Viagem a Paris – 1º Dia

“Oi querida, eu tenho uma ideia maluca… o que você acha de umas férias, você, eu e Emma, na Europa, em julho ou agosto, por alguns dias? Pagarei as passagens e todas as despesas e podemos nos divertir juntos? Para mim, o melhor é de 13 a 18 de julho.”

Assim começou a primeira centelha da viagem que realizaria um grande sonho meu! Um cliente gringo, em comum com a Emma, fez a proposta mais esplendorosa que já recebi nessa vida! Uma viagem para a Europa com tudo pago, mais o cachê dos encontros. O que mais eu poderia querer? 🤩

Confesso que num primeiro momento não dei muita bola. Sabe quando a coisa é incrível demais, ao ponto de você não ousar se empolgar, até que de fato se concretize? Já recebi muitas propostas de viagens internacionais que ficaram só na conversa, então, dessa vez, me contive para não ser iludida.

Mas eu não fazia a menor ideia do que essa mensagem se tornaria em alguns dias! 

-Oie. Nossa que ideia sensacional! Seria incrível!! 😍 Já falou com ela?

-Ótimo …. Mandei uma mensagem para ela e ela também está feliz.

Como não estaria?! 😂

O grupo Eurotrip foi criado no WhatsApp e os preparativos da viagem foram desenrolando rapidamente! ✈️

-Espanha, Paris ou Veneza? – Ele perguntou pra gente. 

-Paris ou Espanha – Respondi.

-Paris ou Veneza – Emma respondeu. 

Paris foi unânime! ❤️

Fotos de passaportes foram enviadas, passagens emitidas, a viagem iria mesmo acontecer! Eu não estava acreditando! Até o dia chegar, sempre dava aquele medinho de alguma coisa dar errado e a trip ser cancelada. Fui vivendo os dias como se nada de importante fosse me acontecer e a ficha só caiu mesmo um dia antes! 

Na véspera da viagem aconteceu uma coisa inédita. Eu estava no Uber voltando pra casa e mesmo com o carro em movimento, do nada, uma joaninha pousou no vidro do carro! Quer presságio melhor do que esse?? 😍

Enfim o grande dia chegou! ❤️ Eu tinha me esquecido de como é gostoso viajar! 🥹  Se bem que essa viagem teve um gostinho especial, pois era pra um destino que eu sempre quis muito conhecer!!

Um cliente muito querido se ofereceu para me levar até o aeroporto e me fez companhia até o horário do embarque. A Emma chegou um pouco depois e se juntou a nós no restaurante. Era a primeira viagem internacional dela e foi engraçado vê-la indignada com a moça do raio X, jogando fora seu shampoo de lavagem a seco e a minha água, com mais de 100 ml, passando despercebida, rs. 

Ele comprou as poltronas que tinham somente dois assentos, então foi bastante confortável viajarmos sem mais ninguém do nosso lado. Assistimos Pânico 6 juntas, literalmente, rs 

e então dormimos. Quero dizer, ela dormiu, eu só cochilei. Toda vez que eu pegava no sono mais profundo, a descarga do banheiro me acordava. Nem tudo é perfeito, rs. 

P A R I S ! Após onze horas de voo, chegamos! Que emoção estar em solos europeus! 🤩 O cliente contratou um serviço de transporte particular para nos buscar no aeroporto, então, após pegar a minha mala, que havia sido despachada, e fazermos vários videozinhos para futuros reels condizentes com a viagem, fomos ao encontro do cara que nos levaria até o hotel. O mesmo segurava um celular com o meu nome escrito na tela, na saída do desembarque. 

Carro chique, banco de couro, água para cada uma, me dei ao luxo de cochilar no trajeto de uma hora até o hotel. Falei: “Amiga, me acorda quando tiver coisas interessantes pra ver”. Acordei de repente com ela fazendo vídeo do Arco do Triunfo, “êêê nem me acordou!” Ela tinha esquecido. 😒 Saquei o celular e comecei a fazer vídeos também, rs. Vi a Torre Eiffel pela primeira vez durante esse trajeto de carro! Já bateu de novo aquela emoção! Como ela é grande e linda!!

Chegamos no hotel Villa M. Lindíssimo! O cliente teve muito bom gosto! 👏🏻👏🏻 Até os corredores dos quartos tinham cheiro bom. Durante a negociação da viagem, a Emma, sabiamente, insistiu para que ele pegasse dois quartos. Se fosse uma viagem de casal era uma coisa, mas como estávamos em duas, três pessoas no mesmo quarto não seria bacana. O que foi mesmo ótimo para termos nossa privacidade, pois, certas intimidades acabam com a magia (se é que vocês me entendem, rs). Além da importância de podermos fazer nosso skin care noturno, sem nos preocuparmos com maquiagem o tempo inteiro. 

Tínhamos combinado entre a gente de revezar para dormir com ele, mas acabou que não foi preciso, pois como sempre tínhamos bastante coisa para fazer no dia seguinte, ele nos liberava para dormirmos mais descansadas em nossa cama. 

Chegamos no hotel antes dele, que só nos encontraria a noite. Daí no check-in foi preciso acertarmos um valor. Ele já tinha nos avisado que precisaríamos cadastrar um cartão de crédito por norma do hotel, mas quando ele chegasse trocaria para o cartão dele. Até aí tudo bem, porém, o hotel queria que acertássemos 600 euros. Uma pequena fortuna, rs. O cliente nos reembolsaria, é claro. 

Dividimos a quantia entre a gente, passei metade no meu cartão, mas quando passou o cartão de Emma, deu que estava bloqueado. O atendente do hotel foi condescendente ao perceber a aflição instaurada com aquele bloqueio – a Emma tinha avisado na administradora do cartão que estaria em viagem internacional e não era para ter acontecido isso – e nos liberou para o quarto, mesmo com apenas metade do valor acertado.

A suíte era linda demais, uma vista incrível, mas o prazer da chegada foi sabotado pelo tal bloqueio do cartão. 🙄 Ela ficou super encanada com aquilo, se sentindo desamparada financeiramente, ao que eu tentava acalmá-la, dizendo que ele pagaria todas as despesas, não teria por que se preocupar com dinheiro naquele momento. 

Quando percebi que as minhas palavras não estavam surtindo efeito, me propus a ajudá-la e como eu tinha 50 minutos de ligação para qualquer lugar, cedi meu celular para que ela ligasse no banco e resolvesse. O cartão de crédito dela é do banco Pan, diga-se de passagem, o PIOR banco para você fazer negócio, fujam! 

Enquanto ela ligava – estava no viva voz – fomos arrumando nossas coisas e com o passar dos minutos comecei a me irritar por ela, com aquela ligação. Foi uma saga muito inútil aquele atendimento. 

Primeiramente demorou para a ligação ir para o atendente. Quando finalmente foi atendida, após contar toda a situação e o atendente fazer as devidas confirmações dos dados dela, o mesmo disse que o sistema estava passando por uma atualização, que aquilo não era com ele e que a direcionaria para o setor certo. Juro pra vocês, ela passou por QUATRO atendentes, todos diziam A MESMA COISA! 

Todo esse processo levou mais de uma hora de ligação! Eu já estava irritada com aquele banco. E ela toda calma e paciente falando. Eu já resmungando de fundo que não era pra ela aceitar outra transferência! Daí ela começou a falar para o atendente que o anterior já tinha dito a mesma coisa, que era a quarta vez que ela estava sendo transferida e tal, mas o discurso do outro lado continuava o mesmo. Sério, que merda de banco era aquele?! 😤

Enquanto ela aguardava o quarto atendente tentar fazer alguma coisa, falei pra ela mudar de banco assim que voltasse para o Brasil, pois estava muito inconveniente aquela situação. A gente em Paris, as duas com fome, pendente de subir no restaurante do rooftop do hotel, depois, talvez, até explorar os arredores, antes da chegada do cliente, no entanto, estávamos presas no quarto, tentando resolver uma questão burocrática, de uma administradora incompetente, que além de ter bloqueado a porra do cartão, mesmo ela avisando da viagem, ainda tinha um atendimento péssimo para resolver aquele transtorno. Sério, eu estava possessa! E com fome, meu humor muda completamente. 

No final das contas, o atendente não resolveu merda nenhuma, orientou que ela retornasse a ligação em 24 horas e lá se foi nossa primeira hora no hotel. Enfim subimos para comer, e a leva de trapalhadas não parou por aí. Sem saber, pegamos o elevador de serviço e saímos numa área do rooftop não muito glamurosa kkkk. A atendente nos olhou com uma cara como se estivéssemos perdidas (e estávamos mesmo kkkk) e nos conduziu para o lugar certo. 

O restaurante não servia mais comida naquele horário, mas novamente foram condescendentes com a gente e abriram uma exceção. Super fofos! Pedi steak tartare com batatas e um drink e a Emma bife de chorizo e o drink igual ao meu. 

Quando terminamos de comer, o cliente já havia chegado no aeroporto de Paris, mas estávamos mega cansadas da viagem e ele foi super bacana de deixar que dormíssemos um pouco. Sendo assim, após comer, voltamos para o quarto e dormimos por uma hora. Depois nos arrumamos para encontrá-lo, que nos aguardava no lobby do hotel. 

Fomos jantar num restaurante x que não lembro o nome. Não era o que ele tinha planejado, disse que perdemos a reserva por conta do horário, então ali era um plano b. Achei um pouco chato que em nenhum momento ele mencionou que tinha feito reserva em algum restaurante, para que tivéssemos nos arrumado mais rápido. Ele quis ser gentil em não nos apressar, mas eu preferia que ele tivesse dito, para que tivéssemos a oportunidade de comermos num lugar melhor. 

Acabamos jantando uma pizza, que confesso a vocês, não gostei muito. Tinha um certo glamour por ser uma pizza num restaurante em Paris, mas se eu comesse aquela pizza no Brasil teria detestado, rs. Sou um pouco crítica com comida, ascendente em touro. 🤷🏼‍♀️ (Entendedores entenderão, rs.)

Depois fomos andando até uma praça que tinha ali perto, onde tiramos algumas fotos,

e então, ele chamou o Uber para o hotel. Daí subimos os três direto para o quarto dele. 🔥 Nesse momento fui presenteada com um perfume que ele disse que me daria no nosso último encontro solo, mas que não tinha conseguido comprar a tempo (o Poison Hypnotic da Dior, meu perfume preferido ❤️) e uma camisola bem sexy da Victoria Secret para a Emma. Adoro clientes generosos que dão presentes! 😍

Começamos a nos beijar 👄, ele sempre dando a devida atenção para cada uma. Chupou os meus seios, também os da Emma, ficamos alguns minutos nessa troca de carícias a três, ainda de pé, até que fomos todos para a cama. Chupou a bucetinha da Emma, que aparentemente gozou, e então veio para a minha. Tava uma delícia o oral dele, mas em encontros de dupla é mais difícil eu gozar, pois fico me sentindo pressionada com plateia, rs. Ele ficou mais tempo na minha pepeka, determinado a me fazer chegar lá, mas não rolou. Eu até pensei em fingir para ele não cansar tanto, mas ele mesmo desistiu após um tempo. 

Voltou a nos beijar e então desci para chupá-lo, enquanto ele continuava beijando a Emma. Depois de um tempo fazendo o meu delicioso boquete, ele parecia bastante empolgado, então peguei a camisinha e já fui sentando. Não demorou muito para que ele gozasse. 💦💦 Depois já nos liberou para o nosso quarto, pois teríamos que acordar cedo no dia seguinte, que a programação seria Arco do Triunfo e demais pontos turísticos. 

Voltamos para a suíte, fizemos o nosso ritual de skin care, Emma colocou sua touquinha de cetim para dormir, ainda ficamos um pouco no celular, postando algumas coisas da viagem em nossas redes sociais, e então capotamos. 💤 

E assim foi nosso primeiro dia! ✨ 

“O Estúrdio”

Querido diário,

Esse cliente parecia muito potencial. Bonito na foto, pelas conversas nada de estranho, fui confiante de que seria um encontro pra lá de gostoso.

O primeiro ponto de atenção surgiu quando eu estava a caminho do motel. Nosso último contato foi quando ambos disseram estar indo para lá, daí, no trajeto, lhe enviei uma mensagem perguntando se ele tinha carregador de IPhone (saí de casa desprevenida e não queria ficar sem bateria na volta). A minha mensagem não entregou. ⚠️

Faltando poucos minutos para o horário combinado, minha mensagem continuava sem entregar e nada dele dar sinal de vida com o número da suíte. Que aflição me dá estar quase chegando no motel e o cliente ainda não ter mandado o número do quarto, sério! 😮‍💨 Acho que isso é o tipo de coisa que incomoda toda acompanhante que atende em motel. Eu sempre peço para o cliente chegar um pouquinho antes, justamente para evitar esses conflitos. Enfim.

Decidi ligar para ele. Eu estava a 5 minutos do motel, precisava saber se levaria um cano para já alterar a rota e ir para casa. Ele atendeu, disse que estava chegando, mencionei as mensagens não estarem entregando e ele deu uma desculpa qualquer, sem sinal, acho. 

Cheguei no motel, ainda nada dele. 🙄 Um carro entrou antes de mim e  perguntei para a recepcionista se era o tal Fulano, ela disse que não e perguntou o meu nome, ao que respondi, ela me indicou qual suíte ele estava. Ufa, pelo menos ele deixou avisado na recepção, menos mal!

Quando entrei no quarto, aquela pessoa bonita da foto tinha envelhecido uns dez anos. Eu não sei porque algumas pessoas não usam foto atual no WhatsApp, precisa aceitar que envelheceu e ter orgulho do que está se tornando, não simplesmente parar no tempo. Seria muito mais honesto saber o que vou encontrar de fato. 

A comunicação inicial foi meio estranha, ele parecia um pouco introvertido, por um instante fiquei na dúvida se realmente era a mesma pessoa que agendou comigo. 

Ele colocou uma música eletrônica, outro ponto de atenção, acho estranho música eletrônica pra transar, me remete a transa frenética. A última vez que um cliente colocou, não tive uma boa experiência. 

Começamos a nos beijar e ele beijava MUITO mal! Ficava rodando a língua num looping eterno, o movimento perfeito se ele estivesse lambendo um seio ou chupando uma pepeka, mas pra beijar ficava péssimo. Beijo ruim me broxa demais, não consigo imergir no encontro. 😩 Tentei conduzir para que beijasse do meu jeitinho, mas foi inútil. Que agonia beijar daquela maneira!! 

Percebi também que ele tinha um hábito estranho de ficar apertando o pau na calça, enquanto me beijava. Alto nível de excitação, talvez? Já fiquei com a sensação de que seria uma loooonga transa. 😮‍💨

Aos poucos as roupas foram saindo e quando vi seu pau, me espantei demais com o tamanho. 🫣 Tinha a grossura de uma lata de coca. Mas notei uma coisa mais estranha ainda, da metade pra cima era muito mais grosso e da metade pra baixo um pouco menos. Outra peculiaridade muito esquisita, mas que só reparei quando coloquei a mão, é que na parte mais grossa, era também mais flácida, não ficava totalmente rígida, enquanto na outra metade sim. 

E como se tudo isso já não fosse estúrdio o suficiente, notei uma bolha no seu pau! A luz do quarto estava azul, não consegui ver direito, mas uma era uma bolha saltada. Perguntei o que era aquilo, ele respondeu num tom como se aquilo não fosse nada demais, dizendo: “não sei, um machucado”. Achei suspeito. Falei que só iria chupar com camisinha. 

Em outro momento ele voltou naquela questão e disse que não era DST, reforçou que era machucado. Perguntei como machucou e respondeu que não sabia. Como alguém vive tranquilamente com “machucado” na parte íntima e não busca saber o que tá acontecendo?! 🤔 Suspeito. Nem de camisinha eu chuparia.

Ele ficava o tempo inteiro se masturbando e se entretendo com o meu corpo. Me colocou de quatro e ficou me apreciando, enquanto se masturbava, intercalando com chupadas na minha pepeka. Seu oral foi muito bom, devo reconhecer, mas como falei antes, com aquele jeito de beijar, chupando eu sabia que seria incrível, rs.

Depois que gozei, voltei minhas atenções para ele, peguei um preservativo e já fui me preparando para sentar. Levei uma Preserv Extra Grande por precaução, e ainda assim não foi grande o suficiente para aquela giromba. Só consegui colocar na cabeça e pedi sua ajuda para desenrolar o resto. 

O pau dele, de fato não ficava plenamente rígido naquela parte mais grossa, o que dificultava minha sentada. Após algumas tentativas, sugeri que ele viesse por cima, mas nem assim estava rolando, então tive que ficar segurando seu pau enquanto ele metia, tentando dar um suporte ali para que entrasse. 

Foi uma transa muito desconfortável pra mim. Além de ser muito grande e grosso, ainda tava mole. Ele tinha que forçar bastante pra conseguir manter o movimento e com a minha mão ali, não era uma transa fluída. Após algum tempo naquele bate estaca horroroso, tentei estimulá-lo a gozar, dizendo: “Goza pra mim”, ao que ele respondeu: “então deixa eu meter em você”. Como era?? Rebati: “Você já não está fazendo isso?” e ele disse que não estava conseguindo enfiar o pau inteiro por conta da minha mão. É sério que ele não via que sem a minha mão ali, ele sequer conseguiria enfiar a cabeça, com aquela Maria mole dele que só ficava rígida da metade pra baixo? Francamente. 

Externei o propósito da minha mão estar ali e ele não gostou de ouvir que seu pau estava mole. Tirei minha mão então, e adivinhem? Óbvio que não conseguiu enfiar nada se a base estava flácida. Ele bufou como se o pau dele tivesse amolecido somente naquele momento pelo que eu disse, saiu de cima de mim e tirou a camisinha. Que clima uó. Eu só queria ir embora. 

Voltamos para a punheta. Ele se masturbava com uma mão e com a outra também masturbava a mim. Não estava fluindo. Eu não sabia mais o que fazer para ele gozar. Bati punheta pra ele também e determinado momento perguntei:

-O que você quer fazer? Continuar assim ou coloco outra camisinha?

-Quero.

-Quer o que?! 🙄

-Colocar outra camisinha. 

Faltava menos de 10 minutos para o tempo acabar. Encapei o dito cujo e pediu que eu ficasse de ladinho. Não preciso nem dizer que a transa não vingou. Chegou um ponto que eu nem gemia mais, só queria que terminasse logo. O negócio foi amolecendo cada vez mais e daí ele tirou a camisinha. Percebi que ia voltar para a punheta de novo, mas já cortei, dizendo: “Não tá rolando, né?”. Nessa hora ele desistiu da punheta e concordou. 

Levantei para ir no banheiro, fiz xixi e já emendei o banho. Quando voltei ele já estava vestido, ótimo! Me vesti também, me pagou e fui embora.

Que encontro de merda. 💩

Desaventuras Amorosas em Série – Parte 3

Querido diário,

Nem acredito que já faz mais de um mês que não nos vemos. Muita coisa tem acontecido do lado de cá, mas hoje estou aqui para atualizar esse engraçadíssimo quadro, sobre a minha terrível vida amorosa. Preparado para entretenimento de qualidade?? 😁

O NERD TÍMIDO

Quando falei na parte 2 que eu tinha desanimado do Tinder, isso ainda se mantém até hoje, no entanto, esse era um contato antigo, que não tinha desenrolado no passado. Ele ressurgiu das cinzas. Tinha ficado pendente marcarmos um encontro, mas eu não pude, depois ele viajou, a conversa esfriou e não imaginei que ele voltaria para retomar daquele ponto.

Marcamos num domingo à tarde, por volta das 15h, um restaurante que eu não conhecia, no rooftop do Shopping Light. Ele até tentou combinar algo pela zona sul, mas eu ando um tanto preguiçosa de ir para lugares distantes – quando não é trabalho – e conduzi para que fosse algo mais perto da minha residência. Ele foi bastante flexível, todo proativo em vir até mim, o que achei bastante positivo.

Bonito, mais bonito pessoalmente do que nas fotos. No entanto, não sei explicar, algo nele não me despertou uma conexão imediata. Mas, conforme a conversa foi desenrolando, descobrimos que tínhamos várias coisas em comum, como, por exemplo, o fato de ambos gostarem de steak tartare (foi uma sintonia muito perceptível ao escolhermos a entrada) e ambos terem o gênero terror como o seu preferido. Falamos sobre determinados filmes de terror que os dois já tinham assistido e até indiquei a série “American Horror Story” que ele ainda não viu e que é simplesmente a supremacia para quem é fã do gênero.

O achei simpático, bonito, parecia ser uma pessoa bacana, mas nada que me despertasse a vontade de beijá-lo. Determinado momento levantamos para ir conhecer uma parte do espaço (esse restaurante tem um vista bem legal do centro), e foi quando percebi duas coisas nele que não curti tanto. O fato dele ser exatamente da minha altura (estou numa pegada de homens mais altos) e fumar tabaco. Se fosse maconheiro ok, mas tabaco achei zero atraente, rs. 

Ficamos no restaurante até o estabelecimento fechar, umas 17h. Dividimos a conta, o que não curti muito. Sou das antigas e acho gentil quando o cara paga a conta. Conversamos bastante na saída do shopping, enquanto seu Uber não chegava, e a conversa estava tão interessante, que ele quase perdeu o carro, devido ao tempo de espera, pela sua desatenção durante o nosso papo, sério, ele teve que sair correndo atrás do motorista, literalmente, rs. Uma bela partida kkkk.

Alguns minutos depois, me enviou a seguinte mensagem:

– Aproveitando, muito agradável nosso encontro, fica o convite para marcarmos um segundo… de repente pra rachar um vinho dessa vez 🍷:)

– Vamos marcar sim. 😉 – respondi sucinta. 

Dois dias depois ele me enviou um link de um restaurante, com a foto de um steak tartare muito bonito e apetitoso.

– Esse é o steak tartare que eu comentei com você no domingo!

– Nossa achei a cara muito boa. 😋 Esse picles também instiga.

– É muuuuito bom! O picles e essa alcaparra gigante que eles colocam. Você gosta de alcaparra?

– Gosto também. 😋

Achei que fosse vir um convite para irmos no tal restaurante, mas a conversa morreu aí rs. 

Dois dias depois, novamente ele mandou algum assunto. Dessa vez um link do Instagram, com uma postagem de determinado filme.

Esse é um dos filmes que falamos domingo passado (hereditário). A propósito, essa página é legal pra dicas 👌haha.

– Ahh legal! 😃 Falando em Instagram, nem trocamos né? – Tentei trazer a conversa para um tópico mais promissor. Funcionou. Ele me passou o ig dele e já tocou no assunto sobre um novo encontro. 

– E esse fds, tem planos? Tava pensando em tirar do papel aquela nossa ideia de sair de novo. 👀

Enfim combinamos um segundo encontro, desta vez no Bar dos Arcos. Outro restaurante próximo a mim, que, por acaso, eu já conhecia de outro date. 😏

Marcamos para um sábado à noite. Ele estava cheiroso, hálito refrescante, mais atraente que no primeiro encontro. A noite prometia! Conversamos muuuuuito no restaurante. Um papo alegre, engraçado, eu com certeza o beijaria desta vez! No total foram dois drinks para cada, três entradas e uma garrafa de vinho que terminamos de beber na minha casa. Ele pagou a maior parte da conta. 

Quando chegamos no meu apê, fomos direto para a varanda, que ele queria fumar, e lá ficamos bebendo e conversando, com a minha playlist de fundo. Conversamos sobre quase todos os assuntos que se pode imaginar. Ambos compartilhamos sobre o nosso último relacionamento, soube de algumas curiosidades sobre ele, como, por exemplo, que ele ouve podcast que faz análises sobre Freud, quando está praticando exercícios no seu quarto. O mais próximo que chegamos do tema sexo, foi ele dizer que tem curiosidade em conhecer uma casa de swing. O que nada combinava com ele, me parecia ser muito conservador e certinho, eu sequer conseguia me imaginar contando para ele que sou acompanhante.

Terminamos a garrafa de vinho, ele fumou uns seis cigarros (contei as bitucas no final e fiquei espantada com a quantidade), inclusive gastou as minhas sedas (esqueceu de trazer as suas), daí sugeri uma mudança de cenário e fomos para o sofá, quis colocar um episódio de American Horror Story para ele conhecer. Até estourei pipoca, se você quer saber. Assistimos um episódio inteiro.

Quando começou o segundo episódio, eu olhei para o relógio e já era 01h25. Eu não estava acreditando que ele ainda não tinha me beijado! Quando eu decido adotar uma outra postura, de não chegar atacando, para não assustar os caras e me acharem tarada, me deparo com um cara extremamente tímido, com zero iniciativa para um contato mais íntimo. Eu me recusava a ter que tomar atitude por ele, já fiz muito, o levando para a minha casa, o próximo passo tinha que ser seu!

Comecei a ficar com sono. Soltei um: “Nossa, já são 01:25” e, como eu esperava, ele se espantou com o horário, acrescentando que já ia embora. Consenti, se não tínhamos feito nada até aquele momento, agora eu que não queria mais, minha bateria já estava descarregando. Desci com ele e quando fomos nos despedir, já fui virando o rosto para o beijo na bochecha. Se não tinha me beijado dentro de casa, onde tinha muito mais potencial de rolar algo, não seria na minha portaria que rolaria. O pior ainda foi sua frase final:

– A gente combina uma próxima vez, talvez, quem sabe.

Talvez? Quem sabe? 🤔

Aquilo ficou martelando na minha cabeça. Eu já estava puta que não tinha rolado nada, sua frase de despedida me deixou ainda mais frustrada. Voltei para o apartamento e já mandei mensagem, repetindo as suas palavras:

– A gente combina uma próxima vez, talvez, quem sabe. Rs. Que vago.

– Hahaha. É verdade, ficou vago. A conversa foi tão boa que o tempo passou muito rápido. O que queria ter dito é que eu curti esse rolê com você hoje. Por mim podíamos ter esticado, mas tb não queria te atrapalhar 🙄 kk

Achei ridículo ele falar de esticar, quando sequer teve atitude de me beijar!!

– Você não deu indícios rs. – Cutuquei.

– Poxa eu não paro de pensar nisso Hahaha. Me perdi no tempo mesmo. Enfim, mas pra não ficar vago então.. eu achei muito bons nossos dois roles.

– Tbm gostei.

– Ah então vai ter que rolar de novo hahahaha. – Qual a graça?

– Acho que precisamos rs. – Finalizei.

O fato, minha gente, é que esse cara não me chamou mais para sair! Virou uma grande incógnita entender porque não rolou nada naquela noite. Eu até pediria palpites aqui, mas essa situação é um tanto antiga e já tiveram novas atualizações!

Um mês depois, numa solitária noite de sábado, me encontrava com muita vontade de transar, me restando reciclar esse contato. 👀

– Oie, tudo bem? – Mandei.

– Hellooo. Tudo bem e você? – Me respondeu 2 minutos depois.

– Bem também. Está livre hoje? – Diretíssima.

– Huuum que pensas? Eu tô na casa dos meus pais, mas jaja tô indo pra casa.

– Sendo bem honesta com você, até hoje não entendi pq não nos beijamos aquela noite. 🤔

– Hahahaha eu tb não. Enfim, fiquei me perguntando isso também vários dias. Aprecio a honestidade.

– Pois é, uma grande incógnita rs.

– O que vc tá pensando? De repente um vinho? (Preciso te repor uma seda tb hahah 😂)

– Pensei nisso, te convidar para tomar um vinho aqui em casa essa noite e resolvermos isso. 🙈

– Fechou. Vamos marcar tipo umas 22:00? Acho que dá tempo. O que vc acha?

Enfim combinamos. Ele chegou por volta das 22h30. Achei que fosse chegar chegando, mas me deparei com o mesmo comportamento devagar da última vez. 🙄 Abrimos o vinho que ele trouxe, sentamos no sofá, conversamos e somente quando, em algum momento, o encarei sem dizer nada, que finalmente nos beijamos. Aleluia senhor! Beijo bom, gostei!

Aos poucos as coisas foram desenrolando e então fomos para a cama. Gostei bastante da sua chupada! Teve outro momento, que um masturbou o outro, por um tempo, e o achei muito habilidoso com os dedos também! Mas apesar desses pontos super favoráveis, eu achei a transa muito vazia. Protocolar. Ocorreu tudo bem, mas não teve aquela super química, sabe? Matei minha vontade, me masturbei enquanto transávamos, gozei, mas, definitivamente, não repetiria.

Quando estou transando, o momento que o outro goza é muito importante. Cada homem tem um jeito de gozar e dependendo de como ele goza, o tornará ainda mais atraente ou desinteressante pra mim. Por exemplo, acho muito sexy quando o cara urra igual um animal e explode ferozmente. É muito másculo! É excitante quando você nitidamente percebe que o outro está gozando, o comportamento dele muda, adquirindo uma intensidade ainda não vista. Quando o cara goza em silêncio é muito monótono, linear e sem graça.

Enfim, o jeito dele gozar não me apeteceu. Foi a primeira vez que vi alguém me avisar que ia gozar, dizendo o meu nome junto, “Vou gozar Fulana”. Pra que dizer o meu nome? Achei muito estranho kkkkk. Seu gemido final também foi um tanto afeminado. Não passou no teste… kkkk.

– Era para termos feito isso no outro encontro. – Ele reconheceu.

– Pois é…

– Eu não sabia se você queria.

– Eu te trouxe para a minha casa, rs.

– É, eu sei que foi um sinal, mas sei lá.

Lerdo.

Quando ele foi no banheiro tirar a camisinha – ahh, um adendo aqui, ele trouxe preservativo da mesma marca que eu uso! Primeira vez que isso acontece, do boy também usar a Skyn 👏🏻 – , aproveitei para me vestir. Percebi o seu desapontamento quando me encontrou vestida, acho que esperava que transaríamos mais. Argumentei que estava com frio – e estava mesmo – como também satisfeita do sexo, mas isso eu não disse. Daí ele se vestiu e sentamos no sofá para ver um filme que ele tinha indicado, “De Olhos Bem Fechados”. Na metade do filme, tomou a iniciativa de ir embora:

– Acho que eu vou embora… – soltou.

– Está tarde, né? – Apoiei.

Não rolou aquele beijão de despedida, apenas um selinho meia boca. Não trocamos mensagens no pós e não voltamos a sair. Mas continua lá no meu instagram, me acompanhando e curtindo as coisas que eu posto.

Ainda não foi dessa vez que encontrei o meu contatinho perfeito! 😞

Mas calma, tenho muito mais para compartilhar! Contudo, como esse post ficou enorme – 7 páginas do word – dividirei as postagens e vou soltando durante a semana. Tenho mais dois pra relatar!

Me aguarde! 😈

“O Piloto Gringo”

Querido diário,

Essa postagem é dedicada especialmente àqueles que sentem falta dos relatos de encontros! 😏 Essa semana tive alguns dates diferenciados, deu vontade de relembrar os velhos tempos relalatando! 😛

Preparados?

Nossa conversa no whatsapp começou meio estranha…

– Olá. Meu nome é **** e encontrei sua página de perfil, Você está maravilhosa! Estarei em São Paulo nos próximos 2 dias e gostaria de saber se você está disponível.

Enviei o textinho com as minhas informações.

– kkk, gosto da sua confiança!! Do you speak english?

– Não entendi. – Respondi para a sua primeira frase, ignorei a pergunta do idioma.

– Eu gosto da sua confiança, então não há necessidade de se desculpar.

– Continuo sem entender porque eu me desculparia por algo. 🤔

– Acredito que estamos tendo um problema de tradução. Eu estava tentando elogiá-la sobre sua confiança.

Que elogio mais estranho Kkkkk, elogiar minha confiança? Não tinha muito sentido naquele contexto. 😅

– Provavelmente. – respondi referente a tradução equivocada.

Enfim agendamos um encontro e fui ciente de que a comunicação seria toda em inglês quando eu chegasse. Combinamos uma duração de 2h para o dia seguinte. Fui encontrá-lo no Hotel Pullman do Ibirapuera.

Eu acho engraçado quando os clientes utilizam fotos antigas e quando chegamos, constatamos que o mesmo está um pouco mais velho. 😆 O que não necessariamente seja ruim, apenas uma observação engraçada, rs.

Ele era um senhor interessante, apesar da idade, todo bem cuidado, magrinho, mas malhado, com peitoral saltado e barriga chapadinha, valorizei. Simpático, energia leve, estava preocupado que fosse bom para mim também. Elogiou bastante o meu blog, disse que a tradução era perfeita e até perguntou se foi eu mesma que tinha escrito em inglês e colocado no site. Já pensou eu ter todo esse trabalho?? Kkkk. Respondi que a tradução era automática pela própria plataforma, mas que agradeceria ao meu amigo de TI, que cuidou de toda essa parte pra mim! 😁

Conversamos um pouco antes de nos beijarmos, ele contou que era piloto de uma companhia aérea americana, estava no Brasil, inclusive, a trabalho, voaria de volta naquele mesmo dia, mais tarde. Ele tinha um espírito jovem, colocou Tame Impala para tocar e o beijo fluiu naturalmente. Como era um encontro de duas horas, foi desenrolando sem a menor pressa. Após muitos beijos e alisamentos, minhas roupas foram saindo primeiro, até o momento em que as dele também foram para o chão. Ao me deixar só de calcinha, sentou na cama, pegou um travesseiro, colocou na sua frente e indicou para que eu usasse. Entendi que queria que eu me ajoelhasse para chupá-lo. Na hora achei um pouco precipitado, pois ele ainda estava de cueca, mas bora lá, obedeci. 👅

Comecei delicadamente pelas bolas, um tempo de atenção em cada uma delas. Depois passei a língua contornando todo o pau, voltei para as bolas novamente, repeti todo o processo e só então o abocanhei por completo. 😛 Tentei dar aquela sensualizada, olhando para ele com cara de safada enquanto chupava, mas a sua reação em resposta não foi nada sexy kkkk, ele levantava as sobrancelhas e quase sorria, como se estivesse sem graça com a minha encarada kkkk. Algum tempo me deliciando, até que ele me puxou para mais beijos e então indicou para que eu me deitasse.

Daí ele falou algo sobre o tantra, chakras, confesso que não entendi tudo claramente, meu inglês está um pouco enferrujado kkk, mas captei o contexto. Pegou dois pinceis grandes, utilizados em body paint, desligou a música para que ficasse um ambiente mais sereno e começou a passar o pincel menor nos meus seios. Fechei os olhos e relaxei com a maciez das cerdas. Depois de um bom tempo ele trocou para o pincel maior e repetiu todo o processo. O percurso do pincel era rodear os meus seios, uma atenção extra nos mamilos e depois seguiu descendo pela minha barriga. Ele se posicionou entre as minhas pernas, de um jeito que parecia mesmo estar pintando o meu corpo!!

Explicou que aquilo servia para limpar as energias, que todas as nossas tensões ficam retidas na região pélvica e depois seguiu com os pincéis para lá. Alisou a minha pepeka com eles. Olha… foi muito gostosinho sentir aquilo! Aquela região estava bem mais suscetível que os seios. Depois de se dedicar um bom tempo nessa tarefa toda, me conduziu para a beirada da cama, pois iria me chupar.

Ele teve o cuidado de me mostrar, antes de usar em mim, um lubrificante com sabor que tinha trazido, me lubrificou com aquele gostinho e também seus dedos para introduzi-los em mim ao mesmo tempo. Dedada na xana, para mim, é uma roleta russa, tem dias que gosto, tem dias que não quero. Nesse dia eu não queria, tinha tido uma transa intensa no dia anterior e a pepeka ainda não estava plenamente recuperada. Ele percebeu que eu não estava muito confortável, mas atribuiu às minhas “tensões pélvicas”e continuou com os dedinhos. Deixei que continuasse, ele tava todo empenhado, não queria parecer a chata, cheia de não me toque.

Depois ele já quis encapar para me comer naquela posição mesmo, mas achei a camisinha gringa dele mega estranha. Toda enrugada, com um cheiro característico forte, tinha até uma bolinha branca solta nela. Perguntei o que era aquela bolinha, ele respondeu se tratar do lubrificante do próprio preservativo, mas era uma bolinha sólida, lubrificante não é líquido? Rs. Enfim, com esse pequeno contratempo logístico, ele perdeu um pouco da ereção e precisou inutilizar a camisinha que já estava encapada. Achei ótimo, preferia usar as minhas.

Ele se deitou na cama e voltei a chupá-lo, tentando reanimar o garoto. Deu um certo trabalhinho, depois fui correndo pegar o meu preservativo. Encapamos e ele veio por cima. Bem disposto! Mandou ver sem perder o fôlego em nenhum momento. Cardio tá em dia! Acendeu meu tesão enquanto ele metia! 🔥 Foi eu começar a me masturbar, com ele entrando e saindo de mim, que o danadinho se encaminhou para o orgasmo.  💦 💦 💦

Quando eu estava prestes a gozar, ele foi primeiro, mas continuou até que eu também chegasse lá. ❤️ Gente, juro, eu tive uma gozada muito intensa!! Acho que foi por conta de todo aquele ritual com os pincéis antes! Surreal! 🤩

Depois ficamos o restante do tempo na cama conversando. Ele é uma pessoa muito interessante. Mora na Flórida e compartilhou um pouco da sua vida, me mostrando algumas fotos em seu celular. Quando era jovem, fez parte de uma banda e quando vi essa fotografia, pedi que cantasse para mim. Achei que ele fosse recusar, ficar com vergonha, mas que nada, colocou uma música acústica do Foo Fighters e cantou junto com o vocalista! Cantou a música inteira, e cantava bem, viu?! Achei aquela cena fantástica!! Ele se interessou em saber que tenho visto para os Estados Unidos, internamente também me interessei por um possível job afora, rs. 😏

Depois fui tomar banho para ir embora e ele me convidou para almoçar. Eu não costumo aceitar convites fora do tempo contratado, mas como eu precisaria procurar um lugar para comer de qualquer jeito saindo dali, acabei aceitando. O almoço foi breve, o restaurante do hotel estava fechado, então pedimos um petisco no bar. O curioso foi que, durante o nosso papo, enquanto comíamos, ele pediu uma análise minha sobre uma situação dele com outra acompanhante, que ele estava envolvido. Ele me contextualizou todo o envolvimento deles e depois me mostrou as conversas de whatsapp. Achei o máximo estar sendo requisitada como coach de relacionamento entre clientes e acompanhantes. 😛

Bom, para você que ficou curioso pelo meu veredicto, resumidamente, o que concluí, após uma rica análise, era de que a acompanhante que ele dizia ambos estarem envolvidos, na verdade estava interessada nele para ser seu sugar daddy. O que não é ruim, se os objetivos de ambos estivessem alinhados, mas ele queria um romance sem envolvimento financeiro, rs.

O mais curioso ainda, é que no dia seguinte a esse encontro, tive um atendimento sem sexo, em que fui contratada justamente para analisar uma outra situação de envolvimento entre cliente e acompanhante! 👀 Será o universo me falando para explorar outras vertentes?!! Já sou coach para novas acompanhantes, imagina se eu lanço a modalidade coach para clientes também?! 😁

Comentem aqui o que acham da ideia!!

Gostariam que eu voltasse a relatar mais os encontros também? 😏       

“O Asqueroso”

Querido diário,

Como tudo nessa vida tem uma primeira vez, essa é a primeira que me deparo com um cliente tão desagradável, advindo do Clubmodel. O que realmente foi inédito, pois de lá sempre vem clientes muito bons. Pelas conversas eu já desconfiava, mas quis dar uma chance, afinal, não seria a primeira vez que pessoalmente pudesse ser melhor do que nas mensagens, se esse fosse o caso.

Combinamos de eu ir até a sua casa, no Tatuapé. Prédio com portaria, é claro. Por um instante ele sugeriu mudar para o motel Messalina, mas por ser um sábado à noite, perto do horário de início dos pernoites, concordei que fosse na sua casa mesmo, a fim de evitarmos filas.

Assim que cheguei no endereço, achei a estrutura do prédio estranha. Parecia um hotel caído e não prédio residencial. Por dentro era mais esquisito ainda. O apartamento dele ficava no térreo, no final de um corredor extremamente largo e cheio de portas.

Logo que passei pela sua porta, que já estava semiaberta a minha espera, instantaneamente me deu uma vontade enorme de dar meia volta e ir embora. O lugar era um verdadeiro muquifo. Em um único cômodo tinha a cozinha e um quarto, dividido apenas pelas costas de um guarda-roupa velho. Na ponta um banheiro, que felizmente tive a sorte de não precisar conhecer. Eu nunca tinha ido atender num lugar tão feio e bagunçado. O ambiente tinha um cheiro característico forte e aspecto de sujo. Não consegui disfarçar o meu desconforto de estar ali.

Eu estava com sede e ele quase não tinha água para me oferecer. Me deu o restinho que continha no fundo de um filtro de barro, num copo com formato diferente, que quando bebi senti um cheiro ou gosto estranho, não saberia te dizer. Eu até fiz uma pausa, enquanto bebia, para olhar melhor o copo e ele deu uma leve risada, da cara de nojinho que eu devo ter feito.

Ele me achou um pouco séria e perguntou se eu era tímida, mas na verdade eu estava super desconfortável de estar ali. Ele fez questão de destacar que não era sua moradia oficial, mas independente de ser ou não, como alguém se sujeitava a se hospedar num lugar inóspito como aquele? Era desproporcional pensar que ele tinha condições até mesmo de pagar o meu cachê.

Como tínhamos combinado previamente, pedi que me fizesse o pix assim que eu chegasse. Ele concordou e pediu que eu colocasse uma música para nós, me indicando um notebook velho, com o Youtube aberto, se ausentando por um momento. Coloquei para tocar Massive Attack, tentando melhorar aquela experiência, porém, sem o menor sucesso. Achei que ele tivesse ido fazer o pix, mas só depois percebi que tinha ido ao banheiro. Após um bom tempo voltou, sem que eu ouvisse qualquer som de descarga, e sentou-se na cama de solteiro, desarrumada, para entrar no aplicativo do banco.

Ele não estava conseguindo fazer o pix e internamente torci para que não desse certo e eu pudesse ir embora mais rápido. Daí precisou fazer uma parte por dois bancos diferentes, por conta do limite de pix, devido ao horário. Tínhamos combinado 1:30, o equivalente a R$ 1.050,00. Após dez minutos que eu havia chegado, resolvemos essa questão e iniciamos o encontro.

Ele se sentou numa poltrona velha de escritório e sugeriu que eu pegasse uma cadeira para mim também, dizendo: “Senta, vamos trocar uma ideia”. Na verdade, todas as cadeiras estavam ocupadas com coisas em cima, então escolhi uma mais distante, encostada no armário da pia da cozinha, com uma sacola em cima, que parecia lixo reciclado. Ao movimentar a sacola, vi uma baratinha andando na porta desse armário. Senti ainda mais nojo por estar naquele lugar!!

Começamos a conversar, quero dizer, ele falava e eu mais ouvia, não estava com a minha sociabilidade ativada naquele cenário. Tentava imergir no encontro, mas do meu lado não estava fluindo. Comecei a reparar nele, que era o reflexo daquele ambiente. O achei muito feio e não aparentava que tivesse se preparado para me receber. Moreno, sem camisa, de bermuda, descalço e na cabeça usava um quipá verde.

Teve um momento que sentamos mais próximos e olhei o seu rosto bem de perto, a poucos centímetros do meu. Foi assustador! Eu não conseguia me imaginar beijando ele. Seu hálito, tão perto do meu rosto, não tinha um cheiro bom. Ficamos alguns segundos assim e passei a olhar para baixo, não conseguia encará-lo por muito tempo. Como se tudo aquilo já não estivesse ruim o bastante, ainda comecei a sentir um leve cheiro de urina, vindo do meio das suas pernas. Estava ficando cada vez mais insuportável continuar ali.

Daí ele foi até o notebook para me mostrar uma música e assim que se afastou, subitamente me deu vontade de chorar, eu não queria estar naquela situação, mas estava sem jeito de encerrar. Ele deve ter percebido a minha cara de poucos amigos e disse: “Hoje não precisa rolar nada”. Me deu um alívio momentâneo ao ouvir isso, mas, no segundo seguinte, ele me puxou para seus braços, num rápido movimento. “E a parte do não precisar rolar nada?”, pensei.

Ele já estava cheirando meu cangote, se preparando para dar o bote. Evitei olhar para ele, para que não se sentisse motivado a avançar pelo contato visual, mas eu estava chegando no meu limite, caminhava para um momento em que teria que beijá-lo sem escapatória! Até que, meu pai do céu, tive forças para interromper!

– Olha, eu vou te fazer o pix de volta, porque eu não estou confortável.

Num ato de coragem soltei essa frase e na mesma hora ele também me soltou, dizendo “tá bom”. Peguei meu celular, entrei no aplicativo do banco imediatamente, perguntei a sua chave e torci para que meu limite de pix – que eu nem sei qual é – também não me atrapalhasse. Dinheiro devolvido, peguei minha bolsa para ir embora. Ele perguntou se eu não gostaria de chamar o uber antes de sair, mas respondi que chamava lá de fora mesmo. Eu só queria sumir daquele lugar!

Assim que passei pela porta, lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos. Não sei se era um choro de alívio, por não ter me violado a fazer algo que eu não queria, com um homem asqueroso, por dinheiro, ou se era um choro de angústia, por ter me colocado numa situação tão desagradável quanto aquela.

Onde eu estava com a cabeça? Pelas conversas do whatsapp eu já desconfiava não ser uma pessoa bacana, pela fachada do prédio desconfiei que poderia ser uma espelunca, por que deixei chegar naquele ponto? Por que não me ouvi? Por que eu estava ali? Ainda tive o prejuízo de ida e volta do Uber, que não foi barato. No retorno peguei um motorista tão simpático e alegre, mas mal consegui responder ao seu cumprimento, de tanto que eu chorava. Que situação de merda!

Cheguei em casa e tomei um belo de um banho. Até lavei meu cabelo – que já estava limpo – ,  onze horas da noite. Refleti bastante e decidi adotar novas medidas de segurança. Não atendo mais em domicílio em regiões distantes. Não vou mais até a casa de um estranho, sem ver a sua foto previamente, e o principal: Não chegarei ao ponto de agendar um encontro, no menor sinal de estranheza durante a conversa.

Nunca mais quero me colocar em situações como esta!

Quem você é?

Alguém aqui sabe responder essa pergunta? Mas não é a pessoa que você descreve numa entrevista de emprego ou para alguém que acabou de conhecer. Digo o que você sabe sobre si mesmo. O que de fato você é, diferente do que você se mostra. As pessoas nos veem de uma maneira, nós nos vemos de outra, mas o que realmente somos, aquilo que buscamos constantemente descobrir, é muito mais profundo do que tudo isso.

E esse é o tipo de reflexão que você dificilmente vai ter na adolescência, ou recém-chegado a vida adulta, esse pensamento só vem com o tempo. Quando você vê a sua vida querendo tomar uma forma e ainda não sabe se é a forma que você realmente gostaria. Mas o que você quer, afinal? Descobrir o seu propósito de vida será o que te fará entrar no caminho certo. Quando você se conhece muito bem, aí sim conseguirá trilhar, sem medo ou qualquer dúvida, conhecendo todos os seus pontos fortes e fracos, sabendo usá-los a seu favor nessa jornada.

Eu estou muito nesse momento agora.

Pensando que voltei para esse ramo pela segunda vez, mas que não terei uma terceira, agora vai ou racha! Vai ou racha fazer tudo que eu quero para a minha vida acontecer. Vejo tantas possibilidades, tantos possíveis desfechos, contudo, me encontro com certos bloqueios em começar os movimentos certos para que lá na frente, possa colher tais frutos. Alguém mais já se deparou com esses pensamentos?

O que eu quero para a minha vida profissional? Focar mais na carreira artística? Fazer aulas de dança e canto para tentar um teatro musical? Ou talvez um curso de treinamento contínuo para atores e tentar o mercado audiovisual? Ou então fazer curso de dublagem e aproveitar essa voz linda que eu tenho? (É o que todos vocês dizem! 😅)

Ou será que o foco deveria ser na minha formação jornalística, já que escrevo tão bem? Procurar desenvolver mais isso, fazer um curso de roteiro e tentar escrever algo realmente rentável? Ou será que sigo investindo no ramo do sexo, concluo logo o meu livro, há meses no forno – que será destinado a todas as mulheres que também querem ser acompanhantes – e busco conquistar o sucesso literário com os textos “da Sara”?

Sério, é muito difícil olhar para frente e tentar adivinhar qual dessas possibilidades daria mais certo. O fato é que gosto muito de sexo, de ser mimada, dessa rentabilidade financeira, mas também sei muito bem que um dia isso acabará e preciso estar muito bem estruturada profissionalmente, quando esse momento chegar.

É muito complexo pensar quem você é e o que quer de fato para a sua vida. Isso em todos setores. Eu, por exemplo, achava que eu fosse uma mulher que quisesse ter filhos e me casar, mas hoje, apreciando tanto a minha liberdade mais uma vez, não sei se estou pronta para abrir mão disso, algum dia, de novo.

Quando eu conheço um cara interessante, é muito engraçado pois, já me imagino namorando e depois casando com ele, no entanto, após a primeira transa, eu só quero a minha cama vazia de novo.

Certa vez, no passado, conheci uma pessoa que era casada no papel, mas moravam em casas separadas, pois ambos acordaram manter a sua privacidade e independência. Quando ouvi aquilo pela primeira vez, achei um grande absurdo, mas hoje, analisando melhor, vejo que eram muito inteligentes. Porque a convivência desgasta qualquer relacionamento.

É gostoso ficar junto da pessoa que você ama todo dia, mas um dia, toda aquela convivência vai perder um pouco da graça. Eu nunca julguei meus clientes casados (no fundo no fundo, talvez um pouquinho, pois nutria aquela fantasia de que casar com a pessoa amada é algo mágico), mas só quando você está do outro lado, para saber como é (e olha que o meu foi menos de dois anos). Não gosto de dizer que fui casada, me sinto uma velha senhora divorciada dizendo isso, rs, então eu apenas morei junto com o meu namorado (ex no caso), sem qualquer vínculo documentado. 

Invejei os clientes casados que saem com acompanhantes, por viverem essas aventurinhas na rua, sem prejudicar o que possuem dentro de casa. É muito difícil para a mulher poder também descarregar desse jeito, quando não tem muitos michês no mercado. Não que eu tivesse procurado por um, mas, confesso que, algumas vezes, me peguei pensando em como gostaria de também poder recorrer a esse serviço. 😬

Afinal, será que em algum relacionamento você consegue não enjoar do que tem e sempre ficar plenamente satisfeito com aquilo? Só aquilo te bastar para o resto da vida? Nunca mais querer uma novidade? O ser humano não nasceu para ser monogâmico, você sabe, né? Mas ao mesmo tempo que gostamos de uma novidade, nos sentimos mais confortáveis com a exclusividade. Duas coisas completamente opostas, que só servem para confundir a nossa cabeça.

Agora falando sobre a parte de ter filhos. Eu sei que quando você tem um, tudo muda, a sua maneira de ver a vida, o mundo e etc, mas, falando com a cabeça de quem ainda não viveu essa magia: Nossos filhos nunca nos amarão com a mesma intensidade do qual amaremos eles, já vamos começar por aí. Você se doa e lá no futuro será deixado sozinho em casa com seu cônjuge (se você tiver a sorte ou azar de ter um), quando os seus filhos crescerem e saírem da sua aba. E até esse momento chegar, você pode ter dado a sorte de ser uma criança maravilhosa, de bom coração e amorosa, como pode vir uma pessoa de personalidade conturbada, duvidosa, birrenta, que só vai te dar dor de cabeça, por mais que você se esforce em educar do jeito certo. Tudo isso ainda vivendo num mundo que tentará o corromper de todas as maneiras possíveis.

Certa vez, um trecho de um livro me chamou muito a atenção, em que dizia: “Um filho é, obviamente, uma responsabilidade muito mais séria que qualquer outra, de qualquer ordem, que a vida possa apresentar. Acho que, se alguém por um segundo pensasse a fundo no que significa criar uma pessoa e fazer dessa pessoa alguém de quem o mundo vá se orgulhar, nenhuma criança mais nasceria no planeta.” (Trecho retirado do livro Louca Por Homem, de Claudia Tajes.) 

Profundo, não? Aí eu penso: “Será que eu quero mesmo ter esse tipo de vida ou fui condicionada a achar que sim, pelos filmes e novelas?” 🤔💭

Aos poucos estou descobrindo mais coisas sobre mim. O que gosto, o que não gosto, até onde me preocupo com o que os outros pensam a meu respeito. Eu sempre vejo postagens falando sobre a verdadeira felicidade estar nesse lugar, em que você não se importa com a opinião de mais ninguém, mas você só chega nessa posição, quando se conhece muito bem, ao ponto de jamais se sujeitar ao que não lhe agrada, independente de quem esteja do outro lado. 

Até mesmo nesse ramo, agora que voltei, comecei a aplicar isso. Antigamente eu só não saía de novo com os clientes relatados no menu desagradáveis. Hoje estou me respeitando mais e não deixando que chegue nesse extremo. Não repito encontros com quem eu simplesmente não tenha curtido, mesmo que o outro insista várias vezes. Trabalho por dinheiro, mas também por prazer.

O fato é que, pensando profundamente na resposta da pergunta inicial, ainda não sei quem eu sou. Sei que sou ambiciosa, focada quando quer, procrastinadora sem querer, engraçada, safada e sonhadora. Amo atuar, amo cantar, amo transar e escrever. Quero encontrar alguém legal, mas sem me sentir presa a qualquer relacionamento. Quero sucesso, quero muito sexo e quero, acima de tudo, alcançar cada vez mais esse autoconhecimento.

Desaventuras Amorosas em Série – Parte 2

– Eu acho que vi um gatinho 🌚

Essa sou eu, interagindo no storie de um cara muito gato no Instagram, cujo derivou do Tinder, é claro. Não chegamos a dar match, mas na bio dele tinha o seu insta, então não perdi tempo. Após liberar a minha solicitação e me seguir de volta, esse storie foi sua primeira postagem, após nos adicionarmos. Se tratava de uma selfie no espelho do elevador. Lindo de corpo, lindo de rosto, ele definitivamente era o meu número! 

– 🌝 É tudo filtro. – Ele respondeu demonstrando bom humor. 

– Hahaha sabemos que não. 😏

– 👀 Ah é? Como tem certeza?

– Muito simples, não tem marcação de filtro no storie haha. Sua beleza é legítima. 

– Verdade, vc tem razão sobre o filtro. Mas quanto a beleza, sou apenas um cidadão brasileiro no meio da multidão. 

Gato e humilde! Conseguia ser ainda mais atraente! 

– Mas a gente pode marcar pessoalmente. Daí fica mais fácil vc tirar essa prova.

Encontrar aquele Deus Grego ao vivo? Era tudo o que eu queria! 🤩 

– Gosto da ideia! Pq tô achando que você não tá dando o real valor pra esse gatinho no espelho.

– Você é de Sp?

– Sim! E você?

Quando respondi, ele já tinha dormido, me respondeu no dia seguinte, 06:34 da manhã: 

– Bom dia. Ah sim, não é longe eu acho. Moro na zona sul, perto do shopping Ibirapuera.

– Como ele acorda cedo. Uau! Moramos perto, nada que um Uber não resolva rapidamente rs. Bom dia.

17:43

– Boaaa tarde. Tava na correria aqui do trabalho, hoje tive que ir pro escritório. Mas tenho o costume de acordar cedo, até quando não precisa.

20:11

– Eu também sou assim! Nos finais de semana é triste rs.

21:47

– Pois é haha. Queria conseguir ficar mais tempo na cama, mas meu corpo pede pra levantar. Vc tem algum animal de estimação? 

00:46

– No meu caso, o corpo quer dormir mais, mas o cérebro está super desperto, daí não consigo pegar no sono de novo rsrs. Tenho sim! Dois gatos!! E você? 🙂

Vejam que a conversa ia bem, leve, promissora.

Até que… 

… estagnou aí! 

A minha resposta não tinha sido visualizada, achei que talvez ele estivesse sem entrar no Instagram, porém, vi sua carinha ali nos visualizadores do meu storie! “Que estranho”, pensei. Será que ele esqueceu de entrar na nossa conversa? 🤔 Fiquei com essa dúvida. Daí, resolvi mandar uns olhinhos, para dar um refresh lá no nosso bate papo. 

– 👀

Ele respondeu imediatamente!

– O que foi? Kk. Foi mal mas vc demorou horas pra me responder. Ia te chamar pra fazer algo. Mas de boa kk, deixa quieto do jeito que tá.

Oi? Eu tava falando com a mesma pessoa?? 😮

– Do que você tá falando? – Perguntei confusa. 

– Só falei que parei de te seguir por esse motivo (eu nem sabia que ele tinha parado de me seguir). Sei lá, pra mim isso parece q a pessoa não tá afim. Só tenho esse ponto de vista.

Fiquei perplexa olhando para a tela do celular. 

– Eu te respondi, você que não entrou mais na conversa pra ver. Não entendi esse surto rs.

Eu jurava que alguém tinha entrado no Instagram dele e apagado a nossa conversa, algo que justificasse aquela acusação de não ter respondido ele. 

– Surto? Só disse que levou muito tempo pra responder. Isso não é surto, só ponto de vista.

Oi?????

– Rapaz, te respondi 3 horas depois pq tenho uma vida e não fico sempre no Instagram. Tô sendo cobrada por demorar pra responder numa rede social! 😨

– Ué respeito. Só não tô entendendo pq vc tá brava. 

Eu tava brava?? O cara rebatia meus argumentos com umas coisas nada a ver! 

– Quem tá bravo é você kkkk. Que temperamental. 

– Não cobrei em hora alguma, só acabo perdendo o interesse kkk. Não tá afim tudo bem.

Gente, nunca me deparei com isso na minha vida. Sério! 😮 Era inacreditável que o cara ficasse afetado porque demorei três horas para respondê-lo!

– Olha eu até estava, te respondi assim que pude, você cagou e não entrou mais na conversa pra ler, o que achei mega estranho, pq você continuou olhando meus stories, mandei os olhinhos achando que você talvez tivesse esquecido de abrir a conversa e me deparo com isso. Sério, estou assustada com esse comportamento. Quem não quer mais sou eu. Fique bem. Bjs.

– Kkkk. Ué dps perdi o interesse. Não sei pq tá assustada.

– Uma pessoa que perde o interesse pq alguém levou 3 horas pra responder é preocupante.

– Ué vc me responde de madrugada.

E daí???????? Tem protocolo de horário agora que eu não tô sabendo?!

– Pra você ver como ainda tive a consideração de te responder, não importasse o horário. Realmente esse mundo está muito imediatista.

– Ok não temos as mesma vibe. Tudo certo. 

Não mesmo! E ainda bem que não, porque a dele é pesadíssima! 

– Fique tranquilo, também deixei de te seguir. Bjs 😘

– Perfis diferentes apenas.

Fiquei com uma sensação horrível de maus tratos depois disso. O cara visivelmente tem problemas para se relacionar, quase me meti numa enrascada. Imagina sair com um cara desse? Imagina se relacionar com uma pessoa dessa?! Se o cara age dessa maneira com uma estranha, do qual não lhe deve nenhuma satisfação, imagina comprometido, lidando com situações ainda mais complexas? Primeira vez que me deparo com um louco desse, Jesus! 

O cara era muito gato, você não imaginaria que por baixo daquela aparência esculpida existisse uma pessoa tão pertubada. É preciso tomar muito cuidado com a internet e esses aplicativos de relacionamento. Só me resta agradecer por esse livramento. 

Confesso que dei uma leve broxada do Tinder depois disso. Um pouco traumatizada, sabe? Vou passando as fotos dos caras e só me vem o pensamento: “Será que esse cara é normal? Qual surto ele deve ter?” 🤔😰

Cuidado ao Abordar Uma GP

Mala


Querido diário,

Fazia milênios que esse quadro não recebia atualizações! 😬 Aliás, quem quiser conferir mais postagens deste tema, é só acessar o menu Soltando o Verbo! Hehe.

Hoje estou aqui para contar uma situação mais chata do que engraçada. Algo que passei recentemente e que me causou um certo desconforto. 

Fui descoberta por alguém que tive contato na minha vida civil! Alguém que trabalhei durante certo tempo, mas que depois que voltei para essa vida, nunca mais quis fazer trabalhos de menor remuneração. 

Ele é um jornalista, roteirista e diretor de peças de teatro. Um senhor muito mais velho do que eu (idade entre 60 e 70 anos), solteiro e sozinho. Tive contato com ele no período que eu tinha me aposentado, quando foquei mais na minha carreira artística. 

Uma conhecida me indicou para ele, pois estavam precisando de uma atriz para uma peça que possuía apenas três personagens mulheres. A minha personagem seria justamente uma moça jovem, que tinha um sugar daddy (quando eu falo que o tema sexo me persegue até fora desse meio, ninguém acredita, rs). Gostei da minha personagem! Era engraçada, safada, a típica ninfeta burrinha, rs. 

O fato é que a peça nunca foi pra frente. Chegou ao ponto em que até a atriz que me indicou, abandonou o papel (mesmo sendo a protagonista). Eu acabei indicando outras amigas atrizes para os papéis que iam vagando e no final eu acabei sendo a atriz mais antiga dali. Ganhei a confiança dele. 

Sempre que ele tinha alguma demanda administrativa, me chamava para trabalhar pra ele. Fosse uma edição de vídeo, redigir um texto ou organizar as suas papeladas de escritório. Me dizia que se conseguisse uma proposta de trabalho melhor, pelo qual ele estava batalhando em determinado meio de comunicação, me levaria para trabalhar com ele. Tínhamos uma relação agradável e respeitosa.

Numa dessas vezes que eu estava em sua casa, percebi que ele saía com acompanhantes. Com seu celular em minhas mãos, o ajudando com alguma postagem nas redes sociais, que ele não manjava muito, de repente chegou uma notificação de mensagem de uma mulher que, pelo pé da conversa e pela minha experiência, notei ser de acompanhante. Ainda estavam na fase de negociação de local e duração do encontro.

Até aí tudo bem, um senhor solteiro, sozinho e endinheirado, é claro que cuidaria das suas necessidades de alguma maneira. Fui discreta, claro, fiquei na minha e seguimos com o nosso trabalho juntos. 

Mas como eu estava dizendo, a peça não foi para frente. Após acertarmos cada atriz para cada papel, o que emperrou de vez foi a síndrome do pânico dele. Ele não consegue sair de casa para nada, nem para ir ao teatro negociar o espaço. Os ensaios minguaram e depois que voltei com as minhas atividades sexuais, nunca mais aceitei seus chamados para trabalhos administrativos, pois não me interessava mais passar o dia todo  em sua casa, trabalhando com ele por uma edição de R$ 150 a R$ 300 se meu cachê por hora é R$ 700. 

Eis que, após 4 meses sem nenhum tipo de contato, ele me viu no Clubmodel e, descaradamente, me enviou uma mensagem! É claro que ele me reconheceu, qualquer um que me conhece na vida civil, se ver as minhas fotos sensuais vai linkar que são a mesma pessoa! 

– Você viria em minha casa? 

Ele perguntou sem nem dar boa tarde. E acrescentou:

– Por acaso você é a Fulana?

Obviamente não respondi. No dia seguinte, ele tentou de novo.

– Você viria em minha casa? 

Como novamente ignorei, após um tempo ele disse:

– Se você não responde é porque deve ser a Fulana. Mas tudo bem se for a Fulana. 

Tudo bem para ele, que pelo visto sempre teve tesão em mim, mas para mim não estava nada bem. Não é do meu interesse misturar as coisas e sair com alguém que me conhece na vida civil.

Percebi que ele não me deixaria em paz, enquanto eu não o respondesse, então fiz a sonsa:

– Olá, boa tarde. Fulana? Não entendi. Só atendo em hotéis e motéis. 

Nosso encontro seria inviável já começando pelas minhas restrições. Não atendo a domicílio se não for prédio com portaria. Ele mora em casa e sei que não teria condições mentais para se locomover até outro lugar para me encontrar. 

– Quanto custa?

– R$ 700 a hora. 

– Para mim está bem, desde que você atenda a noite. Antes da gente se encontrar você mostra a foto do rosto?

Tá aí uma pergunta que detesto que me façam! Se todo o meu marketing é mostrando apenas do nariz para baixo, o que faz as pessoas pensarem que vou enviar foto do meu rosto para alguém desconhecido, quando tenho fotos comprometedoras na internet?! 🙄  Os motivos para que eu não o faça são óbvios, não?! Ainda que ele não fosse um desconhecido, a regra se aplica da mesma maneira.

– Não. 

– Só no hotel? Ou você fica de máscara? Aconteceu de uma mulher não querer tirar a máscara no hotel porque não era ela. Bom parece que você deve estar ocupada. Quando você tiver tempo a gente ajusta a data. 

A pessoa mandou tudo isso com um intervalo de um minuto. Não teve nem a paciência de esperar pela minha resposta, já me alfinetando por não lhe dar a plena atenção que ele queria.

Não satisfeito, uma hora depois enviou uma foto minha, CIVIL, mostrando o meu rosto e tudo, com os seguintes dizeres:

– Se você é igual está mulher, me interessa. 

Que desagradável e deselegante ficar trazendo fotos do meu rosto nesse tipo de conversa! Ainda que seja para mim mesma. Se eu já não gosto quando alguns clientes que sabem o meu nome real, me chamam por ele nas mensagens de encontros (evito ao máximo tal vínculo nesses contextos), imagina trazer à tona fotos minhas da vida civil?! Sério, muito sem noção! 

Você está me confundindo com outra pessoa. 

– Mas ao menos é parecida com ela? Se for parecida me interessa. As tuas fotos no Clubmodel são iguais as fotos dela. 

– Devo ser para você achar que são a mesma pessoa.

– Eu quero sim sair com você. Eu sempre quis sair com ela. Mas ela tinha noivo. 

Duas horas depois, o ansioso mandou:

– Sara você vai se encontrar comigo?

Respondi só no dia seguinte.

Como falei não atendo em domicílio. 

Nós vamos em hotel, lá na Augusta. Se você não for a Fulana ganha R$ 700. Se for a fulana ganha R$ 900. Se você for igual as fotos do site saio toda semana com você. O problema maior é que seria a primeira vez que eu iria sem conhecer o rosto da mulher. 

Daí novamente o sem noção me enviou outra foto minha civil, do meu rosto, dizendo:

– Você tem o mesmo corpo que ela. As mesmas pernas. Os mesmos seios (ué, como ele sabe disso? 🤔) e usa óculos de grau igualzinha ela. 

Daí enviou mais 5 fotos, das que estão no meu anúncio do Clubmodel, como se eu já não conhecesse as minhas imagens que estão lá kkkkk.  

Ok. Estou com agenda para semana que vem. Onde seria e quanto tempo gostaria?

– Uma hora. Essa semana não pode?

– Não tenho disponibilidade mais essa semana. Somente a partir de quinta da próxima. 

– A gente se fala semana que vem. Eu trabalho todos os dias e não faço agendamento de lazer com tanta antecedência. Meu trabalho é prioridade. (Ainda bem que sim) Então semana que vem a gente se fala e vê se tem possibilidade de ajustar um dia que nós possamos os dois. Muito obrigado a você. 

Três horas depois, ele manda o seguinte textão (que felizmente só vi dois dias depois, pois eu tinha arquivado a conversa):

– Eu estava pensando até agora. Não vou apostar em saída com uma mulher que não quer me mostrar a foto de rosto. E eu tenho certeza já que você é a Fulana. (Ué se tem tanta certeza, porque faz tanta questão que eu envie foto do meu rosto?! 🙄) E você jogou a saída para daqui há uma semana, porque você não quer sair comigo. (Em nenhum momento passou pela cabeça dele que eu realmente posso ter a agenda cheia e que as coisas não giram em torno dele?) Então não tem porque eu ficar ansioso até semana que vem para sair se na semana que vem voce vai dar uma desculpa e não vai querer sair comigo. Você não é a única mulher linda do site. (Impressionante como a rejeição faz as pessoas atacarem, menosprezando o que antes era objeto de desejo). E não vou esperar uma saída que você não quer fazer. (Que eu não quero fazer é óbvio. Só agora ele percebeu isso?) Agora até entendo porque você não quis mais trabalhar comigo. Se você precisava de dinheiro bastaria ter falado comigo que eu te arrumava o dinheiro. (Que ideia mais descabida é essa? Eu lá sou mulher de pedir dinheiro pra um cara que não é nada meu?! Kkkkk) Mas por alguma razão nem o meu dinheiro você quis. (Quais razões seriam essas? Alguém ajuda ele?) Já bloqueei você no Instagram e vou fazer a mesma coisa no Facebook. (Eu tinha ele no Facebook? 🤔) Muito obrigado a você. 

A pessoa conseguiu azedar todo e qualquer contato que pudesse vir a ter comigo. Fala se não é problematização demais? 🙄

O que fez ele pensar, desde o princípio, que eu gostaria de sair com ele? O fato de eu já conhecê-lo? Justamente por isso que jamais sairia. Se eu não divulgo foto do meu rosto, se atendo com um pseudônimo, é justamente por não querer esse link com pessoas da minha vida pessoal. Ou, por acaso, ele tem tanto amor próprio e autoestima, ao ponto de achar que eu não resistiria a pessoa “super atraente” que ele é?!😅 

Sério, se você, consumidor de putaria, passar por isso em algum momento, se descobrir que determinada acompanhante é alguém que você conhece na vida pessoal, não seja essa pessoa invasiva e inconveniente. Se você tem vontade de sair, tudo bem, faça uma tentativa, sutil, quem não arrisca não petisca, mas no primeiro sinal de não reciprocidade, recue. Desapareça. Não fique insistindo, causando um desconforto para a outra pessoa. Tem coisas que o dinheiro não compra. Respeite isso. 

Desaventuras Amorosas em Série!

Querido diário, 

Esse período solteira tem sido de grande aprendizado. Nunca olhei com tanta atenção para o meu comportamento em relação aos homens que me relaciono, como agora. Estou solteira desde outubro do ano passado e, dentro desses 5 meses, tive algumas transas casuais, com 4 pessoas diferentes. E a cada ficante, um novo aprendizado sobre mim mesma. 

Vou fazer um compiladinho de cada experiência e no final uma análise sobre tudo isso. Quem sabe te estimulo a se conhecer melhor também? Se acomode que esse post está gigante! 

O Desapaixonante

Seu jeito me lembrava muito o meu primeiro amor da adolescência! Um que não fui 100% do tempo correspondida. Tinha horas que parecia que estava na minha e horas que não. Particularmente detesto esse tipo de homem, que me deixa insegura, que não me dá a devida atenção sempre e que, na maioria das vezes, eu que tenho que bolar estratégias para ficar com ele. No entanto, ainda assim me atraí de alguma maneira, acho que pelo desafio da conquista, áries adora um challenge! 

Ficamos por um período de três meses, com uma frequência mais baixa do que eu gostaria, sendo uma vez por mês, praticamente. Fiquei gamadinha. Ele é o dito cujo que mencionei na postagem anterior, na parte em que compartilho que transamos 5x numa noite, na nossa primeira vez juntos, e que depois me apelidou de “Insaciável”.

Nossa química na cama era coisa de outro mundo! Uma conexão imediata, que eu não me lembrava de ter tido há tanto tempo! Até o jeito que ele chupava os meus seios me causava uma sensação gostosa diferente. Criativo, testávamos várias posições e todas encaixavam perfeitamente! O sexo era mesmo surpreendente!

Visivelmente eu também lhe agradava, seus elogios vieram a partir do segundo encontro, sempre me dizendo o quanto eu chupava gostoso. ? Aliás, seu pau também era uma delícia! Tamanho médio (mais para grande, do que para pequeno), grossura excelente.

Contudo, o que era mega satisfatório na cama, fora dela era um fiasco. Ele não me mandava mensagem, não se esforçava para manter contato, não interagia nem com as minhas postagens e somente duas milagrosas vezes tomou a iniciativa de transarmos, as demais sempre partiram de mim. Nossa última transa foi em dezembro. 

Em janeiro, o convidei para transarmos de novo e levei um educado fora:

– Acho melhor a gente não se envolver mais nessa questão. 

– Pq? Tem medo de se envolver? Ou medo de que eu me envolva? 

– Não, nem é medo, nem nada. Eu sei que você sabe o que quer e já deixou claro. É que eu mesmo tomei essa decisão. Então, acho melhor ser franco com você e partilhar também já isso. Mas espero que isso não afete a nossa amizade. Saiba que você pode ter toda intimidade comigo. Eu só não ando bem demais pra poder me encontrar ou relacionar com alguém. Tudo bem?

Fiquei muito chateada com isso. O cara não me levava pra sair, não mantinha uma conversa a distância e até sexo bom ele não seria mais capaz de me dar??!! Quem recusa sexo gostoso, pelo amor de Deus?!! 

Como na mesma conversa estávamos falando assuntos paralelos, sobre como tinha sido o ano novo de cada um, contei para ele da minha brisa transcendental na virada do ano (quem não acompanhou, clique aqui) e finalizei dando um tapa com luva de pelica:

– […] Eu mesma disse coisas pra mim mesma, de posturas que eu deveria adotar para mudar a minha vida esse ano. Inclusive, uma delas era de que eu deveria parar de me interessar por caras que não suportariam a minha intensidade. Acho que esse seu fora é uma confirmação disso. Sei lá. Mas é algo que eu não teria coragem de interromper, pq ainda não encontrei com ninguém a conexão que nós temos na cama. Mas respeito a sua decisão, você sabe o que é melhor pra você.

Um pouco ressentida, talvez? Mas precisava colocar pra fora!

– Saiba que sim, tivemos uma conexão muito boa. – Ele continuou – E vou guardar com respeito todos os momentos. Mas assim como você, também quero me regrar sobre me envolver. Foi mais uma tomada de decisão de véspera de natal que eu pensei em fazer isso. Cortando todo tipo de relação. Quero muito focar na minha área profissional, me estabelecer de forma segura e poder me envolver tranquilo – não nessa ordem.

A conversa se estendeu mais um pouco sobre amenidades correlatas, até que o assunto encerrou comigo dizendo:

– Estar em paz consigo mesmo é o que mais importa. 

Ele curtiu o que falei e nada mais disse. Na real, ele nunca me tratou como eu gostaria e encerrar com ele me dando um fora, fez com que eu pegasse um leve rancinho. Silenciei suas postagens e nunca mais nos falamos, ainda que nossa última conversa tenha sido ‘respeitosa’.

O Perspicaz

O segundo é essa figurinha conhecida aqui no blog! Aquele que eu ficava em 2018 e rolou uma repescagem ao ficar solteira. 

Escrevi sobre ele recentemente nessas páginas (quem não acompanhou, clique aqui) e tinha ficado pendente postar a continuidade desses encontros (tiveram mais 2), mas broxei dele de tal modo, que nem para escrever sobre o encontro ruim, não quis passar pelo bom primeiro, rs.

Lembram quando mencionei na postagem anterior, sobre um cara me negar fogo e se recusar a dizer coisas que me dão tesão de ouvir na hora H? Então… é ele! 

Além dessas questões determinantes, no nosso último encontro ele ainda teve a audácia de ser grosseiro comigo, enquanto ele pedia uma pizza para nós. Vou até compartilhar os detalhes da situação, para que possam se indignar tanto quanto eu! 

Ele me passou seu celular, aberto no IFood, para que eu escolhesse o sabor de pizza que eu queria para mim e quando reparei, vi que era um restaurante de pizza sem glúten! Nesse momento perguntei se ele era alérgico e o azedo, num tom não muito amigável, respondeu da seguinte maneira:

– É sério que você vai me perguntar isso DE NOVO?! Pelo menos finge! ?

É sério que eu tava recebendo grosseria de graça? Aquilo foi o cúmulo pra mim! Não sou obrigada a lembrar de coisas que não me dizem respeito. E ainda que fosse a milésima vez que eu estivesse perguntando, quem ele era pra falar comigo daquele jeito? Gentileza cabe em qualquer lugar! 

Na hora eu fiquei tão atônita com o tratamento inesperado, que não tive ação. Recebi a grosseria calada e não me defendi. Mas, por dentro, já disparou um alerta em mim, dizendo: “Você não vai mais sair com ele!” 

A idiota aqui ainda continuou lá por mais algumas horas, como se nada tivesse acontecido. Jantamos e mais tarde ainda fiquei animada por um segundo round que não veio. Aquela seria minha última vez com ele, então já que estava lá, tentei usufruir até o último instante. 

Depois que fui embora nunca mais o procurei e vice-versa. Ele tentou duas pequenas interações comigo no Instagram, através dos meus stories de treino na academia, mas o ignorei completamente. Boy escroto quero bem longe de mim! 

O Escorpiano

Esse é o tal escorpiano que também mencionei na postagem anterior. Outra repescagem. O conheci no Tinder em 2018. Tivemos dois encontros no passado, encontros esses totalmente voltados para sexo, em que eu fui direto no apê dele, só para transarmos, e depois voltei para casa. 

Desta vez ele investiu pesado e me levou para jantar. Um restaurante chique, caro e muito romântico. De todos os crush’s citados nessa postagem, devo salientar que ele é, de longe, o mais gato e gostoso. Olhos verdes, corpo malhado, bronzeado, todo lindo, enfim, me senti diante do que eu realmente mereço. 

De todos aqui, ele também é o que tem melhor condição financeira, educação e cavalheirismo. Me buscou em casa de carro, desceu do veículo, me aguardou na calçada e ainda abriu a porta para mim! Pequenos gestos que fazem toda a diferença! (Se tratando de pretendentes e não clientes! Rs.)

Tivemos uma noite super agradável, o papo fluía naturalmente, consegui ser eu mesma, sem sentir nenhum nervosismo por querer impressioná-lo. Quando o jantar caminhava para o final, ele, sutilmente, me convidou para esticar, tomando um vinho na sua casa. É claro que a tarada aqui aceitou, me fazer de difícil pra que? Se já tínhamos transado duas vezes no passado? ?

A transa foi incrível! ? Três vezes! Uma quando chegamos, outra no meio da madrugada e uma de manhã. (Sim, acabei dormindo lá, tamanho envolvimento e química que tivemos.) Eu nem lembrava de como era o pau dele e tive uma feliz surpresa! Grande e grosso, como tenho apreciado ultimamente (nem pareço mais aquela pessoa que criou regra para clientes pauzudos no passado ?), ando muito tarada! 

A nossa conexão na cama, surpreendentemente, conseguiu superar a que tive com o Desapaixonante! Genuinamente melhor, em todos os aspectos!

De manhã me trouxe de volta em casa e no mesmo dia já começou a me mandar mensagens. Passamos a nos falar todos os dias e nos encontrávamos uma vez por semana! Durou pouco mais de um mês.

Fizemos coisas que eu nunca tinha feito com nenhum ficante. Como cozinhar juntos, correr na Paulista num domingo e assistir um show de stand up. Ele ainda teve o empenho de assistir as duas temporadas de uma série que eu tinha lhe indicado, só para ter assunto comigo depois. Conheci seu irmão, que morava com ele, e até mesmo a namorada do irmão, que, coincidentemente, tem o mesmo nome que o meu! (A iludida aqui, até fantasiou como seria engraçado fazer parte da família, em que as duas concunhadas tivessem o mesmo nome, rs.)

Ele falava sobre marcarmos uma noite de jogos os quatro, o que, cada vez mais, reforçava a imagem de que ele estava me levando a sério. Parecia que o pedido de namoro viria a qualquer momento. 

As coisas começaram a desandar na fatídica noite em que me vesti de empregada para ele! Eu já tinha jogado a possibilidade no ar, durante uma outra transa nossa, perguntando se ele curtia esse tipo de coisa, tinha dito que sim, mas quando o fiz, ele sequer se recordava dessa conversa! ??‍♀️

O que não me aprofundei na postagem anterior, é que na mesma noite em que o recebi vestida com a fantasia sexual, mais tarde, também fumamos um beck juntos!

Ele não é de fumar, mas numa outra noite que, por acaso, o assunto “maconha” surgiu na conversa, ao saber que eu curtia, ele se convidou para fumar comigo numa próxima vez. Mas ter feito tudo no mesmo encontro, pelo visto não foi uma boa. Muita informação.

Ele ficou desnorteado com a brisa do beck. Seu raciocínio não estava conseguindo acompanhar a série que estávamos assistindo. Troquei para desenho, achando que seria mais fácil o seu entendimento, porém, foi lhe dando sono e eu, que queria transar gostoso chapada, fiquei a ver navios, toda desperta, sozinha! Esse dia até dormimos separados. Ele dormiu na minha cama e eu adormeci no sofá, assistindo. 

Depois desse dia tudo desandou e o príncipe virou sapo. Ainda que continuássemos nos falando todos os dias, nos encontramos uma única vez, apenas para sexo (por insistência minha) e outras duas vezes que marcamos, ele não conseguiu comparecer, pois ‘precisou’ ficar até mais tarde no trabalho. 

Não tive paciência (ariana que fala, né?) e joguei logo a real. Perguntei se era mesmo a questão do trabalho ou se ele tinha perdido o interesse, visto que, das outras vezes, ele sempre dava um jeitinho de sair mais cedo para me encontrar. Sua resposta, DUAS HORAS DEPOIS, foi um verdadeiro balde de água fria:

– Desculpa a demora linda. Cheguei em casa, comi algo e tomei banho (ou seja, sua última prioridade foi me responder). Linda, realmente, hoje o trabalho é minha prioridade e eu já te falei isso. Na verdade, é raro quando eu consigo sair cedo e vc também sabe disso (Sei? Pois tinha entendido o oposto, que sair tarde fosse a exceção e não a regra.) Eu costumo fazer coisas para me divertir apenas aos finais de semana (ué, mas foi ele que sempre sugeria encontros durante a semana!) Esse é um dos motivos que eu não quero me relacionar sério com uma pessoa agora, acho que nunca falamos sobre nossas intenções no relacionamento. (Realmente nunca falamos, mas suas atitudes passavam outra mensagem). Estamos tendo algo muito legal, muito gostoso e eu estou adorando. Mas não quero te prometer que serei uma presença constante, porque eu não posso prometer isso agora.

Francamente. Ele não precisava me mandar mensagens diariamente, sempre que acordava, perguntando do meu dia, contando coisas do dia dele, dando qualquer satisfação quando chegava na sua casa ou dando boa noite, ao ir dormir, se suas intenções eram somente sexo! Tudo isso era para apenas manter um contatinho por perto? Ele poderia claramente me contatar somente quando quisesse encontrar então, sem todo esse joguinho!

De duas, uma: ou ele tinha jogado sujo, me fazendo me sentir importante e especial, conversando todos os dias, com o único intuito de sempre ter sexo. Ou eu que o tinha assustado e agora ele retrocedia, como se fosse algo que ele nunca quisesse. (Aceito palpites nos comentários.)

Eu não o respondi. No dia seguinte não teve mais o seu bom dia e nunca mais saímos. 

Foi triste superar esse, pois fiquei com a sensação de que EU que tinha estragado tudo! Não que eu estivesse buscando um relacionamento, estou solteira há pouco tempo, mas estava gostoso ficar com ele. Me empolguei e ele escapou pelos meus dedos. 

Fiquei péssima com esse rompimento. Aliás, você sabia que é mais difícil superar um ex-ficante do que um ex-namorado? Pois é! Por mais que um namorado tenha mais importância e relevância de que o outro, com o ficante você idealiza tudo que poderia ter sido. O “e se” que você não viveu é mais devastador do que a certeza de uma relação fracassada. 

Ele continua lá, olhando os meus stories, curtindo as minhas fotos, mas, sem nenhum outro tipo de contato.

O Carismático

Chegamos agora no quarto e último ficante, até o momento. Esse homem é diferenciado! Demos match no Tinder (destaque para o super like que me deste ?) e antes de me enviar qualquer mensagem, o rapaz fez toda uma pesquisa de campo, estudando todo o meu Instagram (que, por acaso, deixei o usuário na minha bio do Tinder), usando como vários gatilhos de conversa, os vídeos que tenho publicados. O papo desenrolou rapidamente, de um jeito super descontraído, leve, engraçado, sem aquela conversa protocolar de começo. 

Migramos para o Instagram, depois de muitas conversas, para o WhatsApp, até que ele me convidou para almoçar! Essa foi a primeira vez que fui num date vespertino! Um pouco estranho, confesso, a noite tem aquele Q de perigo, que a luz do dia não oferece, rs.

Mas antes de chegar nessa parte do encontro, preciso contextualizar todo o nosso pré-date, que, de todos os anteriores, foi o mais emocionante! Regado a muitas conversas pelas redes, flertes a base de troca de farpas, muitas risadas, tensão sexual com frases ambíguas, áudios cativantes (ele tem uma voz grossa deliciosa), adquirimos uma certa intimidade natural, como se fôssemos dois amigos de longa data que se atraem, mas que ainda não se pegaram. Quem era o escorpiano irresistível na fila do pão agora? Esse aqui tinha muito mais personalidade e presença! ?

Ele se mostrou um cara interessante, muito legal, divertido e ainda tinha o plus de ter 1,90 de altura! Nunca fiquei com alguém tão alto e já idealizei como seria bom sairmos juntos, comigo usando salto alto sem culpa! Rs. Sem contar que ele já tinha notado, pelas nossas demasiadas conversas, que eu sou (só um pouquinho ?) taradinha e não me julgou por isso, pelo contrário! Em um de seus áudios, ele ainda brincou com a seguinte análise: 

– Completamente doida, chata pra cacete e  tarada! Amei véi! ?

Ele não é tão gato quanto os anteriores, admito, mas até aí, os outros também não possuíam o seu carisma e nem eram tão animados quanto ele! 

Só tínhamos um pequeno probleminha: ele busca relacionamento sério (bom que já deixou claro desde o princípio), diferente de mim, que busco apenas contatinhos de qualidade. Com o escorpiano até fantasiei um namoro, mas isso porque eu estava bastante encantada, não sabia como seria com esse.

O almoço foi agradável, tinham momentos que até ficávamos nos encarando em silêncio, levemente constrangidos, com a tensão sexual que rolava na mesa. Contudo, não pude ignorar pequenos sinais de que, talvez, eu fosse patricinha demais para ele. 

A conta do restaurante ficou quase trezentos reais (nesse valor incluso: duas entradas, dois pratos principais, duas sobremesas, dois sucos e uma água) e ele demonstrou achar caro, a fim de valorizar o seu empenho em me levar ali. Ele achava que estava me impressionando, mas eu tenho outros parâmetros financeiros. Na minha visão, se tratava de um restaurante mediano, o que não era ruim, mas também não tinha toda aquela pompa que ele queria passar. 

Quando saí para jantar com o escorpiano, por exemplo, ele pediu e acertou a conta enquanto eu fui ao banheiro, sequer presenciei este momento. Não sei quanto ficou (não fiquei fazendo as contas e não vi o valor da garrafa de vinho), mas tenho certeza de que não deve ter sido menos de quinhentos reais e nem por isso ele quis se vangloriar pelo gesto. Entende?

Saímos de lá e fomos numa exposição que tinha perto, a fim de encontrar um lugar propício para nos beijarmos. Beijar na mesa de um restaurante super iluminado e cheio, não parecia apropriado, então fomos andando até esse outro trajeto. 

Nos beijamos nas escadas de um andar para o outro. Zero glamour e romantismo. O beijo também não me agradou 100%. O achei um pouco afobado, tive até que pedir que beijasse com mais gentileza, estava muito acelerado. A exposição também achei bem fraca, resumindo, o encontro estava começando a ficar chato.

Depois fomos andando até o metrô. Meu salto estava desconfortável, um sol quente em cima de nossas cabeças, zero encanto para um primeiro encontro. Eu só queria encerrar, voltar para minha casa e tirar aquela sandália que, à essa altura, já estava me machucando. 

Percebi que ele ficou na expectativa de um convite para o meu apartamento (ele sabia que moro sozinha e que estávamos perto), mas não caberia esticarmos naquele momento. Ele entrou no metrô, eu continuei andando mais duas ruas e nesse caminho fui refletindo sobre o date. 

No mesmo dia, conforme foi anoitecendo, decidi convidá-lo para um after (se é que vocês me entendem). Na hora do almoço eu não estava no clima, mas, ao anoitecer, me deu um tesãozinho e fiquei curiosa para descobrir como seria a nossa compatibilidade na cama. 

Ele fez um charminho a princípio, demonstrando querer deixar para um próximo encontro, mas ao final acabou topando, com os dizeres: “Haja Uber”, o que achei mega deselegante. Não tem nada de charmoso em depreciar a sua própria condição financeira. 

Inclusive, adivinha qual foi a primeira frase que ele disse, quando abri a porta do meu apartamento? Duvido alguém adivinhar…

– Você é rica hein! Mó predião!

Aos poucos ele perdia todos os pontos que tinha conquistado, quando ainda estávamos na fase das conversas. Muito deslumbrado. 

Nosso sexo desenrolou sem muita química, ele não parecia relaxado e eu também não estava mais curtindo tanto o seu jeito. Coloquei a minha playlist de Músicas Sensuais para ajudar a dar um clímax e, após poucos minutos da primeira música, ele começou a dar risada! ? Perguntei qual era a graça, ele não respondeu de imediato, me fazendo insistir pela resposta, o que só estragava ainda mais o momento. Enfim revelou ter achado a música engraçada, algo completamente sem sentido. 

Retomamos os beijos, tirei sua camisa, passei a mão no seu peitoral com visível desejo (ele também malha e tem um corpo bonito), e, nessa hora, novamente ele deu risada, como se eu sentir tesão nele fosse uma coisa obscena. Olha… várias sequências de atitudes broxantes em tão pouco tempo. 

Achei que ele fosse adotar uma postura mais sensual na hora do sexo, afinal, todo mundo adquire uma fisionomia diferente nessas circunstâncias. O jeito de falar muda, os olhares ficam mais cerrados, o toque mais profundo, mas com ele não pude usufruir nada disso. Demasiadas vezes ele ficava com um sorriso idiota na cara, como se estivesse deslumbrado por estar me comendo. 

Comecei a achá-lo um banana e tive que conduzir cada manobra da transa. Posso dizer que o prazer que consegui ter foi mais pelo tesão e vontade de transar que eu estava, do que por ser ele. 

Seu pau foi um ponto positivo, me agradou bastante! Era grande e grossinho (não tão gostoso quanto o do escorpiano), mas de que adianta um instrumento bom, se a pessoa não sabe tocar? Ele não tinha muita habilidade nos movimentos. Era nítido que estava se esforçando para fazer tudo certo, o que te impedia de imergir no prazer comigo. Não tivemos nenhuma conexão sexual. 

Não broxou, mas também não gozou em nenhum momento. Eu gozei duas vezes (com a ajuda do meu brinquedinho) mas, mesmo tendo gozado, não achei a transa tão gostosa. Quando percebi que ele é o tipo que demora para gozar, me bateu um baita desânimo! Transas muito longas ficam cansativas e eu gosto de gozar junto. 

Com o escorpiano gozávamos juntos quase todas as vezes! Bastava eu avisar que o meu estava vindo, que ele acelerava e vinha junto comigo! Era muito boa a nossa sintonia. O meu prazer triplicava por também vê-lo gozando. Olha… difícil superar isso. 

Depois da minha segunda gozada, eu já estava satisfeita. Queria que ele fosse pra casa dele, me senti aqueles típicos boys escrotos que comem e depois querem que a mina vaze, rs. Falei para ele que não aguentava mais (me fiz de fraquinha), para que ele entendesse a finalização da transa, já que como ele não gozava, ficaria uma coisa infinita. Eu aguentaria transar mais, com certeza, mas com ele já tinha perdido a graça. Homem passivo na cama, eu que tinha que ficar dando as coordenadas.

Ele entendeu o recado e começou a se vestir, mas não foi embora de imediato. Sentou no meu sofá e disse que eu poderia falar quando eu quisesse que ele fosse. Mas como você diz que quer que a pessoa vá, sem magoá-la? Rs. Fiquei sem jeito de expor o que eu realmente queria e me sentei um pouco com ele. 

Conversamos por poucos minutos e então fui ficando impaciente para que ele me deixasse sozinha. Levantei novamente, bebi um copo de água e tive a ideia de dizer: “agora vou escrever um pouco”, uma sútil deixa para que entendesse que eu queria fazer outras coisas. Felizmente ele novamente entendeu o recado e já foi tratando de chamar o Uber. 

Nos falamos depois disso, ele pediu feedback e fui total sincera com os pontos negativos. Ele me contou o lado dele, razões para ter sido como foi e achei suas considerações complemente plausíveis. Contudo, não vamos prosseguir ou tentar fazer melhor numa segunda vez, pois não temos os mesmos objetivos. Ele quer relacionamento sério e eu casualidade. Se continuássemos saindo ele se envolveria (do meu lado muito improvável, devido ao zero encantamento), o que poderia resultar em sofrimento. Decidimos seguir na amizade, como pessoas maduras e adultas que somos. 

“Quem eu quero não me quer, quem me quer, não vou querer…”

Apesar de eu ter fracassado na busca de um contatinho fixo, conhecer esse último teve seus pontos positivos. Me ajudou a superar o Escorpiano emocionalmente (ainda que sexualmente não tenha chegado nem na ponta do chinelo) e me mostrou que, afinal, não estou desesperada, ao ponto de me apegar a qualquer pessoa.  

Essas experiências estão divididas em duas categorias: 2 eu sofri e 2 não me importei. Olhando com atenção para os que gostei, o que eles tinham em comum? Os dois transavam muito bem e eu, pelo visto, desenvolvo facilmente um amor de pica, rs. O principal motivo de eu querer sustentar a relação, não era porque ambos me tratassem super bem ou fossem atenciosos, mas sim porque me comiam muito gostoso.

Com o Desapaixonante e o Escorpiano, eu, em nenhum momento, fui uma mulher difícil. Pelo contrário, sempre disponível e interessada. Mas talvez seja porque nunca tenho vários ao mesmo tempo, então acabo canalizando as minhas energias apenas para um, causando um leve sufocamento. O problema é que quando surge um incrível, eu fico sem vontade de procurar fora e foco todas as energias nele. Mas agora entendo a importância de, nas próximas vezes, agir diferente e angariar mais caras interessantes!

Aprendi que não devo ignorar os primeiros sinais de incompatibilidade, desde a mais singela aparição. Eu sabia que o Desapaixonante tinha uma personalidade fria que não me agradava. Como também sabia que o Perspicaz não tinha o pau do tamanho que eu gosto. Como o Escorpiano, bem… com esse me senti enganada! E o Carismático veio só para cumprir tabela.

Com os próximos, ainda que eu esteja subindo pelas paredes, jamais tomarei a iniciativa de propor um encontro antes que o cara o faça. Homem gosta de ter o desafio da conquista e vou lhe dar a sensação de insegurança que tanto experimentei. Não deixarei que me veja como a emocionada, sendo mal interpretada, quando na verdade eu só quero sexo gostoso sem miséria. Fantasias sexuais então, nunca mais! Até que eu seja surpreendida com alguma putaria primeiro!

Bem… este é plano… nos próximos episódios venho contar os progressos que tive! ?

Olha aí o amor de pica, rs

Ninfomaníaca?

Querido diário,

Hoje estou aqui para refletir sobre O SEXO! Essa coisa tão gostosa que movimenta o mundo. Quando era mais nova, não entendia por que muitas cantoras pop que eu gostava, em determinado momento mudavam sua imagem e sua música para algo mais “adulto”. Britney Spears, Hilary Duff e Ashley Tisdale são alguns exemplos disso, até mesmo a Avril Lavigne, uma cantora de pop rock, que fui muito fã na adolescência, passou a mudar seu visual para algo mais sensual, ainda que suas músicas mantivessem o mesmo estilo. Por que todas elas tinham que se submeter ao desejo masculino para continuar em evidência? Oras por quê? Simplesmente porque sexo vende!

Tudo que é mais sensual e apelativo chama atenção. Uma simples foto de biquini na praia já repercute mais que uma em um restaurante. E é surpreendente como algo que todo mundo faz e todo mundo gosta (com exceção dos assexuados) ainda existe um certo tabu para falar do assunto publicamente, coisa que vem sendo quebrada aos poucos, com músicas de letras mais explícitas e vestuários que mostram cada vez mais o corpo, sendo consumidos.

S E X O  É  P O D E R . Uma mulher pode seduzir um homem para conseguir o que quiser. Vestir uma roupa sexy te faz se sentir poderosa e no controle, controlando todos olhares que vão para você. Qualquer coisa com teor sexual hipnotiza aos olhos. Mesmo que seja para criticar a perversão que está sendo vista, o sexo prende a atenção de qualquer um.

E eu estou me descobrindo cada vez mais apreciadora de tudo isso. Descobri que sou a pessoa que mais gosta de sexo, entre as minhas amizades mais próximas. O que me surpreende muito, visto que antes de perder a virgindade já tive até vaginismo!

Gosto de sexo tanto quanto ou mais que um homem. Consigo sentir prazer nos encontros com os clientes, mesmo quando eles não são atraentes para mim. No trabalho isso me ajuda muito, é bastante oportuno, mas, na vida pessoal isso atrapalha infinitamente. Sinto vontade de transar com alguém que não seja cliente, alguém diferente, que eu realmente sinta muito desejo, e na maioria das vezes me falta contatinhos para isso.

Os meus ficantes simplesmente evaporam quando percebem o tamanho da minha intensidade. Acho que os intimido. Já fui chamada até de ‘Taradinha’ por um deles. Esse dizia que eu era diferente do que se vê por aí, que era legal eu ser assim, no entanto, ele só aguentava uma rodada por encontro, rs.

Teve um outro que me chamava de ‘Insaciável’. Com esse cheguei a transar 5x numa noite, mas isso foi só na primeira vez que transamos. Nas próximas caiu para três, até que só ia para dois, se eu insistisse.

De tantas experiências vividas por aí, cheguei à conclusão de que o par perfeito para mim só poderia ser um escorpiano. Ariano também (assim como eu), se a relação entre duas pessoas do mesmo signo não fosse tão difícil. Dificilmente atraio homens do mesmo signo que o meu.

Recentemente encontrei um escorpiano! Joguei para o universo e aconteceu! A cada encontro transávamos três vezes! O paraíso para mim, que morria de tesão nele. Uma noite batemos o recorde e esse número subiu para quatro. Claro que, sempre que nos encontrávamos, o dia seguinte era perdido, pois eu precisava remarcar os clientes para recuperar a pepekinha.

Certa noite o recebi vestida de empregada. Mesmo ele sendo escorpiano e muito safado, notei que a recepção da surpresa não foi 100% positiva. Claro que ele entrou no clima, tivemos uma transa bem longa e caprichada, mas a primeira impressão é a que fica, e eu notei, na sua feição, naqueles primeiros segundos, que o impacto, talvez, tivesse sido um pouco demais, se é que vocês me entendem. Surpreendentemente, depois desse evento, nunca mais conseguimos manter aquela média satisfatória de três transas, até que paramos de sair, após um mês e pouquinho de aventura. ☹

Será que entreguei tudo de uma vez? Será que o assustei ao me mostrar tão tarada (ou mais) quanto ele? Nessa noite, enquanto eu sentava no dito cujo, lembro dele dizer: “Você é bem safada, né linda?” Será que foi uma constatação feliz? Visto que caminhou para a ruína, acho que não.

Uma vez transando com aquele contatinho que me apelidou carinhosamente de ‘taradinha’, pedi que ele falasse algumas putarias enquanto me comesse, coisas que me dão muito tesão de ouvir na hora H. Pedi que dissesse que iria gozar dentro de mim, me encher de leitinho, coisas desse tipo. Vocês acreditam que ele recusou, dizendo que estragaria o tesão dele? Que homem não curte gozar dentro??

Ele explicou que ficava encanado até a mulher menstruar e ter certeza de que não estava grávida. Então mesmo que fosse algo apenas falado e não executado, não lhe dava um bom gatilho. “Onde fui amarrar o meu burro?” Pensei diante daquela incompatibilidade. Nessa mesma noite, depois que jantamos, eu queria transar de novo e ele já estava derrotado. É claro que nunca mais o procurei depois disso.

Falando em procurar, está aí outro tópico interessante. Percebo que sinto a necessidade de um repeteco muito antes deles. O que me faz, muitas vezes, tomar a iniciativa de sugerir um novo encontro, algo que eu gostaria que partisse deles, mas que não tenho a menor paciência para esperar por isso. Complicado, não?

Enfim, não sei se continuo sendo eu mesma, sofrendo a cada rompimento, até topar com alguém sexualmente compatível ou se me apresento num modelo mais contido, deixando para expor esse meu lado somente quando houver uma relação séria definida, para que seja visto como algo gradativo e não devasso que sempre tive comigo.  

Afinal, qual a recomendação de vocês?? ?