“O Sugarman”

Querido diário…

Por que as pessoas endinheiradas gostam de pechinchar? Ouvi dizer que é por isso que continuam endinheiradas, mas, confesso que pensei que essa atitude fosse própria dos menos afortunados. Este caro rapaz propôs logo de cara um pernoite, mas quando falei o meu cachê para este período, me ofereceu uma contraproposta nada vantajosa, querendo me pagar por 12h o que cobro em 3h. ? Muito ousado da parte dele rs. Poderia ficar ofendida, mas ao invés disso fiz uma contraproposta também, para que ficássemos então por 3h, já que era o que ele estava disposto a pagar. E aceitou.

Então lá estava eu, num apartamento e condomínio luxuosíssimos, o mais bonito e estiloso que já entrei. Ele deveria ter vergonha de tentar negociar o cachê das acompanhantes, pois via-se que dinheiro não era problema. Parecia aqueles apartamentos descolados de Manhattan. Sua cama, ao lado de uma extensa janela, com uma vista incrível do vigésimo andar, era bastante convidativa. Mas, sequer transamos nela. Fizemos tudo na sala.

Me serviu do meu vinho preferido (Moscatel) e continuou bebendo seu uísque, fumando seu cigarro, entre outras coisas. Intenso aquele rapaz. Nos beijamos e me despiu rapidamente. Ele estava apenas de bermuda e ficou nu em segundos. Pegou um lubrificante e despejou uma certa quantidade em minha mão, para que eu lhe masturbasse mais gostoso. Ainda estávamos entre a cozinha e o corredor que dava para a sala.

Curtimos um pouco daquele jeito, com ambos de pé, até que nos encaminhamos para a sala, onde rolava um som legal. Fechou as persianas e me colocou de joelhos em cima de uma almofada, à sua frente, que estava sentado em uma cadeira. Continuei lhe masturbando, ao que ele também espirrava lubrificante em sua mão, para brincar com seus dedos no meu clitóris…

Farei uma breve pausa para inserir aqui uma música que estou ouvindo e que está me servindo de inspiração enquanto escrevo esse post. Acredito que se continuarem lendo (ou recomeçarem a leitura desde o começo) com ela de fundo, será uma experiência ainda melhor hehe.

Estava sendo muito diferente aquela experiência para mim. Ele usava substâncias ilícitas inaláveis, que o deixavam ainda mais animado e de certa forma me preocupavam, pois e se ele entrasse numa vibe ruim? Eu estava ali para lhe proporcionar uma ótima experiência e não queria que fatores externos sabotassem o nosso encontro. Me limitei a dar atenção apenas ao seu pau, evitando de olhá-lo nos olhos.

Em pouco tempo seu pau estava na minha boca e pude ouvi-lo dizer repetidas vezes: “que gostoso”, enquanto entrava e saía da minha boca. Ele continuava me masturbando também, o que costumo adorar (amo reciprocidade nas preliminares), mas que nesse primeiro encontro (sim, já houve repeteco) não consegui me permitir curtir como deveria, pois estava alerta e atenta para suas possíveis reações. Nunca atendi alguém tão intenso assim. Se é que vocês me entendem.

Acredito que lhe chupei por pelo menos uma hora (ou quase isso) ininterruptamente. É difícil dizer com precisão, pois não fiquei checando as horas a cada minuto, mas é possível ter uma noção de tempo, até porque voltei para casa com meu lábio inferior inchado do lado direito (estou falando sério rs). E sim, transamos. Duas vezes inclusive. Em determinado momento, pegou a camisinha, me levou para o sofá e disse que queria me comer. Me colocou de quatro, de joelhos em cima do estofado e fincou até dizer chega. Quanta disposição hein Sugarman?! Por sorte levei meu brinquedinho e pude usufruir daquele momento também. ?

Após um bom tempo de foda (mais de trinta minutos metendo, com toda certeza), voltamos para a cadeira, onde ele se sentou e eu me ajoelhei na almofada, retirando a camisinha do seu pau. Ele ainda não tinha gozado. Renovou sua dose de prazeres e eu voltei a colocar seu membro na minha boca. E ali ficamos, com ele às vezes me masturbando também, às vezes não. Até que novamente encapamos e voltamos para o sofá. Desta vez me pegou no frango assado. Felizmente ele que conduzia as transas, pois não sei se conseguiria acompanhar seu incansável ritmo rs. No segundo round ele gozou. ?

Aproveitei aquele momento de pausa para respirar, descansar, ou seja, recuperar as energias. Ainda bem que no final das contas não havíamos fechado um pernoite como ele queria, senão eu voltaria para a casa só o pó da rabiola. Chequei o relógio e ainda tínhamos mais uma hora. Já estava me preparando psicologicamente e fisicamente para mais uma rodada de tudo aquilo, quando ele me surpreendeu, dizendo que já estava satisfeito, que lhe bateu um sono e canseira, após gozar. Nem fiquei chateada, pois eu também estava exausta e aceitaria numa boa se ele até me acertasse por apenas 2h. Mas ele foi super bacana e manteve o cachê inicial que havíamos combinado, ainda que estivesse me liberando antes.

Saindo de lá só conseguia pensar numa única coisa: Minha cama. ❤️

“O Inédito”

Querido diário…

 Esse é do Rio…

Um pouco apreensiva e levemente traumatizada pelo cliente da noite anterior, fui atender este com receio de ser outra experiência ruim. Medo um tanto ilógico, já que, estatisticamente falando sobre a minha trajetória até aqui, a chance de eu ter um encontro ruim seguido de outro é praticamente zero. E se tem uma coisa que não me faz bem é atender clientes desagradáveis. Saio do encontro com uma energia ruim, de mau humor, me questionando até mesmo sobre a minha continuidade no ramo. Mas aí, sempre o próximo cliente é totalmente o oposto daquilo que foi degradante, fazendo com que pensamentos negativos voem para bem longe. E é mesmo incrível como as pessoas podem e são diferentes umas das outras. ?

Combinamos de eu encontrá-lo num hotel chamado Address Faria Lima. Nunca estive lá. Me recebeu de maneira extremamente calorosa e gentil, reconfortando por completo o meu coraçãozinho. Enquanto caminhávamos pelo corredor, em direção ao quarto, ele disse me acompanhar há algum tempo, que tinha muita curiosidade em me conhecer e que, internamente, sabia que não iria se decepcionar, como de fato não se decepcionou. Um fofo.

Esse encontro me surpreendeu demais. Aconteceu algo que eu NUNCA presenciei nesses quatro anos de atividade. Quando iniciamos as preliminares e caímos na cama aos beijos, em pouco tempo ele desceu para a minha menina. Ele praticamente acampou lá embaixo! Algumas vezes tentei trazê-lo para cima, pois fico com receio de cansar a língua do parceiro que está me chupando, mas ele não cedeu, estava de fato gostando muito de me chupar todo aquele tempo. Tenho quase certeza que aquela eternidade em que fui deliciosamente paparicada, chegou a no mínimo trinta minutos ininterruptos! Não me lembrava de ter sido por tanto tempo assim com clientes. ?

Mas o que de fato me impressionou (mais), foi ele levantar para ir correndo ao banheiro, pois estava gozando! Isso mesmo, gozando! ? Aí você me pergunta: “Mas o que tem de extraordinário nisso?” ? O que tem? O fato dele não estar se masturbando enquanto me chupava. Foi a primeira vez que vi alguém gozar sem encostar no seu membro para isso. Ele sente tanto tesão em chupar uma buceta, ao ponto de gozar só por estar executando a tarefa. Fiquei de queixo caído. Alguém aí também já gozou sem precisar se tocar?? Me contem nos comentários, pois pra mim isso foi mesmo algo inédito. ?

Conversamos bastante depois disso e fiquei ainda mais impressionada com a sua história de vida. Lembram quando o ex-presidente Collor confiscou todo o dinheiro da conta poupança da população brasileira? Ele sofreu as amargas consequências dessa determinação. Ouvi-lo narrar toda a sua luta foi muito interessante. Foi um fato histórico e eu estava diante de uma pessoa que vivenciou aquilo diretamente. Não é louco isso? É que nem você conversar com alguém que sofreu na ditadura ou com a Anne Frank… tá, estou exagerando rs, mas foi mesmo de muito aprendizado ter aquele tipo de prosa com ele. Muito guerreiro.

Vocês acreditariam se eu dissesse que não avançamos mais na parte sexual? O papo fluiu tanto, que, quando vimos, o fim da nossa 1h juntos estava se tornando realidade. Infelizmente. Quase saímos de novo no dia seguinte, mas alguns imprevistos impediram que ele me encontrasse outra vez, antes de voltar para o Rio.

Obrigada meu querido “Inédito”, por toda a gentileza. Você não sabia, mas estava me fazendo um bem tremendo estar na sua companhia. Conseguiu deletar por completo a sensação ruim que o anterior tinha deixado. Não vejo a hora de te rever e poder dar o que você merece. ?

“O Arrogante”

Querido diário…

É impressionante como quando o encontro é ruim, vários adjetivos vem à minha cabeça. Asqueroso, Seboso, Bebum… e é mais impressionante ainda que eu tenha levado a minha segunda-feira inteira (com pequenos intervalos) para escrever esse post. Até no pós os clientes ruins me dão trabalho. ?

Lá estava eu, em mais uma noite, indo atender outro japa. Desta vez num hotel chamado Blue Tree Premium Faria Lima. Na sua primeira abordagem, ele disse já ter saído comigo no passado, o que confesso não ter acreditado muito, pois eu costumo lembrar dos caras que atendo. Mesmo que seja mais de trezentos, mesmo que seja um período de quatro anos, eu costumo lembrar.

Enfim… conseguimos casar nossas agendas. Eu já estava a caminho, quase chegando, quando há cinco minutos do hotel, disparou o meu sinal de alerta para esse cliente. Foi a partir desse diálogo:

Desde o momento que eu entrei no Uber, já passei para ele os minutos da minha chegada, então achei sem sentido ele dizer que achou que eu ia demorar mais, se desde o princípio ele já sabia do tempo que eu levaria e eu estava dentro do prazo que te passei.

E o que fez meu alarme interno disparar, foi ele vir com esse papinho se eu ficaria contando o tempo. O cara que pergunta isso para uma acompanhante é aquele típico perfil de cliente que espera poder tirar uma casquinha além do que foi contratado, sem pagar nenhum adicional por isso. E eu achando que ele reconheceria a minha camaradagem em lhe conceder mais 10 minutos para o seu banho, visto que é uma coisa que não costumo fazer, pois é responsabilidade do cliente já estar pronto para o encontro. Sou muito boba mesmo…

Quando cheguei, ele ainda foi um tanto indelicado. Estava empoleirado numa poltrona do saguão do hotel (tão aconchegado que nem parecia estar “chato” me aguardar ali, como ele havia colocado), me olhou, disse que só estava mandando umas mensagens e continuou em seu celular, como se ali eu  não estivesse. E ainda demorou consideráveis minutos, tanto que até sentei para não ficar em pé igual uma paspalha. Minha língua coçou para lhe dizer que aquele tempo que ele me fazia esperar a sua boa vontade já estava correndo o nosso tempo, mas obviamente fiquei quieta. Já estava claro que tipo de pessoa ele era e eu não queria arriscar voltar para casa sem o meu precioso cachê.

Enfim subimos para o quarto. Trocamos alguns beijos antes dele entrar no banho e nesse instante me permiti curtir o momento, como se a conversa do whats e a espera no saguão não tivessem ocorrido. Mas rapidamente ele me trouxe de volta para a realidade, com sua pegada um tanto bruta. Teve uma hora que ele m-o-r-d-e-u o meu queixo! (Sabe quando você mordisca o lábio inferior da pessoa? Ele fez tipo isso, só que com o meu queixo, de maneira nada delicada, doeu bastante.) E ainda puxou os meus cabelos enquanto me beijava, virando meu pescoço, indo em direção a minha orelha.

Atenção! Dica do Dia: DETESTO QUE LAMBAM OU ENFIEM A LÍNGUA NO MEU OUVIDO. ME DÁ AGONIA!!!

Eu já citei isso em outros relatos, mas é claro  que não espero que a pessoa tenha o manual completo antes de sair comigo, por isso achei importante relembrar esse ponto com letras garrafais. Não gosto de carinhos na orelha! E ele me puxou pelos cabelos de modo que minha orelha ficasse de fácil acesso para sua boca. Tentei me esquivar quando percebi o que ele estava pretendendo fazer e impressionantemente ele não deixava eu me mexer, continuava segurando meus cabelos e minha cabeça de um jeito forte, como se não quisesse que eu saísse daquela posição.

O jeito foi eu avisar verbalmente, já que ele não estava percebendo os sinais do meu corpo: “Na orelha eu não gosto”, o alertei e ao invés dele desistir, continuou querendo ir para ela, fazendo eu repetir o que eu já tinha dito. “Não gosta?” ele perguntou num tom seboso, após eu tê-lo alertado duas vezes, como se tivesse sido desafiado a me fazer gostar de algo. Por acaso ele achou que eu estava fazendo doce? Que eu tentando me esquivar nada mais era que um joguinho? Com as duas orelhas foi assim. Eu tentando me esquivar (já tendo avisado que não gostava) e ele tentando algo que estava nítido não estar me agradando. Dai-me paciência Jesus ?? com esses mimadinhos cheios da grana que acham que podem tudo.

Enfim fomos para o banheiro. Como eu tinha ido ao seu encontro direto de uma festa, ele me convidou para tomar banho junto. Concordei e assim que adentrei no banheiro e acendi a luz, ele veio logo atrás de mim, apagando-a, me puxando para mais beijos. Se recostou na pia e me puxou para si, já estávamos nus. De repente ele ficou tentando levantar uma das minhas pernas para colocá-la em cima do vaso sanitário (que estava com a tampa abaixada) e entendi na hora o que ele queria com aquilo: Me deixar de perna aberta para roçar o seu pau na minha menina. Mantive a minha perna firme no chão, como se não tivesse percebido a sua tentativa. Ele continuou tentando, até que me esquivei e o relembrei do propósito de estarmos no banheiro: “Vamos para o banho?” perguntei, já acendendo a luz. Ninguém ia encostar um pinto que eu sequer tinha vistoriado e que nem estava lavado na minha xana. Me poupe, né?! ?

Ele pareceu aqueles mimadinhos contrariados. Nem olhou para a minha cara, foi para o chuveiro primeiro e tomou banho o tempo inteiro de costas para mim, sem dizer uma única palavra. Me pareceu de verdade que ele ficou com raivinha por eu não ter embarcado na dele de ficar roçando. Santa arrogância.

Enfim na cama, ambos de banho tomado, retomamos os beijos. Ele continuava puxando os meus cabelos com força e me segurei para não reclamar, caras como ele não entendem o que é dor, provavelmente acharia que eu estava de frescura. Quando desci para chupá-lo, me pediu algo totalmente inédito, nunca haviam me pedido aquilo antes. Após enfiar seu membro inteiro na minha boca, ele pedia que eu mordesse. Isso mesmo, mordesse. Delicada como sou, tomei o maior cuidado ao fazê-lo (sem contar que me dava uma puta ânsia, pois seu pau estava no limite da minha garganta) e ele sempre pedia para eu morder mais forte (o que causava mais ânsia ainda, fazer força para morder com algo encostando no céu da sua boca). Mas consegui me sair bem, executei a tarefa. ??

Depois, quando voltei a lhe beijar, ele perguntou cochichando: “O que você quer fazer?”. Confesso que fiquei na dúvida se ele queria uma resposta realmente sincera, ou uma safada que atiçasse ainda mais o seu desejo. Resolvi responder, também cochichando, que queria ser chupada. Daí ele continuou com as perguntas naquele tom baixo: “Por que você quer que eu te chupe?” Achei a pergunta um tanto óbvia, mas continuei no jogo dele: “Porque quero gozar” respondi com a mesma tonalidade que ele havia me perguntado. “Está gostoso assim, te chupo já já”. (Pelo jeito não falei o que ele queria ouvir. ?)

Mas ele me chupou sim logo depois e até que foi gostoso. Eu sentei no seu rosto (não sem antes perguntar como ele queria e ele responder que me chuparia do jeito que eu quisesse) e por alguns minutinhos fui paparicada. Só que, de repente, ele começou a virar o meu corpo, me deixando extremamente perdida e confusa do que ele queria naquele momento. Só depois entendi que ele estava querendo me posicionar para fazermos 69. Nossa por que não fala?! “Loira, vamos fazer um 69?”, “Claro, vamos sim!”. Esse pequeno e rápido diálogo teria sido bem mais prático, do que me virar daquele jeito todo desengonçado. Aff.

Quando estávamos prestes a transar, no exato momento em que eu estava deitada por cima dele, lhe beijando, ele perguntou se eu gostava de fazer anal. Respondi que não e como se quisesse induzir a minha resposta, ele continuou tentando: “Nem a pontinha do dedo?” Ô coisa desagradável. Parece que se você não responde o que a pessoa quer ouvir, ela vai fazer de tudo para arrancar aquilo de você.

Um pouco depois, no momento de encapar, perguntei como ele gostaria e ele me devolveu a pergunta, querendo saber a minha posição preferida. A posição que mais gosto, rapazes, sinto desapontá-los, não é a mais safada. Gosto de papai e mamãe. Respondi isso para ele e adivinhem se transamos no papai e mamãe? Não sei nem pra que ele perguntou… ?

Acabei indo por cima e antes que eu sentasse, ele perguntou do meu brinquedinho. Eu nem ia usá-lo, pois fiquei com a impressão que ele fosse um tanto machista na cama, que só pensa no próprio prazer, mas me surpreendeu quando me deu essa liberdade para usá-lo. Mas como quando toda a esmola é demais o santo desconfia, desta vez não foi diferente. Ele pediu para segurar o meu vibrador e ao invés de segurá-lo no meu clitóris, ele o segurou no meu ânus, como se aquela vibração própria para uma masturbação clitoriana, fosse me fazer ficar com vontade de dar o cu… fala sério, né?!

Ele ainda veio com um papinho de que só iria entrar em mim quando eu estivesse afim. Pior do que um cara desagradável que te come e foda-se se você está gostando ou não, é um cara desagradável querendo que você demonstre estar fazendo questão de ser comida por ele. Imediatamente tomei meu vibrador da sua mão e coloquei no meu clitóris, pois só assim para eu ficar visivelmente mais excitada naquele momento.

Logo fui sentando e durante as minhas cavalgadas ele deu outra bola fora. Ele apertou tão forte um dos meus seios (se é que ainda dá para chamar aquilo de pegada forte, pois parecia mais um beliscão), me fazendo sentir uma dor tão grande, que meu instinto falou mais alto e arranquei a mão dele, fincando as minhas unhas com toda a minha força naquela mão asquerosa. Nossa que cara seboso! Puta que pariu! Não sabe nem pegar no corpo de uma mulher! Será que ele gostaria que eu esmagasse as bolas dele também?! ?

Essa foi a primeira vez que eu tirei a mão de alguém do meu seio com tanta agressividade. Geralmente eu apenas retiro a mão do homem que exagera na intensidade, mas com ele eu quase arranquei a mão do seu próprio pulso. Que fúria que me deu! Me surpreendi comigo mesma. Se ele falasse um A pela forma como eu reagi, eu mandaria ele tomar no cu e iria embora, mas ele deve ter se tocado que pegou pesado e pediu desculpas. Eu nem respondi.

E a transa seguiu cada vez mais selvagem. Ele continuou puxando os meus cabelos de vez em quando, deu tapas na minha bunda e depois também começou a dar tapa na minha cara e puxa… que mão pesada ele tinha. Após o terceiro tapa eu já ia virando a cara junto com a mão dele para o impacto ser menor. Que homem bruto, nunca vi um japonês assim.

Depois de um tempo ele perguntou se eu queria trocar de posição. Sugeri que ele viesse no frango assado (nem queria papai e mamãe com ele, pois, pelo menos no frango assado ele ficaria mais distante e eu conseguiria me masturbar numa boa). “De quatro?” ele perguntou depois de eu já ter dito “frango assado”. Quase respondi: “Eu falei frango assado, por acaso falei de quatro?”. Ou ele continuava nas suas inúteis tentativas de induzir as minhas respostas ou estava surdo mesmo. Já estava me enchendo passar por aquilo toda vez que ele me perguntava algo.

Daí ele perguntou: “Como é frango assado?” Oi? Fiquei desnorteada que ele não soubesse. Daí ele se sentou, comigo ainda em cima dele, e a forma como ele se movimentou, quase entortou o meu pé! Porra! Por que não avisa o que vai fazer? Igual quando ele estava me chupando e virou o meu corpo sem nenhuma sutileza. Ele deveria estar bêbado, só pode. Aquele bafo de cerveja e cigarro (ele disse que tinha vindo de um happy hour), não deveria ser em vão. Parando para analisar tudo que aconteceu enquanto escrevo sobre tudo isso, penso que se não foi o álcool, ele deve ser mesmo muito babaca.

Daí ele pediu que eu lhe mostrasse como era frango assado. Instruí que me deitasse e nessa hora quase fui esmagada! Ele não só me deitou, como caiu por cima de mim com todo o seu peso! Seu pau, que já tinha dado uma escapada, por sorte entrou no lugar certo, senão ele não estaria vivo para contar história. Teria sido uma grande catástrofe.

Enfim ele gozou. (Aleluia senhor!) Ficamos conversando no pós e nesse momento outros aspectos da sua arrogância vieram à tona. Nem o papo com ele era agradável. Primeiro ele começou menosprezando a minha viagem para Miami.

-Eu vi que você foi para Miami… mas foi sem graça aquela viagem, não foi sem graça? – ele perguntou.

Respondi numa boa que para mim não foi sem graça, que apesar dos perrengues foi uma das melhores viagens da minha vida, pois era o meu sonho ir para os Estados Unidos, sem contar que eu fui para o show da Taylor. Ele continuou:

-Ah é? Eu pensei que você só fez parecer que foi legal no relato, mas que não foi legal.

-Claro que foi legal. Por mais que não tenha sido uma viagem top e que eu tenha ficado num hotel ruim, foi uma grande aventura para mim. – Respondi solicita.

Mas é claro que eu não esperava que um homem soberbo e metido a besta como ele, entendesse a minha emoção e conquista de viajar sozinha para um país diferente. (A propósito, se alguém quiser ler sobre essa viagem, só clicar aqui que será direcionado para o primeiro post da saga. ?)

Depois ele contou que ficou 2h na fila da imigração. Argumentei que a lentidão devia ter sido por causa da chuva (ele tinha chegado no mesmo dia daquele encontro, um dia muito chuvoso) e daí ele surtou: “Foda-se o motivo! Isso é desumano! Não pode acontecer isso! Não importa o motivo! Não tem que acontecer isso!” Até levei um susto com a mudança abrupta no seu tom. Ok, já entendemos que isso te deixou bastante aborrecido. Respire homem.

Depois ele veio com um papo ainda pior. Disse que teve que trazer a mala de uma outra pessoa…

– Eu não trouxe mala nenhuma para poder chegar no horário, para não perder tempo com mala despachada e tive que trazer mala dos outros! – Ou seja, ele aceitou fazer um favor para uma “amiga” (se é que podemos chamá-la de amiga, coitada) e isso acabou lhe prejudicando, pois justo esta mala extra que ele trouxe, foi a última a aparecer na esteira.

– Tudo porque essa idiota fez eu trazer a mala dela! Eu mesmo não trouxe nenhuma mala minha, porque eu não queria ficar carregando peso, nem despachar bagagem… – e continuou com as lamentações em tom de xingamentos.

Fiquei com mais dó da amiga dele que estava sendo xingada e nem sabia, do que dele, que foi prejudicado por estar ajudando outra pessoa. Não aguentei e o questionei do porquê ele ter aceitado ajudar, já que desde o princípio não era algo que lhe agradava fazer? ? Daí ele rebateu:

– Mas aí eu ia ser grosseiro?!

Pensei comigo, porra… mas já está sendo grosseiro, de uma maneira ainda pior! De que adianta fazer o bom moço que ajuda e tal, pra depois ficar metendo o pau na pessoa pelas costas daquele jeito? Ele não se referiu a ela como “idiota” de maneira carinhosa. Foi pejorativo, ofensivo mesmo. A boa ação que ele considerava ter feito, deixou de assim ser a partir do momento que ele fez por obrigação e não de coração.

– Nossa agora tô me sentindo um escroto. – Ele respondeu como se eu devesse ter ficado do lado dele.

– Desculpa, mas esse é o meu ponto de vista. – Respondi firme.

Se tudo que contei até aqui não foi o suficiente para te deixar com a mesma impressão ruim que eu fiquei desse cara, calma que ainda tem mais. Depois que fui contra a sua postura em relação a sua “amiga” (eu que não queria ter um amigo como ele), ele disse: “Depois dessa vou até no banheiro”, o que achei ótimo, pois era a brecha que eu precisava para consultar as horas. Dei uma espiada no meu relógio de pulso e já tínhamos passado 12 minutos. Fui então tomar meu banho.

Quando voltei para o quarto, já comecei a me vestir e daí ele, que estava deitado na cama, chamou:

– Vem cá.

Querendo que eu voltasse para a cama com ele. Sem noção. Respondi delicadamente que não, que já tínhamos até passado do tempo e que eu precisava ir embora. Ele ignorou tudo que eu disse e tentou de novo:

– Ahh, vem cá.

Também ignorei e continuei me vestindo. 

– Poxa nem uma rapidinha? Tô com o maior tesão aqui”.

Hahaha. Só rindo mesmo. ?

O que eu falei no início do post?? Sobre a postura dele por mensagem demonstrar bem o perfil de cliente que ele era? Aquele cliente folgado que quer tirar casquinha até onde não poder mais? Que parte do já termos passado do tempo ele não tinha entendido? Por acaso ele achou que a sua pessoa “fabulosa” me faria não resistir aos seus encantos? ?

– Não. Preciso ir embora. – Falei calmamente, mas já ficando incomodada com a sua constante insistência.

Vendo que seu “chorinho” não estava funcionando, ele partiu para outra estratégia.

– Quanto que você faz por 2h? – Como se eu fosse querer ficar mais um mísero segundo na sua presença.

– Não tem como, me planejei para 1h. Realmente preciso ir. – Nessa hora dei até graças a Deus que ele só tinha fechado 1h.

– Tá bom então. Pelo menos vem me dar um abraço. – Ele pediu.

Poxa vida que cara seboso! Se eu fosse até ele, capaz dele me agarrar e ficar uma coisa ainda mais chata para eu me esquivar. Recusei.

– Não. Levanta você para pegar meu cachê, que já te dou um abraço.

E ele continuou deitado, se lamentando que estava com muita vontade.

– Pega meu cachê, por favor? – Pedi mais uma vez.

Minha voz já estava ficando trêmula, ao mesmo tempo que eu sentia uma sensação muito ruim, pressentindo que ele fosse me dar um golpe. Fui até o banheiro limpar os meus óculos, torcendo para que quando eu voltasse, ele tivesse levantado da cama. Não aconteceu e quando voltei, tive que pedir de novo para ele pegar o meu cachê que eu precisava ir embora. Comecei a sentir um desconforto ainda maior com aquela situação. Eu nunca precisei insistir tanto para a pessoa me pagar. Quando os caras esquecem, na primeira menção eles já se prontificam. Já ele ficou enrolando, ensebando. “Esse cara vai me dar o golpe”, pensei aflita.

Para o meu alívio, ele se deu por vencido e levantou. Perguntou se eu poderia encontrá-lo de novo no dia seguinte e eu respondi que não poderia (e não poderia mesmo). Peguei meu cachê, fui para o elevador e quando a porta ia fechar, lembrei que tinha esquecido o meu brinco no criado mudo, droga! Ainda tive que voltar naquele quarto. Ele brincou, achando que eu tivesse mudado de ideia e que ficaria mais tempo, mas apenas peguei o meu brinco e fui embora. Entrei e saí daquele quarto na velocidade de um SR-71. Deus me livre e guarde. ???

 

“O da Banda Cover”

Querido diário…

Mais uma vez me arrisquei num atendimento à domicílio com um estranho. Aliás, é impressionante como o tempo e a experiência nos dá coragem. Quando comecei, eu JAMAIS aceitava atender em domicílio logo de cara um cliente novo. Bobeira a minha. Quantos clientes bons e potenciais eu não devo ter perdido? Claro que, alguns cuidados básicos eu ainda mantenho, como por exemplo, pelo menos uma foto no whatsapp (dele mesmo) o cara tem que ter. Pelo menos isso. E eu não me desapontei com este. Na verdade, o achei ainda mais interessante pessoalmente. Itaim Bibi. Encontro de 2h.

Ufa. Foi o primeiro respiro mental que dei, após ele abrir a porta. Era o mesmo da foto, tinha um semblante alegre e pude sentir uma energia super bacana. Ahh, ele também tinha um cachorro vira-lata. Gente que tem bicho e que ainda por cima não gastou dinheiro para tê-lo, dificilmente é do mau. Lhe cumprimentei pelo apartamento que pelo pouco que vi era muito bonito e de bom gosto, e isso acabou dando gancho para outro assunto, pois havia umas caixas amontoadas numa parte da sala, e ele brincou que a existência delas não deixava o apartamento tão bonito assim rs. Logo de cara deu para perceber que ele era simpático e bem humorado, gostei disso. Pelo visto seriam 2h muito leves e agradáveis. ?

Ele pegou uma garrafa no meio de tantas outras, procurando por algo que se aproximasse mais do meu gosto (lhe confidenciei que vinho Moscatel é o meu preferido) e encontrou. Foi até a cozinha abrir a garrafa para nós e fiquei encostada na soleira da porta enquanto o assistia abri-la, ao mesmo tempo que conversávamos sobre alguma coisa. Acredito que foi nesta hora que ele me contou que apesar de ser advogado, também possui uma banda cover, de um grupo internacional de rock, que não posso revelar a vocês (não é dos Beatles, a imagem que escolhi é meramente ilustrativa rs). Quem diria… um advogado e músico. Que mais talentos ele deveria ter?

Fomos para o sofá, já com nossas taças em mãos e o tema “música” continuou como pauta principal. Eu também sou bastante musical, então me senti ainda mais em casa conversando com ele. Em determinado momento, até colocou um som para me mostrar, da banda Depeche Mode, uma música chamada “Enjoy The Silence”, o maior sucesso deles, segundo ele. Papo vai, papo vem, ele ainda me contou uma coisa surpreendente da vida dele, que achei o máximo e que queria ter passado algo parecido com um artista que eu fosse muito fã também. Ele contou que certa vez que estava nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, assistindo ao show dessa banda que ele faz cover, teve a puta sorte de subir ao pouco e tocar com o vocalista!!!!!!! Olha que história FODA!!

Ele estava segurando um cartaz, produzido artesanalmente por ele mesmo, em que dizia: “Fulano (nome do vocalista) deixa eu tocar uma música com você?”, o vocalista viu e após um tempo perguntou para a plateia, quem era o cara que estava segurando um cartaz pedindo para tocar com ele. Daí ele levantou o cartaz novamente e foi convidado a subir ao palco!!! Fiquei boquiaberta com toda a sua sorte! Olha que demais?! Me coloquei no lugar dele e imaginei a emoção e felicidade que ele deve ter sentido. “Realmente foi muito emocionante, um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida”, narrava ele. Tocaram uma música juntos, ele ainda ganhou o violão da banda que lhe emprestaram na hora para ele poder tocar, ganhou vários seguidores nas redes sociais, foi entrevistado pela TV local (afinal era um fã brasileiro que conseguiu a proeza de tocar com uma banda internacional no palco), ou seja, junto com toda aquela emoção ainda veio uns brindes à parte, teve seus minutos de fama. Que puta história. ????

Até contei que também já subi no palco com a Karol Conká, no dia que fui em seu show para, ousadamente, lhe entregar o meu livro (quem leu, sabe que eu faço citações de uma música dela ao final de cada capítulo), mas isso não chega nem aos pés da experiência dele. Eu subi com outras pessoas junto (ela chamou uma galera pra subir todos de uma vez, para dançar a música “Tombei”) e eu sequer fui escolhida por ela, meti o carão e subi sem autorização, com o intuito apenas de ser vista por ela e poder lhe entregar em mãos, o livro em que, singelamente, a homenageio (que no dia nem era livro ainda, apenas uma encadernação kkk). Quando ela me viu subindo sem ser chamada, fiquei com medo dela mandar eu voltar e perguntei sem graça: “Posso subir Karol?” e ela “Você já está aqui, né gata?” kkkkkk. Uma fofa.

Daí você me pergunta: Conseguiu entregar o livro Sara? Não. Ela saiu de fininho no término da música (eu tomei o cuidado para não lhe entregar aquela pasta gigante enquanto ela estava ocupada cantando) e corri para a entrada do camarim depois, mas não me deixaram entrar (mesmo eu tendo dançado com ela no palco, não tive moral nenhuma rs). Entreguei para um produtor dela que estava entrando e soube (contatos são contatos) que ela sequer leu meu livro ainda. Vida de artista é muito requisitada.

Mas enfim… voltando (viajei legal agora), contei para ele da minha experiência com a Karol, até para poder entrar no assunto do meu livro, que eu lhe daria depois, e ele sequer sabia quem era a Karol Conká rs. Ficamos de prosa por pelo menos 1h, até que nos beijamos. Beijo bom. Gostei do beijo. Gosto de beijos profundos e lentos. Pra que pressa na hora de beijar? Vai engolir a pessoa? Seu jeito de beijar era na medida certa. Me sentei por cima dele e assim seguimos despindo nossas roupas aos poucos, antes de interrompermos para continuarmos na cama.

Seu apartamento era mesmo grande, meu sonho um dia ter um apartamento enorme como aquele. Para irmos para o quarto descobri novos caminhos lá dentro rs. Nos deitamos, ele precisou colocar o cachorro para fora, que estava querendo ficar na cama com a gente (parecendo os meus gatos rs) e então partimos para ação mais intensamente. Dotado o rapaz, me deu um certo trabalhinho, mas foi uma transa gostosa. Passamos pelas preliminares sem pressa e então encapamos. Tentei ir por cima, mas como seu membro era grande e um pouco torto, dificultou ainda mais a minha entrada, pedi que ele viesse por cima. Transamos um pouco assim e então pediu que eu ficasse de quatro. Não trocamos mais até ele gozar. Usei meu vibrador clitoriano durante as estocadas e gozei também.

Como conversamos bastante quando cheguei e o desenrolar sexual foi sem pressa nenhuma, não nos restou tempo hábil para uma segunda rodada. Rolou apenas quma conversa no pós-sexo (foi quando lhe entreguei o meu livro), acabamos entrando no assunto de manuscritos (falei até do livro-reportagem que fiz no TCC da faculdade e ele me mostrou o seu de tese do doutorado) e assim ficamos papeando até que precisei me vestir  para ir embora (tomei banho em casa mesmo). Voltei para casa feliz. É muito gostoso quando os encontros desenrolam dessa maneira leve e gostosa. Papo legal, um vinhozinho, beijos, amassos… Não vejo a hora dele repetir.

“O Afoito”

Querido diário…

Está ficando cada vez mais difícil encontrar adjetivos para os títulos desses posts. Mas, mais difícil do que encontrar um adjetivo ou sinônimo que eu ainda não tenha utilizado, é definir qual será ele, uma vez que no encontro, apesar de bom, não tenha acontecido nada de diferente que se destacasse para que eu pudesse me apropriar e usar aquilo como título. Então, aqui estou eu, escrevendo sobre esse japa, sem ainda definir qual adjetivo lhe darei. Espero que até o final desse texto, tenha me surgido alguma ideia rs.

Sabe… é mesmo muito importante a primeira abordagem que um rapaz interessado em sair com uma acompanhante, faz. Pois, este havia me abordado três vezes em abril e somente na terceira vez o respondi. Observem:

Eu sinceramente não sei porque não o respondi da primeira vez. Talvez, se ele tivesse me enviado a mensagem logo de cara em inglês, ao invés de ficar perguntando sobre outro idioma, tivesse sido mais assertivo… gosto de pessoas práticas. Sua segunda mensagem também foi bem ruinzinha… não costumo dar atenção quando o rapaz continua uma conversa inexistente, ainda por cima perguntando algo que está previamente explicado no meu site. Mas aí, quando me enviou a terceira mensagem, perguntando sobre o meu cachê, dias depois, considerei que seria válido lhe dar atenção, uma vez que ele parecia realmente interessado e um tanto perdido, sem saber onde buscar as informações que não fosse através de mim. Agendamos… hotel Lido… Suíte 126. Encontro de 1h.

Ao abrir a porta, me deparei com um rapaz bastante sorridente. Também usava óculos e aparentava estar na casa dos 30. Lhe dei um selinho quando entrei e já fui me encaminhando para a mesa, acomodar os meus pertences. Nisso também aproveitei e pedi licença para colocar o meu celular para carregar, antes que engatássemos alguma coisa. Depois fui até ele e a impressão que tive é que ele era um pouco afobado. Não que isso fosse ruim, apenas uma observação.

Beijos rápidos e curtos. Em segundos já estava tirando a sua própria roupa e incentivando para que eu também tirasse a minha. Segui seu ritmo e acelerei, conforme ele conduzia. Na pressa dos movimentos, pensei que nem fosse rolar uma preliminar decente, mas, ao me ver nua, ele desceu para os meus seios e se dedicou à eles com o maior esmero. Nesse momento me permiti fechar os olhos e gemer de leve, involuntariamente, ao que sua língua encostava nas minhas biquetas. Como eu aprecio uma boa chupada nos seios. Me faz delirar tanto quanto uma chupada lá embaixo.

Quando ele terminou e voltou a me beijar, senti aquele senso de obrigação em chupá-lo também, mas quando eu ia descer para seu pau, ele me interceptou, dizendo que precisava tomar um banho primeiro. Ainda nos beijamos mais um pouco depois disso (ele havia me animado com aquela bela chupada nos seios) e então deixei que partisse para o chuveiro. Me deitei na cama e fiquei lindamente à sua espera.

O encontro tinha começado de maneira promissora. Nem lembrava mais da sua abordagem nada a ver. Sentia que ele tinha se agradado comigo e eu também tinha me agradado com ele. Mais do que um cliente bonito e atraente, gosto dos carinhosos, aqueles que apesar da situação, não me tratam como um mero objeto. Pelo contrário, sabem como tratar bem uma mulher.

Ele retornou do banho em poucos minutos, voltamos a nos beijar e assim que me deparei com seu membro rijo outra vez, desci para ele, distribuindo beijos pelo caminho, passando por seu pescoço, peitoral e barriga. O momento de fazer um sexo oral no cliente, para mim, é um dos mais importantes. Após o momento da entrada (que é quando devo causar aquele impacto imediato), se ele não estava contente comigo até ali, é a grande chance da minha virada rs. Então lá fui eu, caprichosamente mostrar-lhe o que eu sabia fazer e como eu fazia.

Ele me interrompeu com um sorriso amarelo algumas vezes e entendi que eu deveria estar fazendo muito bem feito, já que ele temia queimar largada. Conduziu para que eu me deitasse na cama e voltou para os meus seios, com a mesma intensidade da primeira vez que os colocou na boca. E após alguns instantes me fazendo fechar os olhos mais uma vez com aqueles deliciosos carinhos, ele fez algo que eu sempre fico na maior expectativa do cliente fazer, mas que super compreendo quando não o fazem: desceu para me beijar lá embaixo também. ?

Ahh como eu amo esse momento, quando o cliente é recíproco e se importa com o meu prazer tanto quanto o dele. ❤️ Eu demoro para gozar no oral e nem sempre gozo, mas não porque o rapaz não esteja fazendo do jeito certo. Mas porque não me preocupo com isso também. Quando estou sendo chupada, aproveito aquele momento para relaxar, como se eu estivesse sendo massageada. Se vir a vontade de gozar será uma consequência, não necessidade. Quem mais aí também pensa desse jeito?

Mas então continuando, não gozei. Mas foi delicioso enquanto durou. Depois ele já quis partir para os finalmentes, encapou e veio por cima, intercalando com frango assado algumas vezes. Logo gozou. Foi uma transa consideravelmente rápida, mas gostosa. Permanecemos deitados e tentamos dialogar um pouco, mas não obtivemos muito sucesso em nossa prosa, pois ele não entendia muito bem meu português e meu inglês também não é fluente, então algumas coisas eu não lembrava.

Quando ele foi se lavar, espiei meu relógio e ainda tínhamos tempo suficiente para um segundo round, se assim ele quisesse. Então, ao retornar, tratei de chupá-lo mais uma vez, ainda que ele não estivesse duro, endurecendo-o na minha boca. Consegui, mas não o bastante para uma penetração. Continuei chupando por mais um tempo, até que certa altura ele me agradeceu, dando a entender que já bastava. Ainda tínhamos dez minutos e perguntei se ele não queria mais nada mesmo. Nesse momento foi engraçado rs, ele apontou para o pau e disse: “Cansado”. Ri alto hahahaha. Nos restou tomarmos aquele banho e cada um seguir seu caminho. Ele partiu antes de mim e ainda teve a gentileza de me enviar uma mensagem depois. ?

Mais um mês…

Boa tarde meus amores.

Já estamos na metade do ano, dá pra acreditar? A vida passa mesmo muito rápido, impressionante.

Bom… estou escrevendo esse post para conversar um pouco com vocês. Eu estou passando por um processo maravilhoso de autoconhecimento e gostaria de poder compartilhar isso. E é mesmo tão incrível em como o universo conspira com a gente, que até ganhei um livro muito peculiar, de um dos meus clientes, sem que ele sequer soubesse qual assunto está me interessando no momento:

Eu até poderia dizer que foi uma coincidência, mas defendo a ideia de que coincidências não existem rs.

Falando em clientes… novamente estou atrasada nos relatos. ??‍♀️ Estou com 13 relatos pendentes, desde o dia 13 de maio (gente, que tanto número 13! Acho que vou jogar na mega rsrs). E como estou passando por um processo de mudança, confesso que continuar escrevendo sobre os encontros da forma como escrevo, está se tornando obsoleto e mesmice para mim. Há 4 anos usando a mesma abordagem, uma hora a gente cansa né? Rs.

Não quero deixar de escrever sobre os encontros, até porquê sei que muitos clientes que saem comigo, aguardam empolgados por esse feedback, além de também ser um dos meus diferenciais, mas estou querendo escrever de maneira menos técnica e mais poética (de certa forma ainda mantendo o erotismo). Entendem? Não vejo mais graça, nem sentido em relatar que um cara transou comigo e que “oh meu Deus foi muito bom”. Quero escrever sobre o que eu senti naquele momento de maneira mais profunda, como foi para mim viver mais aquela experiência, o que aprendi com aquilo, enfim, algo assim. Vocês concordam que seria interessante eu adquirir uma abordagem diferente nos meus relatos? Ou preferem que eu mantenha tudo como está, pois em time que está ganhando não se mexe? Rs. (Realmente quero saber a opinião de vocês nos comentários!!)

Esse mês eu já comecei a ousar um pouco, quando postei este desabafo (para visualizar só clicar em cima da palavra destacada) e fiquei imensamente feliz com o retorno de vocês, de todos aqueles que participaram nos comentários. ?

A verdade é que já faz alguns meses (desde fevereiro mais especificamente) que vivo um pesadelo e aquele post foi como uma pequena explosão que aconteceu dentro de mim. Como muitos que me acompanham sabem, eu tinha um sugar daddy, mas a relação começou a se tornar abusiva. Pessoas com muito dinheiro acham que podem te controlar, te  manipular ou até mesmo comprar um sentimento. E se tudo isso já não é ruim o bastante, fica ainda pior quando começa a aparecer a falta de respeito e as ofensas, por a pessoa não estar conseguindo o que queria com tudo aquilo.

Eu sou adepta da filosofia que se algo não te faz mais bem (seja o que for), você deve sair fora. Mas e quando a outra parte não entende que o fim é a melhor opção, uma vez que aquilo já não está mais sendo bacana para ambos? É nessa hora que o cordeiro se transforma em lobo. A pessoa continua te perseguindo, cria inúmeras contas fakes nas redes sociais com o intuito de continuar te acompanhando, sem ser bem-vinda (tanto no profissional, quanto no pessoal), faz ameaças envolvendo terceiros e ainda fica te difamando por aí…

“Ahh porque a Sara é uma pessoa ingrata, aproveitadora, tudo que ela tem foi graças ao meu dinheiro.” Errado. Tudo o que tenho foi fruto do meu trabalho. Pois a relação sugar para mim nada mais foi que um trabalho. Nada foi dado de graça, se me deu é porque naquele momento estava usufruindo do que eu estava lhe oferecendo em troca. Ponto. Não sou falsa e jamais fingiria um sentimento amoroso que eu não estava sentindo em troca de dinheiro. Eu tinha sim, muito carinho e gratidão. Apenas isso.

Mas o fato é que dinheiro nenhum no mundo compra a nossa paz, então cheguei no meu limite, dei um basta e infelizmente uma mente doentia não consegue simplesmente seguir com a sua vida e partir para outra. Continua fazendo o inferno porque é um ser que não tem luz. Aliás, cuidado você que estiver lendo e que em algum momento cogitou se cadastrar no Meu Patrocínio. Meu ex-sugar daddy não veio de lá e se isso acontece com alguém que você de certa forma já conhecia, imagine com um total estranho. #ficaadica. ?

Mas enfim, vamos voltar a falar de coisas boas. ✨

Mês que vem estarei de férias (escolares) e se por acaso eu não conseguir colocar os relatos em dia até lá, saibam que de julho não passará!! 😀

PS.: Não esqueçam de opinarem sobre a minha proposta de mudança no estilo dos textos! Apesar de estar muito afim de mudar, posso manter o mesmo padrão de escrita se assim preferirem, vocês que mandam aqui!

Grande beijo! ?

… e deixo vocês com uma música que estou ouvindo muito no momento…

Padrão Puta

Gozado. É mesmo muito engraçado a maneira como as pessoas estereotipam que a prostituta seja.

Vou abrir aqui uma coisa da minha vida pessoal, que eu ainda não tinha lhes dito em canto nenhum, para que entendam melhor o contexto do que quero dizer.
 
Estou estudando para ser atriz e está sendo maravilhoso. ✨ Eu achava que tinha me encontrado no jornalismo, por gostar muito de escrever, mas me encontrei ainda mais na arte. Dito isso, foi dado como exercício em aula, que criássemos uma cena para determinado texto. Um texto padrão e genérico, igual para todos, para que cada dupla pudesse desenvolver à seu modo.
 
Tivemos a ideia (eu e meu par de cena) de criarmos uma cena em que os personagens fossem uma acompanhante e seu cliente mais frequente, que decide pedi-la em casamento. Não vou me aprofundar nos detalhes do que criamos, mas no que me impactou mais, ao apresentar um rascunho desta cena para a professora. 
 
Ela nos interrompeu diversas vezes e sinalizou que eu não estava sendo sensual o suficiente, como uma prostituta de fato seria. Levantando até mesmo a dúvida se eu conseguiria dar conta de uma personagem como essa, estando tão longe da minha realidade. Coitada. Mal sabe ela. ??‍♀️
 
Minha vontade foi de respondê-la que não necessariamente uma puta precisa ser sensual o tempo inteiro, que ela pode sim ter um jeito menininha, assim como o meu. Mas me contive. Ela com certeza debateria, perguntando qual a minha referência, para o que eu estava dizendo e eu não teria como abrir-lhe, que a minha referência de comportamento de uma acompanhante vem de mim mesma! ??‍♀️
 
Vontade de lhe falar que uma acompanhante não precisa ter toda essa sensualidade que ela me exigia em cena, pois sou acompanhante do meu jeitinho e tem dado muito certo para mim. Que aliás, o meu jeito não padrão puta, tem sido o meu grande diferencial. 
 
A vida não é mesmo engraçada? ?
 
Eu sou sensual sim prof. Do meu jeito. Não do jeito estereotipado que você e muita gente vê. Posso ser uma prostituta doce, meiga, de jeitinho inocente, sem parecer com uma. Ahhh… que vontade de poder abrir seus horizontes. Mas deixa. Melhor continuar tudo em segredo. ?
 

Cliente 374 – “O Devasso”

Que maneira mais deliciosa de iniciar uma manhã de sábado. ☀️ Suíte Nagoya. Homem bonito e interessante. Demos alguns beijos ainda de pé, com ele sempre interrompendo para mexer no seu celular (devia ter acontecido algum pepino no seu trabalho). Enfim fomos para a cama, se deitou por cima de mim e me beijou bastante. Ahh que delícia de beijo. ? Despiu a minha blusa, tirou a minha calcinha por baixo da saia (me deixou de saia durante todo o encontro) e me chupou até me fazer gozar. ? “Gostou caralho?” Ele perguntou depois que gozei. ?
 
Daí falei que era a minha vez e desci para seu pau. ? Após um tempo me deliciando, ele me pegou no colo e me prensou contra a parede. Ele tinha uma pegada forte e estava bastante eufórico, pensei que fôssemos transar ali mesmo rs. De repente nova interrupção para ele mexer em seu celular, depois voltou a me colocar contra a parede, me apertando bem gostoso, fazendo movimentos de vai e vem, sem estarmos transando.  
 
Na sequência voltamos para a cama e retomei o oral, até ele pedir pela camisinha. Fui por cima e cavalguei, com ele de vez em quando me ajudando nos movimentos. Gozou (após determinado tempo), deu uma lavada rápida na pia do banheiro e voltou. Percebi que ele queria continuar com a putaria sem intervalos (ainda tínhamos 20 minutos), então imediatamente voltei a chupá-lo. Finalizou sua segunda gozada na mão, com solitárias gotículas esperma. Depois nos banhamos e partiu antes de mim. Encontro de 1h.
 
Ignorem o meu singelo erro de digitação (corretor) rs.

Cliente 373 – “O Batalhador”

Suíte 130. Nos beijamos logo que entrei e já sentamos na cama. Pense num japa com pegada! Despiu a mim primeiro e distribuiu muitos beijos pelo meu corpo, começando pelo pescoço, indo para os seios, depois barriga, enfim, uma verdadeira delícia! ? Chegou na minha menina e me chupou por um tempão. Diversas vezes tentei tirá-lo de lá, pois eu estava demorando para gozar e não queria te dar trabalho, mas ele foi persistente e continuou até me fazer gozar. ?

Obviamente que depois de todo aquele trabalho que te dei, me senti ainda mais na obrigação de retribuir, então logo pedi que se deitasse. Ele ainda estava completamente vestido e brinquei que estava injusto aquilo, já que eu, ao contrário dele, estava completamente nua rs. Me dediquei ao seu pau com o maior esmero, subindo e descendo com a minha boca e língua, até que ele pedisse pela camisinha. ?

Após encapado, começamos com ele por cima e meteu por um tempão. Fiquei impressionada com toda a sua disposição. ? Depois pediu que eu ficasse de bruços, mas nesse pequeno intervalo de troca de posições, seu menino deu uma cochilada, o que era de se esperar depois daquele esforço todo rs. Tiramos a camisinha e voltei a fazer minha boca de moradia. Quando enfim voltou a ficar desperto, encapamos novamente e desta vez eu que fui por cima.

O rapaz era difícil na queda, me deu um certo trabalho, mas felizmente consegui atingir o meu objetivo! ??? Conversamos bastante durante a pausa, até que fui me banhar para irmos embora. Encontro de 1h.

Cliente 372 – “O Esbelto”

Esbelto

Suíte 112. Que tipão! Logo de cara gostei do que vi. Ahh como aprecio quarentões… ? Trocamos alguns beijos ainda de pé e não me passaram despercebido os seus olhares de aprovação para o meu corpo. (Ufa. Adoro quando a satisfação é mútua. ?)

Em pouco tempo caímos na cama e antes que eu fizesse qualquer coisa nele, perguntou se podia me chupar primeiro. ? E se dedicou a minha menina por um tempão (deliciosamente), como se não houvesse amanhã! ? Quando foi a minha vez, procurei caprichar ao máximo também, afinal, não poderia ficar por baixo. Não é mesmo? ? E em certa altura, ele ainda propôs 69. Ficamos mais uns bons minutos naquela delícia, até que pedisse pela camisinha.

Nesse momento aproveitei para pegar o meu brinquedinho e, após devidamente encapado, fui sentando por cima. Ativei meu vibrador clitoriano enquanto cavalgava e gozei feliz após um tempo, com ele me ajudando nos movimentos. Ou melhor, gozamos felizes. ✨ Foi mesmo delicioso. ?

Durante a pausa, ele se banhou e ao retornar, conversamos um pouco, até que, após algum tempo de conversa, voltei a chupá-lo. ? Não muito depois encapamos novamente e desta vez ele que veio por cima. Bombou por alguns minutos e então pediu que eu ficasse de quatro. ? Nesse momento até tentei gozar de novo (visto que ele estava se aproximando), mas meu brinquedinho acabou a bateria bem no fio da meada. ? Depois que ele terminou, fui me banhar também.

Ao retornarmos, lhe fiz uma massagem. Estávamos com bastante tempo de sobra e quis lhe fazer esse agrado, enquanto ele se recuperava (afinal, duas gozadas, são duas gozadas, né?). Massageei suas costas e ao se virar de frente, engatei a massagem tântrica no seu membro. Logo emendamos o terceiro round, como podem imaginar… hehe.

Voltei a ir por cima, mas confesso que não me recordo se houve variações de posições. Esse encontro já faz algum tempo e demorei para fazer o rascunho. Poderia até inventar, mas qual a graça de não poder ser sincera com o meu próprio diário, não é mesmo?

Quando terminou, tomou um novo banho e voltou a se deitar comigo na cama, mas em poucos minutos se levantou e começou a se vestir, dizendo que apesar de ainda termos tempo (nos restava 15 minutos), não aguentava mais nada, depois de três gozadas (ou foram duas? ?). Daí então fui me banhar e ele partiu antes de mim. Encontro de 2h.