Cuidado ao abordar uma GP

Mala

Boa noite, tudo bem??

Gente, estava aqui eu usando a minha noite de sexta-feira para descansar e eventualmente escrever rascunhos dos últimos encontros que tive, quando um homem – se é que pode ser chamado assim – me mostrou como o ser humano pode ser tenebroso.

Este aqui com certeza bate o recorde de todos os outros que já citei neste quadro, pois os demais foram apenas sem noção. Já esse foi completamente ofensivo, grosseiro e desrespeitoso.

Vamos começar pela sua primeira mensagem:

Vamos combinar que a abordagem dele não demonstrou nenhuma credibilidade. Ao contatar uma acompanhante, lembre-se que você não está pedindo pizza. Chega a ser grosseiro um cara nos abordar desse jeito, como se achasse que não fazemos nada da vida para estar disponível no minuto que ele quer.

Daí hoje, ele chamou de novo.

Ele respondeu: “Ok então. Bom descanso” e eu “Obrigada. Boa noite”.

Até aqui tudo bem.

Porém, ele resolveu insistir e eu, por educação, fui dando corda.

Vou colocar toda a conversa, pois, será ainda mais impactante a virada dele.

Pedi uma foto por segurança, já que não havia nenhuma no whatsapp dele.

O cara queria me encontrar e nem pesquisou as informações básicas a meu respeito.

Desconsiderem o “me” antes de prometo rs

Eu nem precisava ter me justificado tanto, mas quis ser gentil, honesta, solicita. E confesso que esperava algo mais condescendente, como: “Entendo, fique tranquila. Marcamos em outra oportunidade então” e não esse “deixa pra lá” seco, de alguém que não gosta de ser contrariado. Como também não esperava por uma grosseria dessas:

Logo em seguida o bloqueei, não lhe dando a chance de resposta e ele, não contente, começou a me enviar ofensas por torpedo. Confesso que estou até agora passada com tudo isso.

Sei que muitas acompanhantes recebem ofensas a todo momento, mas nunca tinha me acontecido algo desse tipo, do cara se enfurecer por eu me recusar a atender ele naquele momento.

Sim, eu poderia deixar para lá, mas fui investigar sobre esse cara – o sangue de jornalista investigativa corre nas minhas veias -. Afinal, não era possível que um médico tão conceituado como ele pudesse se dirigir a outra pessoa desse jeito, ainda mais sendo uma mulher! Uma mulher que até então ele estava querendo transar!! Cadê a gentileza? O cavalheirismo? Em nenhum momento eu tinha sido grosseira com ele!

Comecei a pensar que talvez alguém estivesse fingindo ser ele – afinal, o cara é conhecido no que faz -, apenas para tirar um sarro. Mas não, era ele mesmo. Não resisti e lhe enviei a seguinte resposta:

Escrevi “aja” errado. Ignorem por favor, estava tensa rs.

A minha intenção nem foi ameaçar, mas sim relembrá-lo de quem ele é, para que quem sabe assim caísse em si que a sua atitude estava sendo  mesmo ridícula e desproporcional com alguém da sua – duvidosa – importância e inteligência.

No entanto, novamente fui ofendida, por uma pessoa que não tem argumentos e que provavelmente deve ser perturbada. Estou realmente assustada. E pensar que QUASE, quase aceitei ir até a casa dele. Sabe-se lá o que poderia ter me acontecido.

PS.: Até o fechamento dessa edição, recebi uma nova ofensa: “Vagabunda”.

Sangue de Cristo tem poder. ✝️

“O Colombiano”

Querido diário…

Eis o meu segundo cliente na Red Week de junho. Sim, ainda estou postando sobre encontros que ocorreram há dois meses! ? Clientes que vieram bem depois disso, peço que tenham um cadinho de paciência, irei escrever sobre vocês também! ?

Combinamos no Lido, suíte 116. Meu primeiro colombiano! ? Sequer falava meu idioma, ainda bem que o espanhol costuma ser fácil de entender rs. Ele veio para o Brasil por conta dos jogos da Copa das Américas e aproveitou a oportunidade para me conhecer. ❤️ Não perdemos tempo e, após as devidas apresentações, começamos a nos beijar. Durante os beijos, roupas foram saindo e apesar de termos combinado previamente que eu lhe faria uma massagem, ele quis fazer em mim também, antes mesmo que eu fizesse nele. Que delícia! ??

Me deitei de bruços e fui agraciada pelas carícias das suas másculas mãos no meu corpo. Após algum tempo me virei de frente, sendo recompensada pela visão dele em cima de mim, associada ao seu toque. Tudo muito gostoso. Depois foi a minha vez de lhe massagear, porém, seu menino demorou a endurecer durante a massagem tântrica. Intercalei com sexo oral para que ele ficasse no ponto (impressionante como cresceu bastante depois de duro rs ?) e quando isso aconteceu, foquei ainda mais na massagem, até ele gozar nas minhas mãos.

Após ele atingir o orgasmo, checamos o horário e estava dando a nossa 1h juntos certinho. Logo depois fomos no banhar e antes que ele partisse, fez uma gentil observação. Ele disse:

– Você é diferente das meninas que eu já saí.

-Na aparência ou no jeito? – Perguntei curiosa.

-Nas duas coisas… Você é bem namoradinha… e isso é um perigo…

???????

Quem já saiu comigo concorda?? ? Estou curiosa! ? Rs.

“O Retrô”

Querido diário…

Não esperava que o meu comunicado no Twitter, postado no começo de junho, referente o meu período menstrual, fosse fazer tanto sucesso. Como já se passaram dois meses, posteriormente eu deletei a publicação, mas nela eu dizia que por conta de eu estar na red week, faria encontros sem penetração, porém com desconto, sendo uma ótima oportunidade para aqueles que quisessem me conhecer, independente de rolar sexo.

Este foi o meu primeiro cliente dentro deste esquema e eu não poderia ter dado a largada de maneira melhor! Rapaz extremamente gentil, confiável e tradicional. Pediu que eu o atendesse em sua residência e fui recebida em seu apartamento como se eu fosse uma velha amiga e não uma estranha que o visitava pela primeira vez. Logo de cara dois violinos na entrada da sala me chamaram a atenção, o que acabou nos rendendo bastante assunto.

Ele serviu vinho para nós e começou a me dar uma aula de música, sobre suas origens, costumes, tudo relacionado ao violino. Informações que considerei de bastante aprendizado na hora, mas que sabia que me esqueceria depois. Muita informação técnica, digna de um estudioso que pesquisou aquilo por anos, que infelizmente eu não conseguiria absorver em uma única conversa. O achei inteligentíssimo.

Depois me apresentou todo o seu apartamento e acabamos ficando mais tempo numa sala que continha uma cadeira de massagem. Me surpreendeu que alguém tivesse uma daquelas cadeiras massageadoras, que vemos nos shoppings, em casa e ele, percebendo o meu interesse, gentilmente me incentivou a experimentá-la. Confesso que fiquei um pouco acanhada, não sabendo se ele estava oferecendo por educação, ou se realmente não se importaria que eu experimentasse. Arrisquei. Sempre ficava curiosa quando via aquelas do shopping rs.

Sentei naquela cadeira gigantesca que preenchia quase que o espaço inteiro do cômodo e, ligeiramente assustada, a observei começar a trabalhar. Não consegui ficar à vontade, nem relaxar, pois achei que ele ficaria ali comigo, mas, me deixou sozinha e foi para a sala. Abortei o experimento na hora rs. Fiquei com a sensação que não estava cumprindo a minha tarefa pelo qual fui contratada e o chamei para que desligasse a cadeira.

De volta à sala de estar, ao som de Patsy Cline que estava tocando, bebemos mais uns goles de vinho e então nos beijamos.

Não demorou muito para que fôssemos para a cama. Ele levou sua caixinha de som e o tempo inteiro me senti dentro daqueles filmes antigos. Seu gosto musical é bastante retrô, o que achei um charme. Não era o tipo de música que eu ouviria em casa, mas que naquele momento foi gostoso, compôs o cenário.

Como ele foi o primeiro que atendi em período menstrual no mês de junho, não fui esperta de ir com um absorvente interno, o que foi mesmo uma pena, pois, ele queria muito me chupar – para quem não sabe, absorvente interno é o que chamamos de tampão, deixando só uma cordinha para fora -. E demorou até mesmo para que eu o chupasse, pois ele gostava que ficássemos apenas nos amassando. Então ficamos por bastante tempo aos beijos naquele esfrega, esfrega, comigo de calcinha e absorvente e ele, ainda vestido, de calça e cueca.

Ele se empolgou de tal maneira, que até pensei que fosse conseguir gozar daquele jeito. Seria mesmo um marco se um cliente gozasse só de ficar esfregando ainda de roupa rs. Enfim pude chupá-lo e dei o meu melhor para que aquele encontro lhe valesse a pena, ainda que não me penetrasse. Foram momentos calorosos. Ele se transformara de um jeito… não parecendo mais aquele homem contido que me recebera e me apresentastes o apartamento. Foi como se ele colocasse para fora, sem medo, todas as suas fantasias, ainda que não estivéssemos fazendo nada obsceno. Por fim, ele gozou comigo lhe masturbando.

Nos limpamos e então voltamos para a sala. Pensei que eu já fosse embora – a princípio combinamos apenas 1h – mas ele conduziu para que eu me sentasse no sofá e entendi que gostaria de estender o tempo. Eu estava tranquila de horário, então me deixei levar. Bebemos mais vinho, comemos amendoim, papeamos e até toquei seu violino!! Não que eu soubesse tocar, mas, deu para experimentar rs. Pedi que tirasse uma foto minha com o instrumento, mas que não poderei postar, a seu pedido, ficando apenas como uma recordação pessoal deste encontro. Foram duas horas bastante agradáveis.

Repeteco com o Médico!

Médico

Querido diário…

Quase não acreditei quando recebi a mensagem dele. Isso porque, além de ser o meu cliente 69, fazia pouco mais de três anos que não saíamos. A última vez que nos vimos foi em março de 2016! ? E sempre fico maravilhada quando clientes antigos reaparecem. ❤️

Combinamos no mesmo hotel de sempre (Lido) e cheguei um pouco antes. O aguardei numa salinha, sendo logo resgatada quando ele chegou. Ao adentrarmos na suíte – não me perguntem o número, pois não lembro -, ele incorporou o adolescente na puberdade, me beijando loucamente e me prensando contra a parede. ? Estava eufórico, sedento e incansável. De repente me virou de costas e roçou seu pau na minha bunda, por cima da roupa, enquanto cafungava meu pescoço. Uma delícia, como podem imaginar. ?

Fomos nos despindo mutuamente aos poucos, até que o sentei na beirada da cama, me agachei na sua frente e caí de boca no menino. ? Ali fiquei por alguns minutos, até que o acomodei melhor na cama, continuando a minha  tarefa. Depois de algum tempo ele disse que queria me chupar também, fazendo com que a minha menina também fosse paparicada. Não demorou muito para que transássemos. Infelizmente ele não gozou em nenhum momento, ainda que fizéssemos em várias posições. Se cansava e não alcançava.

Certa altura, enquanto papeávamos durante a pausa, lhe propus uma massagem tântrica, que eu ainda não tinha aprendido na época em que saíamos. Foi muito bom poder lhe proporcionar algo diferente, uma sensação que ele ainda não conhecia. Mas nem assim gozou, no entanto, lhe deu mais carga para uma nova transa e lá fomos nós mais uma vez. ? Eu por cima, de ladinho, papai e mamãe, percebi que ele quase gozou em um desses momentos, mas o cansaço lhe venceu. Uma pena mesmo. ☹️

Ao final de tudo lhe dei de presente o meu livro, conversamos bastante sobre o que aconteceu com cada um durante esse tempo e quando percebemos nossas duas horas juntos já estava encerrando. Espero que ele não suma de novo e volte mais vezes, maravilhoso lhe rever! ❤️

Repeteco com o Sugarman!

Querido diário…

Definitivamente abriu a temporada de repetecos! E se tem uma coisa tão boa quanto atender um desconhecido e sentir aquele friozinho na barriga, é atender aqueles que você já conhece. Que sabe do que gosta, como desenrola, como serão as sensações, os prazeres, enfim… repetecos são sempre muito bem vindos! ?

Novamente me serviu um vinho Moscatel –  ainda da mesma garrafa da última vez – e logo nos encaminhamos para a sala. Esse encontro foi de menor duração, comparado ao nosso primeiro, então não perdemos tempo. Poucas conversas, muitos beijos e rapidamente eu estava de joelhos com o seu membro na minha boca, permanecendo ali por tempo suficiente, até ele me pedir para sentar.

Com ele as transas são bem duradouras, então não pensem que quando eu disser que fui por cima, depois de quatro e gozou, que foi uma transa rápida. Em cada posição ficávamos uns bons minutos, tanto que quando ele atingiu o clímax, nos encontrávamos completamente suados, ofegantes e eu toda descabelada.

Fui me banhar, já me preparando para o segundo round, mas, quando voltei à sala, ele disse que estava satisfeito. Era a segunda vez que ele acabava com a brincadeira mais cedo após gozar rs. Desta vez me pagou proporcional ao tempo que ficamos, não sem antes me perguntar se tudo bem e sim, por mim estava tudo ótimo, eu precisava mesmo daquele tempo extra para não me atrasar para a aula (ainda assim me atrasei pouco mais de uma hora, por conta deste trânsito infernal de São Paulo). Muito bom revê-lo, num espaço tão curto de tempo. ?

Todo engraçadinho

Repeteco com o Sadio!

Sadio

Querido diário…

A última vez que o encontrei foi em abril e que delícia poder revê-lo! ? Tanto tempo que até tinha me esquecido de como ele é generoso. Logo que adentrei na suíte, me deparei com alguns presentes em cima da cama. ?

E ainda que eu tenha trocado quase tudo – tanto a blusa, quanto o short ficaram grandes demais e o sapato preferi na cor preta  -, adorei demais o gesto! ❤️ Amei a lingerie bem ninfetinha e adorei as calças novas pela qual troquei. Obrigada mais uma vez Sadio! Sei que você está lendo isso. ?

Provei tudo na mesma hora, que ele estava afoito para ver se tinha acertado nos tamanhos. E até tinha, era tudo P, mas o molde das peças realmente era gigante rs. Já a lingerie ficou perfeita. ❤️ Ele conhece bem demais o meu corpo. ? Dali já engatamos os beijos, comigo vestindo aquela lingerie de algodão branca com detalhes em renda rosa. Bem menininha, do jeito que ele gosta.

Ainda aos beijos caímos na cama. Permaneci com o sutiã, enquanto ele descia para tirar a calcinha que eu acabara de colocar. Me chupou deliciosamente, como sempre, seu oral é mesmo maravilhoso. Depois foi a minha vez e também me deliciei, até ele dizer que queria me sentir. Daí ele pegou a camisinha – sempre leva o seu preservativo preferido, Preserve Extra Sensitivity da embalagem azul clara cintilante (parece que tô fazendo merchan, mas é só para mostrar que me lembro dos detalhes ?) -, passou um pouco de gel no seu pau antes de encapar – senão a camisinha te assa – e veio por cima.

Não foi preciso trocarmos de posição, a sua saudade estava tanta que gozou assim, mandando ver no papai e mamãe. Durante a pausa conversamos bastante, ele é muito falante, eu também, então já viu rs. Mas sobrou tempo para um segundo round. Em certa altura se lavou e voltei a chupar bem gostoso, até encaparmos novamente. Desta vez eu que fui por cima. Nesse momento tirei uma casquinha também e usei o meu brinquedinho vibratório clitoriano. Gozamos quase juntos, ele me esperou e então também foi. Uma hora e meia rendeu. ? Não nos restou muito tempo depois disso, então o jeito foi nos banharmos para irmos embora.

Muuuuitos dias depois, enfim consegui um tempinho para trocar as peças e aproveitei para fazer aquele registro. ?

Pernoite com o Quantitativo!

Querido diário…

Estou impressionada em como fazia tempo que eu não me aventurava em um pernoite! Dei uma rápida pesquisada aqui no blog e o meu último foi em maio de 2018. Uau! Um ano dormindo comportadinha dentro de casa, sem virar  a noite em companhia masculina (sqn). Quero dizer, pelo menos não à trabalho hehe.

E esse foi ainda mais especial, pois não seria apenas um pernoite de 12h como os pernoites costumam ser, mas, prolongado. Me requisitou até às 13h do dia seguinte, me fazendo especular que se num encontro de duas horas ele gozou quatro vezes comigo, imagina qual será seu recorde em dezoito horas… rs. ?

Novamente o encontrei no hotel Unique. Conversamos um pouco a princípio, mas não demorou muito para que engatássemos o primeiro round da noite. Logo eu me encontrava de quatro naquele sofá de couro branco, com ele me penetrando com vontade. Desta vez as transas duraram mais tempo, já que, afinal, tínhamos a noite inteira para isso.

Não me recordo em que momento ele pediu o jantar para nós, se foi depois da primeira, da segunda ou da terceira transa, só sei que foi mesmo preciso nos abastecermos, já que foram quatro rounds naquela noite. Isso mesmo, quatro! E todos da mesma maneira: comigo de quatro no sofá. Ô homem disposto! Mas, antes do jantar, bebemos vinho, ouvimos Red Hot Chili Peppers na JBL e conversamos, pois, um pernoite não é feito só de sexo. Se aproveita a companhia do outro de outras maneiras também.

Perto de dormimos, ele ainda acompanhou uma partida da NBA pela TV, comigo sentada ao seu lado e a TV sem som nenhum, pois lhe bastava ver apenas as imagens, com a voz do Anthony Kiedis de fundo. Fomos dormir aproximadamente 1h da manhã, acredito eu, não me recordo ao certo.

Acordei poucas horas depois com os seus roncos. Definitivamente ele foi o homem (por enquanto) com o ronco mais alto e estranho que já dormi junto. Essa é a parte ruim de fazer um pernoite, você não sabe (até aquele momento), como é aquela pessoa dormindo. Ossos do ofício. É por essas e outras que pernoite é mais caro. Nosso sono é comprometido, seja pela quantidade de horas transando ou pelo ronco do vizinho.

Na manhã seguinte, ele acordou ainda mais disposto e transamos três vezes, isso mesmo Brasil, três vezes! Foi o número recorde de transas matinais que eu já fiz num pernoite rs. Ainda bem que o café da manhã daquele hotel é mesmo divino e generoso, foi ótimo para repor as energias. Só não consigo descrever o que comi exatamente tanto no jantar, quanto pela manhã, porque, afinal, esse encontro foi há mais de um mês e preciso exercitar melhor a minha memória rs.

Prazer Noturno

De repente lá estava eu, deitada ao seu lado sem um pingo de sono, enquanto você dormia profundamente. Tão profundo, como se estivesse dormindo há horas e não acabado de deitar há dois minutos. Incrível como o sono pode ser altamente rápido e poderoso. 

Comecei a olhá-lo, assisti-lo enquanto dormia lindamente e vários pensamentos positivos vieram à minha cabeça, como se o universo estivesse me dizendo que aquele momento era o melhor que eu estava vivendo. 

O melhor… mas que poderia se tornar ainda mais interessante. Comecei então a lhe fazer carinhos no rosto, ainda que você estivesse tão longe que sequer sentisse. Às vezes você se mexia, como se a minha mão fosse um mosquito querendo te atazanar, mas meus dedos continuaram insistindo, pois sou teimosa e você iria receber os meus carinhos sim! 

Em certo momento, percebi que quando eu deslizava os dedos lentamente indo da sua bochecha para a orelha, seu pau piscava. Precisou umas três piscadelas para eu entender do que se tratava. Meu carinho em sua orelha inconscientemente estava te excitando? 

Aproximei mais o meu corpo do seu e senti mais algumas vezes para ter certeza. Sim. Mesmo dormindo, você estava ficando excitado comigo de alguma maneira. E a mesma mão que antes estava lhe fazendo carícias no rosto, agora descia cuidadosamente para seu pau, iniciando uma delicada masturbação, subindo e descendo com a sua pele peniana. 

Sua respiração ficou sutilmente ofegante. Você deveria estar sentindo aquele prazer, sem saber de onde exatamente ele vinha. Continuei masturbando, pensando se conseguiria te fazer gozar assim, até que tive uma ideia ainda melhor. Você estava deitado de lado, virado para mim. Coloquei minhas duas pernas por cima de você, como se eu estivesse sentada de lado no seu colo, só que ainda deitada. Essa posição eu costumo chamar de “ladinho meio de frente”. Eu estava de camisola e com calcinha, que a deslizei gentilmente pelas minhas pernas, com movimentos leves para não te acordar. 

Posicionei seu membro rijo e apetitoso na minha entrada, mas não ia empurrar, pois fiquei um pouco confusa se aquilo seria estupro, já que você estava inconsciente. Porém, surpreendentemente, quando seu pau encostou no portal do paraíso, seu braço que estava livre do colchão, me enlaçou pelas costas e pressionaram meu quadril na sua direção. Pensei que você havia despertado, mas seus olhos continuavam fechados. Seria você um sonâmbulo? Ou estava acordado mas, com os olhos muito pesados para abri-los? Bom… acordado ou não, aquilo já não seria mais um estupro, uma vez que você que me puxou para si. Permiti, então, a sua entrada sem medo.

 Ahhhh… que delícia te sentir pela quarta vez naquela noite. Meus movimentos eram auxiliados pelos seus, que, mesmo “dormindo”, se movimentava com a mesma feracidade que o meu. Após um tempo curtindo aquela sensação maravilhosa do entra e sai, que só quem transa também sabe, foi inevitável não levar a minha mão para aquela parte do corpo da mulher que torna tudo ainda mais gostoso. 

Meu clitóris. Meu grande e safado amigo, aquele que me garantiu o apelido de Linguaruda. Demorei a ir para você, pois sabia que quando eu fosse, aquela brincadeira acabaria rapidamente. Do jeito que você estava, me faria gozar em pouquíssimo tempo. Não me equivoquei, definitivamente conheço muito bem o meu corpo. Em menos de dois minutos gozei tão gostoso, como se fosse a nossa primeira vez. “Que delícia”, você deixou escapar ainda de olhos fechados, ao perceber que aquele tinha sido o meu grande momento. 

Me forcei a sair do êxtase em que me encontrava, focada em te fazer passar pelo mesmo. Retomei os movimentos freneticamente. Porém, fui percebendo que lhe faltava algo que eu não estava conseguindo alcançar com nossos corpos daquele jeito. Então, rapidamente virei o meu corpo, sem que você saísse de dentro de mim, indo para cima de você, com minha bunda virada para ti. Ainda que você continuasse de olhos fechados e não a estivesse vendo, suas mãos podiam senti-las, ao que você movimentava o meu quadril para frente e para trás, daquele jeito colado, com meu clitóris roçando na sua pele.

Confesso que nessa transa você me deu mais trabalho do que eu esperava, mas era a quarta gozada da noite e você estava dormindo, vamos lhe dar um desconto. Minha respiração foi ficando cada vez mais ofegante, tanto quanto a sua, ao que seu clímax se aproximava e contra o meu cansaço eu lutava. E então chegou o seu momento… 

Transar para mim é igual comer um doce muito gostoso. Enquanto você o mastiga e saboreia o seu gosto, você está passando pelo mesmo processo do vai e vem da penetração. Aqueles movimentos te permite saborear o corpo do outro. Assim como uma mastigação em que você sobe e desce com o seu maxilar, usufrui daquilo que está dentro de você. Você pode comer rápido como um esfomeado, ou mastigar devagar para que aquilo dure mais um pouco. 

Gozar, pode ser comparado ao processo de engolir um alimento. Ainda que o prazer de um seja absurdamente maior que o outro. Pensemos na comparação de maneira mais técnica. É o desfecho de tudo aquilo. A conclusão daquele processo. Não dizem que o “durante” de uma transa, pode ser mais gostoso do que o orgasmo em si? Pois então, comer algo gostoso também. O momento de saborear é mais aproveitado do que o seu desfecho. 

E assim foi a nossa transa. Quando você gozou, acabou aquele momento de frenesi. Mas não foi um daqueles finais que você lamenta ter acabado ou que fica triste porque acabou. É como a conclusão de um ciclo. Você voltaria a dormir lindamente e eu, agora mais exausta, dormiria com a mesma facilidade que você, levando para o meu subconsciente a lembrança do que acabara de sentir.

“O Aventureiro”

Querido diário…

Acho que essa foi a primeira vez que voltei a atender em Guarulhos, após ter me mudado para São Paulo. E que rolê… mas valeu a pena. ☺️ Combinamos de eu encontrá-lo num hotel chamado Matiz, que, devo confessar, me desagradou logo de cara (o hotel, não o cliente) quando atrapalharam a nossa entrada no elevador, pedindo que eu me identificasse na recepção. ? Como se aquele lugar chegasse aos pés de um Unique para serem tão exigentes. ?

Sem menosprezar a escolha dele em se hospedar ali, mas nunca tinha passado pela situação de ser “barrada” entrando junto com o cliente – por isso que sempre peço para o cliente me encontrar na entrada, dependendo do hotel – pela necessidade da apresentação de um documento meu.

Sim, eu sei que normas são normas e eu não deveria criticá-los por serem mais rígidos com relação à segurança, mas ainda assim achei exagerado todo aquele protocolo, se afinal eu entrei acompanhada do hóspede e não sozinha. Já perdi as contas de em quantos hotéis de alto padrão eu fui atender e não passei por esse constrangimento. Tiraram xerox do meu documento e tive que assinar o papel do check-in. Todo esse trabalho para alguém que ficaria ali por apenas 1h (sim, especifiquei esse tempo para eles, quando me perguntaram). Deselegante e desnecessário. ??

Enfim chegamos no quarto e o desenrolar do encontro aconteceu naturalmente. Nos beijamos ainda de pé e aos poucos, entre um beijo e outro, fomos nos despindo. E assim que me deixou com os seios de fora, caiu de boca neles, o que, como sempre, foi uma delícia! (Amo carinhos nas mamas. ?) Depois voltamos a nos beijar e então me agachei para chupá-lo. Ali foi só um prelúdio, logo mais ele se deitou na cama, onde continuei te paparicando confortavelmente. De repente fui surpreendida com uma sugestão de 69, que adorei! Ficamos naquela deliciosa reciprocidade por algum tempo, até encaparmos e eu ir por cima.

A segunda posição foi uma não muito praticada. Acertou quem pensou de ladinho. Nessa ficamos um tempão, uma delicinha. Depois voltei a ir por cima e nesse momento ele perguntou pelo meu brinquedinho – talvez fosse um leitor do blog e viu em relatos anteriores que de vez em quando eu uso -. Sem que ele precisasse falar duas vezes, habilmente o peguei na minha necessaire e o coloquei em atividade colado ao meu clitóris. ? Durante a transa, ele deixou escapar que não sabia se conseguiria gozar, me deixando à vontade para que pelo menos eu alcançasse o clímax com ele. E não foi difícil eu chegar lá com o meu brinquedo vibrando e o seu pau me penetrando. Gozar é bom demais, não é? ?

Para a próxima posição, ele sugeriu irmos para uma poltrona que havia no quarto, mas nesse momento seu pau acabou amolecendo. Acho que no final das contas, ele não curtiu muito ter saído da cama, ainda que preliminarmente a ideia tivesse parecido interessante rs. Retirei o preservativo e voltei a chupar até que endurecesse novamente. Chegamos a encapar outra vez, mas infelizmente a transa não vingou. Uma pena. ?

Não nos restou muito o que fazer depois disso, senão conversar até o término do tempo, que estava mais próximo do que imaginávamos. Quando dali a pouco chequei o relógio, só tínhamos dez minutos. Conversamos mais um pouco – ele confidenciou que sempre que viaja à trabalho faz essas peripécias, daí por isso o título de “aventureiro” – e então fui me banhar para ir embora. Uma viagem de volta me esperava.