percebi que queria continuar de namorinho no chuveiro, mas como não mencionou nada sobre esticar o nosso tempo, achei melhor não entrar na onda dessa vez, e evitar possíveis conflitos na hora do pagamento.
Assim que fui embora, ele me mandou a seguinte mensagem:
Como não sei se todos aqui falam inglês, irei traduzindo.
Ele disse que tivemos um momento gostoso, me agradeceu pelo meu tempo e pela minha gentileza. Finalizou dizendo que eu era uma pessoa bonita, que meu sorriso ficaria em seu coração. Fala se não é um fofo? Respondi que também tinha gostado dele, ele replicou dizendo que também, que talvez até demais e que esperava poder voltar no próximo mês.
Continuei o respondendo, falando para que me chamasse e que eu iria com o maior prazer. Ele continuou empolgado na conversa, dizendo que eu estaria muito presente na sua mente e no seu coração, até o próximo encontro, agradeceu por eu dizer que o encontraria com o maior prazer e acrescentou um convite para jantarmos antes, apenas para conversar um pouco, pois me achava uma pessoa fascinante.
Nesse momento me soou um pequeno alarme interno, pois o modo como ele falou, pareceu que se referia a jantarmos fora do esquema de encontro. Como era só uma preliminar interpretação minha, e não estava muito claro na conversa, não me preocupei em esclarecer as coisas nesse momento, pois era só uma suspeita e eu nem sabia se de fato ele me procuraria de novo. Então respondi que amaria jantar com ele. Obviamente não no sentido literal da palavra, estava apenas sendo amável, na mesma medida que ele estava sendo comigo.
Ele seguiu dizendo que gostava muito de mim, que não tinha uma fórmula educada e que estava sendo sincero do fundo do coração. Achei um pouco confuso e parei de respondê-lo depois disso, a conversa estava tomando um rumo meloso demais.
*
Em menos de uma semana, ele me contatou novamente:
Como eu temia, tive a confirmação de que a minha interpretação estava correta, de fato ele queria me levar para jantar, sem que tivesse dinheiro envolvido. Era a confirmação que eu precisava para explicar como as coisas funcionavam. O respondi que poderíamos fazer o que ele quisesse dentro do tempo contratado, desde sexo no quarto a jantar e passeios pela cidade, afinal, é isso que eu faço, sou uma acompanhante.
Ele pareceu confuso, puxando uma frase minha lá atrás, em que eu dizia que tinha gostado ele, perguntando se eu tinha falado apenas de maneira profissional. Não gostei dessa colocação, ficou parecendo que o que eu tinha dito foi premeditado ou falso, como se eu só quisesse angariar o cliente, mesmo que o iludindo. O respondi que não são todos os clientes que me agradam, e que elogio sinceramente quando a química é boa. Não queria desmerecê-lo, mas, por mais incrível que tivesse sido, de fato ele era apenas um cliente, nada mais que isso. Por fim, perguntei se ele tinha confundido as coisas.
– Posso alugar seus serviços para sexo novamente. Só queria saber se podemos conversar antes, é por isso que faço a proposta de convidá-lo para jantar antes (por qualquer motivo, só para comermos juntos, como amigos.) Mas sem problemas. Eu entendo suas considerações.
– Deixa eu te explicar uma coisa, você sabe o que eu vendo? Eu não vendo sexo, eu vendo momentos agradáveis juntos. Quando você paga para sair comigo, você não está pagando por sexo, você está pagando pelo meu tempo. O tempo que eu estou totalmente disponível para você. O que você está me propondo não faz sentido, porque meus clientes que me levam para jantar, me contratam por um período maior para fazer tudo isso, e eles não me pedem para sair como “amigos”, porque eles me conheceram assim e sabem que esse é o meu trabalho. Eu não entendo a confusão. Só porque é algo que você contrata não significa que não pode ser bom, eu te ajudo e você me ajuda, sou uma companhia agradável. ☺️
Ué, ele gostou tanto de mim e não achava que eu merecia receber pelos momentos que não envolvessem sexo?!
– Com certeza. Eu entendo totalmente.
Entende, mas não agendou o encontro e a conversa morreu aí.
Poxa vida viu, um cliente tão gostosinho, que tinha tudo para se tornar um fixo, deixou que as coisas estragassem, antes mesmo de começarem, tamanha carência. Gosto dos carentes, adoro paparicá-los e trata-los como namorados, mas o comportamento dele me lembrou o Velho Rico, que quer romance, mas não quer pagar meu precioso presente. Esses homens estão buscando mulher no lugar errado.
Entendam uma coisa, nos encontros eu sou um doce de pessoa, um amorzinho mesmo, porque eu realmente GOSTO do que faço. Gosto de conhecer pessoas diferentes, gosto de me sentir desejada, encaro essas transas como um sexo casual remunerado. Me divirto muito, gozo, mas, isso não quer dizer que estou buscando um namorado ou marido. E se eu tivesse, não seria com os meus clientes que iria procurar. É que nem aquele ditado popular: “Onde se ganha o pão, não se come a carne.”
Já fui ingênua, no passado, de me envolver com clientes, hoje em dia é muito difícil isso acontecer, ainda mais em um primeiro encontro. As únicas duas vezes que aconteceram foram com clientes muuuuito frequentes, que me conquistaram aos poucos, me contratando por longos períodos, pagando cada centavo pela minha companhia e me levando a incríveis restaurantes.
Daí eu fico pensando, será que a pessoa realmente fantasiou uma história de amor na sua cabeça ou só está fazendo o tipo, tentando tirar alguma vantagem?
Combinamos no seu apartamento, apenas 1h de encontro. Ele me recebeu com uma taça de vinho em mãos e rapidamente iniciamos uma fluída conversa. Seu jeito é bastante carismático, jovial e um pouco afeminado. Seu apartamento era grande e muito aconchegante, para cada canto que você olhasse tinha um objeto de decoração interessante, seguindo a temática viagens, música ou vinho. Até brinquei que a sua diarista devia ter bastante trabalho, pois era muita coisa miúda para limpar, rs.
Conversamos por muito tempo, ao ponto de só iniciarmos as intimidades faltando, exatamente, 20 minutos para encerrar o nosso encontro. Sei disso, pois, enquanto ele andava na minha frente pelo corredor, a caminho do quarto, dei uma rápida espiada no meu relógio de pulso. Procurei não me demorar muito nas preliminares, não conhecia o seu ritmo e não sabia se ele era o tipo que gozava rápido ou se demorava, se fosse dos que demoram, o tempo para o sexo já estava apertado.
Preciso destacar que, antes do sexo, comecei a sentir vontade de fazer xixi, no entanto, segurei, para o caso de ser chupada, queria manter a pepeka limpinha. Durante a transa foi intensificando, e quando trocamos para a posição com ele por cima, se tornou ainda mais desconfortável para mim, com seu corpo e pau pressionando a minha bexiga. Segurei o máximo que pude, acreditando que ele poderia gozar a qualquer momento, mas, ao me dar conta de que a transa ainda poderia ir longe, precisei interromper, pedindo uma pausa.
Surpreendentemente, quando ele soube que eu estava apertada para ir ao banheiro, se interessou no assunto e sugeriu que eu urinasse nele, ali mesmo, na cama!! Achei a proposta descabida, jamais teria coragem de fazer lambança onde ele dormia, sequer faço chuva dourada, nunca fiz antes. Fui pega completamente de surpresa.
Fiquei sem graça de recusar, sem ao menos cogitar a ideia para agradá-lo, e daí ele quis que eu ingerisse mais líquido. Me levou de volta para a sala e me senti como se eu estivesse prestes a fazer um daqueles exames médicos, em que precisa ingerir bastante água, até que a bexiga esteja completamente cheia.
Daí ele pegou um violão, que até então eu não tinha reparado, e começou a tocar, cantando uma música do Silverchair, totalmente desafinado, me fazendo rir. Admirei sua cara de pau, ele não estava nem aí, rs. Nem preciso dizer que à essa altura já tínhamos passado do tempo, fiquei sem graça de tocar no assunto e tirá-lo do seu devaneio, confiando que no final ele teria o bom senso, de me acertar o tempo excedente.
Após ele cantar duas músicas, anunciei que realmente precisava ir ao banheiro, se ele fosse querer chuva dourada mesmo, aquela era a hora! Nos direcionamos ao banheiro da suíte, entramos no box, o fechamos, ele se sentou no chão a minha frente, encostado na parede, e aguardou pelo jato. Se eu não estivesse com a bexiga explodindo, não sei conseguiria ter feito, foi uma situação um pouco estranha para mim, pois não é algo que eu gostaria que fizessem comigo. Fiquei dois minutos inteiros urinando nele, até abriu a boca, visivelmente se esbaldando. Não senti nojo, pois era a minha urina, mas fiquei curiosa para entender qual a brisa que dá em quem curte. Se alguém aí for adepto da prática e quiser trazer a sua visão, por favor, compartilhe nos comentários.
Depois nos banhamos, pedi que escovasse os dentes e então voltamos para a cama, afinal, ele ainda não tinha gozado. Descobri que ele não é o tipo que goza transando, no final tive que partir para o boquete e punheta, até que enfim ele veio! Ufa!
Quando voltei, do segundo banho, para o quarto, estava tocando a música “Feeling Good”, aquela versão do Muse e ele tava todo empolgadão, enquanto ouvia, começamos a cantar e ficamos um pouco ali, curtindo a vibe. Daí ele se empolgou ainda mais, dizendo que queria me mostrar uns vídeos da banda cantando ao vivo. Só faltou me pegar pela mão e sairmos correndo para a sala, rs.
Novamente dei uma rápida conferida no relógio e naquele momento estava dando 2h de encontro. Pontualmente. Outra vez não falei nada, ele estava super empolgado para me mostrar os vídeos, não quis ser nenhuma estraga prazeres. Ficamos mais 1h inteira no sofá, só vendo os shows da banda, com ele apontando os detalhes sonoros em cada apresentação, realmente o vocalista é muito talentoso.
Quando estávamos indo para 3h de encontro, comecei a ficar com sono, já era onze da noite e ele é uma pessoa que demanda muita energia, estava exausta. Partiu de mim a iniciativa de encerrar o encontro, falei que estava tarde e que precisava ir. Ele ainda insistiu para que eu ficasse, mas nem me pagando mais, eu não aguentaria continuar com o date. Daí na hora de me pagar, ele fez o fatídico comentário:
– Combinamos 1h. – Buscando uma confirmação.
Acrescentei:
– Combinamos 1h e ficamos três.
E aí foi iniciado o conflito.
Ele não queria me pagar pelas três horas, dizendo: “Como assim? Eu achei que você iria embora quando o tempo acabasse.” Expliquei que eu apenas segui o ritmo dele, que não quis ser desagradável em trazer a questão do tempo, quando ele estava visivelmente se divertindo e que ele sabia que não tínhamos ficado só uma hora. Me senti um pouco insultada. Ele achava mesmo que eu fiquei aquele tempo a mais por pura simpatia? Por tê-lo achado tão incrível, ao ponto de querer ficar mais tempo, de graça, na sua presença? Tentei encarar com um elogio, pois isso demonstrava que o meu atendimento era mesmo muito natural e orgânico, ao ponto dele fantasiar que tínhamos ultrapassado essa barreira.
Eu estava muito exausta, só queria ir embora, então, para encerrar logo aquilo, propus que me pagasse pelo período de 2h (o tempo do sexo e afins, nem cobrei adicional pelo fetiche) e a última hora, que ficamos vendo vídeos, eu deixaria de brinde. Daí conseguimos chegar num acordo, ele concordou e pediu desculpas, dizendo que não sabia que era assim. (E ele achava que era como?)
Confesso que achei esse final bem trash, eu, na posição dele, não ia querer me indispor com a pessoa que estivesse me prestando um serviço, e pagaria logo sem criar caso, mas também não estava por dentro da sua situação financeira. De qualquer forma, achei muita ingenuidade, ele considerar que após termos ficado aquele tempão, eu fosse cobrar apenas pelo período de 1h. 😒
*
Recentemente tivemos um repeteco. – Esse primeiro encontro ocorreu em meados de novembro do ano passado. – Desta vez fiz questão de ativar o timer do relógio, para que apitasse quando encerrasse o tempo. E quando apitou, adivinha? Ainda estávamos transando. Eu não entendo por que certas pessoas, que gostam de aproveitar bastante, não fecham um período maior. Não é nada legal essa situação de ter que fazer malabarismo com o tempo.
De qualquer forma, gostei de revê-lo, ele não passa uma vibe de maldoso ou aproveitador, tá mais pra sem noção mesmo. Se ele ler isso, espero que nas próximas marque sem miserê de cachê e tempo. 😄
Que saudade que eu tava de postar relatos de encontros, ainda mais com casal! E esse date estava para acontecer desde fevereiro. Quem me contatou foi a mulher, que buscava realizar uma fantasia com o marido. A princípio ficou acordado 1h de encontro e que não haveria penetração em mim, mas, caros leitores, todos os planos foram alterados no decorrer da noite. 😈
Logo de cara adorei a energia dos dois. Muito simpáticos, me trataram super bem, me senti realmente desejada por ambos, enquanto contextualizavam como chegaram na decisão, de me chamar para realizar a fantasia. Nesse momento da conversa estávamos eu e ela sentadas lado a lado no sofá, bebericando um delicioso vinho que eles trouxeram, e ele, um pouco mais afastado, mas ainda assim bastante participativo, sentado numa cadeira.
Como tínhamos combinado 1h de encontro – e não me lembrava da possibilidade de estender – em algum momento senti uma certa urgência em beijá-la, para que o encontro desenrolasse. Geralmente parte de mim conduzir o andamento, mas sempre dá um friozinho na barriga da mulher ainda não estar preparada para esse avanço. O que não foi o caso, ela foi super receptiva e descobri que a brincadeira era mais para ela. 😈
Em pouco tempo nos beijando, percebi aquele mulherão ensopada no meio das pernas, sei disso porque coloquei a minha mão lá! 😏 Após um tempo nos beijando, nos levantamos para que as roupas pudessem sair mais facilmente e foi engraçado vê-lo nos repreendendo, por estarmos indo rápido demais, quando ele queria apreciar a visão das duas de lingerie, aos beijos, por mais tempo, rs.
Quando me agachei para chupá-la, me surpreendi com o riacho que estava lá embaixo. Ela realmente estava gostando da brincadeira!! 😱 Depois me puxou pra cima e, enquanto eu o beijava, ela também desceu para me chupar. Não muito depois, fomos todos para a cama! 🔥 🔥 🔥
Fazer um ménage com esses dois foi muito gostoso porque EM NENHUM MOMENTO aconteceu de alguém ficar sobrando. Todas as atenções eram muito bem divididas, mesmo quando a principal interação era entre eles. Ele a chupou primeiro e após um tempo, ela o mandou que me chupasse, dizendo: “Você vai ver como ele é bom”. Aquela mulher exalava segurança e não era nem um pouco egoísta! (Sorte a minha, hehe.)
Realmente ele mandava bem no oral e percebi que ambos queriam que eu gozasse, mas não consigo gozar a três, nesse contexto, fico tímida com plateia, rs. 😬 Chupei ela de novo, focada em fazê-la gozar, mas, quando aumentei a intensidade, ela me tirou, dizendo não querer gozar tão rápido, pois, pelo que percebi, ela goza fácil.
De repente, ele a penetrou, e nesse momento fui para os peitos dela, era inconcebível ficar só olhando, dei um jeito de participar também. 😛 Falando em chupar peitos, esqueci de mencionar que no início da pegação, os dois chuparam os meus, ao mesmo tempo, um em cada lado, e que delícia foi isso! Momentos como esse me fazem esquecer que estou ali trabalhando. 😎
Em outro momento ele a pegou de quatro, com ela deitada por cima de mim, me beijando, visualizem bem quando eu digo que em nenhum momento ninguém sobrava. Após eles interromperem a transa e voltarem para as preliminares, ela incentivou para que ele me comesse também! 😱 Algo que, até então, não estava autorizado, ela soltou as amarras, tamanho seu tesão durante aquele ménage. Achei o máximo ela ter ficado tão à vontade comigo, ao ponto de dividir seu homem!
Ele mandou ver em mim por um tempo, até que voltamos as preliminares e ficamos mais alguns minutos curtindo assim. Ela conduziu para que ele me chupasse outra vez, querendo que eu chegasse lá, mas realmente não consigo me concentrar para gozar com tanta coisa acontecendo. Depois voltou a penetrá-la, até ela anunciar que iria gozar, provocando-o para que viesse também. E ele veio. Dentro dela! 😈
Foi um ménage e tanto, caros leitores! 😎
Nos pós sexo ficamos mais um tempão papeando, enquanto acabávamos com aquela garrafa de vinho. Ele até me deu um feedback do meu atendimento, super positivo, fazendo com que eu me sentisse a profissional do ano! ❤️ Depois dessa longa e deliciosa sessão de bate papo, pedi licença para tomar um banho, intuí que já tínhamos passado do tempo, inicialmente acordado, e não queria me tornar inconveniente, caso eles quisessem ter um pouco de privacidade.
O mais engraçado é que quando eu estava me secando, no banheiro, ouvi um pequeno estalar vindo do quarto, me deixando uma leve dúvida se eles estariam se pegando, mas achei que fosse coisa da minha cabeça, afinal, tinha sido bem intenso aquele ménage, não acreditei que ainda restasse energia neles. Pois, me enganei completamente. Quando voltei, os flagrei transando, como se a transa anterior ainda fosse a mesma. Fiquei impressionada! Dois insaciáveis! 🔥🔥🔥
– Mas que safadinhos! – Falei, voltando do banheiro.
– Vem pra cá! – Ela me chamou de volta.
Não tinha como dizer não a um pedido daqueles. Abandonei a toalha e voltei no mesmo minuto. Ele me beijava, enquanto comia ela. Mas aquilo foi só o esquenta do segundo round. Em poucos minutos pausaram, pois ela disse que precisava se limpar (ainda da primeira transa), daí foi tomar um banho e mencionaram a hidro, no andar de cima. Até subi para encher, com eles vindo ao meu encontro depois, mas quem disse que entramos na banheira? Ele estava em pé, com nós duas ajoelhadas na frente dele, o chupando. Ficamos nessas preliminares por um tempo, intercalando com beijos, até que um deles falou para descermos novamente, na cama era bem mais confortável, rs. Essa segunda transa foi tão intensa quanto a primeira, ainda que tenha durado menos tempo. Agora sim eles pareciam saciados, hehe.
O encontro de uma hora virou três! Ainda deixaram em aberto a possibilidade de um repeteco, que torço muito para que aconteça. 😈 Amei demais conhecê-los, espero repetirmos mais vezes! 🔥 🔥 🔥
Tive uma nova aventura sexual, pós Brigadeiro, e, posso dizer? Foi uma catástrofe!
O cara da vez é um galego do Sul. Nos conhecemos no Bumble há alguns meses e o que trarei a seguir serão relatos de três encontros, sendo o mais recente essa semana, que culminou num grande mal-estar, do meu lado.
“O Galego”
Quando demos match, ele já não estava mais em São Paulo, então conversamos um pouco e migramos rapidamente para o Instagram, para que quando ele voltasse a SP, tivéssemos um meio de contato mais rápido.
Quando postei sobre a apresentação que faria no teatro, ele se empolgou em ir me assistir e fez questão de comprar dois ingressos, um para a estreia e outro para a última apresentação, convenientemente seriam nos dias que ele estaria por aqui. Achei super fofo, visto que nem nos conhecíamos pessoalmente ainda. Na época, o Brigadeiro também tinha se interessado em ir me assistir, mas este só comprou para um dia (que nem foi a estreia) e ainda chegou atrasado, olha que diferença!
Combinei de sair para jantar com o Galego, pós apresentações. Enfim, chegou o dia, e lá fomos nós no Camélia Ododó, por sugestão minha, um restaurante vegano delicioso, da filha do Gilberto Gil, situado na Vila Madalena.
Primeiro Encontro
O achei bonito de rosto, loiro, olhos claros, mas também não pude deixar de reparar que tinha uma leve pancinha. Usava uma calça jeans, uma camisa branca de abotoar, mais soltinha, e coturno, o achei bem-vestido. O papo não fluiu tão incrível assim, percebi sutis incompatibilidades, o achei mais cult do que eu gostaria, alguns assuntos de livros e autores fiquei boiando, até chegar o momento em que só ele estava falando. Quando percebeu que fazia um grande monólogo, brincou com a própria chatice, rs. Mas ele não era esnobe, pelo contrário, um estilo bem good vibes.
Eu não tinha me encantado por ele, mas estava a fim de transar, afinal, ele era bonito, tinha ido me assistir duas vezes e eu já estava um pouco alcoolizada do vinho. Ele propôs de irmos para um barzinho depois do restaurante, mas sugeri irmos logo para onde ele estava hospedado, pois, se emendássemos em outro rolê ia acabar ficando tarde, correndo um grande de risco de eu começar a ficar com sono. Ele concordou.
Estava hospedado em um airbnb, ajeitadinho, num prédio antigo pelo Centro. Foi muito gostoso ficar com ele. Apesar da barriguinha saliente, tinha um beijo bom, seu pau era médio e grosso, tinha camisinhas Skyn (adoro quando o homem entende das coisas) e, impressionantemente, ele era muito dedicado na cama. Raramente consigo gozar no sexo oral em encontros casuais, mas ele alcançou esse feito, não saiu da minha pepeka até me fazer chegar lá. Vale ressaltar que gozei pensando no negão, na época ainda estávamos na fase dos flertes, combinando o primeiro encontro, então gozei imaginando algo que sequer ainda tinha acontecido.
A única coisa que não curti no Galego, foi o fato dele não gozar. Ele transa muito e não goza nunca. Transas em que o cara não goza são um pouco ruins, primeiro pelo fato de parte do meu prazer envolver o outro gozar também, segundo que se o cara não goza, se torna uma transa infinita e aí a responsabilidade de interromper recaí sobre mim, que vou ficando assada e cansada. Relevei tudo isso e atribui a um possível nervosismo, por ser a nossa primeira vez.
Insistiu para que dormíssemos juntos, mas recusei prontamente, com a desculpa de ter que colocar comida para os meus gatos. Não me agrada dormir fora de casa e não achei que valia o sacrifício.
Segundo Encontro
Não me orgulho do que vou dizer, mas não posso mentir nessas páginas. A segunda vez que encontrei o Galego, não o chamei por estar com real vontade de transar com ele, mas, sim para descarregar um tesão reprimido pelo Brigadeiro, (já tinha rolado nosso batalhado primeiro encontro).
Certa noite, estava eu trocando umas mensagens de putaria com o negão, que me deixou super excitada e simplesmente foi dormir. Fiquei num ponto em que não me satisfaria apenas com uma masturbação e, sabendo que o Galego ainda estava na área, o chamei imediatamente para a minha casa. Eu sei, também me senti muito cafajeste.
Ele chegou, transamos deliciosamente, curti bastante o sexo, mas, outra vez, nada dele gozar. Depois que gozo fico sensível e quero que a transa finalize, no entanto, aguentei mais um pouco, na esperança de que ele também viesse a qualquer momento. Isso não aconteceu e quando notei que o meu esforço estava sendo em vão, interrompi para ir ao banheiro. Quando voltei já engatei uma conversa, dando a entender que não gostaria de voltar para o abate.
Depois de um bom tempo papeando, senti vontade de tomar um belo banho e lavar qualquer fluido de suor que tivesse secado no meu corpo. Perguntei se ele gostaria de tomar banho também e respondeu que não, dizendo que provavelmente suaria mais e ali cortei qualquer esperança de um segundo round, acrescentando que não sabia se aguentaria transar de novo. – Na verdade, até aguentaria, mas não estava a fim mesmo. – Ele foi todo fofo e me abraçou, dizendo que não tinha problema, mas, ainda assim, preferiu deixar para tomar banho quando chegasse em casa.
Depois que me enfiei no pijama, percebi que rolou uma expectativa de que eu o convidasse para dormir comigo, mas obviamente não era algo que eu gostaria, então não contestei quando ele anunciou que iria embora, mesmo ele enrolando para de fato ir.
Terceiro Encontro
Chegamos agora no grande X da questão, nosso último encontro, cujo não paro de pensar e refletir muito a respeito.
Observando a minha pequena trajetória com o Galego, perceba que saí com ele em todas as instâncias do meu lance com o Brigadeiro: Antes, Durante e Depois. Conforme a tabela abaixo:
Primeiro encontro com o Galego
Ainda não tinha ficado com o Brigadeiro (ANTES)
Segundo encontro com o Galego
Já estava saindo com o Brigadeiro (DURANTE)
Terceiro encontro com o Galego
Tinha rompido com o Brigadeiro (DEPOIS)
Três meses após nosso segundo encontro, o Galego retorna a São Paulo e combinamos de nos encontrar mais uma vez.
– Se tu quiser posso preparar uma jantinha aí. Ou tbm podemos pedir algo se tu achar melhor. Mas quero chegar beijando teu pescoço na entrada… – Propôs ele, já que combinamos o date na minha casa.
– Qual seria o cardápio? 👀 – Falou em comida é comigo mesma!
– Então, posso fazer algo simples e rápido, tipo uma massa com cogumelos salteados, ou um pouquinho mais elaborado, tipo um risoto. Um nhoque com mussarela de búfala com manjericão tbm é bom. Envolve um pouco de forno só. A sobremesa fica por tua conta. 😏 Ahahaha.
– Humm que delícia, gostei da ideia. Gosto da opção da massa ou risoto.
No dia seguinte, me surpreendi com uma nova mensagem dele:
– Tu gosta de azeitona? (Tou no super pegando coisas pra janta amnanhammm)
– Gosto!! ❤️
– Comprei o básico pra janta de amanhã já. Tu tem azeite de oliva aí?
– Tem sim!! Qual será? Massa ou risoto?
– Surpresinhaaaaaa.
– Olha que danadinho.
Até que eu estava empolgada para esse encontro, achei que agora que o Brigadeiro tinha saído da jogada, eu estaria com a cabeça livre para me divertir com quem eu quisesse, mas, me iludi achando que o Galego seria o tal substituto, uma vez que já o conhecia e tinha rolado uma boa química.
Assim que o vi, ao abrir a porta, não senti nada pulsando dentro de mim e não sentir a devida empolgação com a chegada de alguém é um péssimo sinal. Após ele mostrar as coisas que tinha trazido e colocarmos o vinho para gelar, nos encaminhamos para a cama, com ele todo carinhoso, beijando meu pescoço.
As preliminares começaram com ele super se dedicando em beijar o meu corpo e me chupar, estava gostosinho, mas, eu, apressada, ansiava logo pela penetração. Já percebi isso em mim, em encontros casuais, me empolgo mais em sentir o pau dentro, do que a língua fora.
Ele atendeu ao meu pedido e me colocou de bruços, entrando bem aos poucos, se demorando bastante só na cabecinha. Transamos um bom tempo assim, até que lhe fiz algumas solicitações, como:
– Entra tudo, devagar.
Mas ele não executava, será que desta vez ele iria gozar e estava difícil executar o meu pedido para não oscilar seu autocontrole?
Pedi mais uma vez, para ter certeza de que ele tinha me ouvido e aí respondeu pedindo que, então, eu ficasse de frente. Estava delicioso, transamos mais um tempão assim, até que comecei a me masturbar. Em algum momento, após muitas estocadas, senti que a minha vontade de gozar não demoraria e já fui preparando o terreno, tentando conduzir para que, neste encontro, ele gozasse também.
Acho que ele deve ter algum problema nesse âmbito, pois, foi eu tocar no assunto, que percebi ele meio sem graça, até titubeou nas bombadas e o menino deu uma amolecida. Achei aquilo tudo muito estranho. Pedi que se deitasse, determinada a fazê-lo gozar na minha frenética sentada.
Me surpreendi em como estava gostoso sentar nele, por um instante, até pensei que talvez tivesse uma possibilidade de eu gozar sem me masturbar, só com a penetração – algo que ainda não vivenciei com ninguém –, mas parecia uma conquista um tanto distante e incerta, quis partir para o mais garantido, peguei meu vibrador clitoriano e assumi um movimento de agachamento, subindo e descendo no pau dele.
Eu estava quase gozando, mas, toda hora ele me desconcentrava, mudando o ritmo. Isso aconteceu algumas vezes e começou a me irritar, eu tava prestes a pedir que ele ficasse parado e me deixasse executar os movimentos sozinha. Por pouco não falei, acabei optando por me concentrar mais, pois, se eu tivesse que externar alguma coisa, provavelmente seria ainda mais difícil retomar daquele ponto em que eu estava muito perto. Daí, sabe o que fiz para chegar lá? Fechei os meus olhos e pensei numa transa imaginária, adivinha com quem? Não, não foi com o Brigadeiro. Me imaginei transando com o meu personal. Eu sei, muito safada.
Depois que gozei, sabendo que ele não chegaria lá tão cedo, sem a menor cerimônia, já saí de cima dele e me deitei de bruços ao seu lado, totalmente extasiada. A partir daqui, me senti muito como aqueles caras que depois que gozam não querem mais saber do outro que está ali, me observei e não me vi dengosa, deitando no peito dele após o sexo, como eu fazia com o Brigadeiro. Daí começaram a vir as comparações.
As Malditas Comparações
De repente, saltei da cama, fui ao banheiro e quando voltei já comecei a me vestir, agitando para irmos preparar o jantar. Servi uma taça de vinho pra gente e me sentei perto. Vê-lo ali, cortando os cogumelos para mim, seria o cenário perfeito para me deixar ainda mais encantada, afinal, não tem nada mais fofo do que um homem cozinhando pra você. No entanto, eu só conseguia reparar em como seu estilo de roupa não me agradava tanto – ele usava uma camisa branca com estampa de folhas – e fiquei imaginando que poderia ser o Brigadeiro ali, realizando uma de suas promessas não cumpridas, de cozinhar para mim.
Tive que fumar um beck para me ajudar no carisma, ele também curte e fumou comigo. Fiquei mais conversadeira, ainda que os assuntos que ele trouxesse não me animassem tanto, novamente veio mais comparações, pois, com o Brigadeiro o papo sempre fluía fácil, interessante e empolgante.
– Me fala dos seus relacionamentos anteriores. – Pedi, conduzindo para um assunto que me interessasse, não por estar querendo avaliar o passado de um possível pretendente, apenas porque assuntos amorosos alheios, realmente me entretêm.
A conversa rendeu até a massa ficar pronta e ele servir no nosso prato. A apresentação estava apetitosa, até tirei uma foto e postei um story. Levei o garfo a boca na maior expectativa, jurava que estaria delicioso, pois, não imaginei que ele arriscaria preparar algo que não tivesse o domínio e a certeza de que ficaria bom.
Não estava bom.
O macarrão estava seco e os cogumelos e tomates não deram aquele tempero. Jogou um pouco mais de sal para tentar salvar, mas não resolveu. Ele mesmo reconheceu que não tinha ficado do jeito que esperava, que devia ter picado mais cogumelos e tomates e deixado ficar mais molhadinho. Procurei ser gentil e falei que estava ótimo, que só dele ter se prontificado a cozinhar algo para gente tinha sido um grande gesto. Até repeti o prato.
Depois fomos para o sofá e sugeri assistirmos alguma coisa. Procurando por algo legal na Netflix, ele indicou a série “The Office”, coloquei e assistimos uns dois episódios. Nesse momento vieram mais comparações, pois, quando eu ia assistir alguma coisa com o Brigadeiro, deitávamos de conchinha ou ficávamos abraçados no sofá, e com o Galego, eu não tinha a menor vontade de ficar no mood amorzinho.
Depois foi me dando um sono, levantei para escovar os dentes e ele veio na onda. Após colocar meu pijama, me visualizei deitando com ele na cama e torci para que não tentasse nada, pois estava com zero vontade de transar com ele de novo, torci mais ainda para que também não quisesse/tentasse dormir abraçadinho. A grande verdade é que eu gostaria que ele fosse embora, mas não tive coragem de ser indelicada a esse ponto.
Me deitei de um jeito que minava suas chances de uma conchinha: de bruços, e ainda pedi que ele fosse um pouco mais para o outro lado, toda vez que tentava colar em mim.
Eu sei, uma situação de merda, tanto para ele, que esperava uma mulher mais amorosa, quanto para mim, que o queria fora da minha cama e ainda ficava comparando em como eu me sentia diferente, mais completa, quando dormia com o Brigadeiro.
Com o negão, dormíamos grudados A NOITE INTEIRA. Começávamos comigo deitada no seu peito e ele de barriga para cima, depois, no meio da noite, quando eu queria mudar de posição, íamos para conchinha. Quando eu queria sair da conchinha, ele voltava a ficar de barriga para cima e eu me deitava novamente no seu peito. A noite inteira fazíamos essa dança. Sem esquecer de mencionar que sempre rolava uma transa despretensiosa antes de dormir. Com o Galego eu não queria nem triscar a pele.
Por volta das 2h da madrugada, acordei me sentindo um pouco sufocada, por estar dividindo a cama com ele. Sentei, bebi uma água, vi que ele deu uma despertada e justifiquei que ia abrir a persiana, pois estava achando o ar abafado. Ainda fui até a varanda e abri uma folha do envidraçamento.
Voltei a me deitar e lá veio ele querer se aproximar, me afastei sutilmente, até que me vi com pouco espaço e pedi que ele fosse mais para o outro lado. Num desses momentos ele até justificou que não queria que eu pensasse que ele era espaçoso, mas que apenas estava querendo ficar pertinho de mim. Como se eu não tivesse sacado as suas intenções.
Duas horas depois, quatro e pouco da manhã, acordei de novo, me sentindo ainda mais sufocada por ele ainda estar ali. Outra vez me sentei para tomar mais água e novamente ele veio tentar se aproximar, quando voltei a me deitar.
– Você está muito longe. – Se queixou, dengoso.
– Me dá agonia dormir junto, me sinto sufocada. – Falei logo.
Essa noite foi um martírio, tentei todas as posições possíveis, até de barriga para cima e não estava rolando de eu pegar no sono novamente, senti real um sufocamento, tamanho meu desconforto. Em algum momento desisti e fui deitar no sofá, com os meus gatos. – Nem eles tinham vindo para a cama, como sempre fazem, para dormir comigo. – Me senti imensamente melhor.
Ainda sem conseguir voltar a dormir, bombardeei minha amiga de mensagens:
– Menina. Não gostei do encontro com o menino do sul. Não temos nada a ver, energias muito diferentes. Quando eu te mandei a foto mais cedo, parecia que o encontro estava incrível, mas eu tava achando um pouco chato a presença dele, é muito bixo grilo. Transamos só uma vez e nem fiquei com vontade de transar mais, pra vc ter noção. Na hora de dormir, eu nem dei boa noite, evitei ficar de amorzinho. Uma hora ele disse: “vc tá longe”, pq ele tentava colocar a mão em mim e eu dura igual uma estátua, sem corresponder e me afastando sempre que podia. Que triste ter essa experiência tão contrastante, tá me fazendo comparar com o Brigadeiro a todo momento, com ele a gente dormia abraçado o tempo inteiro, muito diferente amiga, até o papo com ele ontem à noite eu achava entediante em vários momentos, e com o Brigadeiro era tão diferente, o papo encaixava o tempo inteiro. Fiquei tão agoniada deitada com esse menino que levantei e vim pro sofá, os gatos nem foram na cama tbm, estavam aqui no sofá, me deitei com eles e tô me sentindo muito melhor, mas ainda sem sono. Falando no Brigadeiro, fiquei curiosa de rever a nossa última conversa, daí vi que ele tinha postado um status. Fui olhar:
Postou essa imagem, com essa legenda, por o autor ter o mesmo nome que o dele.
Sei que não devia, mas não resisti, acabei interagindo com a postagem:
– Está lidando bem com a solidão?
*
– O boy acordou e veio ver pq eu não tava na cama. – Retomei as mensagens com a minha amiga, diante do novo acontecimento. – Falei uma meia verdade, que fazia tempo que eu não dormia com alguém (com exceção do Brigadeiro, faz tempo mesmo) e que não estou habituada a dividir a cama, que tô acostumada a dormir com meus gatos e eles estavam no sofá. Ele até tentou fazer um movimento de ir embora, chegou a pegar a roupa dele, mas ficou parado no escuro, provavelmente esperando que eu o interceptasse. Daí falei pra ele que não tinha problema dele dormir na cama, que era melhor ir depois que amanhecesse o dia. Precisei repetir umas duas vezes, até que ele cedeu, devia tá com preguiça de ir embora esse horário tbm rs.
Como era de madrugada, minha amiga não me respondeu em tempo real e em algum momento consegui adormecer, finalmente.
Acordei por volta das 6 da manhã, com ele sentado ao meu lado, já vestido, passando a mão no meu braço, avisando que estava indo embora, pelo menos foi o que entendi, mas, daí ele se deitou ao meu lado, de costas para mim. Um dos meus braços estava esticado e sua cabeça ficou na altura da minha mão, acabei lhe fazendo um cafuné, apenas para que a sua partida não fosse tão rude.
Ele falou algumas coisas que não compreendi, devido ao meu sono, estava meio dormindo, meio acordada, mas quis que ele parasse com aquela falação, pois estava me despertando e queria dormir mais, daí parei de mexer a minha mão na sua cabeça, para que achasse que de fato peguei no sono e se calasse.
Os minutos foram passando e ele não se levantava para ir embora, aquilo começou a me irritar profundamente, se eu já não quis dormir com ele na cama, ele achava mesmo que seria diferente no sofá?!
Comecei a achá-lo inconveniente pela insistência e carência. Me sentei, ele demorou uns segundos para notar que eu tinha me levantado e se levantar também. Daí, para o meu movimento fazer algum sentido, anunciei que ia ao banheiro.
Quando voltei, ele continuava sentado no sofá, zero movimento de ir embora. Cara, se eu percebo que a outra pessoa não está feliz com a minha presença – coisa que ele já percebeu pelo simples fato de eu ter abandonado a cama – eu tomaria o meu rumo imediatamente e não ficaria ensebando.
– Você quer que eu separe as coisas pra você levar? – Achei que fosse esse o motivo pra ele ainda estar ali.
– Ahh, pode ser.
Fui para a cozinha e comecei a organizar o que sobrou das coisas que ele tinha trazido. Tinha uma sobra do macarrão feito, pouca quantidade, e perguntei, por educação, se ele gostaria que eu colocasse numa vasilha para levar. Considerando que aquele macarrão tinha ficado ruim e que naquele momento deveria estar pior, esperava que ele tivesse o bom senso e dissesse que não, que poderia jogar fora.
– Ahh, pode ser.
Não queria ter que me desfazer de alguma vasilha minha, pois, nitidamente, não iria reencontrá-lo para pegar de volta, mas, não tive escolha. Depois que ajeitei tudo na sacola e até dei uma geral na pia, voltei para a sala e ele continuava lá, sem a menor iniciativa de partir. O que estava faltando????
Voltei para o sofá, fiquei meio deitada, meio sentada, me cobri, de olho meio fechado, para que se tocasse que eu só estava esperando ele ir embora para voltar a dormir. Lentamente, calçou o tênis e então veio querer me abraçar, para se despedir. O interceptei no meio do movimento e orientei que primeiro chamasse o uber, para não ficar esperando à toa lá embaixo. Ele teve um delay diante das minhas coordenadas e fiquei com a sensação de que, talvez, pretendia tentar reverter a situação com aquele abraço que nem deixei acontecer.
Daí ele deu uma respirada funda e se jogou no sofá, se sentando, para abrir o aplicativo e chamar o carro. Novamente fechei meus olhos, como se estivesse morrendo de sono e fiquei com a sensação de que ele demorou uma vida para de fato chamar um motorista.
Dei uma cochilada e acordei com ele tocando no meu braço, querendo confirmar o endereço. CARALHO! Ele sabia qual era a porra do meu endereço, pois ele foi de uber para a minha casa! Sério mesmo que preferiu me acordar para perguntar, do que checar na porra da conversa no whatsapp?!!
– Isso. Eu te mandei no whatsapp. – Eu estava ficando sem paciência com aquela enrolação para ir embora.
– Dois minutos. – Ele finalmente anunciou e me levantei para acompanhá-lo até a porta.
Dei apenas um abraço, nada de beijo, agradeci pelo jantar e me desculpei pelo ocorrido, reforçando que eu realmente não estava habituada a dormir com alguém na minha cama. Quando ele saiu e fechei a porta, enfim pude experimentar uma deliciosa sensação de privacidade. Voltei para a cama e capotei.
*
– Essas mensagens realmente me pegaram de surpresa! 😮 Eu imaginando que o encontro estava sendo um sucesso… – A resposta da minha amiga veio depois. – Você ficou com ranço real! Não tinha como você dispensar ele, antes de dormir? Com desculpa de dor de cabeça ou algo assim? Receber em casa é mais delicado mesmo, pq se tá na casa do outro, pra escapar é milhões de vezes mais fácil. Quando eu ficava com os caras dificilmente eu trazia aqui em casa e poucas vezes que trouxe, também me arrependi! Não sei se vai lembrar de um cara tatuado careca que acabou ficando com a minha chave do portão da garagem e sendo escroto, quase pelo mesmo motivo, que queria que ele fosse embora daqui e não dormisse. 😄 Tudo bem você não se sentir à vontade com ele aí, mas não fica comparando com o Brigadeiro, é normal, após uma experiência frustrante vir essa comparação, mas não vamos romantizar. Agora você precisa pegar essa experiência e aprender algo com ela, miga, pra não repetir. Será que vc repeliu o cara pq ele não era interessante o suficiente como companhia pra você? Pq vc não curte cara estilo santa cecilier, ou talvez o buraco seja mais embaixo, e essa aversão se tenha dado pelo fato dele estar disponível e não ter rolado rejeição? – Tá aí um bom ponto para refletir! – Você precisa analisar o que aconteceu com muita cautela pra entender.
Respondi assim que acordei:
– Mas acho que ter escrito sobre ele no blog, (pq tive que reviver as lembranças das partes boas), me deixou mais sensível. Talvez fosse bom eu escrever a parte 4 pra não ficar só lembrando das coisas boas e reforçar as ruins tbm, sei lá. Eu tava lidando bem com o fato de termos parado de sair, deixei de segui-lo muito convicta do meu ranço, o lance foi ter que reviver as partes boas e aí parece que as ruins ficaram apagadas. Xô xô!! Até interagi no status dele e ele respondeu.
– Tô chamando Uber, vou aí te dar uns tapas! Nada a ver você mandar mensagem pra ele! Normal nosso cérebro focar só nas coisas boas, se vc quiser eu faço uma LISTA de razões pelas quais ele não vale a pena e que vc romantizou muito!
E ela fez essa lista mesmo, num áudio informativo de quase 4 minutos, reforçando tudo que eu já sabia, mas que estava desbotado. Mas, deixemos esses detalhes para a Parte 4 do Brigadeiro…
– E qual foi a resposta dele, afinal? – Perguntou, curiosa.
– Ele disse: “Lido melhor com ela, do que magoar as pessoas.”
Ainda bem que tenho terapia nos próximos dias, muitas coisas a serem refletidas.
Confesso que foi um processo trabalhoso continuar essa história, pois, tudo que estou trazendo são fatos de dois, três meses atrás e, no decorrer destas postagens, eu e o Brigadeiro paramos de sair. E como é desafiador ter que retornar aos momentos bons, quando eles já não existem mais.
*
– Pensei numa coisa bem legal para o nosso encontro! – Comecei, toda empolgada. – Lembra lá atrás, quando tentei te chamar para sair pela primeira vez, que você não pôde por conta do compromisso familiar? Então, aquele comediante que te chamei para ir no stand up, vai apresentar de novo esse sábado! É bem legal, ele faz piadas sobre sexo. O show dele se chama “Imoral”. Eu consigo descolar ingressos pra gente ir, bora?
– Não sei.
– Nossa eu mandei três áudios super animada, empolgada, e ele só responde: “Não sei”. Não sabe o quê?
– Não saio muito, mas me parece um programa de amigos.
– Não estou te entendendo, já não estava combinado o barzinho? É a mesma coisa só que teremos um plus pra deixar a noite ainda mais divertida, com stand up. É um programa tanto pra amigos, quanto casal, o cara faz piada de sexo.
– Tá bom, como falei vc que escolhe.
– Assim que eu gosto. Te vejo hoje na academia?
– Possivelmente.
– Pq possivelmente e não com certeza?
– Pq a vida é imprevisível. Nos programamos, mas ela sempre muda os planos. Vc não mudou nosso encontro de sexta para sábado? Acontece.
– Propus uma mudança para ser ainda mais legal do que já seria.
– Se tá falando que será melhor, assume a responsabilidade se não for rsrs.
– Se você não tiver senso de humor pra piadas de sexo, quem assume a responsabilidade é você haha. Mas serão piadas do ponto de vista de um homem hétero, então acho que a chance de dar ruim é quase zero.
– Meu senso de humor é ótimo, mas um tanto quanto crítico para piadas ruins.
– Veremos se achará ruins. Acho que vai se identificar.
– Eu tinha em mente algo mais intimista.
O cara que em nenhum momento propôs nada, tinha algo em mente.
– Será intimista rs. É um barzinho com penumbra.
– Mas vamos lá.
– Mas vai com um pensamento de que será legal, se já ir achando que será ruim, aí será ruim mesmo. Emanamos aquilo que pensamos.
– Ok.
*
Uma pequena pausa na história para falar sobre esse tal humorista que faz piadas sobre sexo. Descobri o Guto Andrade por acaso no Sympla, ano passado, quando estava pesquisando por algum stand up legal para ir com um boy que eu estava saindo. – Adoro propor coisas diferentes pra fazer. – O banner do seu show me chamou muito a atenção:
Comprei dois ingressos, mas a apresentação aconteceria um mês a frente e, até lá, adivinha? Eu já não estava mais saindo com o cara. 😒 Chamei uma amiga para ir comigo, no dia ela se enrolou com o horário e acabei indo sozinha, perdi um ingresso. No entanto, valeu super a pena, me apaixonei pelo show do Guto, dei muita risada, ele é muito engraçado e desbocado. Tirei foto com ele quando o show acabou e até nos seguimos nas redes sociais. Meses se passaram e voltei no seu show, agora com um amigo gay, que, mesmo não sendo hétero, se identificou e se divertiu bastante. Não satisfeita, voltei no show do Guto uma terceira vez, com um outro boy que eu estava saindo e ainda combinei com o humorista, de na parte do show que ele escolhe um casal da plateia para que o cara diga no microfone que vai chupar a buceta da sua parceira mais tarde, escolhesse a gente, pois queria ver o boy passando por esse constrangimento kkkk. Para a minha surpresa, ele até que se saiu muito bem, falou sem a menor vergonha, mal sabia ele que tinha sido tudo previamente combinado kkkkk. Enfim, lá estava eu, pela quarta vez, no show do Guto, novamente levando um boy diferente kkkk.
– Daqui a pouco o humorista vai fazer piada sobre você. Uma fã que sempre leva um cara diferente nos seus shows. – Brincou meu amigo gay. – Se tornou seu ritual de iniciação, né?
– Acho muito válido pra testar se o cara tem a mente aberta, vai que um dia a relação evolui e preciso revelar que sou acompanhante? Já testo logo como ele lida com o tema sexo.
Inclusive, a cada um que estiver lendo, recomendo ir no show do Guto! Na página dele no Instagram sempre tem as datas das próximas apresentações, lembrando que se chama “Imoral”.
Enfim, chegou o dia do nosso date, combinamos de encontrar direto no barzinho, em Moema, onde aconteceria a apresentação.
Primeiro Encontro
Cheguei um pouco atrasada e o Negão já me aguardava na calçada. Fui vestida bem sexy e fofa, basicamente, um dos looks que uso para atender: saia curta de prega, courino, preta, um cropped branco, levemente decotado, e uma botinha preta, de salto alto grosso. Desci do uber a atravessei a rua desfilando, sentindo seu olhar em cada parte do meu corpo. Ele estava todo lindão, vestia uma camisa preta, uma calça mais clara e tênis. Me fitava parado, com as mãos no bolso, todo charmoso, nunca tinha saído com um cara tão alto, tão musculoso e com tanta presença como ele. Quando nos cumprimentamos, ainda pude reparar que ele estava usando um perfume diferente daquele que eu não tinha gostado e, desta vez, o aroma estava aprovadíssimo!!
Entramos no barzinho, nos acomodaram numa mesa mais alta e conversamos um pouco, enquanto não começavam os shows dos outros comediantes que antecederiam ao Guto. Aquele encontro foi uma delícia, foi a primeira e única vez que saímos juntos para algum evento. Ele perguntou se eu gostaria de pedir algo, me contentei com água e pegou um energético para si, não comemos nada, era um bar que só tinha fritura e não queria ficar com gosto de comida na boca, já pensando no nosso beijo. Entre um flerte e outro começou o show dos comediantes e, infelizmente, nenhum era tão bom, fazendo com que eu sempre acrescentasse que o show do Guto seria imensamente melhor.
Em algum momento nos beijamos e o safadinho já foi com a sua mão boba pra baixo da minha saia, alisando minha coxa. Não achei ruim, tava doida pra dar pra ele depois. Quando enfim o Guto entrou, cerca de duas horas depois, estávamos tão envolvidos na nossa bolha, que a apresentação se tornou pano de fundo e não mais o evento principal. Não o vi rindo e se divertindo tanto quanto com o último boy que levei, mas interpretei como uma coisa positiva, por estar mais focado na gente. Quando o show acabou, dei uma enrolada pra ver se ele tomaria a iniciativa de me convidar para ir a sua casa – algo quase impossível, pois ele mora com a mãe idosa – , mas como eu já tinha dito lá atrás que se o nosso beijo fosse bom, eu o arrastaria para casa depois, então meio que já estava subtendido que iríamos para a minha.
– E agora? – Ele perguntou.
– Vamos lá pra casa. – Falei por fim.
Quando chegamos no meu apartamento, a tensão sexual que tinha se instalado no barzinho, por conta da interrupção e mudança de ambiente, havia se dissipado. Para variar, ele ficou um bom tempo entretido com os meus gatos. A princípio achei fofinho, de todos os poucos caras que tiveram o privilégio de conhecer o meu apartamento, ele foi o único que deu tanta atenção para os meus filhos bichanos, mas, após um tempo, comecei a achar que ele estava de enrolação e sem iniciativa. Sobrou pra mim conduzir para que o sexo desenrolasse. Apaguei as luzes e deixei aceso apenas o meu ring light, uma iluminação mais suave, aconchegante e acendi uma vela aromática. Lembro que após eu fazer tudo isso, ao me voltar para ele, percebi um sutil olhar julgador, como se eu estivesse sendo a apressada da história.
Pude experimentar com ele algo que há muito eu sentia falta: Sexo com conexão. E quando digo isso, não quero dizer que não tenho conexão com meus clientes mais frequentes, que já saem comigo há algum tempo, apenas que é diferente quando você transa com alguém fora do contexto profissional, ainda mais sendo alguém que você está alimentando um certo tesão e curiosidade há algum tempo. Senti como se eu não estivesse transando com um estranho – ainda que de certa forma ele fosse – .
Seu corpo nu é a coisa mais linda que eu já vi. Peitoral saltado, pernas musculosas, barriga chapada, minha vontade era de ficar só apreciando por algum tempo, queria poder tirar uma foto e guardar de lembrança. Seu pau, bem, confesso que me desapontou só um tiquinho. Era grande no tamanho, mas não muito grosso, pra não dizer fino. Mas tudo bem também, decidi que isso não diminuiria em nada o meu prazer, seria até benéfico, pois poderíamos transar várias vezes, sem que eu ficasse assada. Ele me chupou e, confesso, seu oral não foi muito bom, mas deduzi que devia ser falta de prática. Depois já foi pegando a camisinha, sem esperar que eu o chupasse, mas antes que encapasse falei que queria chupá-lo também, imagina se eu, que adoro fazer um boquete, não ia sentir o dele na minha boca. 😛
Enquanto o chupava, ele aparentou gostar bastante, mas não me deixou muito tempo lá, já quis encapar e transar logo. Começamos com ele por cima. Desde a primeira fincada foi uma delícia do início ao fim. Senti apenas um leve desconforto quando ele queria ir muito fundo, nessas horas pedia para ir devagar, pois como era muito comprido, alcançava até onde não tinha mais para onde ir. Ficamos um tempão transando nessa posição, nossos rostos se encostando, olho no olho, beijos ardentes, uma conexão deliciosa, estava tudo muito incrível.
– Sua buceta agora é minha. – Ele disse.
Que tesão.
Depois pediu que eu ficasse de quatro e, posso dizer, que descobri uma nova experiência nessa posição com ele, pois a forma como metia, era muito diferente do que eu conhecia. Vamos combinar que essa posição é muito safada, mas ele conseguiu transformar em amorzinho. Ele não metia muito forte enfiando tudo, quando queria ir mais fundo, avançava lentamente e deitava seu corpo sobre as minhas costas, beijando a minha nuca e os meus ombros, muito carinhoso, delicioso! Daí sempre que eu sentia a cabeça do seu pau encostando lá no fundo, me dava um tesão inexplicável, acho que tocava algum ponto que eu desconheço. Estiquei a mão e peguei meu vibrador na prateleira da cama, posicionei no meu clitóris e senti muita vontade de gozar nesses momentos que ele ia fundo devagar, só com a cabecinha. Eu estava quase lá, quando, inesperadamente, ele disse no pé do meu ouvido:
– Goza no pau do seu negão.
Ali eu fui com Deus. Era como se ele soubesse o que estava faltando para eu gozar. Foi surreal de bom. Eu já estava há algum tempo me masturbando enquanto o sentia, e quando ouvi sua voz, grossa, e ainda mais sexy naquele momento, pronunciando essa frase tão baixinho, veio a explosão. Como é gostoso transar com quem você também sente imenso tesão. Depois que gozei, pedi que ele se deitasse, era a minha vez de retribuir todo o seu empenho. O fiz gozar na minha sentada, e não demorou muito, como se ele só estivesse me esperando ir primeiro.
Me aninhei naquele peitoral macio e ele disse algo, no pós sexo, que gostei bastante. Revelou que para os homens, após gozar, pode ocorrer dois tipos de sensação: A primeira é o sentimento de fuga, quando repele a outra pessoa e já quer ir embora – o famoso gozou, tchau – e a outra sensação era a que ele estava tendo, de querer permanecer e ficar ali junto. Ainda teve a audácia de dizer em outro momento:
– Não vai se apaixonar, hein. – Como se ele também não tivesse correndo esse perigo.
Transamos duas vezes nessa noite, mas não gozamos na segunda, desde o princípio percebi que ele é o tipo de homem que só goza depois, e se, a parceira também gozar. Acabamos não comendo nada desde o momento em que nos encontramos, até sentimos fome, falamos sobre pedir algo no Ifood, mas nenhum dos dois assumiu a tarefa de fato. Ele até brincou depois que comigo era só “pau e água”, rs.
Ficamos acordados até 3h da manhã, não só transando, mas também conversando. Tivemos um matinal delicioso na manhã seguinte, mantendo as mesmas posições exploradas até aquele momento. Antes dele ir embora servi granola com iogurte pra gente e conversamos mais durante o café da manhã. No decorrer do dia, me surpreendi com ele me enviando mensagens, compartilhando como estava sendo seu domingo em família.
No outro dia, a sua primeira mensagem foi:
– Sentiu falta do travesseiro humano rsrs.
– Me diz você se sentiu falta do meu corpinho aninhado no seu.
– Olha eu vou ser sincero, senti sim.
– Bom, nesse caso, então posso dizer que senti também.
Combinamos que nos encontraríamos uma vez por semana para transar. Eu estava vivendo o paraíso, finalmente tinha encontrado um contatinho fixo que rolasse uma química gostosa e muita conexão.
– Vc estava há quanto tempo sem transar? – Ele perguntou.
– Isso não vem ao caso. – Desconversei.
– Rsrs. Responde. Vc já sabe quanto tempo eu estava.
– Com um negão desse, a minha vida toda, você já sabe tb.
– Rsrs. Sei não. Quanto tempo a senhora não transava? – Ele insistiu.
– Que diferença isso faz? Rs. – Segui me fazendo de sonsa. Esse tipo de pergunta nunca favorece a mulher na resposta, ou passa a imagem de vagabunda ou de desinteressante, que ninguém quer comer, rs.
– Danadinha.
Na véspera do nosso segundo encontro, resolvi dar uma atiçada:
– Sabe, eu tava lembrando das nossas transas e notei uma coisa interessante.
– Já são tantas assim? – Tinham sido só três, rs. – O que?
– Que as duas vezes que você gozou foram do mesmo jeito…
– Vc por cima.
– Aham. Você gosta da mulher por cima né.
– É pq eu segurei, senão ia gozar quando estava te comendo de 4.
– Quero sentar bem gostoso em você amanhã.
– Pode sentar. Tbm gosto de ir por cima de vc, te esmagando. Colocando pressão nessa bucetinha.
– Adoro você por cima de mim.
– Percebi. Ei, lembrei agora que você deu um tapa na minha bunda.
– Foi mesmo. Um só. Quer mais? Rs.
– Rsrs. Eu que bato nessa relação.
– Como ele é mandão. Tbm sou viu, cuidado.
– Kkk. Agora que já foi amorzinho, tá na hora de vc apanhar um pouquinho.
– Quero continuar falando sobre.
– Rs. Vai dormir.
– Sem graça.
– Amanhã eu vou te comer de todas as formas que vc quiser.
– Assim espero. Boa noite.
– Rs. Boa noite.
Segundo Encontro
Ele já chegou chegando, pegando na minha bunda e me dando um beijo de língua super ardente, ainda na porta. Trouxe um vinho, que já coloquei para gelar na mesma hora. Cuidei para que desta vez não fosse só “pau e água” e preparei um jantar pra gente, nada demais também, uma comida que eu já tinha, com o adicional que assei um frango temperado para ele, um que estava há mil anos no meu congelador, minha última compra antes de parar de comer carne. Transamos três vezes antes do jantar. A gente transava e conversava, até algum assunto dar gatilho para iniciarmos uma nova transa, isso aconteceu umas três vezes. Nossas transas eram bem amorzinho, descobri, inclusive, que aquele papo de homem mandão era só da boca pra fora, ele não era nada agressivo na cama, o máximo que fazia era parecer possessivo, como se eu fosse exclusivamente dele, como quando me mordeu tão forte na bunda, ao ponto de eu gritar com a mordida!
– Deixar minha marca aqui, que você vai lá pra Itália, pra verem que você tem dono.
Confesso que adoro essas coisas na hora da intimidade.
Durante o intervalo entre as transas, numa das pautas que conversamos, ele disse que quando está saindo com alguém, o prazo que ele se dá é três meses.
– 3 meses? – Levemente confusa.
– É, geralmente, em três meses eu já não quero mais.
– É… dizem que em três meses ou é tchau ou é… amor. – Falei pausadamente, fazendo um charme na última palavra, finalizando com uma piscadinha e mandando um beijo.
Ele deu uma risadinha gostosa. Senti que estávamos muito sintonizados.
Gozamos as duas primeiras transas e a terceira ficou inacabada. Enfim, fomos jantar. Foi uma delícia esse momento. Nossa primeira refeição, juntos. Comemos e trocamos bastante ideia, eu adorava o fato de conversar com ele ser uma coisa tão fácil e fluída. Após comermos, tendo em vista que já tínhamos transado 3x e estávamos de bucho cheio, sugeri de colocarmos algo para assistir. Ele concordou, daí, fuçando na Netflix, acabei escolhendo a série que todo mundo estava comentando: “Bebê Rena”. Dei um pega no beck sozinha – ele não fuma e em algum momento ainda me deu uma leve recriminada, dizendo que eu colaborava com o tráfico – e me deitei de conchinha com ele no sofá.
Posso dizer que nesse momento senti um bem-estar enorme ao lado dele. O primeiro episódio da série estava engraçado, comentávamos nossas percepções sobre alguma cena que víamos, senti que super combinávamos. Sabe quando você se sente “em casa” na presença de uma pessoa? Eu me sentia exatamente assim. Sem me preocupar se estava sendo sexy ou inteligente o bastante, sem precisar fazer nenhum esforço para impressionar, conseguindo ser eu mesma e tudo fluindo naturalmente.
Assistimos uns dois episódios e então fomos nos deitar para dormir. Numa conversa despretensiosa antes de adormecer, o tesão aflorou novamente e o sexo desenrolou de forma inesperada.
– Humm, alguém tá animado. – Constatei ao sentir seu pau duro.
– Eu animo.
– Eu também animo. 😈
Estava tudo escuro e eu só conseguia ver a silhueta daquele homem em cima de mim. Nessa transa ele ainda acrescentou algo novo. Ao invés de ir e voltar com o pau, ele começou a rodá-lo dentro de mim. Foi diferente, gostei bastante, pena que ele não ficou muito tempo nesse movimento, devia ser mais cansativo, rs. Não gozamos, mas, mesmo assim, foi um sexo delicioso de boa noite.
Terceiro Encontro
– Uma semana sem essa delícia já. – Reclamei.
– Pois é. Tá viciada.
– Uma vez por semana é uma frequência baixa pra ser considerado vício. Considero moderado.
– Kkk. Quer passar para uma vez por mês?
– Ele fala como se não fosse prejudicar a si mesmo também.
– Kkk. Verdade.
– Daqui a pouco vc enjoa aí diminui a frequência.
– Uma semana é pouco pra enjoar. Te falei que essa frequência é ótima. Não enjoa e dá saudade.
Nosso terceiro encontro seguiu a mesma linha do segundo. Sexo logo na sua chegada, bastante tempo conversando, jantamos pizza e mais episódios de Bebê Rena antes de dormir.
Tivemos um papo entre as transas que me despertou um pequeno alerta. Ele quis voltar na questão dos três meses, reforçando, e até brinquei que não achava que encerraríamos nesse prazo de fato, pois a data exata que completaria esse período, seria um dia depois do seu aniversário e um dia antes do Dia dos Namorados, duas datas importantes, não condizentes com um término. Daí ele acrescentou que apesar dele dizer isso, ele era a pessoa mais contraditória que existia, pois, ao mesmo tempo em que reforçava para a outra pessoa não se apaixonar – exatamente como fazia direto comigo –, ele seguia sendo todo fofo, carinhoso e isso fazia com a que outra pessoa tivesse uma interpretação errada das coisas, achando que ele estaria se envolvendo. Ali me despertou um alerta, pois, era exatamente a visão que eu estava tendo dele, em relação a nós, e eu tava curtindo essa ideia, de percebê-lo totalmente na minha. No entanto, ao mesmo tempo em que pensei isso, também desconfiei se essa sua fala não era uma estratégia, para disfarçar um possível envolvimento da parte dele.
*
– Estou com a buceta dolorida de tanto transar essa noite. – Compartilhei com ele no dia seguinte, após sua partida.
– Kkkk. Falei q estava inchada.
– Bom olho.
– Tá doendo muito?
– Eu não conseguiria transar hoje de novo.
– Vai ter que desmarcar o cara de hoje e o de amanhã também. – Ele brincou, sem ter a menor ideia do quanto sua piada era condizente, rs.
Quarto Encontro
Desta vez ele levou nuggets e kibe veganos para o nosso jantar de petiscos. Para acompanhar, comprei um vinho, molho trufado e pimenta, no supermercado. Nessa noite ainda assistimos a um episódio de Black Mirror, “Hang The DJ”, quarta temporada, o episódio mais romântico, sobre um tipo de “Tinder” do futuro. Coloquei para que ele conhecesse a série.
Não serei repetitiva em todo o resto, apenas posso dizer que nessa noite gravamos um caseiro sextape, naquela posição de quatro que eu amava fazer com ele. Alguns inscritos do meu OnlyFans já viram esse vídeo, inclusive. 😏
– Nossa tá muito foda esse vídeo. – Ele reconheceu.
– Tá um tesão! Eu amei! 😋 Quero fazer mais, com uma iluminação digna rs.
– Vai vender no onlyfans rs. – Mal sabia ele que eu ia mesmo, rs.
– Posso? 😏 Preciso do seu consentimento antes rs. – Entrei no jogo.
– Rsrs. Dividindo os lucros rsrs.
– Hahaha. Se tiver vendas eu repasso a sua parte então rs.
– Rsrs.
Quinto Encontro
Começou um pouco atribulado. Apesar da premissa para aquela noite ser bastante empolgante, já que ele até traria o seu videogame para termos uma interação diferente e divertida, juntos, no entanto, peguei no seu pé para que passasse numa farmácia e comprasse preservativos, antes de vir para a minha casa. Reconheço que fui um pouco chata nesse sentido, até porquê eu tinha preservativos, mas eu simplesmente não achava justo eu ter que gastar as minhas camisinhas, que comprei para os meus atendimentos, sendo que ele já estava me comendo de graça, na minha casa, e só tinha contribuído com o adereço no primeiro encontro, justo ele que nem deixava o pau roçar na minha xana e já corria pra encapar o menino. Então se ele fazia tanta questão, que arcasse com os custos.
– Não esquece de trazer preservativo. Skyn. – O relembrei da minha preferência pela marca, coisa que eu já havia lhe dito no nosso primeiro encontro, quando ele apareceu com Jontex (e não era nem a linha pele com pele).
– Não tem Skynnão, vai ter que ser com a Jontex que tá aí mesmo, não tem Skyn, tô atrasado ainda, tem Skyn não, depois a gente fica só no videogame.
Tudo isso foi dito num áudio que recebi no mesmo minuto da minha mensagem, ou seja, ele sequer estava numa farmácia de fato, para afirmar que não tinha Skyn, e pelo seu jeito de falar, com tanta repetição negativa, recusando o que eu estava solicitando, fiquei com a impressão, nessa minha mente analisadora de jornalista investigativa, que o seu incômodo era por, talvez, não querer gastar dinheiro, comprando uma camisinha que era mais cara do que a que ele estava acostumado a comprar.
– 😒
– Tem quantas aí?
– Traz a olla azul então. E na próxima você vai em outra farmácia.
Chegou na minha casa bicudo, mas tinha comprado a Skyn que eu pedi. Ainda ficou indignado quando viu que eu tinha preservativo de sobra, dizendo que quase foi assaltado, com o videogame na mochila, por ter desviado da rota para ir na farmácia. Como se alguém tivesse a coragem de assaltar um negão daquele tamanho, sem ser a mão armada.
Enfim, felizmente esse estressezinho não estragou a nossa noite, transamos maravilhosamente, depois pedimos um Ifood e jogamos videogame. Foi divertido. A princípio, ele colocou um jogo de luta para que duelássemos e descobri que somos muito competitivos, só consegui ganhar dele uma única vez, fiquei até com meus dedos vermelhos de tanto dar meu sangue naquele controle. Depois colocou Resident Evil, e daí eu quis ficar só assistindo-o jogar, pois é o tipo de jogo que eu sempre fico tensa, se sou eu que estou jogando.
No dia seguinte, após nosso sexo matinal delicioso, enquanto conversávamos, coincidentemente, o tema PROSTITUIÇÃO entrou na conversa. 👀
Ele começou:
– Vou deixar você sem aguentar pau até semana que vem… não sei como garota de programa consegue aguentar.
Daí ele acabou emendando um assunto relacionado, contando que uma vez, um amigo dele tinha descoberto que a namorada era acompanhante de luxo, que anunciava em site e tudo. Perguntei qual site, pra ver se ele sabia da existência do site que eu me anuncio de vez em quando e ele não se recordava qual. Resolvi explorar mais o assunto e perguntei o que ele achava dessa situação, se acontecesse com ele.
– Ah foda, né.
– Por quê?
– Ahh sei lá, o cara fica exposto, né? A pegar coisas…
– Ué, mas dizem que as profissionais se cuidam bem mais que as demais mulheres, justamente por trabalharem com isso, precisam estar sempre saudáveis. – Tinha que defender a minha classe, né?!
Ele refletiu um pouco sobre o que eu falei, concordou brevemente, até que disse:
– Tá sabendo demais, hein?! Sei lá, nunca fiquei com uma pra saber.
– Tá ficando agora hahaha. – Trouxe a verdade em tom de brincadeira.
Ele me olhou desconfiado e aí acrescentei para disfarçar:
– Você não me chama de “minha putinha”?
– Minha putinha, não de todo mundo.
Daí, vendo que fiquei calada, mantendo um semblante enigmático, como se eu realmente fosse, ele me olhou com mais atenção e disse:
E eu só nas risadinhas, sem dizer que sim, nem que não. Ele continuou me olhando, tentando decifrar algo.
– Será que você é? Bom… você viaja bastante, né…
– Será?? 👀 – Brinquei ainda mais com a sua desconfiança.
– Mas acho que não, você é bem magrinha, só se fosse daquelas que só acompanha em eventos.
– Tem gosto pra tudo. – Olha ele me desmerecendo, achando que não tem mercado para as magras!
– Mas, se você fosse, a sua bucetinha também não seria assim…
Eu teria que ser arrombada?! Pensei, mas não externei. Fiquei preocupada se esse seria o mesmo pensamento da sociedade, que não conhece a intimidade das profissionais desse ramo. Cheia de doença, com a buceta larga, era desse jeito que uma garota de programa devia ser, na visão limitada dele?
– Você disse que meu pau era grande, só se você mentiu pra mim. – Continuou analisando o fato da minha buceta ser apertada.
“Grande, mas fino”, pensei.
E o assunto morreu aí. Apesar de tudo, achei bem positiva a conversa, não fiquei tensa em nenhum momento com a possibilidade dele descobrir, e pelo que observei não me pareceu preconceituoso, apenas alienado. Resta saber se estava de boa porque, no fundo, não se imaginava lidando verdadeiramente com este cenário ou por não ser um problema para ele, de fato.
Antes de sairmos da cama, ainda perguntou:
– Você sente vontade de transar mais de duas vezes por semana? Com pessoas diferentes?
A resposta sincera para essa pergunta seria “Sim” e “Não”. Se eu tiver sido bem comida, aguento dois dias sem sexo, depois já quero de novo, mas não necessariamente com pessoas diferentes, desde que eu tenha um contatinho gostoso que sempre represente. Mas me limitei a responder:
– Por quê? Você quer aumentar a frequência?
– Vou contar aqui suas camisinhas. – Pegou meu pote de preservativo e começou a contar mesmo.
– Quer monopolizar minha buceta sem estar namorando comigo? Vem com essa não! Tá com ciúme? Pega na mão e assume. Já ouviu a música da Ludmilla?
Passou pela minha cabeça ter que comprar novas camisinhas para não diminuir a contagem daquelas que ele sabia a quantidade, e não gostei nada desse pensamento.
Sexto Encontro
– Podíamos dar um pulinho em casa, depois do treino, antes de você ir pro trabalho. Só eu sinto falta de sexo aqui? Você iria trabalhar até mais feliz. 😏
Propus um encontro mais rápido, já que, por uma série de acontecimentos, não estávamos conseguindo casar as agendas.
– Antes de ir trabalhar eu passo aí para te ver. Que horas vc termina o treino?
– 12h.
– Então 12:30 eu passo aí.
Recebê-lo durante o dia, não teve o mesmo encanto, sei lá, a noite tem um Q de maldade. Pulamos as preliminares e fomos direto para a penetração, desta vez tive que recorrer ao gelzinho, a contragosto dele, que sempre espera que eu esteja pronta e lubrificada, ainda que não me chupe para isso. Iniciamos na nossa posição habitual, com ele por cima.
– Sabe o que eu tava lembrando aqui? – Soltei durante o sexo.
– O que?
– Que você ainda me comeu de ladinho. Não gosta dessa posição? Ou foi falta de oportunidade mesmo?
– Foi oportunidade mesmo e o tamanho que não encaixa.
– Verdade, tem a questão de você ser mais alto rs.
Após um tempo com ele me macetando, insisti para fazermos de ladinho. Foi engraçado que ele não aguentou dois minutos assim e já quis voltar para a posição anterior, dizendo que a minha bunda estava pressionando seu pau, tornando mais difícil dele segurar.
Pela primeira vez, em seis encontros, em mais de dez transas, gozamos juntos! ❤️ Eu me masturbava, ao mesmo tempo em que ele me penetrava e avisei que estava perto, incentivando para que viesse junto comigo. Nem acreditei, foi mesmo delicioso.
A forma como o outro se entrega na hora do orgasmo é uma coisa que reparo bastante e, dependendo do que eu ver, pode aumentar ainda mais o meu tesão pela pessoa. E o gemido que ele solta na hora H é muito sexy! Vê-lo gozando daquele jeito tesudo, junto comigo, só intensificou ainda mais o meu orgasmo. Que ápice espetacular.🔥
Agora o fato mais curioso desse nosso sexto encontro, além de finalmente termos conseguido chegar lá juntos, é que essa acabou sendo a nossa última transa.
E nem sabíamos.
P.S.: Se houverem muitos pedidos, quem sabe escrevo um Epílogo.😏