A Coach

Querido diário…

Que saudade dessas páginas…! Essa semana naveguei por você, relendo postagens antigas e senti um falta daquela satisfação em alimentá-lo. Aliás, passamos tantos momentos bons, engraçados, tensos e até melancólico juntos. Assim como ciclos se renovam, acredito que esteja na hora de te trazer novidades também! Mas claro, sem perder a sua essência das publicações. 

Desde o princípio, sempre quis ser mais do que uma acompanhante comum, sabe? Quando adentrei nesse ramo, me deparei com uma profissão completamente marginalizada pela sociedade e isso me incomodava bastante, porque no fundo eu sabia que não era sujo e indigno como muitos viam. Eu não podia falar para ninguém o que eu fazia, mesmo que fosse algo que além de pagar as minhas contas, me privilegiasse conquistar meus objetivos, porque eu sabia que a partir do momento que eu revelasse, poderiam me tratar diferente, me olhar diferente e eu não queria esse tipo de julgamento. Optei pela privacidade muito mais por uma questão de evitar polêmicas, do que por preconceito de minha parte. 

Estudei jornalismo na faculdade e para o TCC escrevi um livro reportagem sobre “O Preconceito Com A Prostituição” – ainda convidei para a minha banca uma professora que, sem nunca ter dito abertamente, eu tinha consciência de que a mesma sabia o que eu fazia, a convidando justamente para mostrar que eu era uma puta com propósito! Rs. – Acho que eu nunca contei nessas páginas sobre esse meu processo durante a faculdade, né? Pois irei contar agora! 

Trabalho de Conclusão de Curso

No meu último ano da faculdade (2018) a minha cabeça estava uma bagunça. Envolvida por um cliente casado, cujo envolvimento me atrapalhava muito como profissional e também como estudante, ele tinha muito ciúmes dos meus clientes e eu matava muitas aulas para encontrá-lo a noite. 

Quando brigávamos (o que acontecia com muita frequência) eu chegava aos prantos e atrasada em muitas aulas importantes, o que fazia com que eu estivesse ali, mas sem estar presente. Não me dediquei as aulas que mais precisava e quando começou o trabalho de preparação do TCC me vi num trio com mais duas amigas, sendo completamente levada pela correnteza. Eu não me identificava com o tema definido por uma delas (“Casamentos Inter-religiosos”), mas também não tinha a menor ideia do que eu poderia fazer. 

Quantas vezes entrei em conflito comigo mesma, pensando: “Após quatro anos de faculdade, é sobre isso que será o meu TCC?”. Eu me sentia uma inútil. Não conseguia dar um rumo para a minha vida acadêmica, não me conectava com o tema definido e ao mesmo tempo não fazia a menor ideia do que eu poderia fazer de diferente. 

Até que, numa noite, após sair de um encontro, ir para a aula e continuar refletindo sobre tal encontro, me dei conta do óbvio: O tema que eu tinha maior afinidade era o sexo! Na hora me deu um start e pensei: “É isso! Preciso falar sobre sexo!” Mas o que sobre sexo eu poderia falar, que fosse relevante para a sociedade?? Fiquei pensando, pensando, até que me ocorreu: “Eu poderia falar sobre o preconceito que a sociedade tem com a Prostituição!” Imediatamente foi como se tudo ganhasse um novo significado. Faltava apenas uma semana para a entrega do pré-projeto do TCC, no meu grupo já estava tudo encaminhado e eu me vi empolgada em começar tudo do zero. 

Cheia de dedos falei com a professora no final da aula, receosa que ela fizesse qualquer associação por eu ter tanto interesse no assunto. A nossa conversa foi melhor do que eu imaginava. Ela achou o tema relevante, polêmico e super diferente, mas não me incentivou a trocar, àquela altura do campeonato, visto que o pré projeto do meu grupo estava quase finalizado. Ela disse: “O pré-projeto de vocês já está quase pronto e tá ficando muito bom! Resta muito pouco tempo pra você recomeçar sozinha agora”. Acreditem, eu saí da mesa dela mega empolgada pela aprovação do tema, do que desestimulada pelo tempo escasso que eu tinha.  

De repente o TCC ganhou um brilho pra mim! Eu me empolguei de refazer todo o processo, ainda que até ali eu mal tivesse contribuído. Assim que cheguei em casa, toda engajada e animada por ter encontrado o meu propósito, já comecei a reescrever a justificativa, os objetivos e etc. Avisei as minhas amigas que trocaria de tema e me diverti com as suas reações espantadas, rs. O que eu tive seis meses para fazer, fiz em uma semana. Perfeito não ficou, mas ruim também não. Meu pré-projeto foi aprovado e eu estava em êxtase! 

Para o projeto final entrevistei quatro perfis específicos de clientes, de acompanhantes e estudei sobre a origem da prostituição. Tretei com a minha orientadora (nem tudo são flores), mas no dia da banca, apesar de algumas sugestões de melhorias advindas da péssima orientação que tive, consegui tirar dez! Foi muito incrível aquela sensação maravilhosa de objetivo alcançado! ?? 

Tive a minha glória com o TCC, mas não levei o projeto adiante. Quando termina você só quer curtir o fechamento daquele ciclo. Quantas e quantas vezes não iniciei a edição do meu livro reportagem, alterando para as sugestões que foram feitas e abandonei? (Quem sabe agora retomo?)

Tudo isso para dizer que desde o início eu sempre fui muito insatisfeita com a maneira como essa atividade é tratada. Não tem treinamento, preparo, você aprende tudo na raça e se tiver sorte não sairá traumatizada. A própria palavra que define a atividade é pesada, pejorativa e feia. Então cá estou eu para mudar esses conceitos e ajudar essas mulheres que querem trabalhar como acompanhante, querem ter a sua independência financeira e não sabem por onde começar.

Coaching

Como já venho falando disso há algum tempo, meu próximo livro (que está quase saindo do forno) será direcionado a essas mulheres, que querem adentrar na profissão, ou simplesmente conhecer mais sobre, agregando maior tempero as suas relações íntimas.   

Dias atrás recebi um contato pelo Instagram de um ex cliente, me solicitando uma mentoria para uma jovem que quer começar na atividade. Fui remunerada por isso, então já posso dizer que tive a minha primeira pupila! ? Conversamos por duas horas via WhatsApp e foi uma conversa muito interativa e produtiva. É uma delícia essa sensação de poder agregar conhecimento na vida de alguém. 

A minha mentoria consiste em um bate papo de pelo menos duas horas, para discutirmos tudo que é necessário para começar, desde o seu preparo psicológico até o dia a dia da profissão. 

Em nenhum momento pretendo incentivar essas meninas a entrarem nessa atividade. Quando chegarem até mim, essa decisão já terá sido tomada por elas mesmas. O meu papel é apenas instruí-las para que tenham as melhores experiências possíveis nesse meio. Mais do que apenas passar o caminho das pedras, eu quero acompanhar a evolução delas de perto. Quero que vejam em mim alguém que realmente possam contar. 

Quem sabe esse blog volte a ser mais movimentado com postagens desse tipo sobre essas novas vertentes? 

Saudades de escrever aqui…

Um beijo! ?

Premissas Básicas de Um Relacionamento

À la Abby Richter de “A Verdade Nua e Crua” que possui uma rigorosa lista de requisitos do seu homem ideal: ?

 

  • Transar gostoso
  • Não ter silêncio chato
  • Admiração contínua
  • Não ter preconceito com beck
  • Não ter preconceito com prostituição
  • Não ter preconceito com gays
  • Não ter preconceito com negros
  • Beijar bem
  • Não ultrapassar dez anos de diferença
  • Ser bonito por dentro
  • Ser atraente por fora
  • Se dar bem com os meus amigos
  • Não ter ciúmes da minha profissão
  • Ter pau médio
  • Que seja engraçado
  • Que seja bem de vida
  • Que não me constranja em nenhum momento
  • Ser uma boa companhia em todos os momentos
  • Que me respeite independente de qualquer coisa

Arquivo pessoal 21/10/2018 às 20:35

 

E você? Também tem aquela lista de requisitos necessários do parceiro(a) ideal? ?

Não Seja Um Homem Cansativo

Querido diário,

Bem vindo a minha nova vida de ex acompanhante! Se você achou que eu abandonaria essas páginas, ahh estava muito enganado! Ainda tenho muita coisa legal para postar, como, por exemplo, essa postagem direcionada a uma pessoa específica, mas que pode servir de aprendizado para muitos homens.

Há algumas semanas disparei mensagens via whatsapp para alguns clientes, noticiando a minha aposentadoria. Muitos insistiram por uma saideira, mas teve um em especial que se sobressaiu na insistência. O que, para ser bem honesta, me desagradou bastante, por vir justamente dessa pessoa (que já não possuía um histórico muito bom de comportamento e aitudes) e, mais ainda, por outra vez não entender que não é não e que muitas vezes insistir só piora as coisas.

Ahh, vocês conhecem o sujeito! É “O Persuasivo”, já postado aqui no blog (para reler, só clicar aqui) e na referida postagem ficou pendente a continuação dos fatos, que só desenrolaria em eventos futuros. Vamos então a continuação da história. Ele não cumpriu com a sua palavra coisa nenhuma, o que já era de se esperar, vindo de uma pessoa “tão econômica”, quanto ele. Até aí tudo bem, não me surpreendeu em nada.

Ele já pisou na bola várias vezes, mas nada se compara a vez em que combinou comigo e com outra acompanhante um encontro para o mesmo dia e horário. Ele teve o grande azar de ligar para ela, justamente quando a mesma estava comigo, durante um jantar de amigas. Naquele momento descobri que ele estava marcando com as duas, ao mesmo tempo, me fazendo de idiota, sendo que após eu confirmar que poderia encontrá-lo, deixou de me responder, mesmo depois de tanto insistir para que eu topasse. Não era a primeira vez que eu o bloqueava, mas ele sempre vinha atrás de mim, mandando mensagem de outro número. Contudo, desta vez, lhe enviei um recado extremamente rude, pedindo que não me procurasse nunca mais – impressionante como ele voltou a me responder imediatamente -.  Pedido esse que foi atendido prontamente, mas que não durou para sempre.

Não sei precisar o tempo que ele se manteve afastado, uns dois meses, talvez? Mas voltou a me procurar pelo twitter, com o mesmo papo de cão arrependido de sempre. Ignorei por dias, mas ele continuou insistindo, me vencendo pelo cansaço. Fiquei com pena, pareceu que a pandemia realmente o tinha feito rever alguns conceitos. Voltei a sair com ele.

Contudo, com o tempo vi que algumas das suas atitudes não mudaram, continuava me chamando em cima da hora e ignorando completamente a minha indisponibilidade, como se eu estivesse me recusando não porque realmente eu estivesse ocupada e sim porque queria vê-lo insistindo / implorando para sair comigo.

Sério gente, tenho muita preguiça de homem que fica mil vezes pedindo a mesma coisa, que não dá espaço, que não respeita os compromissos do outro, que acha que só porque está pagando isso é motivo mais do que o suficiente para você largar tudo e ir encontrá-lo! Felizmente não preciso mais lidar com isso, mas fica a dica para os putanheiros que continuam contratando o serviço de acompanhantes. Nenhuma mulher aprecia esse tipo de postura.

Mas, voltando ao Persuasivo, aprendi a lidar com ele. Quando eu não podia, nem lhe respondia mais, pois, sabia que viria uma chuva de insistência chata, então simplesmente ignorava, acreditando que no meu silêncio já estava subentendido que eu não estava disponível, sequer para respondê-lo. Dois dias seguidos ele me requisitou e na terceira vez o respondi com a mensagem de encerramento. É claro que a minha mensagem não teria muita relevância para a insistência dele…

1- “Isso já está valendo?”

2- “Hoje você ainda está atendendo ou não? Se tiver, vamos fazer nossa despedida?”

3- “Se ainda estiver, por favor me avisa e tá marcado! Gostaria mais que tudooooo!”

Agradeci as felicitações e respondi que sim, já estava valendo, então não estava mais realizando encontros. Como era de se esperar, ele teve grande dificuldade em aceitar um “não” como resposta.

4- “Não conseguimos fazer nossa despedida? Talvez um pernoite. Hoje é o dia!”

Agora ele vem falar de pernoite? Quase um ano depois da fatídica postagem?! Me poupe! Pareceu mais um golpe baixíssimo pra tentar me convencer a encontrar com ele. Se achou que a proposta faria os meus olhos brilharem, o efeito foi completamente o contrário. Achei péssimo! Ele só estava propondo o pernoite pois, no fundo, sabia que eu, de qualquer forma, não iria.

5- “Não sou baixo. Se mudar de ideia pode vir.”

6- “Eu fecho o pernoite.”

7- “Se quiser, tô falando muito sério.”

8- “Se quiser a gente faz o pernoite de despedida”

9- “Juro pra você!”

10- “Quer?”

11- “É muito sério mesmo isso.”

12- “Vem?? Pllllllss”

Recusei.

13- “Dessa vez você que não deixou eu cumprir o pernoite.”

14- “Eu tava até decidido a pagar o valor que você tinha me passado haha.”

15- “Já tinha até preparado o pix haha.”

Respondi: “Aham. Sei bem.”

16- “Dessa vez não tô mentindo não haha.

17- “Topa pra você ver se não é verdade…”

Novamente falei que não e ameacei bloqueá-lo se continuasse não respeitando a minha decisão.

18- “Tava disposto a fecharmos sim pelos R$ 4.000 né? Acho que era isso…”

19- “Quando eu crio coragem você mia haha. Brincadeira viu… era despedida mesmo.”

Nesse momento pensei: “quer saber, vamos ver até onde ele realmente está falando sério” e respondi:

-Quero ver, se transferir agora eu vou. – Já que ele me irritava, decidi que iria me divertir com a cara dele também!

Eu não iria, assim como ele não transferiria. Mas resolvi brincar. Claro que se ele realmente o fizesse – o que eu duvidava, afinal, ele sempre agitava, mas nunca honrava – eu transferiria de volta, pois era só pra testar mesmo, o quanto ele realmente estava disposto e sendo sincero. Blefei.

20- “Jura?”

-Aham.

21- “Haha eu dou um sinal! Vai que você quer se vingar de mim… aí eu rodo.”

22- “Vê aí e me fala… vou até tomar uma ducha enquanto você decide!

-Nada de sinal, tem que confiar em mim. Te conheço, se topo só o sinal, quando eu chegar aí você diz que precisa reduzir para um encontro de menor duração. Só vou se realmente transferir o valor cheio. Jamais te roubaria, se eu não fosse, transferiria de volta né, o que pensa de mim? – Provavelmente que eu era sem palavra como ele.

23- “Porque te mandaria R$ 1.000 aí chegando te daria em cash a diferença. Você que pensa coisa ruim de mim.”

24- “Se quiser vir me avisa! Sério.”

-Vou com a condição que falei apenas.

25- “Ok! Pra ser justo com ambos metade agora. Manda CPF, outra metade quando chegar. Se quiser é isso. Vou tomar banho e já volto. Aguardo você.”

26- “E aí?”

-Não quero. Boa noite! Um beijooo.

27- “Poxa, uma parte quero pagar em grana (quem usa essa palavra hoje em dia? Kkkkkk). Por isso. Se for 2K no pix, funciona?

Expliquei pra ele que a minha exigência do valor total era apenas para que eu sentisse segurança de ir. Que chegando lá eu transferiria de volta a parte que ele quisesse fazer em dinheiro, simples assim. Não acreditava mais nas propostas fajutas dele e o conhecendo muito bem, sabia que depois que eu já estivesse lá, ele com certeza inventaria alguma desculpa para que ficássemos somente uma hora. Ou seja, zero credibilidade ele tinha comigo e se quisesse era isso.

Pra eu lidar com um cliente dessa maneira, pode ter certeza que a pisada na bola foi mais de uma vez. Certa vez um outro cliente desmarcou comigo em menos de uma hora do horário que combinamos, eu já estava me maquiando e nunca ninguém tinha cancelado tão em cima da hora assim. Eu não xinguei, mas é óbvio que não gostei. Eu sabia que ele tentaria de novo e nas próximas vezes que me contatou ignorei. Tentou em dias diferentes e continuei ignorando. Somente após muita canseira, quando aquela questão já não me incomodava mais, que aceitei encontrá-lo, contanto que me transferisse o valor total antecipadamente. Ele o fez e o encontro foi um sucesso.

Mas com o Persuasivo não tinha jeito, era mancada atrás de mancada, eu só continuava saindo com ele pois sempre era vencida pelo cansaço e ele morava há seis minutos da minha casa, era o atendimento com a localização mais conveniente possível, rs.

Após o meu ultimato, ele, convenientemente sumiu da conversa por quarenta minutos, sendo que a discussão estava ocorrendo em tempo real, com ambos se respondendo no mesmo minuto. Ou seja, ele saiu da conversa num momento decisivo propositalmente. Até que ressurgiu.

28- “Sa, tá bom. Podemos fazer da forma que você falou.”

29- “Tá acordada?”

30- “Tá de pé o acordo?”

31- “Bora bora”

Meia hora depois…

32- “Oi?”

Sério mesmo que ele achava que uma hora depois eu ainda estaria a disposição dele? Já era madrugada e a pessoa continuava insistindo. Muita inconveniência gente. Pra começar de qualquer forma eu não iria, mas aquilo só serviu para me mostrar, mais uma vez, como ele era um grande de um enrolado. Fugiu da conversa num momento crucial e agora queria aceitar os meus termos.

33- “Falei que ia tomar banho.”

34- “Eu ia te buscar.”

35- “Nossa, eu topei todas as suas condições.”

36- “Podia rolar. Mas ok.”

37- “Topei tudo.”

38- “Eu ia aí te buscar até.”

39- “Sabe, como é pernoite você podia deixar também.”

40- “Vem!” (emoji de foguinho duas vezes)

Não fui. Não que eu fosse, para início de conversa, mas nesse momento deixei claro que ele havia perdido a chance de uma despedida. Quarenta insistentes tentativas.

Na noite seguinte ainda teve a cara de pau de me enviar a seguinte mensagem:

41- “Sara: uma pergunta.”

42- “Aquela sua amiga pode me atender? Não vou insistir mais nada para sairmos haha, só quero saber isso mesmo.”

Ele se referia aquela acompanhante que lá no passado ele marcou com as duas ao mesmo tempo, tal situação que havia sido motivo de bloqueio. Cuja acompanhante também o achava um mala, que sequer quis manter algum contato. Me poupe, né? Dessa vez bloqueei sem o desgaste da merecida resposta.

Até As Melhores Festas Tem Seu Fim

Eis que chegou o dia. O dia em que me despeço dos encontros. Sei que já venho falando sobre isso desde o meio do ano passado, estava me preparando para tal momento, focando em projetos pessoais, havia limitado os encontros a apenas pessoas já conhecidas, porém agora encerrei de vez.

Por que, Sara?

Porque toda acompanhante, puta, meretriz, garota de programa e derivados, sabe que assim como uma modelo de passarela, atleta e etc, é o tipo de profissão que encerramos em nosso auge, para sempre deixarmos boas lembranças e muita saudade! Não que eu não pudesse continuar por mais um tempinho, quem sabe, mas eu já estou vivendo essa grande aventura há um tempo e sinto que chegou a hora de galgar outros caminhos, com todo meu espírito e energia. 
 
Foi um ciclo muito gostoso, repleto de muito aprendizado, experiências incríveis e vivências inesquecíveis!! Vai soar clichê o que vou dizer, mas eu realmente tenho um carinho enorme por vocês! No fundo todo mundo quer ser amado e eu me senti muito amada! Seja por algumas horas, alguns encontros ou algumas interações pela internet.
 
Isso não é exatamente uma despedida, mas um até logo. Não farei mais encontros, não terei mais telefone de contato (desativarei meu número no início de julho), mas a boa notícia é que a Sara blogueira e escritora permanecerá! ? Continuarei com o blog, Twitter e Instagram (anexarei os links abaixo), por tempo indeterminado, mas sugiro que para não morrer de saudade e pensando no seu próprio bem, me acompanhe no meu Onlyfans. Sou movida a paixões e projetos, adoro colocar intensidade em tudo que faço e estou muito empolgada produzindo conteúdo por lá, matando toda essa minha fantasia de exibicionismo e safadeza! ? Logo notarão que é um conteúdo mais explícito do que o de outras redes sociais minhas.
 
Ahh, também estou escrevendo um novo livro! Este será destinado a todas as mulheres que possuem vontade, desejo ou curiosidade em também se tornarem uma acompanhante. Ainda não tem data de publicação, mas muito em breve poderei posicioná-los melhor sobre isso. Não quero e não consigo extinguir esses seis anos, então vou transmitir todo o aprendizado que tive para as futuras profissionais que surgirão, afinal, estamos falando da profissão mais antiga do mundo, que jamais deixará de existir! ?

Onlyfans

Como vocês devem ter acompanhado, recentemente criei uma conta no Onlyfans. Tomei a iniciativa justamente para que essa minha transição não fosse tão abrupta, tanto para mim, quanto para todos os taradinhos que me acompanham, afinal, já pensou se eu deixasse de existir completamente?! ? Por lá estou muito mais ativa, cada vez mais dedicada ao conteúdo que estou gerando, elevando o nível do erotismo, buscando agradar e atender aos pedidos e fantasias dos meus fãs que estão inscritos, e conforme vejo que estão gostando, isso vai me dando ainda mais gás para continuar criando, se tornando um ciclo vicioso e delicioso de muito prazer. ?
 
No último fim de semana fiz um novo ensaio sensual, juntamente com um novo vídeo, e em breve publicarei todas essas novidades dentro da plataforma. Aliás, essa sexta, dia 26, completarei um mês de Onlyfans e para comemorar estou preparando um vídeo muito excitante de presente para quem estiver fazendo parte desse meu clubinho. Por lá poderemos conversar, gozar e manter aceso esse nosso lado que ama uma sacanagem! Continuarei por aqui, permeando a internet e a mente de vocês, com muita luxúria “a la estilo Sara Müller” delicada e sensual!
 
Enviei um recadinho via whatsapp para todos os meus clientes de encontros, quero dizer, todos é muita coisa, rs, apenas para os mais especiais, e por ter recebido muitas mensagens tão lindas, resolvi compartilhá-las aqui no blog também!:
 
Um dos melhores clientes que já tive e que com certeza deixará muitas saudades!! Preciso escrever sobre os nossos encontros. Ainda pretendo fazê-lo! Obrigada por tudo de bom que me proporcionou durante essa trajetória, você é muito especial!
Uma pena mesmo que o nosso encontro não deu certo! 🙁 Mas muito obrigada por continuar me acompanhando e ser tão participativo no meu Onlyfans!! Jamais esquecerei aquela lingerie sexy que me enviou de presente para compensar o cancelamento do nosso date. 😉
Muito obrigada pelos encontros deliciosos, pela amizade e por continuar me acompanhando, ainda que não nos encontremos mais! Te admiro muito!
Cliente 249 – O Excitante
Mais um casal maravilhoso, no top 5 dos que mais gostei de conhecer! Que vocês sejam ainda mais felizes, agora que já são casados! Hehehe.
Casal “Os Noivos”
Muito obrigada por ter contribuído para que a minha trajetória fosse ainda mais leve, com tanto carinho e admiração. Te desejo toda a felicidade do mundo, com esse seu coração de ouro!
Cliente 356 – O Admirador
E somente agora eu tenho conhecimento do momento delicado que você estava vivendo quando passei pela sua vida. Obrigada por ter me escolhido, por ter me confiado uma tarefa tão importante, ainda que eu não soubesse disso. É lisonjeiro saber que tive uma relevância maior do que imaginara.
Cliente 306 – O Língua de Seda
Serei eternamente grata por toda a gentileza, pela viagem a Paraty, pela ajuda durante a pandemia, só não pelo afastamento dos últimos meses, rs, mas entendo que as vezes, quando os sentimentos se intensificam, é melhor nos afastarmos mesmo. Te desejo tudo de bom que a vida possa te proporcionar. P.S. Sei que estou te devendo escrever sobre os nossos encontros! Dívida eterna!!
O prazer foi todo nosso!! Muito emocionante ter um dos meus primeiros clientes me acompanhando ainda! Obrigada por ter contribuído positivamente no início dessa minha caminhada.
Cliente 5 – O Gostoso
Mais um casal maravilhoso que amei conhecer!! Também estão no meu top 5 de casais! P.S. Até hoje me arrependo de não ter escrito sobre vocês logo que saímos!! Casalzão da porra!
Como esquecer do veterinário mais gente boa e tesudo, que ainda me deu de presente uma linda corrente de gatinho que tenho até hoje?? 🙂
Cliente 231 – O Veterinário
Um dos melhores casais que pude conhecer! Pena que foi perto do meu encerramento, adoraria ter novas experiências com vocês! Outro casalzão da porra!
Casal “Os Transcendentais”
Outro cliente que gostei demais de conhecer! Muito obrigada por continuar me acompanhando e interagindo, apesar da impossibilidade de novos encontros. Você é demais!
Fico muito feliz de ter ensinado algo bom e mais feliz ainda que você esteja paquerando! Todo mundo merece um amor na vida!
Cliente 243 – O Amorável
Você também merece!! P.S. Não vou esquecer do seu cachorro, o ‘salsicha’ mais hospitaleiro que já vi! *-*
“O da Banda Cover”
Eu também adoraria que tivéssemos tido a oportunidade de repetir… Mas pelo menos curtimos, mesmo que tenha sido uma única vez. Muito melhor a qualidade do que a quantidade.
?❤️?
???
Confesso que essa mensagem de despedida me deixou sem palavras!!!
Uma pena ter sido apenas um encontro, pois também achei uma delícia te conhecer! Obrigada pela tarde de muito tesão, pelos papos no whatsapp e pelas palavras lindas nessa despedida!
Esses flashbacks são deliciosos de lembrar!! Eu também lamento não termos tido um ‘remember’ antes de eu encerrar esse ciclo, acabou que o repeteco ficou só na promessa. 🙁 Mas em nada ofusca o único encontro que tivemos, regado de um belo jantar e um sexo incrível. Obrigada pelo carinho, por me acompanhar há tanto tempo, por finalmente ter tido a coragem de arriscar um encontro e por final ainda trazer essa mensagem linda, carregada de bastante afeto!! Eu também tenho muito a lhe agradecer! Obrigada!! Um grande beijo pra você também!! 🙂

Minhas redes sociais:

 
 
 
Um beijo e até breve! ?
 

OnlyFans

Olá meus amores!! 

Tenho uma super novidade para compartilhar com vocês! 

Criei um perfil no Onlyfans! ??

Para aqueles que não sabem ou não conhecem, o Onlyfans é uma rede social que, assim como o Twitter, permite conteúdo adulto explícito e mais do que isso, que o conteúdo postado possa ser monetizado. Ou seja, eu, como criadora de conteúdo adulto, posso receber determinado valor pelo que posto, advindo dos meus fãs que me acompanham na plataforma. Olha que demais! ❤️

Eu andava meio desanimadinha de postar fotos e vídeos no Twitter, mas com o Onlyfans eu super me animei de novo! ? Com tanto digital influencer por aí, eu pensei: “Por que não explorar esse mercado também?”, uma vez que tantos clientes me questionam eu ter ‘abandonado’ o Twitter e ainda existir demanda por esse tipo de conteúdo meu. 

Mas como posso te acompanhar no OnlyFans, Sara?

O site é de Londres e a cobrança é feita em dólares. Então, o primeiro passo é você ter um cartão de crédito internacional. Mas não precisa se assustar, é seguro. Eu sou super criteriosa e jamais iria expor meus seguidores a algo que trouxesse quaisquer riscos.

O segundo passo é você se cadastrar na plataforma e assinar o meu perfil. Facílimo! Como qualquer site com serviços online que você assina. Costumo postar três ou mais postagens por dia, fotos explícitas, mais caprichadas do que as que postava no Twitter. 

Os vídeos estou vendendo dentro da plataforma, porém, mais em conta do que pelo meu site. Enquanto os vídeos inéditos são R$ 250 por aqui (com a duração média de seis minutos), lá você pode liberar o acesso por US$ 18, US$ 12 ou US$ 5 dependendo da duração do mesmo. Alguns eu posto sem cobrança adicional, como mimo para os que já estão assinando o meu perfil. ❤️

A plataforma é mega sigilosa. Somente eu consigo ver quem são os meus assinantes e quem curtiu as minhas postagens (os assinantes só conseguem ver os números, mas não visualizar as pessoas que curtiram). Apenas os comentários que sim, fica visível quem comentou.

Por que assinar o Onlyfans quando tinha esse conteúdo gratuitamente nas suas redes sociais e site?

Se você gosta de me acompanhar e realmente aprecia as minhas postagens, vai se deliciar ainda mais com o conteúdo que posto lá. Estou muito mais safada, dedicada e inspirada do que o habitual, já que a plataforma exige um comprometimento que o Twitter não me exigia. Além da questão do sigilo. Twitter qualquer um pode acessar, Onlyfans somente quem assinar para ter um conteúdo personalizado. 

Você que ainda está inseguro(a) de me acompanhar na plataforma, experimenta por um mês para conhecer! Só te alerto que provavelmente não vai mais querer sair, conteúdo extremamente viciante!! ?

Para acessar o meu perfil, é só clicar aqui.

Qualquer dúvida adicional podem mandar nos comentários!

Um beijo de língua bem gostoso e aguardo vocês lá! ❤️

The Crazy World Of Dreams

Hoje eu tive um sonho muito louco. Repleto de detalhes, fragmentos e uma duração longa, como se fosse um filme de duas horas. Ahh como eu queria poder assistir tudo aquilo de novo, sem os lapsos de memória, depois de acordada. Sabe aquele tipo de sonho que enquanto você está nele tudo está nítido, interessante, com várias mensagens, mas quando você acorda, parece só um borrão?

Eu sonhei com vários fragmentos da minha vida. Como se eu fosse uma espectadora. Misturava passado com coisas que ainda nem vivi e não seguia uma ordem cronológica.

De repente voltei no tempo para uma época em específico. Ainda morava com a minha mãe e tínhamos três cachorros. Sempre tivemos cachorros durante a minha infância inteira, mas teve um que foi o mais marcante. O que viveu mais tempo conosco, que era o mais especial de todos. Minha mãe o adotou já adulto, ele era grande, pelagem escura, uma mescla com preto e marrom, bem peludo, um olho de cada cor, intimidador, nós mesmas tínhamos um pouco de medo dele no começo.

Max foi o melhor cachorro que alguém poderia ter. Companheiro, protetor, carinhoso, ele se comunicava com a gente. Mas também era genioso. Não podia cair uma bola no nosso quintal, que ele fazia de tudo para furar. Isso nos causava muito estresse, pois morávamos ao lado de uma quadra e todo dia a bola caía. Eu dava graças a Deus quando ele furava a bola rápido, mas quando não, eu perdia um bom tempo tentando resgatá-la. Às vezes funcionava jogar alguma comida diferente da ração, mas na maioria das vezes não, ele era bem determinado e focado. Nosso cachorro era famoso para quem jogava bola na quadra, o que, infelizmente, nos fez arrumar inimizade com algumas pessoas intolerantes e mal intencionadas.

Certa vez, quando minha mãe chegou em casa do trabalho, teve uma visão assustadora. O encontrou todo machucado. Nosso cachorro tinha sido espancado dentro do próprio quintal! Como sempre a bola deve ter caído e na ausência de alguém, pularam o muro para pegar. Foi um grande choque pra gente quando aconteceu. Eu era pequena e estava na escola, sorte a minha não ter ficado com aquela imagem na cabeça. Minha mãe, que viu a cena, completamente desesperada, foi correndo atrás de alguém que tivesse um carro para levá-lo urgentemente ao veterinário.

O pobrezinho ficou internado em torno de um mês. Quebraram a sua pata, seu dente, entre outros cortes e feridas que aqueles inescrupulosos, sem alma, provocaram nele. Ninguém sabia, ninguém viu, sequer foi possível fazermos alguma justiça. Tudo por causa de uma maldita bola. O tratamento ficou uma fortuna, mas é claro que a minha mãe, mesmo sem ter muitos recursos na época, jamais mediria esforços para salvá-lo.

Mesmo depois que ele voltou para casa, precisou de cuidados diários. Levou pontos, tinham os horários certos para medicá-lo, trocar curativos, com ele sempre repousando. Não lembro quanto tempo levou para a sua completa recuperação, mas graças a Deus ele conseguiu voltar ao que era antes, tudo isso porque, além de todas as suas qualidades já mencionadas acima, ele também era muito forte.

De todos que morriam ou fugiam, Max foi o único que prevaleceu em todas as gerações de cachorros que tivemos e desde a sua morte (ele morreu anos depois, de velhice), vira e mexe sonho com ele, como se ele ainda estivesse vivo. É o tipo de sonho que sempre me faz chorar, como se fosse uma chance de matar a saudade. Desta vez não foi diferente, sonhei com ele de novo, mas também com mais dois cachorros que tivemos em determinada época. Uma das poucas vezes que tivemos três ao mesmo tempo. Eles estavam lá, no quintal da minha mãe, céu avermelhado, não havia ninguém no sonho, além deles e eu. Lhes fiz carinho, enquanto chorava completamente emocionada. Vê-los vivos, naquele contexto ilusório, me causava um efeito de que os papéis tivessem se invertido, como se eles estarem vivos fosse a realidade, enquanto suas mortes, um sonho distante.

Quando saí daquele cenário, o tempo e o espaço já tinham mudado novamente. Havia certos momentos em que parecia querer virar pesadelo, como quando me deparei com um muro, um céu preto e nada mais. Me impulsionei sobre ele para ver o que tinha além e de repente eu estava no espaço, vendo o planeta Terra lá de cima. Comecei a despencar lá do alto em direção a Terra, similar ao desenho da Disney, “Soul”, sentindo muito medo da queda, querendo fechar os olhos, mas me forçando a permanecer de olhos abertos. Uma queda infinita e sem sentido. Após alguns instantes naquela agonia, novamente o sonho mudou e eu já estava em outra situação. 

Ora voltava para o passado, ora ia para coisas do futuro, que eu nem sabia se eram premonição, fantasia ou algo que eu tivesse vivido numa vida passada. Várias cenas curtas que podiam ou não se interligar. Me vi com duas filhas, entre dez e doze anos, elas tinham idades aproximadas e uma se chamava, cujo nome eu pretendo dar a minha filha se/quando eu tiver algum dia. Algo tinha acontecido com elas, algum enigma que depois que acordei se perdeu no meu subconsciente. Desapareceram? Morreram? E o pai delas? Morreu também? Durante o sonho foi explicado o que havia acontecido para que não estivessem mais na minha vida, mas depois de acordada não consegui lembrar do seu desfecho.  

Algumas pessoas aleatórias vinham falar comigo, durante o flashback desses momentos, me trazendo mensagens mais esclarecedoras dos fatos, coisas enigmáticas, como se fosse um filme de suspense e mistério a ser desvendado, com vários fragmentos estranhos. Várias vezes parecia que ia virar pesadelo, as imagens mesclavam entre coisas boas e ruins.

Ahhh, como eu gostaria de poder rever todas aquelas imagens num videoteipe, depois de acordada, para entender melhor o sentido de tudo aquilo, se é que os sonhos possuem algum sentido. Passei por várias emoções. Chorei, tentei gritar, me assustei, fiquei feliz e sofri. As imagens se misturavam, confundiam e solucionavam. Uma mistura de aprendizado e muitas dúvidas. Às vezes a resposta vinha, às vezes não. 

O pior de tudo é que ao despertar não consegui trazer nenhuma mensagem significativa de tudo aquilo. Dentro do sonho eu tive uma forte convicção de que já havia sonhado com aquilo antes. Porém, ao acordar, a percepção mudou, se revelando um sonho completamente inédito. Se eu conseguisse me lembrar de todos os meus sonhos com todos os seus detalhes, com certeza eu já teria escrito os mais insanos roteiros de filme! ?

O Enigma dos Meus Pensamentos

Quero só ver se você consegue desvendar…

Amanhã é dia de recomeçar.

Não posso esquecer disso, preciso me lembrar.

Tenho que me antecipar, senão acabarei me esquecendo.

Sabia. Isso não podia estar acontecendo.

Não tem problema, amanhã eu resolvo isso.

Amanhã ainda dará tempo, tenho certeza disso.

Eu não acredito que me esqueci outra vez!

Será que jogo para amanhã, talvez?

Dois dias não tem problema.

Olha eu de novo nesse dilema.

 

Droga! O terceiro dia chegou!

Me acomodei e aqui estou.

Agora é melhor deixar para o mês que vem.

Pedirei a Deus e aos anjos que me preservem.

Será que não correrei nenhum risco até lá?

Não, eu sou cuidadosa, sei que vou me safar.

Ai meu Deus, que delícia isso.

Calma, não se empolga, não se esqueça do que está em risco.

Mas quem disse que algo vai acontecer?

Vai dar tudo certo, você vai ver!

 

Ela disse que não, que não podemos arriscar.

Mas, estatisticamente falando, dá pra confiar.

A chance é de uma em um milhão,

E vivemos pela emoção!

Não vai dar errado. Nem vai dar certo.

Acredito nisso, somos espertos.

 

Mais uma semana se passou.

E essa questão continuou.

Estamos indo bem, nada vai acontecer,

O controle é nosso e vamos vencer!

Eu sei que ela disse que só isso não bastava,

Mas não é algo que a gente cogitava.

 

E lá vamos nós em mais uma semana,

Muita confiança a gente emana!

Será que finalmente está chegando o dia?

Seguimos cuidadosos, sem muita ousadia.

Ela disse que pode demorar.

Não será quando eu costumava esperar.

 

Quanto mais o dia se aproximava,

Mais a gente se arriscava

Eu sempre procurava te lembrar,

Mas um dia você optou por ignorar

Não aconteceu o que poderia ter acontecido,

Mas aconteceu o primeiro passo disso.

Nem me irritei, eu também vacilei.

Relaxei e então aceitei.

 

Propus uma contrapartida, mas do outro lado não veio a afirmativa.

Me convenceu do contrário, ainda que a vida pudesse dar um salto.

Ao mesmo tempo um alarme falso, me tranquilizando por tempo determinado.

Ainda que não fosse verdadeiro, tirou um peso do peito.

Por mais que continue a demorar, eu sei que ele virá.

 

Mais uns dias se passaram e nada do abençoado.

Outra vez brincou comigo, me mostrando que talvez não houvesse perigo.

Já estava imaginando quando seria a sua próxima aparição,

Até que ele veio de verdade, de supetão!

O danadinho finalmente chegou

E de uma vez por todas me tranquilizou.

Não deixarei que o ciclo se repita

E recomeçarei direitinho no primeiro dia!

“O Sinistro”

Querido diário… 

Eu não planejava postar sobre esse encontro, mas como escrever sempre funcionou como uma terapia para mim, decidi que se eu fosse realmente escrever, então também iria postar. Acho que de todos os atendimentos que eu tive, este com certeza foi o pior, psicologicamente falando. Duvido vocês acertarem de primeira o que aconteceu.
 
De antemão, enquanto ainda agendávamos pelo WhatsApp, ele me avisou que não fumava e não bebia. Na hora não compreendi muito bem o porquê dessa anunciação e apenas respondi: “sem problemas”. Ele me contratou por quatro horas, uma duração consideravelmente longa para um primeiro encontro, mas aceitei. Visto que nos encontraríamos num quarto de hotel e não um motel, que tivesse alguma hidro ou piscina para ajudar a passar o tempo, já fui preparada para longas quatros horas com uma pessoa que nem um vinhozinho rolaria. 
 
Ele me encontrou na entrada do hotel e subimos para o quarto. Logo de cara notei que ele fazia o tipo introspectivo. Ele também tinha uma cara séria, o que até brinquei em determinado momento do encontro, dizendo que ele tinha cara de mau. Perguntei se já tinham dito isso a ele, ele deu um sorriso e disse que sim, até que lancei a pergunta: “e você é?” e ele mais uma vez riu e disse que não. Via-se que ele não era uma pessoa carismática, então sempre era eu que tentava puxar algum assunto. 
 
Quando adentrei na suíte, sugeri colocarmos uma música – acabei colocando do meu celular mesmo – , e fazer uma alteração nas luzes – troquei aquela luz branca, que remetia a hospital e que mais parecia um holofote em cima da gente – por uma penumbra mais sexy, acendendo as luzes da cabeceira da cama. Feito tudo isso, começamos a nos beijar. 
 
Como tínhamos quatro horas pela frente, não me preocupei em conduzir nada e ficamos um tempão nos beijando, ainda de pé. Já nos beijos começou a ficar gostoso, ele podia não ser muito de conversa, mas via-se que na intimidade não era bobo. Durante o nosso beijo rolaram algumas passadas de mão bem sensuais na minha parte íntima por cima da roupa e ele, como um bom macho alfa, no tempo certo me conduziu para a cama. 
 
Ele sabia exatamente como tratar uma mulher. Fez todas as carícias em mim primeiro. Chupou os meus seios e sem muitas delongas já desceu para chupar a minha buceta. Não foi o melhor oral da minha vida, mas também não foi o pior, estava mais gostoso do que ruim, não cheguei a gozar.
 
Depois voltamos a nos beijar e a nos amassar, até que foi a minha vez de chupá-lo também. Fiquei lá me deliciando, até que ele, com delicadeza, me puxou para cima. Ele disse que queria me chupar e eu, deduzindo errado como seria esse ‘chupar’, fui me posicionando para sentar na cara dele, rs. Ele desviou e pediu que eu deitasse de costas, se referia a chupar meu cu. ? Achei delicioso. Me chupou por um tempão, de um jeito super gostoso. Depois me virou e chupou a minha buceta mais uma vez e notei que ele começou a se masturbar enquanto me chupava, assisti-lo me deixou ainda mais excitada! Depois voltamos a nos amassar e alguns minutos depois peguei a camisinha. Encampamos e ele veio por cima.
 
Como tínhamos dispensado bastante tempo nas preliminares, eu estava mega excitada e também me masturbei enquanto ele me penetrava. Ele metia de um jeito gostoso, começando bem devagar, curtindo as sensações, até que, depois que gozei, acelerou para gozar também. Foi uma transa muito gostosa.
 
Ele foi ao banheiro retirar o preservativo, se lavar e quando retornou me ofereceu água – que aceitei – , deitando-se ao meu lado na sequência. Me aninhei em seus braços e puxei assunto, diante daquele silêncio. Descobri que ele já era aposentado, aos 38 anos, o que achei bem estranho, mas que fará algum sentido mais para frente. Perguntei se ele era comprometido e disse que não, que fazia tempo que estava solteiro, mas sequer mencionou alguma namorada ou casamento no passado, o que novamente estranhei, ele era bom de cama, não era possível que nunca teve um relacionamento duradouro com alguém.
 
A outra coisa que achei estranha foi ele dizer que viajaria até quando conseguisse. Ahh, esqueci de mencionar que ele estava em São Paulo a passeio, mochilando pelo Brasil. Parecia papo de pessoa em estado terminal e perguntei se ele estava bem de saúde, respondeu que sim e nada mais disse. Conversar com ele não estava sendo a prosa mais animada, até porque ele não me fazia nenhuma pergunta de volta, o que evidenciava ser apenas eu a interessada em conversar. 
 
Então, logo mais iniciamos as preliminares do segundo round. O chupei, ele também me chupou, mais algum tempo de beijos e amassos, até que novamente encampamos o menino. A segunda transa começou exatamente igual a primeira. Iniciamos com papai e mamãe, até que me colocou de bruços e meteu nessa posição até gozar. Mais uma vez não saiu de imediato, fazendo leves movimentos como se ainda estivesse penetrando, mesmo quando já tinha finalizado. Curti a sensação do seu pós gozo com ele, até que saiu e foi se lavar. 
 
Quando retornou, me serviu mais água, perguntou se eu estava com fome e respondi que não, fui bem alimentada, uma vez que o encontro seria longo e ele não mencionou nada sobre jantarmos durante esse tempo. Novamente me aninhei em seus braços e tive a infeliz ideia de puxar assunto sobre algo que tem estado presente em todas as rodas de conversa hoje em dia: a pandemia. Comentei algo como:
 

-Poxa, novamente esse lockdown, igual no ano passado. E eu achando que um ano depois tudo estaria melhor.

E foi aqui que a conversa começou a desandar…
 

-As coisas não vão melhorar.

-Por que não?

-Muitas coisas ruins vão acontecer.

-Que tipo de coisas?

-Coisas ruins.

Todo enigmático nas suas falas, o que só me fazia querer arrancar mais. Continuei insistindo.
 

-É complexo pra explicar.Ele relutava em me contar algo.

Eu devia ter encerrado o assunto ali, mas, ariana e jornalista, a curiosidade estava gritando.

-Me conta.

-Não sei como dizer.

-Essas coisas ruins que você fala são tipo tragédias naturais?

-Também.

-Tipo o que?

Continuei insistindo, até que ele soltou que aconteceria um terremoto.
 

-Onde?

-Na América do Norte.

-E aqui?

-Não sei como vai afetar aqui, mas irá afetar todo o planeta.

-Como você sabe disso?

-Sabendo.

Eu continuava insistindo, pois achava que ele fosse me dar alguma informação fundamentada.
 
-Mas como você sabe? Você é tipo um vidente?
 

-Não.

-Então como sabe?

-É complexo pra explicar.

-Eu quero entender.

Relembrando esse diálogo vejo que eu ‘cavei a minha própria cova’ ao me aprofundar nesse assunto, mas vocês não concordam que a própria conversa conduz para que façamos isso? Quem não quer desvendar um mistério? Rs. Ele ficou em silêncio.
 

-Todo misterioso ele. – Brinquei, tentando convencê-lo de que podia confiar em mim.

Foi quando ele começou com um papo bizarro. Teoria da conspiração, seguidores do satã na terra, futuro apocalíptico a caminho, visões, vozes, aos poucos fui ficando cada vez mais assustada. Continuei dando corda cada vez mais, fazendo questionamentos, buscando entender a mente dele, mas confesso que por dentro eu estava horrorizada. Já assisti muitos filmes de suspense para saber que ao se deparar com uma pessoa assim, você não deve nunca bater de frente com ela e sim entrar na brisa do sujeito, foi isso o que fiz.
 
Segundo ele, em determinado momento da sua vida, sem aviso prévio, a sua mente se expande. Uma chuva de pensamentos e lembranças vem à tona, lhe deixando na dúvida se aquilo que você lembrou realmente aconteceu. Disse que fizeram uma amarração com a gente e que nesse momento da revelação é muito perturbador, pois descobrimos que pessoas próximas a nós tramaram tudo isso.
 

-Mas por que essas pessoas fizeram isso? – Perguntei.

-Fizeram um acordo com o satã em troca de algo que não sei. São amarrações que levam anos para fazer efeito em nossas vidas.

-Mas essas visões que você teve só assustam ou machucam também?

-Elas não machucam, fazem com que você mesmo se machuque, querer se matar, por não estar dando conta das vozes e visões. 

Fiquei muito assustada com tudo que ele estava me dizendo, pensando em como seria terrível se algum dia aquilo também acontecesse comigo. Ele disse que o diabo atua implantando pensamentos ruins na nossa mente (e eu que achava que dentro da nossa mente fosse um lugar protegido), fazendo um link com a frase de Jesus, ao ser pregado na cruz, quando pedia para que Deus os perdoassem, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.

-Eles não sabiam o que estavam fazendo porque o pensamento não era deles, foi o satã que implantou pensamentos ruins nas cabeças daquelas pessoas.

Determinada hora pedi licença para fazer xixi e quando espiei no meu relógio de pulso ainda nos restava pouco mais de meia hora. Eu não podia ir embora de repente, precisava manter a boa relação até o final, fiquei com medo de que ele, contrariado, me atacasse. Sabemos que pessoas com esse distúrbio, se entrarem numa brisa ainda pior, podem atacar qualquer um.

Ele fez muitos links com coisas escritas na Bíblia, mesmo ressaltando que não seguia nenhuma religião. Disse até que conseguia ver a marca da besta na testa das pessoas (aquela numeração de três dígitos que todo mundo sabe) que eram seguidoras do satã. Perguntei se ele também via em mim e nesse momento ele baixou sua cabeça em direção ao seu travesseiro (estávamos deitados de bruços), ficou alguns segundos em silêncio, até que respondeu baixinho: “um pouco”. Gente… mas eu sou uma pessoa super do bem, de Deus! Pensei alarmada. ?
 
Em outro momento da conversa, do nada, novamente ele baixou sua cabeça daquele jeito no travesseiro, em silêncio, por alguns segundos, me causando uma forte sensação de que ele levantaria bruscamente e me atacaria, daí pedi que ele parasse de ficar daquele jeito, que estava me assustando. Felizmente ele voltou a si, saindo daquela introspecção sinistra.
 
Quando faltava meia hora, tentei mudar o foco do encontro, dizendo que o nosso tempo estava acabando e que se ele quisesse fazer mais alguma coisa, seria bom começarmos naquele momento. Até ofereci uma massagem, mesmo sabendo que não tinha mais clima para sexo. Ele disse que não precisava, então seguimos conversando. 
 
Quando fui me banhar, fiquei com muito medo de dar algum surto nele durante esse tempo que eu estava ausente no quarto e me atacar no chuveiro. Me assustei quando ele entrou de repente no banheiro segurando o meu celular. Prestes a ele passar pela porta, ouvi um som diferente, parecendo uma sirene, e ele surgiu dizendo que a polícia militar estava me ligando. Oi? Eu continuava tão tensa que enquanto ele estendia o celular para que eu visse, num milésimo de segundo vislumbrei ele me atacando de supetão com meu próprio telefone, tomei da mão dele rapidamente e olhei que não tinha nenhuma chamada perdida. – Depois compreendi que o que deve ter acontecido foi que ele, tentando abaixar o volume da música, ativou a chamada de emergência, o Iphone tem dessas, rs. –
 
Até o último instante do encontro fiquei com medo, inclusive, dele não me pagar. De dar algum surto, me botar pra fora e não me acertar pelas quatro horas que passamos juntos. Mas não, felizmente deu tudo certo. Ele contou que estava com sono (também, depois de gozar duas, rs), mas que estava tendo muitos pesadelos. Segundo ele, ter essas revelações o faz um conhecedor da verdade do universo, enquanto nós, o resto das pessoas que ainda não tiveram essa clareza, fomos amarrados por preceitos, mas que em algum momento Jesus irá virar a chave da nossa mente para que vejamos tudo isso também.
 
Enquanto no quarto, eu me comportava como se tudo que ele estivesse me contando fosse uma grande descoberta, você jamais diria que eu estava com medo. Mas quando fui embora comecei a me sentir mal. Muito mal. Sentia como se todas as coisas horríveis que ele falou eu fosse começar a enxergar também muito em breve. No Uber de volta para casa já mandei mensagem para a minha vizinha de porta, perguntando se ela poderia me receber. Eu precisava conversar com alguém antes de ficar sozinha com os meus gatos. 
 
De certa maneira ele conseguiu entrar na minha mente, de um jeito que eu não conseguia abstrair tão facilmente. Minha vizinha é tão amiga que me recomendou até uma meditação de limpeza de DNA. Quando entrei em casa, acendi um incenso, rezei, mas as lembranças de tudo que ele me contou não passava. Dormi com a tv e a luz da sacada ligada. Sempre adormeço ouvindo uma meditação, mas desta vez, enquanto eu tentava mentalizar as luzes que a meditação guiava, só vinha o preto. Parei a meditação, aumentei a tv e abracei o meu gato que dormia ao meu lado. Adormeci assim. 
 
Não tive sonho, porém, acordei 4:19 da madrugada (duas horas depois) com sede e desconfortável. Foi quando cheguei a conclusão que botar tudo isso para fora, escrevendo, me ajudaria e duas horas depois, finalizava o rascunho dessa postagem. Terminei de escrever umas 6:43, voltei a dormir e agora sim tive pesadelo! O dia já estava claro e lá estava eu tendo pesadelos pela manhã, rs! Acordei uma hora depois, perturbada. Rezei o “Pai Nosso” umas três vezes e voltei a dormir. Ufa, agora sim consegui ter um sono tranquilo.
 
Engraçado que quando eu estava a caminho dele, recebi a mensagem de um outro cliente que eu já tinha saído, como se fosse um alerta para eu não ir:
 
Devia ter mudado a rota, rs.

No outro dia, conversando com um médico, que entende do assunto, tive a seguinte aula, que achei relevante anexar aqui. Eu achava que esse cliente fosse esquizofrênico, mas, segundo o médico, pode até ser maníaco. Só dar play abaixo:

Eu pretendia bloqueá-lo alguns dias depois, para não ficar muito na cara que não gostei, mas antes que eu o fizesse, ele me procurou de novo:

Quando resolvi responder, ele já tinha me bloqueado. Melhor assim. Espero que fique bem.

Casal: “Os Transcendentais”

Já fazia três meses que eu não atendia casal. A proposta surgiu repentinamente para o mesmo dia. Casal de médicos, ambos vacinados, fui mais tranquila. Combinamos num hotel em Santo Amaro, consideravelmente longe do meu percurso, mas fui! Adoro esse tipo de aventura! Assim que cheguei, ele me buscou no hall, enquanto ela nos aguardava no quarto. Conversamos um pouco no trajeto até a suíte e ele disse que já me acompanhava há algum tempo, gosto quando tenho esse tipo de retorno. Assim que a porta da suíte se abriu, a avistei. Ela usava um vestido preto decotado e curto, com tecido brilhoso, estava bem sexy.

Surpreendentemente a sua esposa tinha o mesmo biotipo que o meu, loira, magra e cabelo curto, eu só era um pouco mais alta. Me serviram champagne, bebemos e conversamos um pouco em pé, até que ele me convidou a sentar. Sentamos eu e ela, lado a lado, enquanto ele continuava de pé. Quando ele resolveu se sentar, estranhei que não escolheu ficar no meio de nós duas e ofereci trocar, mas ele disse que não, eu que ficaria no meio dos dois! Hummm… já senti aquela maldade que adoro!

Conversa vai, conversa vem, ele tomou a iniciativa de me abraçar primeiro, até que grudamos os três, beijo triplo, beijo revezado, o negócio já começou quente! Em menos de meia hora de conversa fomos para o quarto. Sugeri colocarmos um sonzinho (definitivamente sou a louca das músicas, rs), o hotel era antigo e não tinha caixinha de som, então ofereci deixar tocando pelo meu celular (voltei para casa com 10% de bateria, com o carregador dentro da bolsa o tempo inteiro! Rs), eles aderiram e obviamente coloquei aquela minha playlist marota, Músicas Sensuais, que criei justamente para esses momentos.

Música tocando, The xx abrindo caminho, nos reunimos no centro do quarto, os três grudados, bebendo e se tocando em uníssono. Nesse momento os dois me fizeram de sanduíche e me senti sendo devorada de uma maneira muito gostosa! Beijava ela, enquanto ele me encoxava, mãos bobas passeando pelos corpos, parecia que éramos uma coisa só.

Enquanto ainda estávamos no sofá, ela tinha me avisado que não era ciumenta e que eu poderia interagir bastante com ele também, algo que, confesso a você, levei um certo tempo para aderir, pois primeiro preciso sentir se a mulher está sendo realmente sincera ou se está falando pelo parceiro. Quando a ouvi elogiar, mais de uma vez, que aquilo estava gostoso – a pegação entre nós três, comigo beijando seu pescoço e ele me encoxando – , acreditei que ela realmente devia ser uma mulher mais liberal. Me joguei!

Depois invertemos o sanduíche e a colocamos no meio. Ele me beijava, enquanto a encoxava, uma putaria só! Comecei a despir a roupa dela e em poucos minutos éramos duas usando apenas uma calcinha. A roupa dele demorou para sair, mas quando saiu me surpreendi com o tamanho do rapaz. Ele tinha comentado de antemão, no início do champagne,  que o seu membro estava acima do que eu aceitava (isso quando eu tinha aquelas restrições com o tamanho do dote), ao que eu esclareci que estas regras estavam fora de validade, rs. Comecei a chupá-lo e a chamei para chupar comigo, fiquei nas bolas por um tempo, enquanto ela mandava ver no pau. Depois ela subiu para beijá-lo e foi a minha vez de abocanhá-lo. Em alguns minutos voltei a beijá-la e masturbei ambos, ao mesmo tempo, com cada uma de minhas mãos. (Me surpreendi em como eu estava multifuncionalidades neste dia! )

Depois ele nos conduziu para a cama, como um lobo pronto para atacar as suas presas. Enquanto ele trazia as nossas taças, eu a deitei de um jeito que eu pudesse chupá-la. Esse era o meu momento. Quando abri as pernas dela, me surpreendi em como sua xaninha se parecia com a minha! Era praticamente igual na verdade! Achei engraçado a coincidência e comentei com eles que éramos iguais, todos demos risada.

A chupei exatamente como gosto que me chupem. Com delicadeza e suavidade. Língua mole, deslizando com cuidado. Minha boca estava na xana dela e meus olhos estavam nos dois, que se beijavam excitantemente. Depois ele se posicionou, de joelhos, para que ela o chupasse e assisti tudo de camarote! Ao longo do processo, desconcentrei ela um pouco, conforme eu avançava na velocidade da chupada.

Chupar o outro é mesmo uma coisa muito sensorial. Ao perceber que seus gemidos ficaram mais intensos, comecei a acelerar os movimentos para acompanhá-la. Após um tempo senti um tremer quase imperceptível do seu corpo e achei que ela tivesse gozado, já estava desacelerando de novo, até que quis me certificar se ela tinha ido mesmo. Me respondeu que não, com um risinho maroto, retomei com toda a minha força lingual no mesmo momento. Ela veio e desta vez tive certeza!

Depois que a fiz gozar, eles voltaram as atenções novamente para mim e ele anunciou que era a minha vez de ser chupada! Achei que seria ele quem me chuparia, mas ela tomou a frente e foi primeiro. Hummm, gostei! Daí ele fez comigo o mesmo que fez com ela, minutos atrás, nos beijamos e depois ele se posicionou, de joelhos, para que eu também o chupasse. Chupar um pau com o pescoço de lado é uma tarefa injusta, ele não entra tão fluído como com a cabeça de frente, mas fiz o possível para dar o meu melhor.

Depois ele também me chupou, deliciosamente, mais habilidoso que ela. Ficamos nas preliminares por um tempão antes da primeira penetração. Nossa interação era mesmo como uma coreografia, só que livre, de improviso, mas tudo se movimentando com harmonia e fluidez. Depois que o chupei, chegou o momento de transarmos, obviamente que eu, sendo a novidade, fui a primeira e ser penetrada.

Ele cuidadosamente veio no papai e mamãe e ela se deitou ao meu lado. Nos beijamos no começo da penetração, enquanto ele estava mais devagar, até que quando ganhou um certo ritmo e velocidade, comecei a me masturbar. Fiquei algum tempo me masturbando enquanto ele entrava e saía bem gostoso, até que gozei maravilhosamente. Daí ele aproveitou o meu momento para dar uma pausa e não queimar largada.

Assim que me recuperei, fui por cima e enquanto eu sentava, eles se beijavam. Cavalguei por um tempo, até ele dizer que também queria pegar ela. Achei que ele só fosse tirar a camisinha, mas fez uma pausa completa e foi tomar banho. Nesse meio tempo eu e ela começamos a bater papo sobre o seu silicone. Ela era uma mulher mais madura, muito bonita, se cuidava muito bem, me contou o que a motivou turbinar os seios. Ele voltou, adentrou na conversa, mas dali a pouco voltamos as preliminares. Ajudei a reanimá-lo no sexo oral e quando ficou no ponto, a colocou de quatro.

Antes que ele a penetrasse, pedi licença para lubrificá-la e, com ela de bundinha arrebitada, dei uma bela lambida na sua buceta. Quando ele a penetrou, fiquei um pouco confusa do que fazer, não sabia se dava atenção para ela ou para ele, mas daí rapidamente ele resolveu essa minha questão interna e me puxou para beijá-lo, enquanto bombava nela. Depois ela foi por cima e nesse momento fizemos algo que eu nunca tinha experimentado!

Ela se deitou por cima dele e me conduziram a deitar por cima dela, que estava de costas para mim. A princípio não entendi muito bem qual era a ideia, mas conforme fui me deixando levar e comecei a fazer movimentos de vai e vem também, percebi que o meu movimento ajudava no dele, lhe dando maior intensidade na metida. Ficamos assim, nessa dança coreografada, com ela gemendo que aquilo estava delicioso. Após algum tempo, sem ninguém precisar falar, fomos diminuindo o ritmo até sairmos da posição naturalmente. Trocaram de posição novamente, desta vez ele a pegou no papai e mamãe.

Logo que a transa começou, enquanto eu os assistia, percebi que ela não se masturbava durante a penetração. Achei aquilo um grande desperdício e, ousadamente, comecei a masturbá-la com a minha mão direita, enquanto também me masturbava com a mão esquerda. (Felizmente, a masturbação é a única coisa que consigo fazer com as duas mãos!) Novamente multifuncionalidades! Tive que tomar bastante cuidado para não atrapalha-lo ou dar alguma unhada no seu pau.

Mais uma vez, fiz com ela o mesmo que gosto que façam comigo. Tomei o maior cuidado começando devagar, pois meus dedos estava secos e eu não sabia se ela já estaria lubrificada o suficiente. Não foi nada interno, a masturbei no clitóris. Após um tempo nessa delícia, senti ela ficando mais molhada e seus gemidos ficando mais intensos. O fato dela, notoriamente, estar quase gozando, me deixou muito perto de gozar também. No entanto, no decorrer da carruagem, percebi que, com o orgasmo se aproximando, eu não conseguiria focar nas duas e decidi então focar nela. Naquele momento, novamente eu entendi o porquê que um homem gosta de ver uma mulher gozando.

Ao notar que ela tinha gozado, ele também foi desacelerando. Ele ainda não tinha ido e fez uma nova pausa, indo tomar outro banho. Desta vez, o meu bate papo com ela foi sobre as outras vezes que eles fizeram ménage – são um casal muito safado, fazem  sempre -. Quando ele retornou, novamente participou da nossa conversa, até que me puxou para mais um beijo e combinou com ela que iria gozar comigo.

Voltamos as preliminares, para logo depois ele me colocar de quatro. Ela estava deitada do outro lado da cama nos assistindo. Comecei a me masturbar, mas o que fez mesmo ficar ainda mais gostoso para mim, foi quando a vi se masturbando também, enquanto nos assistia. Foi uma soma de dois sensoriais maravilhosos juntos (clitoriano e vaginal) e um visual, estava tudo delicioso. Vê-la se masturbando, ao mesmo tempo em que ele me comia, me deu um tesão enorme e foi o que me fez gozar. De repente ele desacelerou antes da hora, achei que ele já tivesse gozado e pedi que continuasse. Ele, obedientemente atendeu o meu pedido, contribuindo para que eu tivesse um extasiante clímax!

Quando gozei, achei que fôssemos interromper a transa e só então entendi que o danadinho ainda não tinha gozado. Me levou para a frente de um espelho, fora do quarto, perto  de um closet e comigo em pé toda empinadinha, gozou me olhando pelo reflexo enquanto bombava forte. Safado. Depois ele voltou para o quarto, ficar junto dela, e eu aproveitando que estava perto do banheiro, fui fazer xixi. Ainda tínhamos algum tempo, então tomei uma ducha rápida e voltei para a cama com eles.

Bebericamos um vinho e conversamos bastante, nesse tempo que restou não rolou mais sexo, estávamos exaustos. Ao final, lhes dei o meu livro autografado de presente e saí de lá me sentindo tão leve, que poderia até flutuar.

A Mulher que Conheceu o Squirting

Olá meus lindos, tudo bem?

Sumi de novo, né? Eu sei. Estou bastante envolvida em alguns projetos pessoais, o que me faz ficar ausente aqui. Me perdoam? ❤️

Hoje, no Dia Internacional da Mulher, vim contar uma experiência que me aconteceu há exatamente um mês. Mas antes de contar deste encontro em questão, tenho que mencionar outro. 

Um belo dia fui atender um médico no motel Lush. Bonitão, olhos claros, quarentão (ou era um cinquentão bem conservado? ?). Os beijos desenrolaram rápido e em pouco tempo ele já estava me chupando. Seu oral estava gostoso, mas eu não conseguia relaxar plenamente. Então, em determinado momento, pedi que me deixasse chupá-lo também, afinal, quem deveria ser mimado ali era ele. 

Daí ele se deitou, porém, para a minha frustração, ele não estava duro. Tive que reanimá-lo na boca, o que deu um certo trabalhinho. Chupei de todas as maneiras possíveis, tentando descobrir qual jeito ele mais gostava, enfim, consegui deixá-lo ereto. Mais algum tempo de oral e quando pensei que ele fosse pedir pela camisinha, quis voltar a chupar a minha buceta. Curti. Voltamos a inverter os papéis e, desta vez, enquanto ele me chupava, introduziu seu dedo nela. 

Introduzir o dedo em mim é uma coisa meio incerta. Tem dia que quero, tem dias que não. Esse foi um dos que não, mas deixei porque ele já estava difícil com a ereção, também não queria que me achasse fresca ou cheia de não me toque. Contudo, o jeito que ele dedava, me causava mais desconforto do que prazer, ele disse: “Sabia que consigo fazer você esguichar?” Eu não queria esguichar. Fiquei muda enquanto ele tentava me mostrar algo novo. 

Daí conforme ele ia mexendo com seu dedo lá dentro, senti um desconforto duplo, seu dedo se mexia de maneira grosseira e a sensação que ele me causava era como se eu estivesse apertada para fazer xixi. Ele dizia:

-Relaxa, deixa vir.

-Mas e se for xixi? – Perguntei preocupada.

-Só relaxa. Não é xixi.

Não consegui relaxar. Seu dedo estava muito rude lá dentro e doía. Quando aquela vontade – que eu nem sabia o que era – se aproximava, eu segurava. Não embarquei na dele e dali a pouco ele desistiu. Reiniciamos as preliminares e sempre voltávamos ao mesmo ponto, com ele enfiando o dedo em mim, fazendo aqueles movimentos que me causavam uma sensação estranha. 

Conseguimos transar algumas vezes – intercalado com essas preliminares – mas ele nunca gozava, perdia a ereção e voltávamos as preliminares. Percebi que ele estava muito insistente em enfiar o dedo em mim, vira e mexe lá vinha ele. Em determinado momento até me pediu que eu ficasse de cócoras, enquanto ele fazia. “Esse deve ser o lance dele”, pensei. 

Foram as duas horas mais longas que já tive com um cliente. Quem também é acompanhante sabe o quanto dá trabalho quando o pau do cara não coopera. Ainda mais somado ao seu tesão peculiar em me dedar daquele jeito que estava longe de me excitar. Ossos do ofício, alguns serão incríveis, outros nem tanto assim.

O Cortejador

Passado poucos dias, conheci o “Cortejador”, é assim que vou chamá-lo. Ele me “contratou” para apenas um almoço de duas horas. Achei o máximo, bem diferente do que costuma aparecer. Nos encontramos em um restaurante X e conversamos tanto que até passamos do tempo (ele me acertou o tempo excedente, é claro). Almoçar mesmo não, ficamos só nós petiscos e dá-lhe vinho goela abaixo. Até fiquei alegrinha. ?

Alguns dias se passaram e ele me contatou para um encontro mais longo, tipo passar o dia. Nos encontrarmos no horário do almoço, almoçar e ficar até umas 19h. Novamente me surpreendeu, passar o dia, sem estar viajando com a pessoa, é outra coisa que há algum tempo também não tem aparecido. Combinamos o cachê, dia e horário. Ele reservou uma suíte no Hotel Unique e chegou uns vinte minutos atrasado. 

Quando subimos para a suíte, ele já queria que fôssemos para a piscina – tinha me avisado para levar roupa de banho – e sugeri almoçarmos primeiro, afinal, eu tinha deixado de comer em casa, a seu pedido. Ele decidiu que pediríamos algo para comer na piscina mesmo e novamente fomos de petiscos.

Comecei a me despir na sua frente para vestir o maiô. Ele elogiou o meu corpo e nesse momento trocamos um beijo. Ao chegarmos na piscina, só tinha nós de hóspedes lá. Conversamos bastante, bebemos vinho branco, estava sendo uma experiência bem diferente para mim, sendo paga para realmente acompanhar e não apenas transar.

Lá pelas quatro horas da tarde, fomos para o quarto. Conversamos e bebemos mais e então ele se voltou para a minha menina. Lubrificou seu dedo com um gelzinho, que ele mesmo levou, e introduziu seu dedo em mim, com o mesmo propósito que o outro cliente que citei mais acima. Contudo, com este não estava desconfortável como com o outro, talvez por ele ter lubrificado bem os dedinhos ou por eu estar mais relaxada por conta da bebida ingerida. Daí fui entendendo o que era aquele “esguichar” que o outro queria ter provocado em mim.

Descobri que aquela sensação estranha que remetia a fazer xixi, na verdade não era urina e sim a tal da ejaculação feminina. Ele conseguiu me deixar mais relaxada para a situação, o que também poderia ser por eu já ter saído com ele antes, enfim, acredito que foi uma série de fatores. Ele também estava mais cuidadoso com o dedo. Senti vindo a ejaculação e relaxei. Ele me garantiu que não era xixi. Percebi que até o meu jeito de gemer mudou nesse momento. Foi uma experiência diferente, interessante e reveladora sobre mim mesma e o meu próprio corpo. Porém, aqui entre nós, confesso que ainda prefiro o gozo clitoriano. Mil vezes mais gostoso. ?

Ele me fez ejacular mais de uma vez. Depois de uma sessão voltávamos a conversar e mais tarde ele me estimulava novamente. Eu mal toquei nele, me disse que sentia mais prazer dando prazer do que recebendo e que só transaríamos num próximo encontro, por não gostar de pular etapas. Foi um encontro interessante. Ele me fez descobrir algo que nem eu mesma sabia que eu era capaz. Não “esguichei” de espirrar nele, não, apenas sua mão que ficava molhada conforme ele ia e voltava com os dedos.

Novamente acabamos passando do tempo e outra vez ele me acertou por isso. Voltei para casa super reflexiva sobre o que tinha acabado de experimentar. Ele disse que conforme eu fosse praticando, mais prazer eu sentiria daquele jeito. Fiquei pensando comigo: “Será?”, segundo ele, se eu relaxasse mais durante o ato, eu poderia sentir o orgasmo com o corpo inteiro. Com o corpo inteiro?? Intrigante… muito intrigante…

Porém, quando cheguei em casa e fui ao banheiro fazer xixi, gente, senti uma dor hor-ro-ro-sa!! Eu não consegui nem terminar de tanto que doía. Que relação aquilo poderia ter com a ejaculação? Estranhei muito tudo aquilo. No dia seguinte foi igual, tive até que cancelar meus compromissos, para poder entender melhor o que estava acontecendo com o meu corpo. Tentei passar com um Gineco, mas uma consulta para o mesmo dia não é uma tarefa fácil de conseguir.

Enfim, não foi algo que melhorou da noite para o dia, mas foi amenizando e conforme a dor se abrandava, consegui então identificar o que era. Infecção urinária, gente, é algo que, infelizmente, pode ocorrer após uma relação sexual. É causado por bactérias existentes entre o ânus e a vagina. Se essas bactérias migram para o lugar errado – ou seja, para a bexiga – resulta nisso. Por isso que os médicos sempre recomendam que nós, mulheres, façamos xixi após toda e qualquer transa.

Em suma, a forte dor e o problema que me causou depois, tirou todo o brilho da experiência que vivi. Já tive infecção urinária outras vezes, mas nunca tinha sido tão forte quanto desta. Levou mais de uma semana para eu me curar, tive que tomar antibiótico por dez dias e até o último dia de remédio, ainda sentia o desconforto. Ou seja, fiquei um bom tempo de molho, por conta de um atendimento. Claro que a culpa não é do cliente, pelo contrário, seu intuito foi me apresentar uma coisa nova que eu não conhecia. Mas confesso que dei uma leve traumatizada. Por hora não gostaria de repetir o squirting não! Rs.

Li algumas coisas a respeito do squirting na internet e fiquei um tanto curiosa em conhecer outros relatos de mulheres que também tenham vivenciado isso, então, direciono esse post a essas mulheres que, assim como eu, ainda estão descobrindo o seu corpo! E, claro, se alguém que estiver lendo já passou por uma experiência parecida (se tratando da ejaculação feminina) ou conhece alguma história interessante a respeito, compartilha aqui nos comentários! Vou adorar ler também! ?

Um beijo, até a próxima postagem e feliz Dia Internacional da Mulher para todas as mulheres! ❤️

P.S.: O videoclipe é estranho, mas a música é legal!