Sou aquela moça bonita que se passar do seu lado na rua, você nunca imaginará que é uma acompanhante de luxo. Com uma aparência recatada e um jeitinho inocente, prezo pela discrição e o sigilo. Admirada por alguns e odiada por outros, essa sou eu, prazer Sara Müller! (Sim, com trema no U.)
Fui atendê-los super apreensiva, pois eles possuíam o mesmo nome que um casal de conhecidos meus. Fiquei desconfiando que fossem os próprios, querendo me pregar uma peça, afinal, muita coincidência aquela mesma combinação de nomes, rs. Outros fatores ajudaram a influenciar a minha desconfiança, como, por exemplo, ele ter me contatado de um número fake. Geralmente quando é atendimento para casal, são as próprias mulheres que costumam me contatar e nunca marcam no Lido. Ou seja, pequenos detalhes que reforçavam a minha paranoia, rs.
Quando bati na porta do quarto 212, quase prendi a respiração nos milésimos em que a mesma ia sendo aberta. Para ajudar, quem abria não apareceu de imediato, ficando meio escondido(a) atrás da porta, dando ainda mais suspense para a descoberta. Até que… Ufa, não era quem eu estava pensando!!!
Ela, uma mulher toda tatuada, bem magrinha, cabelo curtinho, me recebeu de lingerie rosa, toda menininha. Ficamos um tempão conversando, enquanto ele se preparava. Descobri que ela era bissexual e uma revelação muito interessante que jamais esquecerei: Me contando as histórias dos vários ménages que já fizeram, disse que na primeira vez que o viu comendo outra, ao invés de sentir qualquer resquício de ciúmes, o que te deu foi uma vontade enorme de ter um pau também! ? Achei sensacional! Ela realmente aprecia uma mulher, para a minha sorte! Hehe.
Quando enfim ele se juntou a nós, eu já estava mais atraída por ela, por toda a sua simpatia durante o nosso papo. Nos encontros de casal eu sempre procuro tratar a mulher como protagonista, pois jamais quero que ela pense que estou competindo a atenção do seu homem, no entanto, nesse encontro aqui, vi que isso não teria o menor problema, pois ambos focaram em mim!! Me senti sendo devorada!! No bom sentido, é claro!! ?
Os dois chuparam os meus seios ao mesmo tempo, ela no direito e ele no esquerdo. Em outro momento me colocaram para deitar, e ela rapidamente desceu para me chupar, enquanto ele ficava intercalando entre chupar os meus seios e me beijar. Eu estava sendo muito paparicada!! ? Após certo tempo, quis chupá-la para retribuir, mas ela sequer me deixou executar a tarefa por mais de um minuto. (Depois revelaram que ela prefere chupar a ser chupada.)
Tive a primeira rodada de transa com ele! Transamos no papai e mamãe, depois fui por cima, mas ele não gozou e fizemos uma pausa. Voltei as minhas atenções para ela, que reverteu a situação e voltou as atenções para mim! ? Ele me chupou, enquanto eu chupava os seios dela. Em determinado momento que ele estava com a boca na minha bu, lhe dei algumas dicas de como gostava e quando eles revezaram, ele saiu dando as coordenadas para ela: “Ela gosta que faz em círculos”. Quando ouvi isso, soltei uma gargalhada! Achei fantástica essa cumplicidade sapeca entre eles!! ?
Me concentrei na chupada dela. Ele, por sua vez, estava colado no meu rosto, beijando, passando a língua e falando umas putarias. De repente, o alerta do meu corpo foi disparado ⚠️ e me vi caminhando para o orgasmo. Quando eu estava quase gozando, ele, percebendo o que estava prestes a acontecer, no timming certinho, falou no meu ouvido: “Goza na boquinha dela!”
GENTE!!!
Que dupla!!!
GOZEI PELA PRIMEIRA VEZ NO ORAL COM UMA MULHER ME CHUPANDO!! – Se eu já relatei algo antes parecido, me corrijam, mas confesso que não lembro de já ter gozado com uma mulher!! – Ela sabia mesmo o que estava fazendo!!! ?
Fiquei ali, extasiada, por um breve momento, até que voltei as minhas atenções para ele, que também precisava gozar.
Nesse encontro tivemos mais de uma surpresa! Descobri com eles uma posição nova!! Uma mistura com de quatro e sentada. Sabe quando ajoelhamos e sentamos em nossos calcanhares? Ele conseguiu meter comigo desse jeito! Eu sei, também fiquei surpresa! Meteu por um tempo assim, depois me pediu que ficasse de quatro – no modo tradicional que já conhecemos – e então, enfim, gozou assim! ?
Ela não gozou, mas via-se que o seu prazer se dava por eu ter gozado com a sua língua. ? Que mulher! Que casal! ?? Me surpreenderam bastante! E tudo isso aconteceu num ensolarado sábado à tarde. ?
E como primeira postagem do ano, trago algo muito especial e muito íntimo que vivenciei. Esse provavelmente será o post mais revelador já publicado aqui! ?
Alerta textão! ???
2023 chegou daquele jeito! Logo no primeiro dia do ano tive uma experiência transcendental comigo mesma! Mas antes de falar disso, preciso contextualizar algumas coisas primeiro.
Todos aqui devem saber da grande importância do autoconhecimento. Que é você se conhecer, entender o que te faz feliz, qual a sua missão de vida e etc. Eu não era muito ligada nesse assunto, mas de uns tempos para cá tenho prestado mais atenção nisso.
Quando anunciei que não atenderia mais, de fato achei que nunca mais voltaria a ser acompanhante. Estava namorando há um ano, imensamente feliz. Ele sabia da minha atividade, mas tinha muito ciúmes (muito difícil os caras aceitarem esse trabalho), então conversamos sobre eu parar de atender e morarmos juntos. Me joguei!
Eu estava curtindo bastante a vida de mulher casada. Já falávamos sobre ter filhos no futuro, festa de casamento e tudo que tínhamos direito. Pude focar na minha carreira artística, tive meu primeiro trabalho remunerado como atriz, depois mais trabalhos vieram, também fiz alguns jobs como modelo fotográfica e até me arrisquei cuidando das mídias sociais da empresa de um amigo. Mas nada que me trouxesse a mesma renda que eu tinha antes, é claro.
Após pouco mais de um ano morando junto, comecei a perceber que eu não estava mais tão feliz. Sentia falta da minha independência financeira e de transar com outras pessoas (passei a entender ainda mais os meus clientes casados, rs). De repente aquele cenário que vislumbramos, de casamento no papel e construir uma família, já não me apetecia mais, infelizmente. ☹️
Não dava para estender algo que eu não estava mais curtindo e tivemos uma das conversas mais difíceis da minha vida, em que eu precisei botar pra fora que não estava mais feliz naquele relacionamento. Foi triste, todo rompimento de ciclo é. Chorei, lembrando dos momentos bons, enquanto empacotava as minhas coisas, mas ao mesmo tempo que eu tinha gostado de tudo aquilo, ainda assim eu não queria mais continuar. Confuso, não? Terminamos bem, não houve briga, traição, nem nada. Ambos lamentávamos muito que não tivéssemos dado certo.
Após terminar esse namoro/casamento, fui buscar terapia, pois percebi um padrão se repetindo nos meus relacionamentos. Em geral, eu sempre me interesso / gamo ou apaixono, muito fácil, por quem não sente o mesmo por mim. Sempre foi assim. De tanta insistência da minha parte, eu até conseguia dar uns beijos nesses pretendentes, mas não engrenava em algo sério. E nas poucas vezes que fui correspondida à altura, eu me cansava da pessoa depois de um tempo. É o segundo namoro que termino por conta disso, a relação vai bem, porém, do nada, sinto que não quero mais aquilo.
Então fui buscar terapia para entender o que está acontecendo comigo. Como vocês devem saber, o celular escuta tudo que a gente fala e de repente apareceu para mim no Instagram, como patrocinado, uma hipnoterapeuta chamada Tayla Rizzo. Vou até trazer seu perfil abaixo, pois ela é maravilhosa!
Marquei uma consulta. Desde o momento em que pisei no seu consultório, me senti muito acolhida, zero julgada e sua voz era muito confortante. Me pediu que eu contasse sobre toda a minha trajetória familiar e meu histórico de relacionamentos. Após tudo isso, por algumas coisas que contei, ela já identificou a relação do porquê eu não conseguia ser plenamente feliz e me explicou tintim por tintim de como funciona a hipnoterapia, que se dá através de uma hipnose, mas, diferente dessas que vemos nos filmes, eu estaria o tempo inteiro consciente. Faríamos uma regressão para o momento que me causou tal programação mental responsável pelo que sou hoje e que, segundo ela, costuma originar na infância. Ela ainda fez uma mini hipnoterapia comigo e já nessa hipnose preliminar, me emocionei, quando reencontrei a minha criança interior. ? No final ainda ganhei um livro de presente, chamado: “Desbloqueie o Poder Da Sua Mente” do autor Michael Arruda. Nossa sessão durou 2h. Voltei para casa me sentindo super bem. O caminho inteiro nem quis mexer no celular e chegando em casa já comecei a ler o livro, 20 páginas de uma vez!
Durante a consulta, ela me explicou que o meu caso não era complexo e que duas sessões bastariam para me tratar. Suas sessões (que ela não gosta de chamar dessa maneira e sim de encontros) não tem limite de duração, ela vai no tempo do paciente. O valor que me passou, confesso que achei um investimento alto, mas, mesmo assim, em nenhum momento cogitei não fazer, pois sentia que precisava disso e que seria um divisor de águas na minha vida. Meus planos era esperar um pouco mais, me planejar melhor financeiramente, afinal, voltei a atender tem apenas dois meses, mas ela facilitou bastante a condição de pagamento. Agendamos! Eis que chegou o grande dia!
Hipnoterapia
Fiz a hipnoterapia três dias antes do Natal e posso dizer que foi um presente que dei a mim mesma. É uma experiência que nenhuma terapia convencional é capaz de alcançar. Foi realmente cirúrgico. Descobri coisas sobre mim que nem eu mesma sabia! Durou 3h todo o processo. Não trarei os detalhes nessa postagem pois ficaria muito extenso e talvez maçante, pois só é interessante para a própria pessoa, mas posso dizer que ainda estou no processo da reprogramação. Como disse a Tayla quando terminamos: “Não é mágica!” Eu não sairia de lá com todas as minhas questões resolvidas, mas que a partir dali eu teria muitos insights, para eu me observar nesse período e nos reencontraríamos em 30 dias.
O motivo de eu estar aqui relatando sobre essa experiência, não é nem pelo que vocês leram até agora (que já é muito interessante por si só), mas sim pelo que relatarei a seguir! Na noite de Réveillon tive uma experiência transcendental comigo mesma e tenho absoluta certeza que só foi possível por conta da hipnoterapia!
Contextualizando…
Viajei para Balneário Camboriú com alguns amigos. Fechamos uma festa para a virada do ano, num lugar chamado Surreal Park – uma fazenda lindíssima que o dono adaptou para criar esse local de eventos – . Foi um festival de música eletrônica I N C R Í V E L com três pistas diferentes! Sério, nunca ouvi tanta remixagem boa como nessa festa!
Quem curte esse tipo de rolê deve saber que sempre rola uma balinha (ecstasy) e dessa vez não foi diferente. (Me julguem.) Eu já usei antes, em outras festas eletrônicas e até mesmo em baladas, mas NUNCA tive uma brisa similar a dessa noite! Foi uma experiência como o nome do lugar já diz: Surreal!
Demorei para tomar a minha, pois estava mega animada naturalmente pela beleza do lugar, o som fantástico que estava rolando e a atmosfera de ano novo. Quando decidi ingerir, o som estava no auge e quando ela bateu, foi ainda mais especial! A brisa veio no exato momento em que a música tomava uma forma diferente, sexy e relaxante. Foi muito sincronizado. Estava mesmo tudo muito perfeito. Já coloquei os meus óculos escuros da Tiffany e me joguei naquela sensação de plenitude!
De repente, começou a acontecer uma coisa completamente inesperada e diferente, que destaco, nunca aconteceu comigo em brisa de ecstasy! Parecia que eu tinha tomado chá ayahuasca! Eu comecei a ter conversas internas, mentalmente, comigo mesma!! Tudo isso enquanto eu dançava.
Escutei uma voz dentro da minha cabeça (que provavelmente era a minha mesma) falando: “Ei maravilhosa! Você sabe que não precisa de homem para ser feliz, né? Para de se interessar por homens que não suportariam a tua intensidade!” e a voz continuou: “Você só vai conseguir ser plenamente feliz quando aceitar a si mesma e abrir a sua verdade para o mundo!”
A minha verdade, ao qual o meu eu interior se referia, era o fato de eu ser acompanhante. Esse é o meu maior segredo de vida. A minha própria voz me dizia que a partir do momento que eu parar de esconder isso das pessoas, a minha vida irá mudar muito, dar um salto! Segundo o meu eu, quando alguém perguntasse o que eu faço, eu deveria responder da seguinte maneira:
‘Sou formada em Jornalismo, administro dois blogs, também sou atriz, com DRT, ganhei muito destaque no seguimento com eventos de terror, mas a minha principal renda, a que me sustenta e que me permite fazer tudo o que eu quero, é como acompanhante de luxo!’
“Sim, eu sei que você não está preparada para isso ainda, mas a partir do momento que você externar isso pela primeira vez, sua vida irá mudar imediatamente. Não tenha vergonha do que você é! É graças a isso que você tem o seu próprio apartamento e a sua independência desde os 24. Não tenha vergonha de algo que te proporcionou conquistar tantas coisas! Você é foda! Tem blog, livro publicado, lançou um serviço de coach para ajudar novas acompanhantes, o seu TCC da faculdade foi justamente sobre o preconceito com a prostituição, então seja você a primeira a romper esse preconceito através de si mesma!
Você faz o que muita mulher não é capaz e o que muito homem gosta! A partir do momento que você fizer isso, as pessoas rasas irão se afastar, mas as que você realmente precisa ter perto de você, irão ficar. Então, a partir de agora, sempre que você conhecer alguém novo, conte a verdade. Não se esconda. Você só vai conseguir alcançar seus objetivos se acreditar na sua real essência. Você quis voltar pra essa vida, então assuma os seus propósitos!”
E U O U V I T U D O I S S O D I R E T O D A M I N H A C A B E Ç A!
Até hoje ainda estou analisando e absorvendo tudo isso. Toda vez que releio meus olhos enchem de lágrimas. Talvez tenha sido só efeito da bala mesmo, mas já usei antes e nunca tive uma brisa assim, tão rica em detalhes e significados. Acredito seriamente que a hipnoterapia tem alguma relação, pois me ajudou a desbloquear isso, essa conexão comigo mesma. E a mensagem que eu passava para mim mesma era: “Seja você mesma. Não se importe com a opinião alheia. A única pessoa que realmente importa é a sua mãe e ela já sabe.”
Eu realmente ainda não me sinto pronta para revelar isso para o meu mundo pessoal, mas estou cogitando me ouvir um pouco mais e seguir com a ideia de falar para novas pessoas que surgirem na minha vida. As que já estão descobrirão no momento certo.
Estou de volta há 2 meses! ? Dois intensos e maravilhosos meses, encontrando e reencontrando homens que buscam mais que uma experiência sexual comigo! ❤️
E dentre todas as experiências que tive nesse período, elegi três encontros para relatar a vocês! Sendo um ruim, um que gostei bastante e outro meio termo. Estão preparados para matar a saudade dos meus relatos? ?
Esse cliente estava querendo sair comigo há muito tempo, desde quando eu não estava mais atendendo. Inclusive, insistiu muito para me encontrar durante esse período afastada, mesmo eu não dando nenhuma brecha para que pensasse numa possível exceção. Determinado.
Confesso que, por mensagens, o achei um pouco chato e cansativo. Me contava coisas do seu dia (por áudio!!) que não tinha a menor relevância eu saber e ainda se gabava dizendo que ele era o tipo de cliente que, todas as acompanhantes que ele saiu, gostavam de repetir, inclusive, que muitas delas o contatavam, perguntando quando ele viria para São Paulo novamente (ele é de BH). Tudo isso até poderia ser verdade, mas a pessoa usar esse discurso para se enaltecer é ser muito egocêntrico. Não me cativou.
Desde que voltei a atender, tentamos marcar inúmeras vezes e em todas elas precisei cancelar e remarcar por motivos pessoais, o que complicava um pouco a situação, pois ele sempre preparava toda uma logística para vir de BH. Então podem imaginar como toda essa dificuldade gerou uma grande expectativa nele.
Eis que o dia chegou e, para a nossa infelicidade, desde o início do encontro tivemos vários tropeços.
O encontrei numa locação estilo Airnbn, que ele estava hospedado. Bati na porta e ele demorou um tempo considerável para atender, algo que me incomodou um pouco. Não tem coisa mais deselegante do que você deixar alguém esperando do lado de fora, sem qualquer aviso. Escutei o barulho da fechadura e nada da porta abrir, achei que talvez ele quisesse que eu mesma abrisse e até tentei abrir a maçaneta, mas continuava trancada. Pra variar, uma pessoa de um outro apartamento também abriu a porta e comecei a me sentir constrangida de ser vista naquela situação, em pé, esperando do lado de fora.
Quando enfim ele abriu, disse que estava arrumando umas coisas e que não teve tempo de terminar, pois eu não tinha mandado mensagem avisando que estava chegando. Como se eu fosse culpada por chegar “de surpresa”. Eu, que já estava incomodada com aquela espera do lado de fora, me incomodei ainda mais com tal frase, que soou como uma acusação, pela sua falta de organização. Respondi que tinha chegado no horário combinado e ele replicou de uma maneira que me pareceu debochada: “Sim, que bom que você chegou no horário, parabéns pra você!”. Pronto, o climão já tinha se instaurado. A partir desse momento eu conversava sem conseguir sorrir. Era mesmo dessa maneira que seria o encontro com um cara que insistiu tanto para me conhecer?!
Nos sentamos no sofá, ele ficou se queixando da má qualidade do apartamento escolhido e então quis me contar da trajetória amorosa dele. Devido a todo o desenrolar do encontro até ali, confesso que eu não estava achando a sua história interessante. Não era uma pessoa que tivesse me despertado alguma curiosidade em saber, então ele querer falar de si mesmo, só reforçou a minha percepção de muito egocentrismo.
Após ele contar dos seus relacionamentos, me perguntou se eu gostaria de comentar sobre algo que ele tenha dito. Não, eu não queria e acho que comentários devem surgir por espontâneo e não pressionados. Fez-se um breve silêncio enquanto eu pensava no que dizer e então comentei alguma coisa qualquer, sem que precisasse me aprofundar em nenhum tópico dito.
Quando começamos a nos beijar, me pareceu que o encontro seria salvo pela sexualidade envolvida, no entanto, quando avançamos para o sexo oral, tive mais uma onda de decepção. A sua chupada em mim foi bem ruinzinha. Chupava sem nenhuma pressão na língua, numa velocidade quase parando. Quando chegou a minha vez de retribuir, a decepção foi ainda maior. Seu pênis tinha um forte odor de urina. ? E se tem uma coisa mais broxante que aquela conversa sem graça e aquele oral sem sal, é um pau fedido. ?
Acabei chupando sem falar nada, ossos do ofício, mas jamais engolia a saliva, deixava escorrer tudo na cama. Quando ele me pedia para enfiar o pau mais fundo na minha boca, eu me fazia de desentendida e ficava só por ali na cabecinha. Depois de um 69 zero excitante, enfim encapamos e fui por cima.
O momento mais feliz desse encontro, com certeza, foi quando ele gozou. Ele elogiou a minha performance e quis conversar mais no pós sexo, mas eu sabia que já estava próximo de dar o horário, então, no meio do assunto, me levantei para pegar uma toalha e na mesma hora ele se interrompeu, visivelmente percebendo a minha falta de interesse.
Perguntou se eu gostaria de encontrá-lo novamente, nos próximos dias que ele ainda estaria por São Paulo, mas recusei, dizendo que não tinha mais agenda (e realmente não tinha mesmo). A partir daí o encontro foi minguando. Me acertou, terminei de me vestir e a despedida foi tão estranha quanto a chegada. Ele sequer me enviou qualquer mensagem depois, acho que sentiu que não curti e talvez no fundo nem ele mesmo tenha curtido.
*
Agora vamos para um encontro gostoso?? ?
“O PARTIDÃO”
Combinamos de eu encontrá-lo em seu apartamento. Ele reside no Itaim e me surpreendi com o belíssimo prédio já da calçada. Quando ele abriu a porta, me deparei com um homem alto, em forma, bonito e um pouco sério. O encontro desenrolou rapidamente. Seu apartamento era um duplex, mas sequer conheci a sua cama, transamos na sala mesmo. O homem era bonitão. Depois revelou ter 40 anos, mas te daria uns 34. Gostoso e com um sex appeal elevado. Quando colocou o pau pra fora, não me decepcionei. Era grande, até demais no tamanho, mas na medida certa em grossura.
Após ficar nu, me colocou sentada na sua frente, naquele sofá de couro, e logo comecei a chupar aquele colosso. Obviamente não dava pra fazer garganta profunda, mas me empenhei o máximo que pude. ? Depois ele perguntou se também podia me chupar, como se eu fosse capaz de negar um pedido desses. Seu oral estava um pouco afobado, rápido demais para os parâmetros que gosto, então, em determinado momento pedi que me deixasse chupá-lo outra vez.
Em pouco tempo ele já quis transar. ? Habilmente pegou um preservativo no bolso da sua calça recém tirada, que estava jogada perto da gente, encapou e começamos comigo por cima. Não deu nem dois minutos e me pegou no colo, invertendo para que eu ficasse deitada e ele viesse por cima. Nessa hora quase soltei um grito quando ele entrou todo e pedi que não entrasse tudo, afinal, um pau comprido como o seu machucava se fosse tão fundo. Ele respeitou os meus limites e logo depois me pediu para ficar ajoelhada no chão, em cima do tapete, de quatro, apoiada no sofá, enquanto ele vinha bem gostoso por trás de mim. Nesse momento me senti no filme “Cinquenta Tons de Cinza”, ? com ele me pegando daquele jeito sexy, respirando no meu ouvido e beijando a minha nuca. Percebi que ele não metia com força ou rapidez e em alguns momentos até ficava parado, movimentos esses que sugerem quando o cara está se segurando para não gozar. ?
A transa estava tão gostosa, que quando ele perguntou no meu ouvido, bem baixinho, se podia gozar na minha boca, eu não consegui resistir. Estava muito envolvida naquela atmosfera sexual. Após o meu consentimento, ele deu só mais duas bombadas e então tirou o preservativo, me chamando: “Vem!” ?
Fiquei com a língua pra fora, o encarando bem safada, enquanto ele se masturbava. Logo posicionou o pau na minha boca e veio. ??? Seu jato foi leve e incrivelmente sem gosto. “Esse deve comer só coisa saudável”, pensei. Depois se sentou no sofá e ficou me olhando em silêncio, até que, diante da minha falta de ação, perguntou se eu queria cuspir. Confirmei e me indicou onde eu poderia ir.
Quando retornei, ficamos um tempão conversando até o término do tempo. Uma pena que não rolou segundo round, ele era mesmo uma delícia! ? Uma hora passou voando!
“O NERD METELÃO”
Sua foto do WhatsApp não dava para ver direito, mas parecia um cliente potencial de ser gostoso. Fui com algumas expectativas. ? Marcamos no Apple. Não me decepcionei. Alto, magro, de óculos, bonito, idade na casa dos 30, parecia um date pós balada. ? Mal conversamos e já começamos a nos beijar. Muitos amassos, roupas foram tiradas e minha buceta foi chupada. Hummm. Quando ele também ficou nu, me provou que não importa o quão alto você seja, não necessariamente seu pau será condizente com o seu tamanho, rs. Mas era gostosinho, não importa o tamanho da varinha de condão e sim a mágica que ela faz! ? Enfim, encapamos e partimos para o abate. ?
Nosso encontro foi de apenas uma hora e posso dizer que ele usou CADA MINUTO do encontro para transar. O que costuma ser bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque aproveitamos bastante e ruim pois dependendo do ritmo, fica cansativo. ??
Fizemos de todas as posições possíveis. Eu por cima, ele por cima, de ladinho, comigo de quatro e por último de bruços. Nessa última etapa ele já estava pingando. Consegui tirar uma casquinha gozando com o meu brinquedinho e após ver que eu tinha chegado lá, ele fez uma pequena pausa para lavar seu rosto. Aproveitei para dar uma espiada no relógio e adivinhem só, faltava apenas 5 minutos para o nosso tempo acabar.
Educada como sou, não falei a questão do horário para que não se sentisse pressionado e conduzi para que se deitasse, obstinada a chupá-lo até que gozasse. Mas ele estava duro na queda, o que me fez repensar se talvez não deveria ter falado do horário para que também se empenhasse.
Após um tempo chupando e nada, coloquei ele mesmo para bater uma punheta, fui para as suas bolas e fiquei ali enquanto ele se masturbava. De repente ele começou a desacelerar na punheta, o que me causou um certo incômodo, o intuito era que ele chegasse lá e não ficasse enrolando. ? O fuzilei com um olhar que dizia “só temos 5 minutos”, mas é claro que ele não soube interpretar o meu subtexto.
Voltei a chupá-lo mais uma vez, empenhada, até que me rendi a punheta mesmo. Enfim gozou!!! Glória a Deus! ? Parti para o banho, mas nem o chuveiro quis colaborar, quase 10 minutos para água começar a aquecer… mais uma demora do Uber, nossa… essa noite foi difícil voltar pra casa…
*
E é isso… ano que vem tem mais e poderá ser você! ?
Enfim venho te rechear com novas histórias!! E volto com a segunda temporada de uma saga antiga, postada em março de 2020!
Quem aí se lembra do Perspicaz? Aquele meu ex crush do Tinder, que desconfiávamos dele saber que eu era acompanhante? Bom, quem não lembra (confesso que muitos detalhes nem eu mesma lembrava direito) recomendo relerem essa história em todas as suas instâncias (como quando reassistimos uma série antiga, após anunciarem uma nova temporada hehe).
Ele foi o último homem que fiquei antes de começar a namorar. Naturalmente deixei de segui-lo no Instagram durante esse período. No entanto, solteira novamente, decidi voltar a seguir, quando o notei curtindo uma foto minha recém postada e vi sua carinha olhando os meus stories. Pensei: “Quer saber? Por que não voltar a segui-lo?” e o gesto não passou despercebido:
– Poxa vida… nem me seguia mais…
– Veja pelo lado bom, voltei a seguir, rs.
– Que bom! Fico feliz!! Você é uma lembrança muito boa que eu guardo…
Oi? Eu estava falando com a mesma pessoa? Isso vindo de um boy que na época não me deu muita bola… ?
– Lembranças podem ser revividas. – Respondi audaciosa.
– Uau.. você continua sendo desconcertante! Eu adoraria revivê-las!
Apenas curti e não falei mais nada.
Sete horas depois veio o convite:
– Já tem rolê pra hoje?
Eu não conseguiria encontrá-lo. Ele me chamou para sair numa sexta e eu só poderia terça, da próxima semana.
– E quando você vai ter um tempinho livre? – Ele insistiu.
– Terça a noite. Que tal?
– Tá longe, mas ok! Combinado.
– Tá nada, terça tá logo aí rs.
Mais próximo do dia o chamei no whatsapp, até mesmo para relembrá-lo do meu número:
– Oie. Tudo bem? Vamos combinar por aqui depois sobre terça.
Ele respondeu uma hora depois:
– Hey! Sim! Vamos. Estou ansioso!
Tivemos mais algumas conversas esporádicas, mas nada relevante e diferenciado que merecesse destaque aqui.
Chegaste, então, a terça-feira e lhe contatei novamente:
– Bom dia. Confirmado hoje? Caso sim, não sei o que pensou, mas acho que seria legal sairmos pra comer em algum lugar. O que acha?
Novamente ele respondeu uma hora depois:
– Bom dia!! Confirmadíssimo. Acho uma boa! Tem alguma sugestão? Algum lugar novo para conhecer?
– Algumas opções: Bar dos Arcos, Restaurante Tantra, Eu Tu Eles Bar, Quintal do Espeto. Nunca fui em nenhum desses. – Respondi engajada.
Ele comentou sobre cada opção e decidimos pelo Bar dos Arcos, um que ele já conhecia e achava bacana. Combinamos para 20:30, direto no local.
Se preparem para esse reencontro! ?
Milagrosamente eu, que sempre sou a atrasada do rolê, cheguei pontualmente e antes dele. O vi descendo do Uber quatro minutos depois. O Bar dos Arcos estava com fila de espera (apenas três mesas na nossa frente) e ele já estava cogitando trocarmos para a Casa do Porco, o que não me agradou muito na hora, mas me mantive aberta às possibilidades. Por sorte, antes que conseguíssemos contato com o referido restaurante para saber sobre a sua lotação naquele momento, fomos chamados, pois a nossa mesa já estava disponível. Ufa.
Eu gostei demais do Bar dos Arcos! Me senti dentro de uma caverna medieval, foi bem legal! O ruim de lá é que as mesas não são individuais, na verdade, não são propriamente mesas e sim bancadas compartilhadas. Ficamos na quina de uma e ao meu lado tinha outro grupo de pessoas. Mas não atrapalhou, achei a composição bem descontraída. Pedi um drink chamado “Descalço”, que acertei muito, estava bem gostoso! Ele também pediu um drink para si e uma entrada para nós.
Conversa vai, conversa vem, estava agradável o papo, ainda que eu notasse uma certa incompatibilidade de assuntos. Como, por exemplo, quando ele veio falar de política. Não gosto de falar sobre política. Vamos falar de filmes, música, relacionamentos, sexo, assuntos leves, mas política não, por favor. Por sorte nessa hora eu ainda estava comendo o meu prato principal (um risotto de queijo com chorizo picado, delicioso!!) então só acenava com a cabeça, soltando pequenos argumentos, nada que me fizesse dizer algo fundamentado.
Ele ficou todo alegrinho com apenas um drink! ?
– Vamos fumar um? – Soltou em algum momento.
Homem de atitude, gosto assim!
– Você trouxe? – Dei corda.
– Tenho uma pontinha.
– Vamos fumar onde? – Perguntei só pra ver o que ele ia responder, pois já estava mal intencionada de levá-lo pra minha casa.
– Vamos lá pra casa. – Ele convidou e novamente gostei da iniciativa.
– Melhor irmos pra minha, é mais perto. – Falei.
Logo pedimos a conta e fomos para o caixa. Ofereci divisão por educação, mas ele me surpreendeu positivamente quando pediu que passassem a maior parte no cartão dele. Enquanto o Uber não chegava, rolou o maior clima, achei que fosse ser beijada. Ele se aproximou da minha boca, mas se conteve no meio do caminho. Será que ele tinha algum problema em beijar em público? Não entendi muito bem, mas fiquei na minha. No uber fomos papeando com o motorista, então nada de amassos no carro também.
Quando chegamos no meu apê, já fui conectando meu celular na caixinha de som, colocando a minha playlist: Músicas Sensuais para tocar. Ele sacou o beck dele, que não era nenhuma pontinha e sim metade de um cigarro inteiro (como ele era modesto, rs) e foi para a varanda acender.
Enfim rolou o beijo!! Delicioso, excitante, com ele encostado na minha lavadora, enquanto dávamos o primeiro trago. Estava muito sensual aquele momento. Somente a luz da varanda acesa, aquela música tocando, um beijo extremamente sexy com amasso. Tinha me esquecido do quanto ele era envolvente. ?
Interrompi quando senti a embalagem do beck, que ele segurava, arranhando as minhas costas. Tal embalagem, por acaso, era do meu beck, que ele queria experimentar. E quando ele foi bolar, ocorreu uma situação bem quebra clima. Ele ficou extremamente indignado por eu não ter piteira! ? Mas indignado mesmo! O que achei um tanto exagerado na hora. Justifiquei que não sou uma fumante assídua como ele, que só fumo para escrever (me dá vários gatilhos de criatividade) e para assistir filme/série, justificativa essa que em nada amenizou a sua decepção.
– Como você é chato! – Soltei diante daquele piti todo.
– Ahhh eu sou mesmo! – Rebateu azedo.
Passado esse pequeno estresse, voltamos ao momento dos beijos. De repente comecei a ficar muito chapada (só tinha fumado o dele até então) e me dei conta que o seu era forte demais. Forte mesmo. Fiquei chapada de um jeito que não gosto. Travada e levemente paranoica. Estávamos nos beijando e tive que interromper para entender aquela brisa. “Nossa, seu beck é muito forte”, externei e, nesse momento, ele, delicadamente, se afastou, indo para a sala.
– Onde você vai?
– Dar espaço pra você respirar. – Respondeu compreensivo.
Eu não queria ficar daquele jeito. Pouco tempo depois ele voltou para onde eu estava e retomei os beijos, afinal, é melhor brisar beijando, do que paranoica com os meus pensamentos. A transa foi desenrolando. Ele se sentou na minha cama, me sentei ao seu lado e voltamos aos beijos.
Uma coisa que eu gosto muito nele é a sua energia masculina. Ele domina na cama. Em todas as instâncias, quem dava o primeiro passo era ele. Depois de alguns beijos já deitados, com ele inclinado por cima de mim, se voltou para o meu decote e sem tirar o meu cropped, afastou o sutiã para chupar os meus seios. Ai que gostoso. Adoro quando chupam os meus peitos!! Depois voltou a me beijar e então foi tirando a minha parte de baixo. Também não me lembrava de que ele chupava tão bem! Percebi que mudava o jeito várias vezes, provavelmente tentando descobrir de qual eu gostava mais. Sinceramente, eu estava gostando de todas as formas que ele fazia, um jeito era mais gostoso que o outro! No entanto, como eu estava muito chapada, não consegui relaxar para gozar. ?
Depois que voltamos a nos beijar, interrompi para pegar um copo de água. Minha boca estava sequíssima! Ele veio atrás de mim e retomamos a pegação na cozinha. Nessa hora o danadinho conduziu para que eu o chupasse, dizendo que uma coisa que ele não esquecia, era como eu chupava bem! ? E enquanto terminava de dizer a frase, já foi abrindo a calça, ao mesmo tempo. Achei aquela cena muito sexy!! ? Me ajoelhei no chão da cozinha, entre o fogão e a pia, e o abocanhei por completo! ? Depois de um reconhecimento daqueles, é claro que eu capricharia! Chupei por um tempo e só parei quando ele mesmo me levantou, me conduzindo de volta para a cama.
Ele pediu pela camisinha e enquanto encapava, apreciei a visão daquele homem pelado na minha frente, se preparando para me comer bem gostoso. Veio por cima de mim. Ele sequer colocou a mão no pau para direcionar ao caminho certo, sem precisar olhar, mirou na bucetinha e veio de uma vez, todo confiante! Que precisão!! ? Que transa maravilhosa! Mesmo mais chapada do que eu gostaria, eu conseguia sentir o quanto aquilo estava gostoso. Ele metia muito bem. E ainda que o meu corpo acompanhasse os seus movimentos, ele fazia tudo praticamente sozinho, eu só tinha o trabalho de curtir e relaxar.
Ele acelerava como se fosse gozar, até que, de repente, retrocedia e recomeçava todo o percurso novamente, uma nuance perfeita! Ele ofegava bastante, mas em nenhum momento pediu arrego, também não me ofereci para ir por cima, deixei que ele conduzisse tudo do seu jeito. Após um tempo me comendo naquela posição, pediu que eu ficasse de quatro. Que tesão! Sem ter a menor ideia, ele me comia nas minhas duas posições preferidas! ?
Quando ele me penetrou de quatro, meu tesão aumentou muito! Eu o assistia pelo espelho da minha cabeceira, o que só realçava as sensações. Visual e sensorial unidos. Quando o percebi acelerando, pedi que não gozasse ainda e perguntei se podia pegar meu brinquedinho, ao que ele respondeu: “Estranhei que você não tinha pegado ainda”. Maroto.
A única parte ruim desta transa é que ele não conseguiu me esperar para gozar e foi antes de mim. ? Também não continuou depois. Triste. ? Mas a transa tinha sido muito boa e não fiquei chateada por isso. Ele saiu de dentro de mim e desmaiou por dois minutos ao meu lado. Depois, repentinamente, voltou a abrir os olhos, levantou a cabeça e disse: “Voltei!”. Achei engraçado, rs.
Daí ficamos conversando sobre relacionamentos. Perguntei se ele já tinha se apaixonado muitas vezes e me respondeu que não gosta de se apaixonar, pois, das poucas vezes que ocorreu, não foi correspondido. Daí filosofamos sobre como ficamos idiotas quando estamos apaixonados por alguém. Nosso comportamento muda completamente, não conseguimos ser nós mesmos e se a pessoa não está na mesma sintonia, é só pagação de mico. Ele disse que agora estava blindado. Não que eu quisesse que ele se apaixonasse por mim, só buscava entender toda aquela independência de envolvimento. Ele também namorou, enquanto eu estava namorando, e disse que achava que só deu certo porque no fundo ele sabia que tinha prazo de validade, já que em determinada data ela iria embora do Brasil e consequentemente terminariam.
Após um tempo de conversa, começou a atacar a sua alergia (tenho gatos), ele não quis tomar o antialérgico que eu tinha e anunciou que dali a pouco iria embora. Não pedi que ficasse. Já estava tarde, eu sabia que não rolaria segunda rodada e também não queria dividir a minha cama.
Quando ele estava saindo, quase não me deu beijo de despedida, um selinho fajuto que reclamei, mas, me explicou que seu nariz estava começando a escorrer por conta da alergia kkkkk. Muito sincero! ?
Uma semana depois combinamos mais um encontro.
– E aí, quando vamos ter um remember? – Intimei o boy.
– Hey! Essa semana apesar do feriado, está corrida. Vamos combinar, semana que vem!! Levo um beck meu diferente pra você experimentar.
Descobri muitas coisas sobre mim mesma, nesse tempo que estive fora. Descobri que sou uma mulher movida a emoções, a adrenalina e novidades. Senti falta das aventuras, das transas casuais, dos presentes, dos desafios, da minha liberdade e, principalmente, da independência que essa vida sempre me proporcionou.
Eu sempre adorei tanto vivenciar essas experiências, que escrever sobre elas depois, aqui no blog, me possibilitava revivê-las através das palavras. Amo escrever, mas desde que seja um assunto que me apeteça muito também. Como o sexo! ?
Quando criei o OnlyFans foi uma maneira de continuar tendo um pouco dessa sensação e continuar vivendo esse universo. Mas chegou um momento em que só a sensação já não me satisfazia mais. Eu queria viver de verdade. De novo. Sentia falta de marcar encontros, de me perfumar para sair, de chegar no hotel e especular se os funcionários ali presentes sabiam o que eu estava indo fazer, rs, de encantar o cliente com o que eu sei fazer de melhor e de sentir muito prazer junto com ele também. ?
Enfim, estava com saudade dos nossos dates! ❤️ Cada dia que passava eu ficava mais desejosa de sentir isso novamente. Por meses fiquei maturando esses pensamentos, até que chegaste esse momento.
Antes de anunciar o meu retorno, com exclusividade, para os meus inscritos do OnlyFans, surgiu a oportunidade de reviver essa experiência com uma amiga – quem me acompanha já até imagina quem seja, Manu Trindade, – num ménage delicioso com um cliente em comum, muito sortudo, e foi a partir desse momento que todas as minhas dúvidas acabaram e eu fui consumida por uma enorme certeza.
Estou com a agenda hiper, mega restrita, pois estou conciliando com outras atividades pessoais. Então, para sair comigo, somente se estiver inscrito no meu OnlyFans (uma maneira de valorizar todos que estão lá me acompanhando) e alguns ex-clientes, poucos, somente aqueles especiais que criei certo vínculo.
Olha eu aqui de novo! Sim, para dar continuidade a postagem anterior! Aliás, já te adianto que esse post deu 6 páginas do word! ? Se preferir, pode ler em etapas, como quando estamos lendo um livro. ?
Imagino que você tenha ficado curioso para saber se passei ou não no tal teste. A propósito, qual o seu palpite?? ?
(Pausa dramática)
Preciso dizer que eu já estava desacreditada, pois encerrou o prazo de resposta e nada de eu receber o e-mail com a devolutiva da audição. “Não passei, é isso, não era pra ser.” Pensei conformada. Soube de dois amigos que receberam a resposta que tinham passado, o que só reforçava essa ideia.
Daí… dois dias depois do término do prazo de resposta, quando eu já não nutria mais nenhum tipo de expectativa, recebi uma notificação no e-mail. Era eles! Abri sem a menor empolgação, pensando se tratar de uma simples mensagem de agradecimento por ter participado (que era exatamente o que estava escrito nas primeiras linhas), até que, continuando a leitura, leio a seguinte frase: “pois você foi aprovado para o evento…” (What?????) ??? quem me visse naquele momento, pensaria que tinha aparecido a imagem de um bicho na tela do meu telefone, de tão expressiva que fui! ?
Era a personagem que eu queria? Não, não era. Na verdade, nem imaginei que fosse ter a personagem que peguei, então fiquei dividida entre a felicidade de estar dentro e uma leve frustração por não ser a personagem que eu tinha pensado. “Não seja ingrata”, me repreendi mentalmente. “Um puta evento desse será excelente para o seu currículo, fora o networking, além de ser uma experiência completamente diferente de tudo que você já fez até o momento.” O meu eu mais sábio me dava vários tapas na cara.
Daí lembrei de um vídeo muito legal daquele ator que fez o Latrell no filme “As Branquelas”, em que ele diz: “Prefiro ter um papel pequeno numa produção foda, do que ser o protagonista numa produção ruim”. Um consolo válido. Não seria a protagonista, mas estaria dentro do negócio e isso era o mais importante!
Mas a verdade é que eu estou cada vez mais apaixonada pela minha personagem. Ela possui uma relevância maior do que julguei num primeiro momento. Engraçado que fui pesquisar mais a fundo a história dela e é impressionante como a putaria me persegue, rs. Deixarei esse enigma sobre ela com vocês:
“De acordo com o livro original, […] no passado, tinha o costume de se hospedar no quarto, seduzia jovens rapazes e fazia sexo com eles. No entanto, arrependida de seus atos… […] enquanto tomava banho.”
*
Os ensaios começaram essa semana e vou compartilhar um pouco de como tem sido.
O primeiro dia parecia início de ano letivo. Todo mundo centralizado num determinado ambiente, esperando sermos chamados para dentro. Uma rápida olhada nas pessoas. Pessoas bonitas, alguns rostos conhecidos. Mal parava para cumprimentar um e outro já surgia. – O mundo das artes é mesmo pequeno. – Pessoas que já trabalhei em outros eventos, pessoas que gosto e outras que não aprecio tanto assim. Assinamos nosso nome numa lista, com especificação do horário que cada um chegaste e incrivelmente todos foram pontuais, rs.
Me inseri num grupo de conversa, ao avistar algumas pessoas conhecidas. Que energia gostosa. Todo mundo animado com a oportunidade e ansiosos pelo que estaria por vir. Como é um evento completamente inédito, a expectativa e curiosidade estava altíssima.
Com um pouco de atraso fomos convidados a entrar no grande teatro. Indicaram um espaço para colocarmos nossas bolsas e cadeiras foram trazidas, formando uma grande roda de conversa. Dois produtores estavam presentes. Ambos se apresentaram, contando suas bagagens artísticas (um deles é bem conhecido no meio dos musicais) e depois foi solicitado que um por um do elenco fizesse o mesmo.
Algumas apresentações foram interessantes, engraçadas e outras tediosas, com detalhes irrelevantes. Chegou a minha vez. Fui sucinta, não achei necessário trazer à tona toda a minha trajetória artística, apenas falei que estava no teatro desde 2018 e que a minha experiência com aquele gênero vinha desde o ano passado, quando trabalhei no meu primeiro grande evento. Falei do meu trabalho atual (aquele que conflitei sair ou não), já fazendo aquela singela propaganda do evento e, surpreendentemente, arranquei muitas risadas ao dizer: “Inclusive, quem ainda não foi, vão conhecer, eu faço a guia lá e sou muito boa!” ? convencida, mas de uma maneira fofa e extrovertida. ?
Depois dessa longa apresentação individual, todos fizemos uma pausa de meia hora, que usei para comer alguma coisa.
Ao retornamos aos nossos lugares, foi aí que o negócio começou a ficar bom. Um dos produtores nos revelou tintim por tintim de como será o evento e ainda que ouvi-lo contar, não trouxesse a mesma emoção do que seria viver tudo aquilo que ele estava dizendo, saber de toda aquela parafernália e efeitos, na íntegra, causava muitos murmúrios entre o elenco, de satisfação e surpresa, com a mega produção que estávamos lidando. Ouso dizer que será o trabalho mais incrível e inesquecível que já participei até agora. Estou muuuuito, muuuito ansiosa pelo que está por vir. Distribuíram os roteiros, fizemos uma leitura conjunta e então finalizamos o primeiro ensaio.
No segundo dia formaram grupos com o elenco que estará junto em cada setor e posso dizer que estou muito satisfeita com as pessoas que estão no meu. Mas ainda que eu tenha gostado deles, estou fazendo um exercício diário de não me prender a ninguém, buscando interagir sempre com todo mundo. Aliás, gostaria de criar uma lacuna de assunto aqui.
Como contei no primeiro capítulo dessa nova fase (que você pode recapitular clicando aqui), até o momento trabalhei em três grandes eventos. E em cada um tem sido um aprendizado diferente. No meu primeiro trabalho, que durou três meses (não se espante, vida de artista é assim mesmo, dinâmica, estilo nômade, sem aquela rotina e segurança de um CLT que – sendo bem honesta – me entedia, gosto de emoção e adrenalina), eu fiz a besteira de me fechar numa bolha, interagindo somente com dois amigos que eu já conhecia. Me privei de criar relações e isso contribuiu para que determinadas pessoas tivessem uma ideia errada sobre mim.
Mesmo não criando muitos laços, foi através desse meu primeiro trabalho que consegui o segundo. Uma das atrizes do evento, que, por acaso, interagi um pouco mais nos últimos dias, indicou uma galera para esse segundo e eu estava entre as suas indicações.
Nesse segundo trabalho colhi o que plantei no primeiro. Muitas pessoas do elenco já estavam conectadas, devido ao trabalho anterior, enquanto eu me sentia uma novata, ainda que não fossem desconhecidos para mim. – Meus amigos não seguiram nesse.
Foi aí que começou o aprendizado. Aprendi que, no meio profissional, não devemos nos prender a pessoas, limitar o nosso círculo, ainda que tenhamos maior afinidade com umas do que com outras. É necessário se permitir criar multi relações interpessoais. Parece óbvio, mas foi algo que precisei vivenciar para aprender.
Então fiz isso no segundo trabalho e o resultado foi surpreendentemente positivo. Me descobri uma pessoa carismática, admirada e querida. Inclusive, foi uma grande surpresa quando duas pessoas que, por alguma razão que desconheço, não gostavam de mim pelo que interpretaram a meu respeito no trabalho anterior, mudaram suas percepções, ao me conhecerem melhor, nessa segunda jornada trabalhando junto.
Então passei a entender e a valorizar mais a importância de fazer contatos. Contatos que surgem através da sua boa relação com as pessoas e, claro, com a reputação que se cria a respeito do seu trabalho.
*
Mas então, voltando a experiência atual, estou exercitando isso, de não me prender a ninguém e interagir com todo mundo igual. Uma vez ouvi em algum lugar que “fazer o bom vizinho é ser falso”, mas não é bem assim. É simplesmente ser você mesmo, o tempo inteiro, com quem quer que seja. E é legal pois não sou mais eu que vou até as pessoas, deixo que elas venham até mim. Está sendo um exercício muito edificante. Às vezes atraio as mesmas pessoas, às vezes pessoas diferentes e assim as relações vão se formando.
Enfim, ontem foi o terceiro dia de ensaio e fizemos alguns exercícios de interpretação muito legais, que vou compartilhar aqui para aqueles que não tem a menor ideia de como é o meio artístico.
O primeiro exercício eu já tinha feito antes, durante as aulas de teatro e talvez também em algum outro workshop de atuação.
É um exercício com situações hipotéticas. Quem está nos dirigindo começa pedindo que andemos pelo espaço. Daí vamos andando entre nós, nos cruzando sem ordem, como se estivéssemos andando na Times Square, gente para todo lado. Daí ele vai criando situações para que busquemos agir conforme essas eventualidades atingem a gente.
Começou:
Você está indo para algum lugar. – Daí cabe a você criar a sua história. Está indo para onde? Para o trabalho? Para a escola? Encontrar alguém?
Eu imaginei que estava indo encontrar um date, então estava animada na caminhada, visivelmente empolgada e cheia de expectativas pelo encontro.
Daí nesse trajeto foram se formando nuvens no céu e a temperatura foi caindo. – Daí geral começa a fazer sinais de que está com frio, passando as mãos pelos braços, esfregando uma mão na outra, coisas desse tipo.
Vai esfriando cada vez mais, caindo para 15 graus.
De repente você percebe que o chão está molhado. – Daí todo mundo começa a andar com mais cautela, se imaginando pisando numa poça de água.
Gradativamente a água vai subindo.
Está na altura do seu calcanhar;
Da canela;
Dos joelhos;
Da cintura;
Umbigo;
E nesse momento você percebe que a água está suja, cor escura, para depois se transformar numa água de esgoto mesmo.
Aquela água fedida e nojenta chega na altura dos seus peitos. – Nessa hora comecei a sentir ânsia de verdade.
Chegou no pescoço e você tá quase sendo coberto por aquela água podre, mal consegue continuar andando.
Como falei pra vocês, eu já fiz esse exercício antes, mas em nenhuma dessas outras vezes senti de fato que aquilo estava acontecendo comigo. Eu apenas buscava interpretar como eu agiria dentro daquela situação, mas desta vez, senti real, vivendo aquilo mesmo! Consegui imergir de verdade! Me deu ânsia, tossi algumas vezes e até lágrimas escorreram dos meus olhos! Ainda borrei meu rímel. Fiquei muito impressionada e orgulhosa da minha evolução.
Enfim a água foi reduzindo, nos levando para um desfecho de nos depararmos com uma praia, para que lavássemos toda aquela inhaca impregnada na nossa pele.
O segundo exercício já foi mais leve e divertido. O propósito deste era que conseguíssemos, com o mínimo movimento possível, demonstrar o que estávamos indo fazer. Ele queria nos mostrar que “menos é mais”, pois no evento que vamos trabalhar, nossa interpretação terá que ser mais contida, nível cinema e não expansiva, nível teatro. Então tínhamos que, um por um, andar numa linha reta e, quando chegássemos no meio desta, executar algum pequeno movimento, que desse a entender o que estávamos indo fazer a partir daquele movimento. O ideal era que ficasse claro, para quem estivesse assistindo, pois isso significaria que conseguimos transmitir a mensagem certa para o visitante, mesmo com rápidas ou curtas aparições no evento.
Lá foi o primeiro participante do desafio. Ele fez aquela discreta contração de quando estamos com ânsia e já ficou claro que estava indo vomitar, hipoteticamente falando. A segunda fez uma torcida de nariz, que mostrava que estava indo espirrar. E assim foi indo, até que chegou a minha vez. Adivinhem o movimento que eu fiz? ?
Felizmente ninguém teve a mesma ideia que eu. Andei até o meio do caminho estipulado, no momento de fazer o sútil movimento, olhei para o elenco que assistia e fiz um olhar safado com uma singela e rápida levantada de sobrancelha. Todo mundo caiu na risada na mesma hora, alguns até bateram palmas, diante da minha ousadia. ??? Quem mais teria a coragem de simular publicamente que estava indo transar (hipoteticamente falando)? Somente o meu eu Sara Müller mesmo! ?
Esse exercício foi bem extenso, imagina 40 pessoas fazendo cada uma na sua vez. Tiveram vários engraçados, como a menina cheirando o ombro, representando que estava indo passar desodorante, ou o menino que travou as pernas de um jeito estranho, representando que estava indo no banheiro. Ou a outra que olhou para os pés, representando que ia amarrar o cadarço. Curioso que também tiveram aqueles que não entenderam o exercício, que faziam no trajeto inteiro, o movimento que era pra ser pequeno e somente em determinado ponto do percurso. Fora aqueles que você sequer entendia o que a pessoa estava indo fazer. ?
Depois teve um novo exercício, agora já focado no roteiro do evento, em que buscamos recriar a cena de nossos personagens.
Voltei para casa me sentindo super leve, sabe? Uma sensação muito gostosa, cuja só é possível quando se está fazendo o que gosta. O mesmo tipo de sensação que eu sentia quando saía dos encontros que eram agradáveis. – Porque também gosto de sexo, rs.- Estou muito feliz de estar conseguindo sentir as mesmas boas sensações e vibrações em outro ramo de atividade também.
Voltei mais rápido do que eu imaginava! Hoje para dissertar sobre o processo das entrevistas de emprego, ou melhor, como é dito no meu meio profissional: audições.
Aconteceu um episódio novo desde a última postagem! Um evento MEGA incrível será lançado em setembro e há uma semana recebi as informações do casting. Cachê muuuito interessante (o dobro do que sou paga atualmente), mas também trabalha mais, muito mais. O que também não seria um problema para mim, sou jovem, saudável e com horários bastante flexíveis. Me encantei por ser uma novidade. Um evento completamente inédito, chique, porém, temporário.
Mandei meu material por e-mail, me responderam para agendar o horário da audição, que, por acaso, foi hoje! Primeira vez que vou numa audição dentro de um teatro enorme e famoso, como aquele. Ainda que o evento não for ocorrer lá, esse link entre eles passou muito um ar de credibilidade e requinte. Me agendaram para 16:30, cheguei com 12 minutos de antecedência e fui direcionada para os procedimentos de praxe nessas situações, sendo uma entrevista de emprego ou audição, as mais organizadas sempre consistem em você preencher uma ficha, anexar seu currículo (no meu meio chamado de currículo artístico) e aguardar a sua vez. Havia bastante gente. O pessoal da seleção eram muitos simpáticos, divertidos, brincalhões… ahhh eu amo o mundo das artes, dificilmente você se depara com alguém azedo.
Pela primeira vez fiz uma audição em que também tiravam foto minha lá na hora, segurando uma sulfite com o meu nome escrito em letras garrafais de canetão. Me senti na audição do programa Popstar, que passava alguns anos atrás no SBT, com aquela multidão de gente, cada uma na sua vez, sendo fotografada segurando um número. A propósito, o meu número, coincidentemente, era o mesmo do ano que eu nasci (os dois últimos números no caso). Seria esse um bom presságio? Pensei, supersticiosa.
Percebi que chamavam por grupos. Enquanto aguardava notei também como se vestir de preto nas audições é mesmo um ritual seguido à risca. Vocês sabiam disso? Isso serve para que o selecionador te veja como uma tela em branco, que ele possa ver todas as possibilidades de caracterização com o seu perfil, sem que tenha uma roupa estampada gritando, chamando mais a atenção do que você. Eu já conhecia essa singela regrinha e fui pleníssima num pretinho básico.
Eu não estava nervosa, um friozinho na barriga de leve, mas nada mais que o natural esperado para a situação. Eu já sabia como seria a logística do teste (uma amiga minha também estava participando e foi agendada mais cedo, ou seja, me passou todas as coordenadas depois, hehe). O que, em todo caso, não era uma grande novidade ou diferente do que costumava ser nas audições. Elas seguem o mesmo mecanismo.
Primeiro você apresenta uma cena individual e depois terá uma cena de improviso em grupo. Acho que isso também é comum nos empregos tradicionais, o grupo ter que criar um produto e depois vender para os selecionadores. Nesse caso eles passam um tema, nos dão pouco tempo para criar uma história e então, o pouco que foi ensaiado, vira um caos quando vai para o “ao vivo”.
Mas voltando a sala de espera. Fiquei mais de 1h aguardando. Tomei tanto cuidado de chegar no horário, mas se tivesse me atrasado, sequer seria percebido. Não me importei com a demora, tinha tirado a tarde para isso e estava mais contente pela oportunidade, do que nervosa pelo chá de cadeira. Vou poupá-los das minúcias da espera e vamos para o que interessa: Enfim chegou a vez do meu grupo!
Me devolveram a ficha que eu tinha preenchido, para que eu a levasse para o próximo selecionador que conduziria a partir dali. Olhei para ela e notei um escrito que não era meu, que dizia “grupo 11”. Questionei se mais alguém tinha alguma marcação similar e não, até que uma menina respondeu que só do lado de dentro. Abri a minha ficha e me deparei com mais uma anotação nova. Tinham escrito o que me pareceu ser uma possibilidade de personagem para mim. Se apenas com as minhas características físicas, me consideraram, imaginem quando vissem a minha cena?! Pensei, confiante e entusiasmada. Não conhecia a, talvez, personagem, designada preliminarmente, mas rapidamente pesquisei no google e gostei do que vi. ?
Ahh, deixa eu falar da minha cena para vocês! O evento que trabalho hoje e esse que me candidatei possuem a mesma temática, ou seja, é claro que eu aproveitaria o repertório da minha personagem atual. Infelizmente tive que reduzir / adaptar o monólogo para apenas um minuto, pois eles pediram cena “bem curta”, apesar de eu querer mostrar a minha cena bem completa, rs.
O grupo inteiro entrou e todos se assistiam nesse momento das cenas individuais. O meu nervosismo inicial não foi nem por eles estarem assistindo e sim pela avaliação dos selecionadores mesmo. Aliás, adivinha quem foi chamada primeiro?? ? O meu número vinha antes de todos que estavam ali. Inacreditável. Assim que o ouvi sendo chamado, junto com o meu nome, pensei: “Nossa justo eu serei a primeira?!” ??♀️ Geralmente nessas situações eu dou um sorrisinho sem graça, mas na mesma hora me policiei, elevei a postura, fiz cara de séria e procurei demonstrar total confiança, ainda que por dentro o coração estivesse batendo acelerado!
Tive que começar o meu texto já no auge do negócio, pois não teria tempo para o crescente da cena. No monólogo adaptado em 1 min, tratei de compilar os principais pontos da minha interpretação e consegui combinar 7 momentos de nuances potenciais, isso sem perder o sentido, mesmo pulando de uma parte para outra de repente. Fiquei bem orgulhosa dessa faceta inclusive, hehe. ?
O selecionador já tinha avisado que alguns ele poderia cortar, outros poderiam se estender, mas nada isso queria dizer se a pessoa foi bem ou mal. Então, estava ciente de que dos meus 7 elementos a mostrar, talvez nem todos fossem vistos, dependendo de ele querer ver mais um pouco ou já estar satisfeito com o que foi visto.
E lá fui eu! Respirei fundo e entrei na personagem. Mudei minha voz, meu jeito de me expressar e olhei para o vazio entre um selecionador e outro (admiro muito quem tem a ousadia de encarar a pessoa que o está avaliando, já eu prefiro olhar para o nada). Ouvi minha voz causando eco em determinadas frases e achei ótimo, mostrava que a projeção estava boa.
Confesso que no começo foi estranho. Estranho apresentar essa personagem, em específico, fora do seu habitat natural. Ali não tinha a caracterização, muito menos o cenário ou a ambientação, e as pessoas para o qual eu apresentava também não eram o público de onde costumo apresentar. Então foi estranho, como se eu levasse o meu gato para passear e ele estranhasse o lugar diferente.
Será que eles estavam a vendo com a mesma intensidade que ela costuma ser vista dentro do evento? Dos 7 elementos cênicos, consegui mostrar 6 (um percentual excelente) e até tinha me esquecido da possível interrupção, até ela acontecer. Notei também que enquanto eu apresentava, o selecionador fazia anotações. “Ai meu Deus, será que me saí bem? Será que eles gostaram?”, pensei, curiosa, enquanto me encaminhava para um ponto da sala.
Veio a segunda atriz. Achei a cena dela fraca, fiquei com a impressão que até durou menos que a minha, mas a projeção estava boa. Veio o terceiro e após a sua saída, o selecionador fez um pequeno adendo, nos relembrando da importância da projeção da voz. Não achei que os dois, que foram depois de mim, tivessem se saído mal nessa questão, então, quando o selecionador disse isso, na hora disparou um alerta em mim, de que talvez eu não tivesse projetado o suficiente, já que dois depois de mim, no meu entendimento estavam, e pelo visto, para os selecionadores não.
Foram poucos que gostei, mas o que eram bons, mandavam muito bem mesmo! Daí chegou na parte que eu menos gosto das audições: os improvisos em grupo. Segundo o selecionador, essa cena teria muito mais peso, pois eles avaliariam justamente como nos posicionamos numa situação de crise imediata, envolvendo outras pessoas, que, no caso, seriam os clientes da atração. Ele criou uma situação hipotética. Aqui ele também avaliaria as pessoas para determinado papel, cujo papel é o mesmo que eu já faço no evento que eu estou. Daí você pensa: “moleza então”, mas não. Dinâmicas em grupo são muito sabotadoras. Todo mundo quer se destacar, as falas se sobrepõem a outras, rola uma confusão cênica e você sequer tem tempo hábil para criar um roteiro. Afinal, essa é a proposta: improviso, lidar com o inesperado.
Sinto que não me saí bem nessa. Primeiro que não consegui imergir na cena proposta tão rapidamente, exigia um preparo emocional que, imediatista daquela maneira, eu não consegui acessar. Consegui me destacar? Talvez, mas acredito que não do jeito que eles queriam.
Daí me vem a seguinte reflexão: de que adianta essa logística de processo, sendo que, numa situação real de trabalho, não existiria aquele contexto?! E porque aquilo teria que ser levado em consideração, sendo que, não é porque você não foi bem ali, que você não se sairia melhor numa situação real, uma vez que não teria essa pressão de estar sendo avaliado, já tendo adquirido a devida vivência e experiência dentro do verdadeiro contexto.
Minha vontade era de falar em particular com o selecionador depois, dizer-lhe: “Olha, esse papel eu já faço, e faço muito bem, não leve esse fiasco em consideração”. Mas não tomei tal atitude, pois achei que poderia ser visto como desespero ou arrogância, por querer tentar uma conveniência em relação aos outros candidatos. Torcendo aqui para que vejam no meu currículo, rs. ??
Por sorte a cena acabou logo. Tão já eles cortaram, finalizaram a audição e informaram que a resposta sairá em dois dias. Fui embora com uma sensação que não gosto muito, a sensação de que não consegui mostrar o meu real potencial. Em testes confio quando dependo de mim mesma em cena, mas não quando dependo dos outros. Será que terei um retorno positivo?? Torçam por mim!! ??
Sumida, mas ainda estou por aqui! Será que ainda tem alguém acompanhando este blog também? Rs. Saudade de vocês, sabia? Saudade dos encontros, das aventuras, do sexo casual, dos presentes… mas é uma nostalgia gostosa, eu precisava alçar outros voos e cá estou eu, um ano depois, reportando esta saudade inesquecível de vocês! ❤️
Gostaria de postar mais, de compartilhar os novos dilemas que tenho vivido (sério, muitas vezes fico com vontade de colocar o meu lado escritora pra fora), mas fico com receio de abrir demais a minha vida pessoal, agora que nada mais tem relação com este blog. Enfim… quem sabe aos poucos rompo estes bloqueios e vou trazendo situações novas por aqui?
Vocês devem estar se perguntando: “O que a Sara está fazendo da vida agora?”, “Por onde andas?”, “Está feliz?” Bom… vou contar algumas novidades pra vocês…
Desde que parei de atender, estou investindo na minha carreira artística. Em algumas postagens do passado, eu até cheguei a mencionar que estava estudando atuação, pois então, já me formei e agora atuo na área, apresentando peças de teatro, atuando em eventos, alguns trabalhos como modelo, coisas desse tipo.
O que é muito legal e gostoso, mas ainda estou no começo, então sem o glamour dos grandes artistas. Na verdade, no início foi um grande baque para mim, a desproporção salarial, em relação ao que eu estava acostumada como acompanhante. Sério, vocês não têm ideia de como o mercado artístico não valoriza o ator! Até que você seja um artista da Globo ou Netflix, é vergonhoso as propostas de cachê oferecidas e como eu venho de um patamar financeiro muito superior, imaginem quão foi o meu choque. ? Há poucas semanas vivi um grande dilema profissional, mas, primeiro preciso contextualizar para vocês.
Desde que me joguei nesse novo caminho, trabalhei em dois grandes eventos de personagem (este é o meu terceiro grande trabalho como atriz, até o momento) e, surpreendentemente, em todos esses lugares por onde passei, meus personagens se destacaram muito (toda carismática ela ?), ao ponto de pessoas, que eu nem conheço, me acharem no Instagram e me enviarem mensagens elogiosas, às vezes se apresentando como meus fãs, me cumprimentando pela excelente performance, referente a determinado personagem que eu estivesse fazendo. Sério, surreal de bom! É como ter um pouco do que eu tinha com os meus clientes, mas sem os mimos físicos e sem o teor sexual envolvido, rs.
Daí, com essas graduais conquistas, consegui um papel fixo, personagem protagonista, de um determinado evento, cujo estou até hoje, há 6 meses. Sou apaixonada pelo que faço, fissurada na personagem que criei, mas, durante esse tempo, paralelamente fiz outros trabalhos parecidos, que me fizeram ver o quanto não estou sendo devidamente reconhecida financeiramente por este.
Dias e dias ensaiava mentalmente uma conversa com os donos do evento, realçando a importância da minha personagem para pedir um aumento. De tanto eu canalizar essa energia, o universo fez surgir a oportunidade, sem que eu precisasse mover um dedo e lá estava eu, tendo a reunião mais importante dos últimos tempos.
*Tambores de suspense*
Gente… foi… simplesmente… frustrante. O reajuste oferecido foi tão simbólico e o dono vendia como se fosse um grande aumento. Mesmo me tornando a única do elenco a receber um poquito mais, continuava muito longe do que almejo.
Só me restava duas opções: Aceitar ou Sair. A razão dizia: “Sai! Você merece muito mais do que isso! Se abra para outras oportunidades que surgirão”, já o coração: “Fica! É aqui que você sente o ‘flow’, a sua energia transcende quando você está exercendo a sua arte”. Decisão muito difícil.
Fui trabalhar com o pensamento de que aquele seria o meu último dia e não consegui sentir nenhuma sensação de despedida. Para variar, em determinado momento, um cliente do evento pediu para tirar foto comigo. Ele sabia o meu nome real, já me seguia no Instagram e, para fechar, ainda elogiou: “Você é fera!”, me fazendo encarar aquilo como um sinal de que, independente do cachê, eu estava no caminho certo e que deveria continuar.
Alguma vez vocês já passaram por isso? De querer mais, mas não ter forças para sair, por apego ao que foi construído até ali? Às vezes me sinto num relacionamento abusivo, mulher de malandro, que sabe que precisa mudar, mas não consegue desvincular. É muito difícil quando tem sentimento envolvido.
Uma noite dessas, desabafando com um amigo, ele me fez o seguinte questionamento: “O que você vai perder saindo de lá?”, respondi que perderia a minha personagem (sério, sou muito apaixonada por ela, brilhamos muito juntas). Daí ele disse: “Você não vai perder, ela é sua, ninguém fará como você! Uma outra personagem, ainda mais foda, você deixou para trás. É essa mensagem que você quer transmitir para o universo? De que você se contenta com isso? Para que outras portas sejam abertas, algumas tem que se fechar”.
Profundo, né?
Sigo aqui nesse job que todos me aconselham a largar, mas, que meu lado artístico não me permite deixar. Sendo fortemente alimentada pelo reconhecimento alheio, enquanto o financeiro deixa a desejar. Vou lhes mantendo informados, se este cenário mudar.
P.S.: À parte disso, continuo ativa no meu OnlyFans! ? Se você tem saudade do que vivemos ou do que não vivemos, te espero devassamente por lá!
Hojeestou aqui para falar sobre um assunto pra lá de delicioso!! O orgasmo múltiplo feminino! Algo que, inesperadamente, recentemente, tive o prazer de conhecer! ? Orgasmo múltiplo é o tipo de coisa que a mulher pode nunca ter tido na vida, mas quando acontece, imediatamente ela sabe que está tendo um! ?
As duas (únicas) vezes que tive (por enquanto, se Deus quiser, rs ??), foi sendo chupada! Pude notar similaridades em como aconteceu, então compartilho aqui para que, quem sabe, ajude alguém a chegar lá também! ?
Mas antes de falar do múltiplo, vamos falar do orgasmo normal, o que costumamos ter, para contextualizar melhor. Quando gozamos, normalmente, acontece da seguinte maneira: vem uma explosão deliciosa na frente, que, geralmente, dura um segundo, no máximo dois, e depois sentimos as pequenas doses daquela explosão inicial, diminuindo e ficando mais leve a cada segundo. É bem rápido, mas ainda assim muito extasiante.
Quando você tem orgasmo múltiplo, aquela explosão inicial vem mais de uma vez! Uma na sequência da outra. Rápidas, mas muito intensas!
Como eu estava dizendo lá em cima, comigo aconteceu durante um sexo oral, sendo maravilhosamente chupada. ? Eu, infelizmente, não sou o tipo de mulher sortuda que goza somente com a penetração, tem que ter o manuseio no clitóris também. Maaaaas, se estou sendo chupada, aí sim, consigo gozar nas mãos de outra pessoa, ou melhor, na língua dedicada que me saboreia. ?
Então acredito que a maneira mais fácil de acontecer um orgasmo múltiplo feminino com a maioria das mulheres, seja através do sexo oral, uma vez que o clitóris está no centro das atenções. O(a) parceiro(a) deve chupar a mulher com todo o capricho e dedicação, como já costuma fazer. O momento decisivo é quando ela está prestes a gozar! A pessoa que está chupando precisa, no momento certo, desacelerar a chupada, um segundo antes da mulher começar a gozar. Mas não desacelerar muito! Uma voltagem a menos apenas, uma regressão bem sutil!
Quando estou prestes a gozar, a velocidade lá embaixo está frenética, para que eu chegue no ápice, no entanto, quando eu gozo, se a velocidade frenética continua, o meu orgasmo dura menos tempo, pois a região fica sensível mais rápido. Então, o truque é desacelerar no exato momento em que a pessoa for gozar! Ela ficará mais sensível por conta do orgasmo e mais suscetível ao prazer por a língua estar mais gentil. Mas lembre-se: tem que ser uma desacelerada leve, como se fosse do seis pro cinco e não do seis pro dois, senão ela perde o timing na cara do gol! Ou seja, não é uma tarefa fácil, dado ao calor do momento, rs.
Eu sugeriria criar um código com o(a) parceiro(a), para que quando você for gozar, avisá-lo(a) no exato segundo antes disso acontecer. Uma pressão com as pernas, apertando ele(a), um puxãozinho no cabelo, pequenos gestos que não vão desconcentrá-la também.
Experimente e depois vem correndo comentar! Estou mega curiosa para saber de outras experiências, além das minhas também!
Olá meus amores!! Espero que todos vocês estejam bem!!
Hoje estou aqui para compartilhar uma mega novidade!! E como sou a louca dos textos, é claro que não vou só compartilhar a notícia, mas sim contar como tudo aconteceu!!
Estava eu em mais um dia de vida, quando abri meu e-mail profissional para ver o que tinha de bom. Logo de cara me deparei com a mensagem de uma produtora da Jovem Pan (para quem não conhece, Jovem Pan é uma rádio, basta sintonizar 100.9 em São Paulo, e você ouvirá as músicas que tocam), cuja rádio ouço desde a minha adolescência!
Na mesma hora meu coração disparou! Ela me convidava para dar uma entrevista, para o programa: Documento Jovem Pan, que seria transmitido no canal da Jovem Pan News, uma vertente jornalística deles, no audiovisual. Eu queria muito participar da entrevista, mas, ao mesmo tempo, tive receio do risco da exposição. Imagina, trabalhei por seis anos como acompanhante, sem que não viesse a público a minha real identidade (nem do lado de cá, alguém que descobrisse sobre a minha vida paralela também) e agora surgia essa proposta interessantíssima de contar um pouquinho da minha história.
Entrei em contato com a Marina Harriz e busquei saber melhor desse convite. Minha imagem seria divulgada? Minha voz? Todos os meus pedidos foram atendidos. Marcamos a entrevista para dali a dois dias, (rápido assim, estratégia de jornalista, que eu entendo bem, para que a fonte não desista, rs) e no grande dia eu só conseguia sentir frio na barriga. Uma hora antes do horário combinado, um motorista enviado por eles já esperava na minha portaria, me fazendo sentir muito vip, rs.
Chegando lá fui recepcionada por um outro produtor que também participaria da entrevista, um rapaz alto, muito educado e simpático. Entramos no prédio e subimos até o vigésimo andar, ou será que era vigésimo quarto? As emoções não me permitem lembrar. Enquanto nos encaminhávamos para a sala de reuniões, passei por uma parede enorme de vidro em que pude espiar a redação deles. “Nossa que demais!!”, pensei eufórica. Era muito louco estar num lugar em que anos atrás, quando ainda cursava a faculdade de jornalismo, era o meu sonho trabalhar. Não propriamente na redação deles, mas redação de qualquer meio de comunicação em que a minha função fosse escrever.
Eu estava bem tensa para dar a entrevista, apesar de ter ensaiado possíveis perguntas, nada se comparava ao “pra valer” mesmo. Eu queria mostrar o quanto sou interessante, bem-humorada e empolgante, como sempre costumo ser por aqui, porém ao vivo, sem pausas para voltar e reformular qualquer texto.
Eu seria filmada de costas, na edição, a minha imagem seria desfocada e a minha voz alterada. Talvez vocês estejam pensando: “Que diferença faz alterar a voz, quando tem vídeos com você falando publicados aqui?”, pois eu lhes respondo, a diferença é que eu não sabia qual seria o alcance da reportagem, não poderia arriscar ser reconhecida por qualquer pessoa da minha vida particular à essa altura. A entrevista toda durou exatamente uma hora, mas, sabendo que eu não era a única entrevistada deste tema, fiquei curiosa em descobrir quais trechos eles usariam.
Entrevista encerrada, lhes presenteei com o meu livro, conversamos um pouco e então o motorista me trouxe de volta para casa. Fui super bem tratada desde a ida, até a despedida. Equipe maravilhosa e muito bem preparada. ????
Até sair a reportagem, todos os dias, eu ficava repassando a entrevista na minha cabeça. “Poxa, eu poderia ter falado da viagem aos Estados Unidos”, “Caramba, esqueci de mencionar que também era presenteada com joias”, “poderia ter especificado melhor os lugares que eu conheci”, análises que permeavam os meus pensamentos, detalhes que talvez não fizessem tanta diferença, mas que só quem também já foi entrevistado sobre determinado assunto e esqueceu de falar alguma coisa, vai entender. ?
Enfim a entrevista saiu! Ai meu coração!!! Muita emoção!!! Muita calma nessa hora!! Eu fui a última acompanhante da reportagem e todo esse percurso, até chegar na minha parte, foi assistido com muita euforia! Notei que usaram imagens do meu vídeo Sadomasoquista em alguns trechos da reportagem para ilustrar a sensualidade que o tema pedia, e ainda que tais imagens não demonstrassem ter qualquer relação comigo, me senti preenchida. Tinham partes minhas por todo o documentário! ❤️❤️❤️ Usaram uma frase minha solta, quando contei sobre a minha experiência como sugar baby e depois daquela entrevistada gringa, chegou o meu momento! Lá estava eu, brilhando na telinha:
Depois de mim, trouxeram o depoimento de Oscar Maroni, dono do Bahamas Hotel Club, e imagens do meu vídeo “Aquela Menina Mulher” fecharam a reportagem com chave de ouro! ?
Sério gente, tô sem palavras para tudo isso que aconteceu! Foi uma conquista muito significativa participar de uma entrevista em que a prostituição de luxo é abordada de maneira respeitosa, como realmente deveria ser, também por toda a sociedade. A reportagem, como um todo, foi muito bem elaborada, adorei assistir o depoimento das outras entrevistadas e caso queiram assistir o vídeo completo também, é só dar play abaixo:
Para finalizar quero dizer que essa conquista é nossa! Minha e de vocês, que me leem, pois, se ao longo dos anos, não tivessem me dado a devida notoriedade, isso nunca aconteceria! Muito obrigada, mesmo, à todos que me acompanham!!