Sou aquela moça bonita que se passar do seu lado na rua, você nunca imaginará que é uma acompanhante de luxo. Com uma aparência recatada e um jeitinho inocente, prezo pela discrição e o sigilo. Admirada por alguns e odiada por outros, essa sou eu, prazer Sara Müller! (Sim, com trema no U.)
É eu sei, estou um pouco sumida, fato esse que surpreendeu até a mim mesma, acho que nunca fiquei tanto tempo sem postar algo no blog. Bom, estou aqui para contar um pouco de como tem sido os meus dias e os planos futuros que tenho para nós (eu e vocês).
Eu amo de paixão escrever e ser lida por cada um desses olhinhos que estão agora olhando para a tela do celular ou do computador lendo esse post. Esse tempo que fiquei ausente, estava (e ainda estou) escrevendo o meu próximo livro! ?
Precisei ficar off para focar nisso. Esse projeto é ainda maior que o anterior e não me contentarei com uma publicação independente, como foi com o meu primeiro. Pretendo realmente buscar e conquistar o interesse das editoras.
Não que “O Que Os Olhos Leem, O Corpo Não Sente” não tivesse potencial para tal, mas agora estou mais determinada a conseguir isso. Então, sempre que tenho tempo livre para escrever, ao invés de postar algo aqui, tenho canalizado a minha energia e dedicação para o livro. Está ficando tão incrível, que não vejo a hora de finalizar e poder dar os próximos passos logo!!
Meu novo livro…
Fazendo um pequeno spoiler, pois, sei que vocês devem estar curiosos, rs, meu próximo livro será direcionado as futuras acompanhantes. Quero poder passar para frente todo o aprendizado que tive, para que as próximas que virão não caiam em ciladas ou passem por tantos perrengues, visto que essa atividade carece de informação para quem está começando. Não é o tipo de trabalho que recebemos um treinamento antes. Tudo que aprendemos é na raça, o que nem sempre é bom.
Felizmente não tive muitas experiências ruins e as que tive nem chegam perto de tantas histórias piores que já ouvi, mas, justamente pela série de cuidados que sempre tomei. Quero poder ajudar as próximas mulheres que se aventurarão nesse submundo. Sem fazer qualquer tipo de apologia, é só olharmos para história da civilização. Estamos falando da profissão mais antiga do mundo. Sempre existiu, sempre vai existir e por que não preparar melhor essas mulheres?
Já tenho alguns capítulos prontos e a cada dia escrevo um pouco mais, tenho sede pela publicação! ❤️
Voltando a falar do meu sumiço…
Além da minha ausência no blog, também não estou mais tão ativa nas redes sociais. Tenho procurado interagir mais no Instagram. No Twitter bem pouco, apesar de ser uma rede social que me traz boa parte dos clientes, não tenho mais tanta motivação de postar fotos e vídeos por lá, uma vez que os seguidores tem interagido cada vez menos. Entendo que essa diminuição na interação se deu também pelo fato de eu mesma não ter postado tanto, mas foi como falei, estou focada no livro. ✨
Para os que apreciam meus vídeos e fotos, estou oferecendo um serviço mais exclusivo, que é a venda desses itens. Assim não deixo de atender a esse público e recebo uma contrapartida para focar no meu livro com mais tranquilidade. Para saber mais, só clicar aqui. Apesar de possuir apenas uma avaliação do produto na página de compra, os feedbacks vem pelo whatsapp, que compartilho nos destaques do Instagram. Reuni alguns para vocês:
Falando um pouco mais sobre tais vídeos, possuem duração de 6 minutos e não estão postados em nenhum lugar. Tenho cinco modelos de vídeos inéditos (vídeos que já estão prontos) e o vídeo personalizado é para aqueles que possuem algum pedido especial para a gravação, como por exemplo, eu dizer o seu nome. Não entrarei em detalhes aqui sobre a descrição dos vídeos inéditos, mas os interessados podem me enviar uma mensagem, que responderei com o maior prazer! ?
Falando em Twitter…
Surpreendi muita gente com esse twitte, rs. Teve gente que até atendeu errado, achando que eu pararia de vez com os atendimentos. Recebi muitas mensagens de homens que finalmente tomaram coragem para me conhecer – uma vez que se não se apressassem perderiam a chance – , mas também recebi pedidos para que eu reconsiderasse, visto que, com a pandemia, muita gente não poderia vir para São Paulo ou não possuíam álibi para sair de casa.
Pensando nestes casos, essa semana postei o seguinte comunicado:
Ainda assim, atendendo a pedidos, pretendo prorrogar o prazo até dia 24 de dezembro, pois algumas pessoas pretendem vir para São Paulo no final do ano.
Então, quem ainda não me conheceu e tem vontade, aproveita, pois realmente pretendo, aos poucos, reduzir a minha exposição na internet. Já possuo uma boa cartela de clientes, o que me dá o privilégio de não precisar mais me expor tanto. O blog e o Instagram pretendo deixar ativo, mas minha abordagem será cada vez mais low profile.
Pandemia
Agora falando dessa pandemia louca, não, ainda não peguei COVID (já fiz o exame uma vez para ver se, por acaso, eu era assintomática)! O que é mesmo impressionante, visto que me relaciono sexualmente com diferentes (e repetidas) pessoas. Sinal de que, assim como eu, os homens e casais que encontro também estão se cuidando. ?
E para finalizar esse post, que já ficou gigante, rs, deixo vocês com uma boa notícia. Há alguns dias recebi o seguinte e-mail (cujo e-mail só vi ontem a noite):
Adorei ler alguém incentivando que eu continuasse escrevendo aqui no blog, ainda que não fosse sobre sexo. Daí, para ter certeza, resolvi criar a seguinte enquete:
Tanto no Twitter quanto no Instagram, o resultado foi super positivo! ?
Sendo assim, paralelamente ao meu livro, irei postar aqui sobre o meu último réveillon. Aquele tipo de viagem que depois que passa você dá risada e torna-se uma das melhores histórias para se contar, rs.
– Louco pra te ver. Sentir você. Você está em casa? Tira uma foto pra mim? Te beijaria inteirinha.
– Estou vendendo fotos agora, quer comprar? Podemos combinar o encontro para amanhã. Que tal?
– Sério? Eu topo. Está vendendo fotos mesmo? Qual horário poderia ser o encontro? Onde?
– Você pode dar uma pesquisada sobre algum motel ou hotel próximo a você.– Se tratava de um cliente localizado em Guarulhos.
– Ok. Uma foto só. Please. Não precisa ser sem roupa.
Obviamente que ignorei seu pedido. Uma das coisas que qualquer acompanhante, que tem site, Twitter e Instagram, com diversas fotos, mais detesta é que lhe peçam fotos personalizadas no WhatsApp. Ainda mais depois de você dizer que fotos exclusivas precisam ser compradas.
Cinco dias depois ele reapareceu.
– Oi… boa noite. Sem lugar para atendimento ainda?
– Atendo em hotéis e motéis como já mencionei antes.
– Eu sei… mas já está atendendo?– Se sabe, então pra que pergunta?!
– Sim.
E nada mais disse.
Dois dias depois ressurgiu.
– Quero te ver. Tem agenda para amanhã?
– Boa noite. Você pesquisou o motel?
– Não. Teria que ser os hotéis que você utiliza.
– Eu costumo ir em motéis. Você pode escolher o hotel que for melhor para você.
– Você está sem local? Não teria uma alternativa?
– Nunca tive local, sempre atendi em hotéis e motéis.
– Conseguiria arrumar um local para nós?
– Essa parte é por conta do cliente.
– Vou procurar na internet.
No dia seguinte ele me enviou mais mensagens. Comprou duas fotos pelo meu site (aquele tipo de foto explícita, caseira, mas com a mesma qualidade de uma foto profissional, que só envio com exclusividade para quem comprar) e combinamos sobre o envio das mesmas para ele. Depois disso retomamos a negociação para que o nosso encontro acontecesse. Para ele seria muito mais conveniente que eu fosse até Guarulhos e concordei, mediante a taxa de deslocamento, é claro.
– Te pago como? – Perguntando sobre o acréscimo do Uber de ida e volta.
– Somado ao cachê no dia do encontro. Quanto tempo gostaria?
– 1:30 faria por R$ 600?– Broxante demais quem pede desconto.
– Não valeria a pena pra mim ir até Guarulhos e ainda cobrar menos.
– Mas seria 600 + o Uber.
– Não concedo desconto pelo cliente estar pagando o Uber, arcar com o meu deslocamento é o mínimo pelo tempo que perderei com a locomoção indo para uma região tão distante de onde costumo atender.
– Tudo bem. Entendo.
– Posso deixar marcado?
– Ela está com pelinho?
– Sim.
– Muito ou pouco? Eu gosto com.
– Pouco.
– Delícia, combinadíssimo.
E daí acertamos mais alguns detalhes, como horário, preferências pela roupa que eu usaria… até que ele me solta essa:
– Seu atendimento é completo? – Como é possível que à essa altura da conversa, a pessoa ainda não tenha se informado sobre o meu atendimento?
– Não faço anal e não finalizo no oral. Quando te mandei as informações do meu cachê, explicava também sobre o meu atendimento. Você não leu?
Ele respondeu com apenas um emoji de uma rosa.
Mais um dia se passou.
– Oi Sara. Tudo bem? Tudo certo para amanhã?
– Boa noite, sim, tudo certinho.
– Vai chegar meio dia?
– Foi o que combinamos.
– Ok.
Motel Point em Guarulhos, Suíte 5. Eis aqui mais um exemplo de como pessoalmente as relações são muito melhores e mais gostosas do que por mensagem. Tivemos um encontro bastante agradável. Ele me tratou super bem, rolou uma química legal, aproveitamos bastante nossa intimidade, usamos e abusamos das preliminares e a transa caminhou para o seu ápice. Depois que gozou, nos banhamos e ainda tínhamos tempo para um segundo round. Infelizmente ele não pôde ficar mais e precisou abandonar o encontro antes que o nosso tempo terminasse. Foi gostoso. Voltei para minha casa com aquela deliciosa sensação de missão cumprida.
Uma semana depois ele me contatou novamente.
– Oi, bom dia… Você está bem?
– Oii! Bom dia. Estou sim e você? ?
– Morrendo de saudades de você. Quanto você cobraria para fazer um vídeo para mim?
– Como você quer o vídeo?
– Ah… queria uma sugestão. Mas queria um que me faça ir novamente te ver.
– Que tal um vídeo me masturbando e falando umas putarias?
– Ótimo. Você já tem esse vídeo?
– Sim.
– Quanto faria pra mim?
– R$ 250 e a duração do vídeo é de 6 min. – Passei o valor tabelado, afinal, já é mais em conta que o vídeo Personalizado, em que cobro de R$ 350 à R$ 400, dependendo das exigências do comprador.
– Não mereço um desconto? – Só pelo fato de pedi-lo, não. Não merece.
Já lhes falei o quanto detesto quem pede desconto pra mim?
– Não posso desvalorizar o meu trabalho, que me consumiu tempo e dedicação gravando mais de uma vez até ficar o mais excitante e bem feito possível. Entendo que é muito comum as pessoas pedirem desconto em diversas coisas que compram, mas pra esse tipo de serviço é deselegante demais fazer isso. Achei que você tivesse compreendido esse ponto quando tentou pechinchar no nosso primeiro encontro e eu recusei.
– Me perdoa linda. Não fiz por mal.
O que veio a seguir foram demasiadas tentativas de agendamento, em datas esporádicas, todas sem sucesso. Muitas vezes me deixando no vácuo por falta de decisão da parte dele.
Agitou e não marcou.
Tentei conduzir para que decidisse o dia, mas novamente empacou.
Outra vez estagnou.
Limbo.
Até que…
Tudo muito bem, tudo muito bom, achei que finalmente o repeteco fosse sair, até que hoje, no dia do encontro, ele me vem com uma presepada!
Esse “Está fria comigo” me causou um leve incômodo. Eu, cheia de coisas pra resolver no meu dia, não estava com cabeça pra lidar com esse tipo de cobrança. Respondi o seguinte:
What the fuck???
Vamos analisar essa última mensagem.
Ele estava mesmo cancelando apenas por eu não ter respondido o que elequeria ouvir? É isso mesmo produção? Que nível de carência / insegurança era esse? Eu, que não vivo para os clientes fora dos encontros, que tenho uma vida particular e afazeres pessoais no meu dia a dia, fui punida pela minha total honestidade.
Sim, eu poderia ter sido mais amorzinho na minha resposta, mas achei ridículo demais aquela cobrança de atenção como se eu tivesse alguma obrigação para com ele. Por acaso é um cliente master, pica das galáxias que me leva para jantar? Que me dá presentes? Que passa horas comigo num encontro? Não. É um cara que só saiu comigo uma vez, por uma hora, que tentou pechinchar, que pechinchou para comprar um vídeo meu – que sequer o comprou – , ou seja, um cliente com um Score bem baixo, vermelho, querendo estar no verde. Definitivamente não tinha a menor condição dele se colocar nessa posição de me exigir um atendimento diferenciado, se não havia tal iniciativa por parte dele também. Ainda que fosse, nem esses clientes mais especiais possuem essa soberba de me exigir tal coisa. Pelo contrário, eles me inspiram.
O cúmulo esse tipo de situação. A minha vontade foi de lhe responder o seguinte:
“Olha C******, você sempre agita de sairmos e nunca agenda de fato. Várias vezes me chamou querendo sair e quando eu te questionava o dia e horário você não me respondia. Não acho nada bacana você marcar comigo e cancelar poucas horas antes, apenas porque não tenho como ficar conversando com você antes do encontro. Obviamente que você não é obrigado a sair comigo, mas, se você cancelar, essa será a última vez que tentarei agendar algo com você.”
Meu dedo coçou para mandar isso, mas me contive. Uma sábia amiga me disse uma vez que o que importa é o dinheiro, pouco importa responder o que me vier a cabeça e sair por cima, se no final das contas meu bolso estará vazio. Então, ainda que contra a minha vontade, tentei reverter a situação e lhe respondi isso:
“Desculpa se transpareci frieza C*****, é que estou com uma obra aqui no meu apê. Está uma bagunça e tô tentando organizar. ? Nem sempre consigo ser atenciosa por msg e não temos tanta proximidade ainda… visto que saímos apenas uma vez e você sempre agita, mas não tivemos o repeteco ainda. Assim fica difícil estabelecer confiança. Adoraria espairecer essa 1 hora contigo, relaxando! Minha agenda devido a reforma aqui em casa está mais difícil, vou acabar dando prioridade a outras pessoas. Certeza de que quer desmarcar?”
Muito educada e explicativa demais com uma pessoa que não merecia, mas enfim. Ele respondeu com apenas um “sim”, o que significava que manteria o cancelamento. Lhe respondi com um “Então tá bom. Boa tarde”, que ele sequer teve a consideração de visualizar. Teria sido melhor eu dar a primeira resposta que me veio a cabeça, né? Rs.
Fiquei bastante chateada com essa situação, mas depois vi pelo lado bom. Pude fazer todas as minhas coisas que eu tinha pra fazer sem a menor pressa, por não precisar mais encaixá-lo no meu dia, e ainda me privei da companhia de uma pessoa afetada nesse nível.
Imagine ter que trocar energia com uma pessoa tão folgada, que não é capaz de honrar um compromisso, apenas porque não fiquei de lero lero com ele nas mensagens. Isso tudo vindo de uma pessoa que já saiu comigo. Realmente não conhecemos as pessoas.
Esse tipo de cliente eu prefiro não ter. Uma pessoa que me manda 100 mensagens para que um encontro aconteça e olhe lá. Gosto de homens decididos, ponta firme, que não cancelam por pouca coisa e que respeitam o espaço do outro. Esses sim, eu quero em grande abundância.
“Se você escrever um post sobre mim, farei um pernoite com você”. Essas foram as palavras desse cliente petulante, que só agenda meia hora comigo. E cá estou eu, enfim escrevendo sobre ele para ver se vai cumprir com a sua palavra, rs.
A verdade é que eu já quis sim escrever sobre ele antes, diversas vezes voltei do encontro animada e com várias ideias de enredo para o texto, mas quando chegava em casa o sono me dominava – afinal, em quase todas as vezes ele me chama em cima da hora, tarde da noite – e no dia seguinte a inspiração já tinha ido embora.
Ele diz que é meu fã, mas só sai comigo por trinta minutos. Ressalto aqui que não faço atendimentos de meia hora, sequer tem essa opção no meu descritivo de atendimento, mas somente com ele eu faço. Fico aqui pensando com os meus botões se ele tem menos dinheiro do que me diz ter ou se apenas não acha que eu valho o quanto cobro. Fica aí a indagação.
Já nos desentendemos várias e várias vezes. Isso porque sou de Áries e ele também. Ele diz coisas que eu não gosto, eu rebato e ele recua, quase sempre é assim. Isso quando eu mesma não deixo pra lá, tem coisas que não vale a pena discutir.
Quantos anos ele tem? 21 ou 23, não me recordo ao certo, ainda precisa amadurecer, isso é fato. É um amor de pessoa pessoalmente, mas por mensagem me dá preguiça, rs. Eu digo que não posso naquele momento e ele insiste, insiste até ser inconveniente. Não levando em consideração que – apesar de eu sempre lhe dizer – me chamar em cima da hora não ajuda em nada. Persuasivo, mas muitas vezes sem sucesso, rs.
Enrolado. Essa é a palavra. Ele é muito enrolado para agendar. Antes de sairmos pela primeira vez, até mesmo o bloqueei. A pessoa diz que é meu fã e fica chorando desconto? Como pode?! Eu pagaria o valor que fosse por um Meet & Greet com a Taylor Swift. isso porque eu sou fã. Percebem a diferença?
Então sim, o bloqueei e sabe como ele conseguiu sair comigo? O malandrinho ajeitou um ménage, fazendo com que seu amigo me contatasse, já que, afinal, ele estava fortemente bloqueado. Rs.
Durante o encontro, o reconheci – ele tem foto no WhatsApp – e confesso que gostei da sua audácia. Como um legítimo ariano, ele não desistiu e batalhou até conseguir o que queria. Lá estava eu, chupando o seu pau, mesmo após bloqueá-lo, porém pagava meu cachê integral.
Não voltei a sair com seu amigo, mas com ele sim. Sempre encontros curtos, que apesar de eu achar que é muita produção pra pouco tempo de encontro, vale a pena. Pessoalmente ele é muito mais agradável e é fácil agradá-lo na cama. Nossas transas são sempre memoráveis. Ele gosta de diversificar. Já me comeu me segurando no colo – ele estando de pé, sustentando meu peso – , comigo sentada em cima de um móvel, me segurando com as minhas costas contra a parede, no sofá, na cama, só ficou faltando no chuveiro, não por falta de vontade dele, mas preso pela minha produção de make e cabelo lavado pré-encontro, rs.
Me come gostoso, tem uma pegada forte e me elogia, é… acho que eu gosto dele. Em um dos nossos encontros até me deu uma garrafa de vinho, me surpreendi com tamanha generosidade (pode repetir mais vezes, tá?) Rs. Agora a pergunta que não quer calar é: Será que acontecerá um pernoite após essa postagem? Aguardemos os próximos capítulos!
Atrasada. Como sempre atrasada. Mas desta vez sem estar consciente do real horário. Me atrapalhei. O horário que eu já deveria estar lá, meu cérebro projetou que eu deveria estar saindo de casa. Droga. Ainda por cima com cliente novo. Espero que ele esteja tranquilo de horário.
O notifico do meu atraso e agilizo no processo de produção. Eu, que estava em dúvida de qual roupa usar, não podia mais me dar ao luxo da indecisão. Peguei aquele vestido que sempre faz sucesso e me maquiei em tempo recorde. Meia hora atrasada. Quem disse que as mulheres só atrasam no casamento?
“O Sereno”
Meu primeiro cliente do dia, era um que já havia comprado um vídeo meu. Ele também chegou a marcar um encontro comigo alguns dias atrás e desmarcou de um jeito seco que me pareceu história inventada.
Na verdade, sempre que um cliente desmarca, fico achando que a desculpa dada (isso quando dão alguma justificativa), nada mais é que: “Perdi o tesão, não vou mais gastar o meu dinheiro”. Achei que fosse o caso deste, mas não. Ele remarcou alguns dias depois, mais um motivo pelo qual eu não queria causar má impressão chegando atrasada.
Quando o motorista do Uber me deixou em frente a garagem da suíte 504, me deparei com algo que eu particularmente detesto: a porta da garagem fechada. E se tem uma coisa que eu detesto mais do que isso, é a demora para que ela seja aberta.
Lhe enviei uma msg que não entregou, me causando um leve desconforto pela falta de comunicação. Quem sou eu para reclamar de uma porta baixada, quando cheguei meia hora atrasada, não é mesmo??
Não sei quanto tempo esse processo levou, talvez um ou dois minutos, mas para mim pareceu que foram cinco. De repente escuto o primeiro barulho da porta querendo subir e me preparo para a grande entrada triunfal. Ele me aguardava ao lado da porta do quarto e não me contive em dar uma alfinetada: “Esqueceu a garagem fechada? Rs”, ele se desculpou. Me desculpei também pelo atraso.
Adentrei na suíte, que já estava na penumbra, e tirei os meus óculos. Ultimamente estou me achando mais bela sem eles, mas não deu tempo de colocar a lente. Daí me virei para o cliente e começamos a nos beijar. Longos beijos ainda de pé ao lado da cama. Ele beijava bem e percebi que era o tipo carinhoso. A música de fundo também estava agradável, aquelas melodias dos anos 80.
Muitos beijos de pé, até que começamos a despir um ao outro. Desabotoei sua camisa e ele levantou o meu vestido, revelando a minha lingerie lilás, que escolhi com esmero por a calcinha ser toda detalhada no bumbum.
Ele me deitou na cama, nos beijamos mais um pouco e então desceu para me chupar. Nossa que delícia. Começar o dia sendo bem chupada não é para qualquer uma não! Hehe. Me chupou por algum tempo, até que voltou a me beijar e então falei que era a minha vez.
Não consegui chupá-lo muito, pois, ele estava muito excitado e prestes a queimar a largada. Não muito depois encapamos e veio por cima no papai e mamãe. Ele gozou muito rápido, o que encarei como um elogio.
Se lavou, voltou para a cama e enquanto conversávamos, me alisava de um jeito super gostoso, como se principiasse uma massagem. Depois pousou sua mão na minha xaninha e começou a brincar com o meu clitóris de um jeito diferente. Que tesão! Fiquei tão excitada que dei um jeito de chupá-lo ao mesmo tempo. Ele incentivou que eu usasse o meu brinquedinho e alguns minutos a frente gozei com seu pau na minha boca, seus dedos na minha xana e meu brinquedinho vibrando junto.
Ele também estava mega excitado e tentamos transar. Encapamos, me posicionei de quatro, a seu pedido, mas o seu pau não entrava. Quando isso acontece ou é a posição ou não está duro o suficiente. Nesse caso acho que foi um pouco dos dois. Conforme ele não entrava, cada vez mais amolecia. Achei que ele fosse querer trocar para outra posição, mas ao invés disso foi direto para o banheiro tirar a camisinha, me deixando sem entender a abrupta desistência.
Voltou para a cama e ficamos apenas conversando. Faltavam uns dez ou quinze minutos para acabar o nosso tempo e percebi que o clima de tesão havia passado. Tivemos um papo super interessante sobre PNL (Programação Neuro Linguística), ele também me contou que eu era a sua terceira experiência com acompanhantes e então fui tomar meu banho. Nosso encontro foi de apenas uma hora, então passou rapidinho. Ele se banhou depois de mim e precisou partir antes que meu Uber chegasse. Gostei bastante dele! Espero que repita, apesar do meu atraso, rs.
Repeteco com o Esbaforido
Me surpreendi quando recebi a sua mensagem querendo um novo encontro. Fazia quase um ano desde que saímos (setembro do ano passado), época em que eu ainda relatava os encontros. O que me ajudou a relembrar este aqui.
Já fui preparada para o que me esperaria: rapaz tenso, jovem, um tanto inexperiente e que costumava dar trabalho após a primeira gozada, rs. E lá estava ele me esperando na entrada do seu prédio, conforme o combinado.
Tirando a foto do WhatsApp, não lembrava muito do seu rosto, mas sim, perfeitamente, do seu jeitinho. Entramos no seu apto e puxei assunto com uma informação a seu respeito que eu recordava: sua faculdade. Ele já se formou e agora está ingressando na área. Logo fomos nos encaminhando para o quarto e desta vez não teve o primeiro álbum do Oasis. Apenas o silêncio, e deixamos assim.
O conhecendo e sabendo que ainda tínhamos duas horas pela frente, ao contrário da nossa primeira vez, também relaxei e não pensei muito na condução dos acontecimentos. Apenas o beijei, beijei e beijei. Até que ele mesmo tomou a iniciativa de me deitar na cama e me chupar bem gostoso.
Seu oral melhorou bastante! Até perguntei se ele havia praticado, rs. Me permiti relaxar naquele momento. Ahh como era bom ser paparicada mais uma vez no dia. Ele me chupou por uma deliciosa eternidade, até que pedi que me deixasse fazer o mesmo com ele. Voltamos a nos beijar, depois chupou os meus seios e então se deitou. Não chupei por muito tempo, pois logo ele pediu pela camisinha. Encapei o menino.
Me sentei com cuidado e então comecei a me movimentar em cima dele, bem devagar, para só ir ganhando velocidade com o tempo. A transa durou um tempo razoável, ele gozou com a minha cavalgada. Foi se lavar e o aguardei rendida em sua cama. Quando retornou, conversamos um pouco e lhe ofereci uma massagem, apenas para ir aquecendo o segundo tempo. Ele acabou recusando, pois, disse que sentia cócegas e o provoquei com isso, rs. O nosso aquecimento se sucedeu pelos beijos e quando dei por mim já estava chupando seu pau novamente.
Quando chegou o momento de encapar, sugeri a posição de ladinho. Como sabia que sua segunda gozada demorava mais, achei prudente começarmos numa posição menos cansativa que nos daria maior fôlego para os longos minutos de transa que viriam a seguir. Ele concordou e foi uma transa bem amorzinho. Ele com o nariz no meu cangote e eu alucinada de tesão com o meu brinquedinho vibrando lá embaixo também. Gozei assim. Hummm.
Já ele, como eu previra, continuou a todo vapor. Depois trocamos para papai e mamãe, posição esta em que ele ficou por mais um tempo até gozar. Depois disso foi olhar as mensagens em seu celular – que estava apitando direto – e eu aproveitei para entrar no banho. Ainda tínhamos uns quinze minutos, mas percebi que ele precisava de privacidade para responder as mensagens e também sabia que com aqueles míseros minutos restantes não teríamos tempo hábil para engatar alguma coisa.
Me banhei e quando retornei para o quarto, ele já estava vestido, ainda no celular. Terminei de me arrumar com calma e então me preparei para ir embora. Novamente ele me presenteou com chocolates e me acompanhou ate a entrada do prédio. Fofo ele. Espero que não demore tanto tempo de novo para que tenhamos outro repeteco! 🙂
Voltando para casa, ainda embalada naquela atmosfera de tesão e bem estar, fui surpreendida por uma situação inusitada. Em determinado farol, próximo a Av. Paulista, aconteceu uma coisa pelo qual eu nunca havia passado. Com toda essa questão da pandemia, é quase que requisito obrigatório os motoristas de Uber não ligarem o ar condicionado do carro e, ao invés disso, deixarem os vidros abertos.
Era um dia quente, logo, abri o vidro da minha janela também, pois, toda vez que o carro parava em algum semáforo e ali ficava por alguns minutos, eu quase cozinhava dentro. Daí, minha gente, estava eu lá entretida no meu celular, fechada no meu mundinho, quando, de repente, alguém tentou tomar o celular da minha mão! Um homem que estava do lado de fora do veículo tentou me assaltar!!! Foi mesmo muito rápido. Antes que meu cérebro tivesse tempo de raciocinar o que estava acontecendo, por instinto eu apenas segurei ainda mais forte o meu telefone.
Por sorte eu já o segurava com as duas mãos, então o bandido ficou em desvantagem. A sua tentativa durou uns dois segundos e então saiu andando calmamente como se nada tivesse acontecido. Eu apenas olhei para o lado para ver quem era e permaneci muda e pasma.
Calafrios percorreram todo o meu corpo e continuaram até mesmo depois que eu já estava segura dentro de casa. O motorista do Uber, de imediato, nem tinha entendido o que acabara de acontecer. Ele disse que achou que tinham batido em seu carro, até que viu o cara saindo da janela.
Foi mesmo uma situação muito sinistra. Só quem também já foi assaltado conhece essa sensação. Ele perguntou se eu gostaria que ele parasse em algum lugar para eu beber uma água, mas tudo que eu queria era chegar logo na minha casa. Olhei para o meu braço em que o assaltante tocou e meu pulso estava levemente avermelhado pelo atrito.
Eu só conseguia agradecer a Deus por ele não ter conseguido levar nada. Se eu já estava me sentindo mal pela tentativa, imagine como eu ficaria se ele tivesse levado meu celular embora? Não estaria com ânimos nem para escrever esse post de tão arrasada que eu estaria.
No tempo restante do trajeto, enquanto tentava abstrair o ocorrido, como forma de terapia comecei a escrever. Um texto preliminar e não finalizado, que compartilho com vocês, juntamente com uma canção:
“Os calafrios percorrem o seu corpo. Ainda não lhe caiu a ficha do que acabara de acontecer. Alguém invadiu o seu mundinho. Uma pessoa mal intencionada, não convidada, ousou invadir a sua bolha. Que sensação ruim. Na sua pele jaz a marca da tentativa. Não, ele não conseguiu. Não conseguiu te deixar pior do que você estaria se ele tivesse conseguido. Só quem já passou pelo mesmo, conhece essa sensação.
Seria você o culpado? Culpado por facilitar o roubo? Culpado por abstrair que vive numa cidade violenta e relaxar no banco de trás de um carro como se estivesse em segurança? A segurança não existe. É ilusória.”
Não está lá essas coisas, eu sei. Não tive tempo de aprimorar ou continuar. Abandonei assim e lhes trouxe o primeiro esboço do que poderia vir a ser lapidado. Enfim, cheguei em casa e quando olhei meu celular de trabalho, me deparei com uma mensagem fofa do Esbaforido:
Claro que não o incomodei contando o que me aconteceu voltando da sua casa, mas é provável que ele descubra lendo esse post, rs.
Meu dia não terminou por aí, quero dizer, coisas ruins sim, parou por aí, mas eu ainda tinha mais um job! O último do dia para fechar a agenda. Mas antes de encontrá-lo, fiquei um pouco em casa. Pude almoçar (em horário de lanche da tarde, rs), fiz algumas tarefas domésticas e então tomei outro banho, iniciando o terceiro tempo de produção pré-atendimento.
Este cliente, confesso que fui pensando ser um e quando cheguei era outro. Isso que dá não relatar mais os encontros! Rs. Nossa memória nem sempre funciona 100%. Ele não fala uma palavra sequer em português e pelas poucas palavras e maior objetividade nas mensagens, pensei que fosse um tal japa que atendi certa vez. Quase acertei. Na verdade se tratava de um chinês que tinha atendido em outubro do ano passado.
Quando entrei em seu carro – combinamos um horário em que ele estava chegando da rua, me poupando de passar pela portaria do prédio – , percebi na hora que havia me confundido de cliente. “Quem é esse mesmo?” Me forçava a lembrar. Ele comentou que havia se mudado do apartamento anterior, o que explicava eu não reconhecer o endereço. Sabia que não era cliente desagradável, pois, se fosse eu o teria bloqueado e no entanto seu nome e número permaneciam salvos na minha agenda.
Tive a certeza de quem ele era quando entramos no seu apartamento. Só pela organização do ambiente – ou devo dizer, desorganização, rs – lembrei de como o havia apelidado na minha mente quando o conheci: o chinês do apartamento bagunçado, rs. Impressionante como ele conseguia manter o mesmo padrão de bagunça mesmo em apartamentos diferentes. Mas longe de mim julgar alguém! Eu também sou bagunceira às vezes, estou apenas comentando uma de suas características que me fizeram lembrá-lo mais facilmente! Rs.
“O Bagunceiro”
Este apartamento era igualmente grande ao anterior que ele morava. Escolheu o quarto mais limpo e organizado para ficarmos e então pediu licença para se banhar. Me deitei na cama e fiquei apreciando a luz do sol que entrava. Ele demorou para voltar, então decidi esperá-lo seminua. Tirei meu vestido e até fiz umas fotinhos com o meu celular que quase foi roubado, rs.
Quando ele veio, já estava praticamente nu, com apenas uma toalha enrolada em sua cintura. Nos beijamos ainda de pé, até que nos encaminhamos para a cama. As preliminares foram um tanto comportadas. Ele não é muito de ter contato com o corpo do outro, ou seja, não me chupou em cima (seios), muito menos embaixo (xana). Não sei porque, mas eu tinha uma vaga lembrança que no primeiro encontro ele tinha me chupado. De duas, uma: ou mais uma vez minha memória estava me traindo ou desta vez ele não o fez por ela estar mais peludinha. Bom… saberei numa próxima vez que sairmos e eu estiver depilada, rs.
Mas ainda que ele não fizesse nada em mim, pude curtir transar com ele, pelo seu jeito gentil na cama. Caí de boca no seu pau e em determinado momento ele pediu que eu lambesse seus mamilos. Obedeci, é claro, inclusive me dediquei mais tempo do que o normal neles. Não muito depois já encapamos e ele veio por cima. Novamente tentei usar meu brinquedinho durante a transa, mas ele não curtiu a vibração lá embaixo. Uma pena. Gozou e já foi imediatamente para o banheiro, se limpar.
Ao retornar, após pouco tempo de conversa, ele pediu por uma massagem. Peguei o meu óleo massageador na bolsa (não coincidentemente eu tinha levado, já que fui lhe encontrar pensando se tratar de outro cliente, um que, por acaso, eu havia lhe feito massagem no nosso primeiro encontro) e me sentei por cima dele, que já estava deitado de bruços. O massageei por bastante tempo, até ele considerar que já estava bom, demonstrando sinais de que queria voltar a posição inicial.
Sobrou tempo para uma segunda rodada. O chupei mais um pouco só para terminar de deixá-lo no ponto, encapamos e desta vez eu que fui por cima. Transamos um pouco assim, até que ele quis voltar para o papai e mamãe, posição esta em que teve a sua segunda gozada. Depois já fui me encaminhando para o banho, ao que ele fazia o mesmo, em outro banheiro da casa. Gentil ele, do seu jeito, é outra cultura, né?
Voltei para a casa em segurança, desta vez, com o vidro do carro fechado.
Estávamos assistindo a mais um filme juntos. Desta vez um romance, indicado por mim, em que a protagonista, por acaso, também se chamava Sara. Numa cena em que a Sara está prestes a transar com o Derek – seu par romântico no filme –, este homem, sentado ao meu lado no sofá, deixa escapar que entre nós tem mais alguém safado.
Perguntei “quem?” e ele respondeu que era ele mesmo, quando deu a entender que se referia a mim, rs. Retruquei que eu não estava vendo ninguém safado ali, pois, ele estava parado, e ele treplicou que, pelo contrário, estava passando a mão na minha perna o filme inteiro. Dito isso, começamos a nos beijar. Um beijo sensual e com desejo, de quem estava há uma semana sem transar.
A essa altura já tínhamos pausado o filme e antes que os beijos ficassem mais intensos, eu quis interromper para colocar uma música. Sou apaixonada em fazer coisas com trilha sonora de fundo e já sabia qual seria a perfeita para aquele momento!
Rapidamente conectei meu celular na minha caixinha que não necessita ser ligada, ativa no exato momento em que eu conecto o bluetooth, me poupando assim o trabalho de ir até ela, e entrei na minha playlist: “Músicas Sensuais” do Spotify. Escolhi a opção “aleatório” e deixei que o universo conduzisse os nossos ouvidos. ?
A primeira que veio foi “Lowkey”. Não poderia ter sido escolha melhor!
Os beijos foram se intensificando e dali a pouco falei de irmos para o quarto – a cama dele é incrivelmente gostosa e confortável – , como sempre que eu sugiro algo, felizmente, ele nunca recusa, seguimos para aquele móvel, que sempre nos remete a uma transa.
Continuamos nos amassando ainda de pé, até que ele fez aquele movimento de tirar os meus óculos por cima. “Que saudade de tirar os seus óculos assim”, ele soltou. Aproveitando a leva de retiradas de peças, também tirei a camisola felpuda que eu vestia – sim, estava bastante frio – e ele entrou na brincadeira, despindo sua camiseta logo depois de mim.
Seguimos com os amassos e enquanto um alisava e beijava simultaneamente o corpo do outro, tive uma reflexão momentânea de que o sexo, nada mais é do que agradar o outro, ao mesmo tempo em que você também é agradado. É uma troca muito gostosa e, dependendo do jeito do seu parceiro, a experiência fica mais prazerosa ainda!
E este parceiro é carinhoso. Muito carinhoso. Nossas bocas escorregaram de uma da outra em direção aos nossos corpos. No começo estava assim, uma troca equilibrada de carinhos, eu beijava e chupava seu pescoço, enquanto ele fazia o mesmo com o meu.
Até que ele se apossou de mim, de modo que eu não conseguisse mais retribuir nada e ficasse somente recebendo. Virei a cabeça (e os olhos) para cima, enquanto ele devorava o meu pescoço com romance e safadeza nos níveis certos. “Que homem carinhoso”, pensei comigo.
De repente, começou a tocar “Gangsta” da Kehlani…
Antes que ele descesse para os meus seios, eu já estava com saudade de beijá-lo e o intimei para que voltasse para os meus lábios. “Também quero essa boca!”, brinquei. Que beijo bom. Mais beijos, depois, inevitavelmente, ele desceu para os meus seios.
Soltei um “que homem carinhoso” e logo mais tentei jogá-lo na cama. Só tentei mesmo, pois ele foi mais esperto e meu deu um “olé”, fazendo com que eu fosse jogada ao invés dele. “Carinhoso e teimoso”, soltei contrariada.
Se deitou por cima de mim e continuou me beijando. Nesse momento começou a tocar “Needed Me” da Rihanna. As músicas estavam se encaixando com cada instante em que se apresentavam. Que delícia, amo trilhas sonoras!
Ele quis descer para me chupar, mas, o interceptei. Estava saindo de um período menstrual e não me sentia totalmente confiante do seu término. Mesmo assim, tirei a minha calcinha, o que lhe causou uma confusão de entendimento na hora.
– Vai tirar a calcinha?
– Sim, falei pra você que não estou confortável de você chupar, mas podemos transar!
Vocês acreditam que quando recusei o seu oral, ele tinha entendido que, além de tudo, não íamos poder transar?? ? Daí abriu aquele sorrisão de criança quando descobre um doce escondido e tirou a sua cueca também!
Mas antes que tentasse fazer alguma coisa, avisei que eu sim iria chupá-lo! E como eu sei que ele adora ser chupado, obviamente, não me contestou em nenhum momento, hehe.
Como sempre faço, subi em cima dele e o beijei na boca, para aos poucos ir descendo até lá embaixo. Dos lábios escorreguei para seu pescoço, depois peitoral, barriga e sem muitas delongas, com pressa em senti-lo na minha boca, cheguei no paraíso.
E a música mudou de novo, desta vez, “Earned It”.
Iniciei pelas bolas, ao mesmo tempo em que ele, com delicadeza, pegou uma das minhas mãos e a levou até seu pau, me relembrando do que ele gosta. Ele adora que eu bato uma pra ele, enquanto chupo suas bolas. Assim o fiz e me deliciei com seus gemidos que, desta vez, ocorriam com bem menos intervalos que o habitual.
Eu realmente estava com pressa para senti-lo na boca, então não fiquei muito tempo nas bolas como costumo fazer. Chupei cada uma caprichosamente, mas não revezei. Da primeira fui para a segunda e então subi para seu pau, que já me aguardava todo babado.
Chupei vigorosamente, combinando com a punheta que ainda lhe fazia. Comecei numa velocidade amena, até que acelerei, acelerei ainda mais e só parei quando ele disse: “Vem cá, deixa eu te comer um pouquinho”. Enfiei seu pau ainda mais fundo na minha garganta para fechar o oral com aquela bela babada e fui me posicionado por cima dele.
– Posso te pedir um favor? – Ele perguntou misterioso.
– Claro!
– Usa ele pra se masturbar primeiro.
O safadinho queria que eu roçasse o seu pau no meu clitóris, de modo que naturalmente escorregasse para dentro depois. E como se tivesse sido cronometrado, acreditem ou não, nesse exato momento começou uma outra música, abrindo aquela transa com estilo, ao som de “Hands To Myself”.
Comecei a sentar devagar, deixando que ele entrasse por inteiro primeiro. Mas estava um pouco desconfortável, parecia que após uma semana sem sexo, eu era virgem de novo. Pedi que viesse por cima e ele obedeceu, sem nem titubear.
Não sei como explicar, mas aquela transa estava nitidamente mais especial do que as anteriores. Seria a saudade? O tempo longe? A ausência de sexo naquele período? Não sei dizer, só sei que estava tão gostoso, como se eu estivesse me masturbando durante as suas estocadas, porém, sem que a minha mão estivesse tocando a minha buceta. Transar com homem experiente, definitivamente, é outra coisa!
A música mudou. Agora era: “you should see me in a crow”.
A transa seguia a todo vapor, com ele acelerando e desacelerando em alguns momentos. De repente, se abaixou para nos beijarmos e depois deitou sua cabeça na direção do meu ombro direito, de modo que a minha cabeça também ficasse virada para seu braço direito. Na penumbra, tive uma visão sexy do seu braço tatuado, o que só realçou o meu tesão naquele momento!!
Na sequência beijei seu pescoço e novamente senti seu perfume, que era diferente dos que ele costuma usar. Aproveitei o momento para perguntar: “Perfume novo?” e ele, focado no vai e vem, me respondeu com apenas um aceno de cabeça, rs.
“Como você é gostosa *****”, ele repetia várias vezes.
De repente, saiu de dentro de mim, me deixando atônita com aquela abrupta interrupção .
– Por que parou??! Quer trocar de posição?
-Quero. [Pausa dramática enquanto decidia para qual] Quero você de quatro.
-Hummm.
Foi a minha vez de obedecer sem titubear.
Olha… dar de quatro já é gostoso, naquela noite então, estava ainda melhor! ?
Parecia que a batida da música estava sincronizada com cada bombada que ele me dava. Que delícia de transa! Só não gozei porque, infelizmente, o vibrador bom estava descarregado e a posição – com a cara socada na cama, só a bunda para cima e todo o tronco totalmente inclinado para baixo – não favorecia para que eu mesma me masturbasse.
Mas estava gostoso, muito gostoso! Cada bimbada era uma sensação diferente. O momento do seu orgasmo foi tão extasiante, que não me recordo se a música já tinha trocado para “Fetish” ou não.
Ele gozou, deixando todo o seu leitinho dentro de mim. ? Ainda quis continuar até que eu também gozasse, mas falei que podia relaxar, pois eu estava longe. Curti a transa em toda a sua essência, sem me preocupar com o meu ápice.
Me deitei, sem forças, como se eu tivesse vindo da guerra, e ele, sorrateiramente, se enfiou no meio das minhas pernas! Tentei contestar por conta do motivo de mais cedo, mas ele foi ardiloso e ficou ali, beijando as minhas coxas, como quem não quer nada, evoluindo depois para singelas lambidas no meu clitóris, até que abocanhou a minha buceta por completo. Isso que é homem! O tipo que nem se importa de chupar a sua xana depois de deixar ela toda gozada. ???
Eu estava longe, muito longe de alcançar o orgasmo, mas estava delicioso. Em algum momento começou a tocar “Shades Of Cool” e uma coisa eu tenho que te dizer, preste muita atenção: Toda mulher deve ser chupada ao som dessa música, pelo menos uma vez na vida!
Sua língua habilidosa, tinha velocidade e suavidade ao mesmo tempo. Que chupada… que música… que sensação… tudo estava perfeito!! Parecia que cada sinfonia casava exatamente com o prazer que eu estava sentindo. Quase gozei.
Passou para a próxima canção, que também era muito boa, e de novo quase atingi o orgasmo, ao som dela.“Feeling Good”, a versão do Avicii (não vou colocar aqui para não ficar muito vídeo junto), bem sugestiva a letra, “me sentindo bem”, era exatamente assim que eu me sentia naquele momento.
Suei muito nesse processo de quase gozar e não finalizar. Minhas pernas abertas encharcaram as costas dele. Não consegui gozar, o que foi estranho, visto que ele sempre consegue essa faceta (seu oral é mesmo dos Deuses), sei lá, de repente meu clitóris ficou sensível, como se eu tivesse gozado, sem eu ter chegado lá.
Contabilizando pelas sequências das músicas (tocaram três), foram em torno dez minutos sendo chupada com maestria. Sua língua devia já estar dormente, rs. Deitamos de conchinha.
– Não vai dormir, hein?! – Intimei.
– Por que não?
– Vamos voltar para o filme depois.
– Pensei que você fosse falar do segundo round…
– Humm pode ser também…
Daí começamos a papear e é tão gostoso conversar com ele. Tudo e qualquer coisa vira assunto, é fluido e fácil.
De repente, comentei que tinha ficado inspirada em escrever sobre essa nossa transa e quando quase levantei para rascunhar o texto (não queria perder o timing da inspiração, nem esquecer detalhes que estavam muito nítidos naquele momento), ele pediu: “Mas antes deixa eu entrar em você rapidinho?”
O danadinho rapidamente tinha ficado excitado, apenas por eu ter dito que gostei tanto da nossa transa, ao ponto de escrever sobre ela.
A essa altura eu tinha deixado de prestar atenção nas músicas que tocavam, mas, acredito que quando fomos para a segunda rodada de prazer, estava tocando: “Girls Just Wanna Have Some”.
Desta vez ele me pegou de bruços e eu peguei o vibrador (tinha um outro que não estava descarregado, um que não gosto tanto) e enquanto ele estocava, tentei ligar o aparelho, mas estava difícil a tarefa, sendo comida e balançada ao mesmo tempo, rs.
Enfim liguei, tentei ajustar a uma velocidade mais fraca (detesto vibrador que só tem velocidades rápidas e fortes, sem uma devagar para começar) e posicionei lá! Não podia perder a chance de também gozar naquela noite.
Novamente ele gozou antes de mim (minha xana realmente estava fazendo a difícil), mas continuou metendo devagar até que eu também chegasse lá.
Ahhh, gozar é bom demais, né?! Depois que alcancei, fiquei com o meu clitóris latejando após tantos alarmes falsos.
Não é mesmo assustador que a minha última postagem sobre atendimento de casal tenha sido em fevereiro do ano passado, sendo que tive novas experiências, tão deliciosas quanto, de lá para cá?!
Bom… recentemente tive um atendimento delicioso com um casal de namorados e decidi que precisava compartilhar isso aqui. Aliás, com essa quarentena e muito tempo livre, acho que, por tempo indeterminado, voltarei a relatar os encontros! Preciso de inspirações para poder alimentar o blog e nada melhor do que esses dates, não é mesmo?!
Mas, voltando ao assunto principal desse post: o casal. Quem me contatou foi a mulher, muito educada e gentil, me abordou da seguinte maneira:
Conversamos um pouco e ela disse que me retornaria. Uma semana depois agendamos a data do encontro.
*
Suíte 08. Quando abriram a porta do quarto, me deparei com um lindo casal. Uma moça de 20 anos e ele 31. Ela vestia um body sexy, saia, blazer e nos pés salto alto. A achei linda e bem vestida. Confesso que quando a vi, até me senti um pouco mal por eu estar tão comportada no look (calça preta colada, bota de salto e casaco), por sorte, a blusa que eu usava por debaixo do casaco era decotada. Costumo ir aos atendimentos mais discreta, mas, quando a vi montada em toda aquela sensualidade, comecei a me despir imediatamente, ficando apenas de lingerie, enquanto ainda conversávamos.
Ambos nunca tiveram uma experiência com sexo a três e namoram há não muito tempo (apenas um ano). Me senti honrada em ter sido escolhida para ser a primeira deles! ?
Ele pediu bebidas para nós, ela ajustou a iluminação do quarto, deixando que uma luz vermelha reinasse no ambiente e eu, me voltando para eles, perguntei se poderia começar por ela, que no mesmo segundo em que seu namorado me respondia com um “por favor”, me tascava um beijão daqueles com tanta autonomia, como se, ao contrário do que me disse, aquela não fosse a sua primeira vez com outra mulher. Um tesão! ?
Ele estava sentado na cabeceira da cama, eu e ela na beirada. Nos beijamos bastante e então comecei a despir o seu body. Ela tinha seios lindos! ?? Suspeitei que pudessem ter silicone, mas não perguntei.
Chupei seus mamilos com o maior esmero, até que, após um tempo, ela retribuiu os mesmos carinhos em mim. (Hummmm.) Depois, a deitei na cama e me preparei para cair de boca na sua buceta. Totalmente depilada e convidativa. Ele, que por enquanto só assistia, não parava de repetir coisas como: “Se eu morresse agora, morreria feliz”, “Vocês duas não tem noção de como são lindas” e “o que mais um cara pode querer?” ?
Quando desci para o meio das pernas dela, ele começou a beijá-la, trocando palavras de amor. Realmente me considerei muito privilegiada por estar fazendo parte daquele momento dos dois. Chupei aquela buceta com toda a habilidade que adquiri ao longo dos anos e quando espiei novamente, ela também o chupava, que se encontrava ajoelhado à sua frente. A fiz gozar, tenho quase certeza. Seus gemidos ficaram urgentes e ofegantes por um tempo, até que ela desabou após um forte tremido.
Nos voltamos para ele. Seu pau, devo admitir, era um dos maiores que já vi! Não sei como não a machucava. ? O chupamos e também revezamos, uma lá embaixo, enquanto a outra o beijava na boca e… falando em beijo… ambos beijavam muito bem! Que casal! ?
De repente, tive o meu momento de ser mimada e foi excepcional! Ela chupando minha menina, enquanto ele chupava os meus mamilos. Aquele instante foi muito marcante! O meu bem estar foi consumido pelo visual e sensorial. Dos meus seios ele subiu para os meus lábios e não muito depois percebi que ela parou de me chupar. Senti que era hora de voltar a dar atenção a ela!
Após muitas preliminares e goles em nossos drinks, a primeira transa da noite se desenrolou. Ela sentou nele com muita vontade e força, me surpreendendo que desse conta de todo aquele volume. Ele pediu que, enquanto ela cavalgasse, eu sentasse em seu rosto. Obedeci. Me posicionei de frente para ela e trocamos alguns beijos sempre que ela desacelerava para recuperar o fôlego. Ele não gozou – obviamente queria poder aproveitar ainda mais –, voltamos as preliminares e mais para frente chegou a minha vez.
Felizmente ele foi muito bacana comigo, pois, cuidadosamente veio no papai e mamãe, e não estocou com a mesma intensidade que ela sentou nele. Imagino que vocês saibam do meu histórico de restrições com paus gigantes, então fiquei bastante apreensiva. No entanto, ele foi super cuidadoso, tornando o momento ainda mais prazeroso. (Ufa!)
Ela estava perto me paparicando também, mas teve um momento em que se levantou para tomar mais um pouco do seu drink. Nesse momento, enquanto ele estocava deliciosamente, dividi a minha atenção entre ele e ela, que ainda não tinha retornado para a cama.
Fiquei preocupada que ela pudesse estar se incomodando com alguma coisa e ao perceber que ela não voltou de imediato, cochichei para ele para que não a deixássemos sozinha. Ele concordou e tão logo interrompemos a transa para mais uma rodada de preliminares. ?
No terceiro round, ele a pegou de quatro. Aquela mulher era guerreira, eu não sei se aguentaria dar para ele naquela posição sem que ficasse desconfortável. Muitos tapas, gritarias e velocidade. Assisti aquela transa selvagem de camarote enquanto me masturbava. Eles eram ainda mais sexys juntos! Achei que ele fosse gozar naquele momento, mas ainda rolou outra rodada comigo.
Ele caiu de boca na minha buceta, se preparando para entrar em mim novamente, enquanto ela beijava a minha boca. Mais uma vez sua entrada foi gradual e as investidas lentas e suaves como se eu fosse uma virgem. ? Gostei disso. Pau gigante tem que ser com jeitinho mesmo.
Mas a sua gozada só aconteceu em mais uma rodada de preliminares, enquanto ela chupava seu pau em conjunto comigo, que chupava as suas bolas. Estava com muita saudade de atender casal! 1:30 passou muito rápido! Quero mais! Quero mais! ?
Estava aqui divagando sobre uma coisa… o que seria de mim se a Sara deixasse de existir? Sabemos que um dia isso vai acontecer, não é o tipo de coisa que dá para fazer pelo resto da vida, como ser dona de um restaurante ou de uma academia, é mais como a carreira de uma modelo ou de um jogador de futebol, com pouco tempo de vida… mas e quando acontecer? O que será de mim quando tudo isso acabar?
Ser acompanhante me trouxe muita experiência de vida. Apesar de ser algo super discriminado e mal visto pela sociedade, viver essa experiência contribuiu muito para o que sou hoje. Me ensinou tanta coisa. Fora o aprendizado, também me proporcionou momentos que eu jamais teria na minha vida comum de antes. Poderia ter me perdido neste meio, mas isso não aconteceu, pelo contrário, fiz bem para outras pessoas, assim como também fizeram o bem para mim.
Quantas vezes eu não estava num dia legal, precisei sair para atender e voltei com outra energia, me sentindo muito melhor de quando eu saí? Claro que o contrário também já aconteceu, mas, se eu fosse colocar na balança, essa atividade me fez mais bem do que mal e não estou nem considerando a questão financeira.
Nesses dias de quarentena tenho refletido bastante, imagino que todos nós, e cheguei a conclusão de que atender, para mim, é muito mais do que sair e voltar para casa com dinheiro. É também uma terapia. Uma maneira de relaxar, sentindo prazer junto com a outra pessoa. Nos encontros eu dou risada, troco ideias, aprendo sobre coisas que eu não sabia ou não conhecia e o mais legal: conheço gente nova! Mesmo que o cliente, que antes era novo, se torne um rosto conhecido pelos repetecos, continua sendo uma pessoa que, provavelmente, eu jamais conheceria em um contexto diferente. E é tão gostosa essa rotina dos encontros! Sair de casa para viver novas aventuras, poder diversificar no sexo, sem sentir que estou traindo alguém, ser desejada e bem-quista por homens que mesmo sem me conhecerem, me tratam como se eu fosse especial para eles.
Como em toda e qualquer profissão, não vou dizer que são só flores, eu estaria sendo hipócrita, se não reconhecesse que há aqueles atendimentos em que penso: “O que eu estou fazendo aqui?” Mas não são esses momentos que me marcam, que são relevantes ou importantes para o meu interior. São apenas uma passagem entre os momentos bons e os incríveis.
Será muito louco quando eu precisar aposentar. Me desvincular de um processo tão importante que fez parte da minha vida. Como será quando eu tiver bem mais velha, lembrar dessas peripécias na mocidade? Relembrar o tanto de aventuras sexuais que já vivi, o tanto de rostos e corações que eu conheci, o tanto de clientes que, mesmo sem poder, eu me encantei, e as eventuais situações que me decepcionei?
Sentirei falta de tudo isso.
Das coisas boas e também das ruins.
E quanto a ti? O que será de você quando a Sara Müller deixar de existir?
Será que já terá tido pelo menos um encontro comigo para também levar essa lembrança? ?
Um mês depois, eis que ressurjo nessas páginas. Estava refletindo por esses dias, sobre as postagens antigas daqui do blog. Durante muito tempo relatei sobre os meus encontros presenciais, encontros esses que estão carinhosamente guardados na minha memória, mesmo os que não foram relatados. E divagando sobre este assunto, brotou em mim o seguinte questionamento: por que não relatar um pouco do que tem sido os atendimentos virtuais também?
Parei de relatar os encontros presenciais, pois, queria explorar outros viés de escrita, estava cansada de fazer mais do mesmo – ainda que uma parte dos clientes só quisessem sair comigo para ler o que eu escreveria sobre eles depois – e consegui. Os textos que vieram a seguir ficaram ainda mais desafiadores e prazerosos de escrever (imagino que a respectiva leitura também). Não gosto de escrever por obrigação e sim quando estou inspirada para isso.
Todavia, escrever sobre como tem sido os atendimentos online durante este período, também seria uma experiência nova e interessante. Afinal, conversar sacanagem no WhatsApp, me preparar para tirar uma foto roteirizada pelo comprador, gravar vídeos mais especiais do que os que costumava postar gratuitamente no Twitter, ou me preparar para ficar alguns minutos em vídeo chamada com um estranho, são experiências completamente novas para mim. Parece fácil, mas tudo requer trabalho e dedicação, seja no presencial quanto no online. Fazia tempo que eu recebia procura por esse tipo de serviço, de seguidores de outros estados, mas precisou vir uma pandemia para eu me diversificar na marra rs.
Enfim, tudo isso para dizer que vim aqui surpreendê-los com uma postagem nova!
Dirty Talk
A minha primeira experiência com dirty talk foi com um cliente que, por acaso, já era conhecido. Tivemos apenas dois encontros presenciais (sendo que o primeiro foi há três anos) e foi o suficiente para que ele animasse algo no virtual comigo.
Não pude sentir o seu pau me penetrando deliciosamente como quando nos encontramos pessoalmente, porém, o virtual nos permitiu algo que o presencial jamais poderia nos oferecer: a criação, o brincar de faz de conta! No sexo virtual TUDO pode e NADA oferece riscos. Pelo contrário, quanto mais inventarmos, melhor… Preparem-se para um conto erótico da vida real…!
-O que você está vestindo? – Perguntei adentrando com sutileza.
-Estou de bermuda e camiseta. – Hummm, não muito sexy rs.
-Eu estou de camisola. Acabei de deitar na minha cama.
-Também estou deitado.
-E o que está a fim de fazer?
-Eu gostaria de estar aí do seu lado. Te beijando, fazendo carinho.
-Vamos imaginar que você está passando pela minha porta. – Assumi o controle da situação.
-Certo.
-Te recebo com um carinhoso e demorado beijo na boca. Depois pego na sua mão e te levo para o meu quarto. Está rolando uma deliciosa música de fundo, uma penumbra suave com o abajur, te sento na cama e começo a me despir lentamente pra você. Vendo que já estou completamente nua, você não resiste ficar apenas olhando e passa suas mãos pelo meu corpo. Nesse momento, o que mais você faz comigo? – Passo a bola para ele, enquanto vou ligando meu vibrador e posicionando em cima do meu clitóris. Com tesão fico ainda mais inspirada!
-Eu te beijo mais um pouco e vou descendo lentamente.
-Humm que gostoso. Consigo sentir. – E consegui mesmo, coisa de quem tem imaginação fértil hehe.
-Passo pelos seus seios, beijando também, mas com muito carinho, levemente. Alterno os seios. Enquanto beijo um, faço um leve carinho no outro. Sentindo seu corpo macio contra o meu, dou um leve abraço.
-Uau, que gostoso. – Curto esse jeito romântico dele.
-Depois desço até sua menina e começo a beijá-la com cuidado, sem forçar.
-Que já está bem molhadinha a sua espera. – Me empolguei com a narração dele.
-Sim, já posso sentir. Mas não temos pressa. Vou passando a língua ao redor com cuidado.
-Começo a me contorcer.
-Fazendo movimentos de cima para baixo e ao redor. Sentindo você se contorcer.
-Que tesão! – Realmente estava bastante excitada com a combinação do meu vibrador e as suas palavras.
-Cada vez que você se contorce, fico com mais tesão.
-Eu começo a implorar para que me deixe chupar você também. Será que me permite??
-Sinto suas pernas fazendo pressão em volta do meu pescoço. Nesse momento, me levanto e fico em frente a você, esperando você me retribuir.
-Me ajoelho na sua frente e começo a lamber suas bolas. Vou passando minha língua bem devagar, abocanho uma a uma bem suavemente. Depois de algum tempo me deliciando nelas, subo com minha língua pela extensão do seu pau, como se ele fosse um sorvete. Te chupo, enquanto te olho com os meus enormes olhos.
-É uma sensação única sentir sua boca no meu pau.
-Consegue me ver ajoelhada na sua frente com cara de safada e inocente?
-Passo a mão levemente no seu cabelo, enquanto olho essa cena.
-Levo a cabeça do pau até o céu da minha garganta e volto lentamente.
-Sinto uma sensação de tesão que percorre todo o meu corpo. Faço um leve movimento, pressionando sua cabeça na direção do meu pau.
-Estou louca para sentar nele, mas continuo chupando. Ele já se encontra todo babado. Adoro essa pressão que faz com a sua mão na minha cabeça. Ouço você me chamando de alguma coisa safada. O que seria? Do que está me chamando?
–[Envio uma figurinha com os dizeres: CREDO Q DLC]
-Involuntariamente, faço um movimento de vai e vem na sua boca. Mas de leve. Sinto meu pau inteiro nela, pressionando um pouco mais sua cabeça na minha direção.
-Que tesão sentir ele pulsando assim! Aposto que está doidinho pra dar leitinho na minha boca, mas está se segurando porque ainda quer me comer bem gostoso.
-Sim, mas ainda não. Estamos apenas começando. Seguro seus cabelos em volta da minha mão pra poder ver seu rosto enquanto faço ainda esse movimento na sua boca.
-Continua socando ele na minha boca…
-De vez em quando puxo sua cabeça pelos cabelos, retirando o pau da sua boca.
-E quando tira ele está todo babado.
-Pra logo em seguida colocar de novo pra você continuar.
-Estou sentindo você empurrar minha cabeça com mais força?
-Sim, vou fazendo um pouco mais de força, até o momento em que sinto quase gozar.
-Tô sentindo engasgar com a profundidade que seu pau entra fundo na minha boca.
-De repente, te puxo e te levanto dando um logo beijo na sua boca. Depois te deito na cama, pra começar a te chupar mais um pouco.
-Estou quase implorando para ser penetrada!
-Mas é só pra atiçar, porque minha vontade é de já poder enfiar o meu pau em você.
-E não pode?
-Ah, pode! Rs.
-Então vem!
-Mas peço pra você cavalgar em mim.
-Safado. Me posiciono por cima de você, mas não deixo ele entrar ainda, fico apenas roçando a cabecinha, te provocando. Ameaçando entrar e não entro.
-Dessa forma, com você sobre mim, posso admirar seu rosto. Uma delicada mistura de delicadeza e safadeza.
-Começo a me masturbar com seu pau, roçando a cabecinha no meu clitóris.
-Que delícia! Consigo sentir sua bucetinha roçando no meu pau.
-Estou toda molhada, está bem escorregadio…
-Não consigo ficar muito tempo assim e já tento finalmente penetrar, já antevendo a sensação de estar finalmente dentro de você, te sentindo.
-Que macio sentir seu pau entrando. Consegue sentir como está quentinho lá dentro? Começo devagar, mas sentando bem fundo nele.
-Sinto um calor intenso, logo na primeira estocada. Já te agarrando pela cintura, pra sentir ainda mais você.
-Que delícia sentir ele no pelo. – Eis aqui a grande vantagem do virtual: aquela brincadeira gostosa de faz de conta! – Começo a sentar cada vez mais forte.
-Cada vez que te penetro, sinto mais e mais tesão. Mas ainda não quero gozar.
-Claro que não, quero sentir mais dele. Inclusive quero fazer de quatro. Aliás, nessa outra posição fico com vontade de sentir você em outro lugar também! – Safadinha eu hehe.
-Vamos chegar lá! Te peço pra ficar de quatro. A visão que tenho nessa posição me deixa ainda mais tarado.
-Você começa a pincelar seu pau entre a minha xana e o meu cuzinho.
-Só pra você saber as minhas intenções.
-Você decide me provocar um pouco mais e coloca só a cabecinha. Começo a me masturbar enquanto você faz isso. Tô louca pra sentir você entrando mais um pouco. O que você faz? Atende o meu pedido?
-Seu pedido é uma ordem!
-Ahhhhhhh
-Começo a enfiar bem devagarinho, com calma!
-Sentindo ele sendo apertado cada centímetro que entra.
-Quando finalmente entra por inteiro, começo a fazer o movimento de vai e vem. Bem devagar no começo pra você se acostumar. Aos poucos vou aumentando a velocidade.
-Que tesão sentir seu pau no meu cuzinho. Não para!
-Vou aumentando a velocidade, aumentando, aumentando… com isso vou apertando ainda mais a sua cintura contra mim.
-Estou quase gozando, que delícia! – Estava quase mesmo!
-Cada estocada que dou, ouço o barulho dos nossos corpos se chocando e me dá ainda mais tesão. Enquanto enfio, falo várias putarias. Isso, safada! Tá sentindo meu pau no seu cuzinho, tá?
-Sinto você estocando e apertando meu pescoço!
-Cachorra!
-Isso, continua socando desse jeito bem gostoso, quero sentir o quentinho bem gostoso jorrando lá no fundo!
-Já estou quase gozando!
-Eu também! – E enviei um vídeo de 7 segundos me masturbando, só para atiçar ainda mais hehe…
-Quando finalmente sinto que não vou mais segurar, te aperto com mais força, enquanto sinto uma porra quente sair do meu pau bem dentro de você.
-Minha buceta está até estalando nos meus dedos de tão molhada. – Verdade, verdadeira naquele momento.
-Dou um urro de prazer e falo mais um porção de putaria. Ah, caralho! Que cachorra safada! Que cu gostoso! Vadia!
-Safado!
-Tiro meu pau do seu cu e te viro pra te dar um longo beijo molhado e sinto seu corpo todo contra o meu.
*
-Acho que foi a gozada mais intensa que já tive nos últimos tempos. Várias vezes tentei tirar uma foto dos meus dedos melados, mas não dá pra perceber na câmera. Você conseguiu gozar conforme narrava mesmo? – Perguntei após encerrarmos aquela sessão de prazer.
-Nem tô conseguindo digitar direito aqui rs. Caralho Sara, que foda! Só não foi melhor do que estar com você mesmo. Puta que pariu, que tesão, que foda! Sério! Assim que acabar essa quarentena preciso te ver de novo, urgente! Você não tem noção, não sou muito de fazer esses lances de Dirty Talk, mas foi como se você estivesse aqui comigo. Não consigo nem falar, sério, que demais. Preciso muito te ver…
-Geralmente por mensagem nem esperamos que seja tão incrível assim quanto pessoalmente, mas que bom que eu consegui chegar perto então! Totalmente recíproco!
-1h foi muito pouco! Nem consegui falar sobre seu livro, nem perguntar como você estava, nada! O tempo voou da mesma forma que voa quando estamos juntos.
*
E assim encerrou nosso atendimento virtual. Fizemos dos limões a limonada e gozamos juntos, com brincadeiras ousadas, que pessoalmente não seria possível acontecer.
E aí, gostaram? Devo continuar com essas postagens?? Me deixem saber nos comentários!!
Em tempo, gostaria de aproveitar para comunicar que lancei hoje no Instagram(@saramullerblog) um Concurso valendo três cópias autografadas do meu livro! Posso estar sumida por aqui, mas continuo ativa nas redes sociais! Me sigam lá!! (Por razões de segurança, não aceito contas fakes!)
Fazia muito tempo que esta seção não era alimentada com conteúdo / vexame alheio novo aqui no blog. É uma categoria que não me dá orgulho, mas, que gosto de abordar para que, quem sabe, sirva de aprendizado para alguns rapazes que não possuem o menor tato ou educação ao abordar uma acompanhante.
Vamos ao primeiro case!
Case 1
Há um rapaz muito gato e bem sucedido, que atendi certa vez. Foi um encontro muito atribulado, do tipo que se leva mais de trinta minutos só para entrar no quarto, isto para um encontro que a princípio o combinado foi de 1h. Por sorte eu estava muito tranquila naquele dia, tanto de horário como de espírito, já que fui super paciente com todas as adversidades que ocorreram – tivemos muita dificuldade para encontrar a entrada de um hotel que ele se hospedaria – , para um encontro em que na minha chegada, ele já deveria estar no quarto me esperando. Tivemos uma transa espetacular, do tipo transcendental e quase, quase escrevi sobre esse encontro, na época em que aconteceu.
Dois meses se passaram e na semana passada recebi uma mensagem dele no Instagram. Página verificada, mais de quinhentos mil seguidores, seguido por mais páginas verificadas (duas delas de atrizes globais, no qual também sigo), ou seja, saí com uma pessoa consideravelmente famosa (deve ser, no ramo dele), sem ter a menor ideia disso até esse momento. Verifiquei que obviamente ele não me seguia, para não se expor, e me perguntei do porquê ele estava me contatando por lá e não pelo whatsapp, como na vez que saímos. Talvez quisesse me impressionar?
Dei corda.
Começamos a conversar, aquele papo corriqueiro da quarentena: a pessoa te pergunta como está a sua vida neste momento, você responde que não está das melhores com essa pandemia horrorosa, mas ressalta alguns pontos positivos, como poder usar todo esse tempo vago para fazer coisas que antes você não faria se estivesse com a rotina normal.
Até que ele dá o primeiro lance, para entrar no assunto de sair comigo. Observem:
De repente ele pergunta se eu não abriria uma exceção. Fui dando corda e perguntei o que ele tinha em mente, quantas horas juntos? Foi quando ele me veio com um galanteio forte, achando que tudo que ele estava me propondo, eu já não tivesse:
“Essa é a vista daqui de casa”, foi a legenda perfeita para a sua foto exibicionista, como se um corpinho bonito fosse me fazer abdicar do meu fim de semana para ficar com um estranho – cuja pessoa só encontrei uma única vez – sem cobrar absolutamente nada. As pessoas são mesmo muito presunçosas e sem noção. É o meu trabalho! Não sou uma peguete do Tinder. Por acaso, você vê qualquer prestador de serviço trabalhando de graça?
Tentei reverter a situação, uma vez que o que ele estava me propondo não tinha o menor cabimento.
Algo simbólico?? Simbólico??? Por favor… respeite a minha história!
Respondi com a quantia que considerava justo para essas 48 horas juntos, sem nenhum respiro, que certamente ele não concordou, finalizando com uma mensagem ainda mais medíocre que todo o resto da sua abordagem:
“Acho que saiu um pouco do espírito que eu estava propondo. Mas tudo bem! Curta muito seu fim de semana. Obrigado!”
Educado, porém levemente ridículo. Num primeiro momento, o respondi com um: “Igualmente, beijos.”Mas, não, pera… ele merecia uma resposta melhor! Então, inspiradamente lhe escrevi um pequeno textão:
Claro que saiu do espírito Fulano, não tem coisa mais deselegante do que um bonitão tentando tirar vantagem com a desculpa de “querer algo com outra mentalidade”.
Não somos namorados, não sou apaixonada por você, mal te conheço, não teria motivos para eu aceitar um convite desses de um estranho, sem uma contraproposta interessante.
Não duvido nada que você seja uma companhia agradável, inclusive não é com qualquer pessoa que eu aceitaria passar tantas horas desse jeito, independente do dinheiro, contudo, alguém que realmente quisesse a minha companhia, jamais se oporia a me ajudar, ainda mais num momento desses, me conhecendo nas circunstâncias que me conheceu.
De qualquer forma, muito obrigada por ter lembrado de mim! Mais uma vez agradeço o convite! Desejo um maravilhoso final de semana pra você também! ?
Por acaso ele me achava uma bobinha? Sua resposta não me convenceu:
Depois disso preferi ignorar. Concordam que ele quis tirar vantagem? O “não” ele já tinha e tentou o “sim”, como se eu não fosse resistir a sua incrível pessoa.
Meu caro rapaz, se estiver lendo isso, dedico a você – e a todos que pensam igual a ti – a música e videoclipe abaixo:
O mais legal disso tudo é que, para montar esse post, precisei voltar na nossa conversa do insta para colher as devidas informações (printar e transcrever determinados pontos) e adivinhem só? O bonitão APAGOU as mensagens dele, deixando apenas a primeira (em que me cumprimenta) e a última (em que finaliza com todo seu ar de superioridade), deixando todas as minhas respostas completamente fora de contexto, como se eu fosse uma louca. No entanto, mal sabe ele que eu já tinha as partes principais printadas, que enviei para uma amiga, enquanto zombava da péssima da postura dele. ??
Case 2
Este aqui também foi muito inconveniente, merecendo o seu devido destaque no quadro da vergonha. Vejam na imagem abaixo que a primeira abordagem dele foi ok, começou com um “Bom dia” – que não coube no print – e foi transparente quanto a sua inexperiência com acompanhantes. O respondi educadamente e depois do que é mostrado – também não coube no print – enviei as minhas informações de atendimento e mais tarde fui surpreendida com a sua total falta de respeito:
O cara ainda teve a audácia de me bloquear logo em seguida, me roubando o direito de resposta, após uma grosseria dessas! Vejam que a minha resposta sequer entregou, pois já havia sido bloqueada. O que se passa com esses homens? Ou melhor, o que se passa na cabeça desse tipo de pessoa? Perderam totalmente o respeito pelo próximo?! Só porque não pode pagar, se sente no total direito de ofender a atividade do outro? Quem é ele para dizer todas essas cretinices, sendo ele uma pessoa que não conhece esse mercado, nunca vivenciou tal experiência e não tem o menor conhecimento desse público para criticar quem faz uso deste serviço?! Estúpido e ignorante. Perdeu a chance de ficar calado.
Você que está aí do outro lado da telinha lendo isso e por acaso também se enquadra nas categorias que citei acima, por favor, não seja como esse sujeito. Tenha empatia e respeito pelo próximo, ainda que seja sobre algo que no fundo você não concorde. Ofensa gratuita é uma coisa extremamente desnecessária. Não agrega nada para você – que se fecha para a compreensão e aprendizado de um cenário diferente do seu – e nada para a pessoa que você ofende – que está pouco se importando com a sua opinião.
E já que o grosseirão não me deu o direito de resposta, tomei a liberdade de compartilhar aqui as principais reações do meus queridos seguidores, perante a tamanha vergonha alheia:
Muito obrigada a todos que interagiram nas minhas redes sociais!! ❤️ Agora aguardo o comentário de vocês para tudo isso que acabaram de ler também! ?
De repente lá estava eu. Com uma idade que nem lembro direito. Menos de nove e mais de cinco, provavelmente. É impossível precisar. Assistia a um filme com dragões ou fênix, taí uma outra coisa que eu queria muito descobrir. Qual o nome do filme que passava naquele inusitado momento da minha vida?
Não que me excitasse o que eu estava assistindo, pelo contrário. Estava era entediada. Deitada na minha cama olhando para a TV sem o menor interesse. Minha mãe cozinhava em outro cômodo da casa, correndo o alto risco de me flagrar num momento muito íntimo de mim comigo mesma.
Comecei a me tocar como quem não quer nada. Apenas explorando, sem a menor pretensão ou finalidade, até que as minhas mãos chegaram lá. Já tinha tocado na minha vagina antes, mas sempre durante o banho, no intuito próprio da atividade. Agora, porém, entretanto, todavia, eu me tocava de uma maneira muito mais interessante.
Eu não sabia o nome daquilo. Na verdade, nem imaginava que fosse algo inato da vida humana. Ainda tive a presunção de me considerar a versão feminina do Pedro Álvares Cabral, como se aquela descoberta fosse algo que somente eu tivesse domínio sobre ela. Me senti a pioneira. A gênia.
A maneira como eu me tocava – que surpreendentemente permaneceu igual por muitos anos, mudando abruptamente somente depois que perdi a virgindade – era muito didática. Obrigatoriamente eu precisava usar as duas mãos. Com os dedos do meio de cada mão, eu separava os grandes lábios de cada lado. E com o dedo indicador da mão direita – sou destra – tocava no clitóris com a ponta do dedo, fazendo movimentos curtos e rápidos para cima e para baixo.
Achei aquilo bom. Diferente. Emocionante. O caminho parecia incerto, mas eu sentia que ainda viria algo muito mais fantástico de tudo aquilo. O trajeto estava gostoso, mas a chegada prometia ser ainda melhor. Como realmente foi. Que explosão! Fiquei maravilhada com aquela descoberta, precisava contar para as minhas amigas!
A primeira pessoa para o qual revelei esse meu grande triunfo foi a minha prima. Eu cheguei nela e disse: “Prima, descobri uma coisa i-n-c-r-í-v-e-l! Preciso te ensinar!!!”. Depois ensinei a uma outra amiga nossa e parei por aí. Impressionante o nível de intimidade entre as mulheres, não é mesmo? Zero pudor, zero julgamento, apenas cumplicidade e respeito.
Aprendi e passei a brincar daquilo com maior frequência. Se estava com preguiça ou entediada, me masturbava pois, gozar me dava aquele UP. Se via cenas um pouco mais picantes em novelas ou filmes, novamente me masturbava pois, de alguma maneira ver aquilo era um tanto excitante. E se acidentalmente eu ouvia os meus pais transando, adivinhem? Eu também partia para o divertimento.
Siririqueira eu? Na verdade, sempre tive muita curiosidade pelo sexo. Assistia aqueles filmes do American Pie e sonhava com o dia em que seria a minha vez. Queria ser como aquelas pessoas do filme e também poder fazer sexo. Quantas vezes me masturbei me imaginando transando com alguém, sem ter a menor ideia de como é a sensação de transar com outra pessoa. Imaginava ser algo muito parecido com o que eu estava tendo, mas numa escala ainda maior de plenitude.
A masturbação foi (e é) uma grande companheira de muitos anos. Ela tem o poder de nos proporcionar prazer quando mais ninguém o faz. É uma coisa tão sua. Não importa onde você vive, quanto você tem de dinheiro, nem se tem um trabalho ou estudo. É algo que todo mundo pode ter, contando consigo mesmo. Para mim, a masturbação simplesmente é… a definição perfeita de autonomia.