Cuidado Ao Abordar Uma GP

Mala

Sejam muito bem-vindos ao quadro mais informativo do blog! Felizmente (ou não, já que é divertido para quem tá lendo rs) cada vez menos esse menu ganha uma atualização (a última foi em abril do ano passado), mas, quando tem, é entretenimento na certa! 😁

Vamos ao cara da vez! Lhe apelidei carinhosamente de:

O Velho Rico

Determinada noite, estava eu num date com um cliente, no restaurante do hotel que ele estava hospedado. Se tratava de um cliente antigo, só saímos uma vez no passado. Ele não é de São Paulo, estava aqui para um curso e aproveitou para reviver essa experiência comigo.❣️

Enquanto bebericávamos o vinho, de repente passou um cara bem mais velho (chuto aí uns 70 anos, ou mais, bonitão, alto, magro, estilo Roberto Justos), e no momento em que esse homem passou, sem o menor pudor, virou para me olhar de frente e ficou me encarando desde então, enquanto andava para a sua mesa, quase que andando de costas, só para continuar me olhando. No mesmo minuto reparei que ele estava me paquerando, não tinha como não perceber, foi ótimo para o ego, mas muito indiscreto. Ele passou com mais três amigos e, poucos minutos depois, trocou de mesa, sentando em uma que ficava exatamente no meu campo de visão.

Em determinado momento fui ao banheiro e, surpreendentemente, ele veio atrás de mim! Quando abri a porta para voltar a mesa, ele estava me esperando do lado de fora, disfarçadamente, fingindo mexer numa máquina de café.

– Me dá o seu telefone? – Ele pediu. Acabei passando o meu número de trabalho, obviamente. Após conseguir o que queria, se despediu: – Meu nome é *****, você é maravilhosa! – Me deu um beijo no rosto e voltou para a sua mesa.

Mais tarde, na mesma noite, após eu voltar para casa, quando vi sua mensagem, já fui direto ao ponto e disse que lhe enviaria as informações para que pudéssemos nos encontrar. 

– Oiiii Sara. Faça isso sim!

Após eu enviar, ele disse que viajaria no dia seguinte cedo e que me chamaria assim que voltasse. 

– Aguardarei sua mensagem. 🥰  – Respondi toda fofa.

– Com certeza!!! Você é uma pintura! 🥰👏🏻👏🏻👏🏻

Após voltar de viagem, ele cumpriu o que falou e me contatou:

– Vamos marcar para amanhã à noite? Vem jantar comigo? 

– Claro, qual duração gostaria? 🙂

Daí ele mandou um áudio:

– Você é uma querida linda, eu, por mim, ficaria a vida inteira com você. Eu quero te convidar, vamos sair pra jantar num restaurante legal pelo Itaim, no Nino? Jantar e depois a gente vem aqui pra casa, não vai demorar não, sei lá eu, 1h30. Quero te conhecer pessoalmente, você é uma querida linda, pode ser?

Pela minha experiência e pelo teor das suas palavras, me pareceu muito que ele queria me levar para jantar sem que esse tempo fosse contabilizado. 

– Com jantar, 1h30 acho um pouco apertado, aquele dia, por exemplo, combinei com ele 3h para podermos fazer tudo sem pressa. 

Daí ele fez uma contraproposta:

– 2h e você viria jantar aqui no restaurante que te conheci! Não é por nada não, mas depois vou em meu clube jogar poker!!! Tudo bem?

De repente ele tinha um compromisso depois? Rs. Tava na cara que não quis pagar por todo esse tempo comigo. 

– Claro, como preferir. Que horário exatamente?

– 9h?

– Para jantar acho melhor 20h, não? Nos organizamos para ficar 1h no restaurante e depois 1h no quarto. Você mora ao lado do hotel?

– Sim, moro aqui em cima do restaurante.

– Ok, 20h?

– Ok. Deixa eu te falar uma coisa! Quando chegar, antes do jantar te faço o pix. 

– Até amanhã então! 🥰

– Acho que você ouve elogios todos os dias! Mas você é realmente deslumbrante!!! Meus olhos não erram!!! É do sul?

– Sim.

– Santa Catarina? Porto Alegre?

– Paraná. 

– Nossa nem sei o que dizer!!! Uma pintura! 👏🏻👏🏻👏🏻🥰 Boa noite.

Na noite seguinte fui encontrá-lo. 

Quando cheguei, ele já me esperava do lado de fora do restaurante. Perguntou se ele precisava acertar a minha corrida do Uber, respondi que não, que tava tudo certo e então pegou no meu braço para entrarmos no restaurante. Quando digo que pegou no meu braço, é literalmente isso que quero dizer, segurou em mim, como se quisesse me puxar para andar com ele, achei um pouco estranho, mas deduzi que fosse sua falta de jeito mesmo. 

Enquanto nos encaminhávamos para a mesa, ele parou no meio do caminho, como se quisesse me falar algo muito importante que não pudesse esperar chegarmos na mesa.

– Você é linda, maravilhosa! Meus olhos não erram! Não é mesmo? 

Eu já tinha sacado o quanto ele tinha me adorado, mas aquilo achei exagero, qual a necessidade de me interromper no meio do trajeto para continuar me elogiando? Kkkk. Na mesa não foi diferente. Sempre se debulhando em elogios, como se quisesse me deixar sem graça, ao ponto de eu aceitar qualquer coisa que ele propusesse. 

Lembra que ele disse que me faria o pix antes de pedir o jantar? Pois então, voltou no assunto, dizia que ia me pagar a todo momento – sendo que eu nem estava cobrando – , mas não fazia de imediato. Eu, que nem estava preocupada com o pagamento, comecei a ficar, diante de tanta enrolação. Era como se ele quisesse me ouvir dizer: “Imagina querido, mais tarde você me acerta”, como se na cabeça dele, eu gostando muito do encontro, acabaria deixando por conta da casa. Eu só sorria e concordava, até que, finalmente, após tanta cena, ele fez. 

Geralmente, quando janto com um cliente que está muito empolgado comigo, o cara faz perguntas sobre mim e a minha vida, no intuito de me conhecer mais, esse não, só sabia elogiar, uma falta de assunto tremenda, daí eu que lhe fazia algumas perguntas, a fim de conduzir para uma conversa mais sólida. 

– Qual seu signo? – Perguntei em algum momento.

– Você não vai acreditar, mas meu aniversário é amanhã!! Verdade, vou até te mostrar meu documento.

– Sério? Olha só! Quero ver. 

Daí ele pegou seu RG e ficou demorando para me entregar, quase tomei da mão dele.

– Me dá logo, rs. 

– Calma, deixa eu tampar o ano que eu nasci. 

Kkkkkkk.

Realmente seu aniversário era no dia seguinte, revelando ser do signo de gêmeos. 

– E aí, o que vai fazer de bom no seu aniversário? – Perguntei. 

– Vou amanhã no Iguatemi comprar um presente pra você!! – Visivelmente querendo me impressionar. 

– Pra mim? Mas o aniversário é seu!

– Mas meu presente é você! – clichezão rs.

Daí começou com uns papos muito amorosos, até me apelidou de “Habib”, dizendo que eu seria o amor da vida dele. 

– O que você precisar, Habib, pode contar comigo! 190 é o número da polícia, o resto sou eu!

Perguntei o que ele fazia da vida, disse que tinha uns comércios na Santa Efigênia. Depois chegou um amigo dele (um daqueles que estavam no jantar do outro dia), se sentou a mesa conosco e jantamos todos juntos. Achei um pouco estranho que uma terceira pessoa participasse, mas agi normalmente, parecia que ele queria me inserir no seu universo. O amigo dele foi simpático e respeitoso, descobri até que trabalhava no tribunal da justiça. 

Depois subimos, só nós dois, para o seu apartamento, que era um flat, dentro do hotel. Ele parecia ter a maior pinta de rico, mas achei um pouco estranho que morasse num flat, que apesar de bonito, era pequeno, dentro de um hotel. A intimidade desenrolou normalmente, mas não vou me ater a esses detalhes, visto que tenho muito ainda para contar e o sexo foi o menos importante. 

No pós sexo, deitados na cama, continuamos conversando e aí ele compartilhou que dia 18 iria num casamento. 

– Eu até te convidaria para ir, mas acho que você não ia querer…

– Ué, podemos combinar. 

– Combinar o que? Grana?

Obviamente. 

– Sim. 

Daí ele pareceu um pouco incomodado, como se eu devesse aceitar ir de graça, só pela companhia dele. Fiquei empolgada com a possibilidade de receber para acompanhá-lo num evento e até comentei que já tinha um vestido de festa lindo que poderia usar.

Depois fui no banheiro, ele também, e quando retornou, se espantou que eu já tivesse vestida. Ofereceu de me dar carona até em casa, o que acabei aceitando, pois economizaria com o Uber. Não sou muito expert com carros, mas o dele parecia ser um Jeep Renegade. 

Dois dias depois me convidou para irmos no Iguatemi comprar meu presente. Acabei aceitando, era um dia que eu estava mais tranquila, pensei: “Por que não?”. Ele me buscou em casa, mas me engabelou no caminho, fazendo duas longas paradas antes. Primeiro parou no 78º DP da polícia, mas nem desceu do carro, uma pessoa lá de dentro veio conversar com ele, parecia que ele tentava resolver uma questão sobre um Porsche e no final ainda disse para o cara: 

– Tá vendo essa mulher bonita aqui? Minha futura noiva! O que ela precisar, vai falar com você! Ok?

Fiquei super sem graça, o outro rapaz deu um sorriso extremamente servil, concordando. Qual a necessidade disso, gente? O Velho Rico até me fez pegar o contato do tal oficial, para deixar salvo na minha agenda. 

Você pode estar pensando: “Poxa, bacana Sara, o cara é cheio dos contatos e tá te incluindo nas coisas”, bacana seria se eu realmente fosse alguém que estivesse se envolvendo com ele, o que não era o caso, eu não era a futura noiva de ninguém, e não me sentia confortável com aquela situação forçada. 

No trajeto até a próxima parada fomos em silêncio, até que ele perguntou:

– Você está tensa? Tô te achando meio tensa.

Eu não estava tensa, apenas não rolava nenhum assunto no carro, então fiquei quieta na minha. 

A próxima parada foi na Offner, ele tinha marcado um rápido café com um outro homem, para tratar sobre o assunto do Porsche também, daí, ao chegarmos lá, ele encontrou, por acaso, outro conhecido, que estava tendo uma reunião de negócios com duas mulheres. Fui apresentada a todos e nos sentamos ao lado. O Velho Rico queria ficar trocando selinhos comigo em público, o que me incomodou bastante, não estávamos num encontro propriamente dito e ainda que estivéssemos, não troco carícias em público, vai que eu encontrasse alguém conhecido? 

Em determinado momento comecei a papear com uma das mulheres, o povo já estava falando até de fazer viagens, e daí ela pediu meu Instagram. Fiquei super constrangida na hora, sem saber como escapar, não passaria o meu pessoal (ele já tinha me apresentado como Sara) e não queria passar o meu de trabalho, para que ela não visse que eu era acompanhante. Dei umas gaguejadas e então passei o meu de trabalho mesmo, lembrei que é trancado e simplesmente não a aceitaria depois. 

Enfim, ele finalizou a reuniãozinha com o outro homem e então seguimos para o Iguatemi. Achei péssimo o cara querer pagar de namoradinho do meu lado, sendo que eu nem estava recebendo por isso. 😒 Ele ainda queria andar de mãos dadas pelo shopping. Recusei, dizendo que poderia acabar encontrando algum conhecido e ele ficou visivelmente incomodado, como se eu tivesse o ofendido. Quem devia se sentir ofendida era eu, nada daquilo foi combinado. 

Após darmos uma pequena explorada pelo shopping, me conduziu para a Arezzo (nem para ser uma Louboutin 👠). Me comprou uma linda bota de R$ 500 e então quis fazer uma outra parada, dentro do shopping mesmo, na casa Lotérica, para conferir alguns jogos que ele tinha feito e fazer mais alguns. 

Depois disse estar começando a ficar com falta de ar, retornamos ao endereço da Offner e lá me colocou dentro de um táxi para que eu fosse embora. Disse que não me levaria em casa por conta do trânsito que pegaria, enquanto um táxi poderia ir pelo corredor de ônibus. Achei ótimo. Todo esse tempo juntos totalizou 2h. 

No dia seguinte ele me mandou mensagem, me convidando para jantar. Percebi se tratar de um convite não remunerado e recusei. Vira e mexe ele me fazia convites assim, não aceitei nenhum e me vi diante da necessidade de conversar com ele sobre. Afinal, não é porque estava me convidando só para comer que eu não deveria cobrar por isso, não estou passando fome para um jantar, num restaurante chique, ser o bastante para me deixar feliz, eu sou uma acompanhante, oras, a pessoa que quer a minha companhia precisa pagar o meu cachê para isso. Me sugeriram sair para jantar com ele uma única vez, para conversar pessoalmente sobre essa questão, mas me deu muita preguiça, queria tratar pelo WhatsApp mesmo e fiquei postergando.

Quando voltei de viagem da Itália, ele me mandou mensagem, perguntando se eu já tinha voltado. Levei um dia para respondê-lo, pois estava ocupada organizando minhas coisas pós viagem e como já sabia o que ele queria, deixei para responder quando eu tivesse disposta a conversar sobre o assunto. Daí, não satisfeito com a minha demora em lhe dar a devida atenção, ele teve a audácia de me enviar uma mensagem no meu número pessoal!! Como ele conseguiu? Não sei te dizer. 

O bloqueei sem dizer uma palavra e no outro dia, o respondi pelo meu número profissional:

– Oi, voltei sim. Vi sua mensagem no meu número pessoal e achei bastante invasivo. Eu não te passei nenhuma forma de contato, além desse número que estamos falando.

– Desculpe, não acontecerá novamente! Nunca mais receberá qualquer msg ou tel naquele n⁰. 

Óbvio que não, pois já te bloqueei. Pensei comigo. 

– E se precisar de algo, estarei aqui! – Ele finalizou, querendo deixar a conversa leve, mas nem respondi.

Três dias depois me contatou novamente. 

– Oiiii boa tarde. Tudo bem? Me chama quando puder! Saudades! 

– Oie, boa noite. Tudo bem e com você?

– Sim, tudo bem e com você? – Eu já não tinha respondido que estava bem? 🙄

– Tudo bem. 

– Blz. Foi bem de viagem?

– Qual delas? Estou em Bogotá agora. 

– Nossa, não imaginei! Volta quando?

– Amanhã. 

– Vai comigo no casamento sábado? 

Olha aí o assunto do casamento voltando! 👀

– Precisamos combinar ref a isso. Acompanhamento para eventos, preciso saber o horário de partida e horário de retorno, com isso consigo te passar o valor desse serviço. E se você busca apenas a companhia ou com sexo incluído.

– Sei lá! Sua cia é agradável e muito!!! Estou entrando no avião! Voltando do Rio! Falamos amanhã? – Reparem como ele fugiu do assunto. 

– Falamos quando quiser, só mandar as informações por aqui, quanto antes melhor para eu me planejar também.

– Ok. Excelente noite. Bjo. 

– 😘 

Ele chamou no dia seguinte? Não. Como eu já tinha percebido, era só falar de valores que ele recuava. Dois dias depois te mandei um “?”, respondendo da mensagem que ele falava “falamos amanhã?”.

– Oi, boa noite. Estou na estrada chegando em São Paulo. Fui até a praia na casa do meu irmão. Te chamo mais tarde! Pode ser?

Ele chamou mais tarde? Também não. Cogitei deixar pra lá, estava nítido o que ele queria e claramente não era o mesmo que eu, contudo, decidi fazer uma última tentativa, pois queria reverter para que se tornasse um cliente pagante.

– Oie, bom dia! Poxa que contraditório o seu interesse em querer que eu te acompanhe no casamento. Demonstrou a maior empolgação inicialmente, no entanto, foi eu trazer a questão financeira, que de repente começou a fugir do assunto. 🤔 É importante lembrar que nos conhecemos dessa maneira Fulano, nesse contexto, trabalho com isso e dependo disso. Um homem que gostou tanto de me conhecer, como você enfatizou várias vezes, não se incomodaria com as minhas condições, desde que pudesse ter a minha companhia, sem preocupações, em troca.

Daí ele mandou áudio:

– Oi, não é justo você me dar uma dura dessa, eu estava com uns pepinos aí, por isso não te liguei. Eu quero que você vá comigo sim! Eu vou te ligar a tarde, a gente conversa, ou toma um café, não pensa que eu vou fugir de qualquer compromisso, não sou homem disso. Tua companhia eu gostei realmente, não precisa me dar essa dura, não tô acostumado a tomar dura de ninguém, só de Deus. A tarde te chamo.

“Não tô acostumado a tomar dura de ninguém”, mimado ele. 

– Imagina, não dei nenhuma dura, estou apenas esclarecendo que meu trabalho envolve o ‘meu tempo’ e não necessariamente o sexo em si. Ser acompanhante é acompanhar a pessoa no que ela quiser fazer na minha presença, seja uma noite de sexo, uma viagem, um jantar ou até mesmo um café. – Já trazendo aqui a questão dos convites para jantar ou café, que não é do meu interesse fazer sem ser remunerado. 

Enfim, combinamos um horário e ele me ligou, ainda que eu não seja adepta a atender ligações. 

Ele disse que sairíamos de São Paulo umas 17h no sábado, que a festa de casamento seria às 19h, em Americana, e que voltaríamos, mais ou menos, umas 4h da manhã. Sugeri então que combinássemos o período de um pernoite, que abrangeria 12h juntos. 

Novamente percebi seu incômodo por eu tratar as coisas de maneira tão profissional, mas segui adiante e falei o valor. Após eu falar (ainda concedi um desconto de R$ 500 por não ter a parte sexual envolvida), ele ficou um segundo em silêncio, até que recuou, dizendo não estar confortável com a situação. 

Eu teria que estar confortável em acompanhá-lo de graça, mas ele não estava confortável de pagar pela minha companhia, ridículo, né?!

Ele disse que se um dia eu precisasse de ajuda, me adiantaria ou emprestaria o valor que eu estava pedindo no pernoite (e a parte do “o que você precisar pode contar comigo”? A ajuda dele então seria me emprestar dinheiro? Rs. Que eu saiba ajuda deveria se enquadrar como doação, ainda mais vindo de uma pessoa na posição dele), querendo me mostrar que a questão não era o montante financeiro, mas que não se sentia confortável em ter que pagar para estar comigo. 

Achei todo aquele papo patético. O cara me conheceu assim e queria forçar um sentimento que só vinha do lado dele. Ou ele esperava que eu me portasse como muitas novinhas interesseiras, que ficam adulando o cara, na expectativa do que ele pode vir a oferecer um dia. 

Eu não funciono dessa maneira. Já tive um sugar daddy no passado e detestei a experiência. Sou muito independente para isso. Prefiro muito mais que as coisas sejam claramente combinadas, nem mais, nem menos. Ele paga e eu entrego. Sem cobranças afetivas, sem encheção de saco, sem melodrama e carência. 

– Semana que vem eu te ligo para jantarmos e saímos naqueles termos. Você é uma querida, gosto muito de você.

– Tá bom Fulano, boa noite. – Eu só queria finalizar logo a ligação e parar de ouvir ele falando. Me subiu o sangue aquele papo furado.

Assim que finalmente desliguei, gritei de raiva, xingando ele a distância. Que Velho abusado! Queria pagar de namoradinho do meu lado, publicamente, numa festa chique de casamento, sem ter que desembolsar nenhum centavo por isso! É muita prepotência achar que eu, linda, jovem e bela, me sujeitaria sem qualquer contrapartida! Deve se achar muito o Rei da cocada preta. 

Francamente, viu. 😒

Cuidado ao Abordar Uma GP

Mala


Querido diário,

Fazia milênios que esse quadro não recebia atualizações! 😬 Aliás, quem quiser conferir mais postagens deste tema, é só acessar o menu Soltando o Verbo! Hehe.

Hoje estou aqui para contar uma situação mais chata do que engraçada. Algo que passei recentemente e que me causou um certo desconforto. 

Fui descoberta por alguém que tive contato na minha vida civil! Alguém que trabalhei durante certo tempo, mas que depois que voltei para essa vida, nunca mais quis fazer trabalhos de menor remuneração. 

Ele é um jornalista, roteirista e diretor de peças de teatro. Um senhor muito mais velho do que eu (idade entre 60 e 70 anos), solteiro e sozinho. Tive contato com ele no período que eu tinha me aposentado, quando foquei mais na minha carreira artística. 

Uma conhecida me indicou para ele, pois estavam precisando de uma atriz para uma peça que possuía apenas três personagens mulheres. A minha personagem seria justamente uma moça jovem, que tinha um sugar daddy (quando eu falo que o tema sexo me persegue até fora desse meio, ninguém acredita, rs). Gostei da minha personagem! Era engraçada, safada, a típica ninfeta burrinha, rs. 

O fato é que a peça nunca foi pra frente. Chegou ao ponto em que até a atriz que me indicou, abandonou o papel (mesmo sendo a protagonista). Eu acabei indicando outras amigas atrizes para os papéis que iam vagando e no final eu acabei sendo a atriz mais antiga dali. Ganhei a confiança dele. 

Sempre que ele tinha alguma demanda administrativa, me chamava para trabalhar pra ele. Fosse uma edição de vídeo, redigir um texto ou organizar as suas papeladas de escritório. Me dizia que se conseguisse uma proposta de trabalho melhor, pelo qual ele estava batalhando em determinado meio de comunicação, me levaria para trabalhar com ele. Tínhamos uma relação agradável e respeitosa.

Numa dessas vezes que eu estava em sua casa, percebi que ele saía com acompanhantes. Com seu celular em minhas mãos, o ajudando com alguma postagem nas redes sociais, que ele não manjava muito, de repente chegou uma notificação de mensagem de uma mulher que, pelo pé da conversa e pela minha experiência, notei ser de acompanhante. Ainda estavam na fase de negociação de local e duração do encontro.

Até aí tudo bem, um senhor solteiro, sozinho e endinheirado, é claro que cuidaria das suas necessidades de alguma maneira. Fui discreta, claro, fiquei na minha e seguimos com o nosso trabalho juntos. 

Mas como eu estava dizendo, a peça não foi para frente. Após acertarmos cada atriz para cada papel, o que emperrou de vez foi a síndrome do pânico dele. Ele não consegue sair de casa para nada, nem para ir ao teatro negociar o espaço. Os ensaios minguaram e depois que voltei com as minhas atividades sexuais, nunca mais aceitei seus chamados para trabalhos administrativos, pois não me interessava mais passar o dia todo  em sua casa, trabalhando com ele por uma edição de R$ 150 a R$ 300 se meu cachê por hora é R$ 700. 

Eis que, após 4 meses sem nenhum tipo de contato, ele me viu no Clubmodel e, descaradamente, me enviou uma mensagem! É claro que ele me reconheceu, qualquer um que me conhece na vida civil, se ver as minhas fotos sensuais vai linkar que são a mesma pessoa! 

– Você viria em minha casa? 

Ele perguntou sem nem dar boa tarde. E acrescentou:

– Por acaso você é a Fulana?

Obviamente não respondi. No dia seguinte, ele tentou de novo.

– Você viria em minha casa? 

Como novamente ignorei, após um tempo ele disse:

– Se você não responde é porque deve ser a Fulana. Mas tudo bem se for a Fulana. 

Tudo bem para ele, que pelo visto sempre teve tesão em mim, mas para mim não estava nada bem. Não é do meu interesse misturar as coisas e sair com alguém que me conhece na vida civil.

Percebi que ele não me deixaria em paz, enquanto eu não o respondesse, então fiz a sonsa:

– Olá, boa tarde. Fulana? Não entendi. Só atendo em hotéis e motéis. 

Nosso encontro seria inviável já começando pelas minhas restrições. Não atendo a domicílio se não for prédio com portaria. Ele mora em casa e sei que não teria condições mentais para se locomover até outro lugar para me encontrar. 

– Quanto custa?

– R$ 700 a hora. 

– Para mim está bem, desde que você atenda a noite. Antes da gente se encontrar você mostra a foto do rosto?

Tá aí uma pergunta que detesto que me façam! Se todo o meu marketing é mostrando apenas do nariz para baixo, o que faz as pessoas pensarem que vou enviar foto do meu rosto para alguém desconhecido, quando tenho fotos comprometedoras na internet?! 🙄  Os motivos para que eu não o faça são óbvios, não?! Ainda que ele não fosse um desconhecido, a regra se aplica da mesma maneira.

– Não. 

– Só no hotel? Ou você fica de máscara? Aconteceu de uma mulher não querer tirar a máscara no hotel porque não era ela. Bom parece que você deve estar ocupada. Quando você tiver tempo a gente ajusta a data. 

A pessoa mandou tudo isso com um intervalo de um minuto. Não teve nem a paciência de esperar pela minha resposta, já me alfinetando por não lhe dar a plena atenção que ele queria.

Não satisfeito, uma hora depois enviou uma foto minha, CIVIL, mostrando o meu rosto e tudo, com os seguintes dizeres:

– Se você é igual está mulher, me interessa. 

Que desagradável e deselegante ficar trazendo fotos do meu rosto nesse tipo de conversa! Ainda que seja para mim mesma. Se eu já não gosto quando alguns clientes que sabem o meu nome real, me chamam por ele nas mensagens de encontros (evito ao máximo tal vínculo nesses contextos), imagina trazer à tona fotos minhas da vida civil?! Sério, muito sem noção! 

Você está me confundindo com outra pessoa. 

– Mas ao menos é parecida com ela? Se for parecida me interessa. As tuas fotos no Clubmodel são iguais as fotos dela. 

– Devo ser para você achar que são a mesma pessoa.

– Eu quero sim sair com você. Eu sempre quis sair com ela. Mas ela tinha noivo. 

Duas horas depois, o ansioso mandou:

– Sara você vai se encontrar comigo?

Respondi só no dia seguinte.

Como falei não atendo em domicílio. 

Nós vamos em hotel, lá na Augusta. Se você não for a Fulana ganha R$ 700. Se for a fulana ganha R$ 900. Se você for igual as fotos do site saio toda semana com você. O problema maior é que seria a primeira vez que eu iria sem conhecer o rosto da mulher. 

Daí novamente o sem noção me enviou outra foto minha civil, do meu rosto, dizendo:

– Você tem o mesmo corpo que ela. As mesmas pernas. Os mesmos seios (ué, como ele sabe disso? 🤔) e usa óculos de grau igualzinha ela. 

Daí enviou mais 5 fotos, das que estão no meu anúncio do Clubmodel, como se eu já não conhecesse as minhas imagens que estão lá kkkkk.  

Ok. Estou com agenda para semana que vem. Onde seria e quanto tempo gostaria?

– Uma hora. Essa semana não pode?

– Não tenho disponibilidade mais essa semana. Somente a partir de quinta da próxima. 

– A gente se fala semana que vem. Eu trabalho todos os dias e não faço agendamento de lazer com tanta antecedência. Meu trabalho é prioridade. (Ainda bem que sim) Então semana que vem a gente se fala e vê se tem possibilidade de ajustar um dia que nós possamos os dois. Muito obrigado a você. 

Três horas depois, ele manda o seguinte textão (que felizmente só vi dois dias depois, pois eu tinha arquivado a conversa):

– Eu estava pensando até agora. Não vou apostar em saída com uma mulher que não quer me mostrar a foto de rosto. E eu tenho certeza já que você é a Fulana. (Ué se tem tanta certeza, porque faz tanta questão que eu envie foto do meu rosto?! 🙄) E você jogou a saída para daqui há uma semana, porque você não quer sair comigo. (Em nenhum momento passou pela cabeça dele que eu realmente posso ter a agenda cheia e que as coisas não giram em torno dele?) Então não tem porque eu ficar ansioso até semana que vem para sair se na semana que vem voce vai dar uma desculpa e não vai querer sair comigo. Você não é a única mulher linda do site. (Impressionante como a rejeição faz as pessoas atacarem, menosprezando o que antes era objeto de desejo). E não vou esperar uma saída que você não quer fazer. (Que eu não quero fazer é óbvio. Só agora ele percebeu isso?) Agora até entendo porque você não quis mais trabalhar comigo. Se você precisava de dinheiro bastaria ter falado comigo que eu te arrumava o dinheiro. (Que ideia mais descabida é essa? Eu lá sou mulher de pedir dinheiro pra um cara que não é nada meu?! Kkkkk) Mas por alguma razão nem o meu dinheiro você quis. (Quais razões seriam essas? Alguém ajuda ele?) Já bloqueei você no Instagram e vou fazer a mesma coisa no Facebook. (Eu tinha ele no Facebook? 🤔) Muito obrigado a você. 

A pessoa conseguiu azedar todo e qualquer contato que pudesse vir a ter comigo. Fala se não é problematização demais? 🙄

O que fez ele pensar, desde o princípio, que eu gostaria de sair com ele? O fato de eu já conhecê-lo? Justamente por isso que jamais sairia. Se eu não divulgo foto do meu rosto, se atendo com um pseudônimo, é justamente por não querer esse link com pessoas da minha vida pessoal. Ou, por acaso, ele tem tanto amor próprio e autoestima, ao ponto de achar que eu não resistiria a pessoa “super atraente” que ele é?!😅 

Sério, se você, consumidor de putaria, passar por isso em algum momento, se descobrir que determinada acompanhante é alguém que você conhece na vida pessoal, não seja essa pessoa invasiva e inconveniente. Se você tem vontade de sair, tudo bem, faça uma tentativa, sutil, quem não arrisca não petisca, mas no primeiro sinal de não reciprocidade, recue. Desapareça. Não fique insistindo, causando um desconforto para a outra pessoa. Tem coisas que o dinheiro não compra. Respeite isso. 

Cuidado ao Abordar uma GP

Mala

Querido diário…

Fazia muito tempo que esta seção não era alimentada com conteúdo / vexame alheio novo aqui no blog. É uma categoria que não me dá orgulho, mas, que gosto de abordar para que, quem sabe, sirva de aprendizado para alguns rapazes que não possuem o menor tato ou educação ao abordar uma acompanhante.

Vamos ao primeiro case!

Case 1

Há um rapaz muito gato e bem sucedido, que atendi certa vez. Foi um encontro muito atribulado, do tipo que se leva mais de trinta minutos só para entrar no quarto, isto para um encontro que a princípio o combinado foi de 1h. Por sorte eu estava muito tranquila naquele dia, tanto de horário como de espírito, já que fui super paciente com todas as adversidades que ocorreram – tivemos muita dificuldade para encontrar a entrada de um hotel que ele se hospedaria – , para um encontro em que na minha chegada, ele já deveria estar no quarto me esperando. Tivemos uma transa espetacular, do tipo transcendental e quase, quase  escrevi sobre esse encontro, na época em que aconteceu.

Dois meses se passaram e na semana passada recebi uma mensagem dele no Instagram. Página verificada, mais de quinhentos mil seguidores, seguido por mais páginas verificadas (duas delas de atrizes globais, no qual também sigo), ou seja, saí com uma pessoa consideravelmente famosa (deve ser, no ramo dele), sem ter a menor ideia disso até esse momento. Verifiquei que obviamente ele não me seguia, para não se expor, e me perguntei do porquê ele estava me contatando por lá e não pelo whatsapp, como na vez que saímos. Talvez quisesse me impressionar?

Dei corda.

Começamos a conversar, aquele papo corriqueiro da quarentena: a pessoa te pergunta como está a sua vida neste momento, você responde que não está das melhores com essa pandemia horrorosa, mas ressalta alguns pontos positivos, como poder usar todo esse tempo vago para fazer coisas que antes você não faria se estivesse com a rotina normal.

Até que ele dá o primeiro lance, para entrar no assunto de sair comigo. Observem:

De repente ele pergunta se eu não abriria uma exceção. Fui dando corda e perguntei o que ele tinha em mente, quantas horas juntos? Foi quando ele me veio com um galanteio forte, achando que tudo que ele estava me propondo, eu já não tivesse:

“Essa é a vista daqui de casa”, foi a legenda perfeita para a sua foto exibicionista, como se um corpinho bonito fosse me fazer abdicar do meu fim de semana para ficar com um estranho – cuja pessoa só encontrei uma única vez – sem cobrar absolutamente nada. As pessoas são mesmo muito presunçosas e sem noção. É o meu trabalho! Não sou uma peguete do Tinder. Por acaso, você vê qualquer prestador de serviço trabalhando de graça?

Tentei reverter a situação, uma vez que o que ele estava me propondo não tinha o menor cabimento.

Algo simbólico?? Simbólico??? Por favor… respeite a minha história!

Respondi com a quantia que considerava justo para essas 48 horas juntos, sem nenhum respiro, que certamente ele não concordou, finalizando com uma mensagem ainda mais medíocre que todo o resto da sua abordagem:

“Acho que saiu um pouco do espírito que eu estava propondo. Mas tudo bem! Curta muito seu fim de semana. Obrigado!”

Educado, porém levemente ridículo. Num primeiro momento, o respondi com um: “Igualmente, beijos.” Mas, não, pera… ele merecia uma resposta melhor! Então, inspiradamente lhe escrevi um pequeno textão:

Claro que saiu do espírito Fulano, não tem coisa mais deselegante do que um bonitão tentando tirar vantagem com a desculpa de “querer algo com outra mentalidade”.

Não somos namorados, não sou apaixonada por você, mal te conheço, não teria motivos para eu aceitar um convite desses de um estranho, sem uma contraproposta interessante.

Não duvido nada que você seja uma companhia agradável, inclusive não é com qualquer pessoa que eu aceitaria passar tantas horas desse jeito, independente do dinheiro, contudo, alguém que realmente quisesse a minha companhia, jamais se oporia a me ajudar, ainda mais num momento desses, me conhecendo nas circunstâncias que me conheceu.

De qualquer forma, muito obrigada por ter lembrado de mim! Mais uma vez agradeço o convite! Desejo um maravilhoso final de semana pra você também! ?

Por acaso ele me achava uma bobinha? Sua resposta não me convenceu:

Depois disso preferi ignorar. Concordam que ele quis tirar vantagem? O “não” ele já tinha e tentou o “sim”, como se eu não fosse resistir a sua incrível pessoa.

Meu caro rapaz, se estiver lendo isso, dedico a você – e a todos que pensam igual a ti – a música e videoclipe abaixo:

O mais legal disso tudo é que, para montar esse post, precisei voltar na nossa conversa do insta para colher as devidas informações (printar e transcrever determinados pontos) e adivinhem só? O bonitão APAGOU as mensagens dele, deixando apenas a primeira (em que me cumprimenta) e a última (em que finaliza com todo seu ar de superioridade), deixando todas as minhas respostas completamente fora de contexto, como se eu fosse uma louca. No entanto, mal sabe ele que eu já tinha as partes principais printadas, que enviei para uma amiga, enquanto zombava da péssima da postura dele. ??

Case 2

Este aqui também foi muito inconveniente, merecendo o seu devido destaque no quadro da vergonha. Vejam na imagem abaixo que a primeira abordagem dele foi ok, começou com um “Bom dia” – que não coube no print – e foi transparente quanto a sua inexperiência com acompanhantes. O respondi educadamente e depois do que é mostrado – também não coube no print – enviei as minhas informações de atendimento e mais tarde fui surpreendida com a sua total falta de respeito:

O cara ainda teve a audácia de me bloquear logo em seguida, me roubando o direito de resposta, após uma grosseria dessas! Vejam que a minha resposta sequer entregou, pois já havia sido bloqueada. O que se passa com esses homens? Ou melhor, o que se passa na cabeça desse tipo de pessoa? Perderam totalmente o respeito pelo próximo?! Só porque não pode pagar, se sente no total direito de ofender a atividade do outro? Quem é ele para dizer todas essas cretinices, sendo ele uma pessoa que não conhece esse mercado, nunca vivenciou tal experiência e não tem o menor conhecimento desse público para criticar quem faz uso deste serviço?! Estúpido e ignorante. Perdeu a chance de ficar calado. 

Você que está aí do outro lado da telinha lendo isso e por acaso também se enquadra nas categorias que citei acima, por favor, não seja como esse sujeito. Tenha empatia e respeito pelo próximo, ainda que seja sobre algo que no fundo você não concorde. Ofensa gratuita é uma coisa extremamente desnecessária. Não agrega nada para você – que se fecha para a compreensão e aprendizado de um cenário diferente do seu – e nada para a pessoa que você ofende – que está pouco se importando com a sua opinião.

E já que o grosseirão não me deu o direito de resposta, tomei a liberdade de compartilhar aqui as principais reações do meus queridos seguidores, perante a tamanha vergonha alheia:

Muito obrigada a todos que interagiram nas minhas redes sociais!! ❤️ Agora aguardo o comentário de vocês para tudo isso que acabaram de ler também! ?

Grande beijoooo!! ?

Cuidado ao Abordar Uma GP

Mala

Lidar com pessoas. Está aí uma coisa que nem todo mundo sabe como fazer. Seja no trabalho, na vida, onde for, sempre terão aquelas pessoas que não sabem se comunicar, respeitar ou até mesmo se colocar no lugar do outro. Hoje estou aqui para fazer um post de desabafo.

Nas últimas semanas pude conhecer homens incríveis, gentis e excitantes, que, sem querer, tornaram o meu trabalho ainda mais interessante do que já costuma ser. Também pude repetir encontros com clientes maravilhosos e selecionados, aqueles que tenho muito tesão em atender, que rola a maior química e uma troca de energia fantástica.

Contudo, sabemos que nem sempre as coisas acontecem como planejamos ou gostaríamos e estou aqui para falar dessas experiências que me chateiam e que preciso colocar para fora de alguma maneira.

Se você que estiver lendo for um homem que costuma ou quer sair com acompanhantes, quem sabe esse post te ajude a ter mais empatia por nós? 

Case 1

Há vinte dias tive um encontro que, a princípio, tinha tudo para dar certo. Rapaz casado, filho recém nascido, estava apreensivo em sair com uma acompanhante, pois, não queria “trair” a sua esposa. No entanto, estava há meses sem transar e subindo pelas paredes. 

O meu blog, a maneira como escrevo e me posiciono sobre certas coisas, foram os diferenciais que o fizeram querer sair comigo. “Por que achei você completamente fora da curva”, foram exatamente estas as suas palavras. “Sorte a minha que achei você. Confesso que fiquei impressionado com os vídeos e fotos. Nenhuma mulher se mostra dessa maneira. Pensei que se eu tivesse a oportunidade de sair com uma mulher igual você, não poderia deixar de aproveitar”. Muito lindo, não é mesmo? Elogios desse tipo acarícia o ego de qualquer um.

Acabei lhe dando uma atenção maior na noite anterior ao nosso encontro, conversamos bastante pelo whatsapp, pois, senti a necessidade de ajudá-lo a quebrar o gelo, visto que ele não estava tão a vontade de sair com outra mulher nessas circunstâncias.

Ele não queria ir em motel ou hotel. Tinha medo de que alguém visse o seu carro entrando em qualquer estabelecimento “suspeito” e sugeriu que eu fosse atendê-lo na sua casa. O que, confesso, me soou mil vezes pior do que ser pego saindo de um motel.

Se já é difícil para uma mulher perdoar uma traição, imagine se o cara leva a outra para dentro da própria casa e transar com ela na mesma cama que dorme com a esposa, tendo o berço do filho recém nascido ao lado?! ? Eu sinceramente não entendo a cabeça dos homens. Para algumas coisas tem tanto medo e para outras – mais absurdas – não.

Sugeri que fôssemos para um hotel e que ele fosse de Uber. Se acaso alguém o visse – o que seria MUITA coincidência – poderia inventar que estava ali para uma reunião (o que, de certo modo, seria mesmo rs). Eu também não queria que nenhuma interferência externa atrapalhasse o nosso encontro e suspeitava que se eu o atendesse em sua própria casa, poderia lhe bater a culpa a qualquer momento, tornando o nosso encontro em algo desastroso. Ele topou e então marcamos de nos encontrarmos num hotel X, tal hora, para um atendimento de 1h com probabilidades de se estender para 1:30.

Confesso que nem sempre sou pontual e que é comum eu me atrasar em alguns encontros. No entanto, quando isso acontece, sempre procuro não lesar o cliente de nenhuma maneira. Seja ficando pelo tempo total, ainda que isso me atrase para outros compromissos (afinal, a culpa foi minha) ou ficando menos tempo e recebendo menos (quando são encontros superiores a 1h), se o cliente não tiver flexibilidade de tempo para que eu cumpra a duração inicialmente combinada.

Agora quando é o inverso e o cliente que se atrasa, temos duas opções:

  • Se eu estiver tranquila de horário, o espero e deixo para contabilizar o tempo somente quando ele chegar (válido para pequenos atrasos) ou;
  • Simplesmente vou embora quando o tempo acabar e ele me acerta pelo tempo combinado, ainda que ele tenha chegado atrasado, já que a culpa foi dele e não minha.

Este aqui chegou quarenta minutos atrasado e, considerando o tempo que demorou na fila da recepção fazendo o check-in, até o momento que de fato adentramos na suíte, já estava dando quase uma hora do horário inicialmente combinado. Tentei abstrair esse ocorrido, mas, não consegui me entregar completamente ao encontro, pois, não parava de pensar que isso me atrasaria – e muito – para outro compromisso, correndo o risco ainda de eu receber menos neste atendimento, já que, não ficaríamos juntos pela 1:30 que tanto almejávamos, pois, o tempo do quarto também estava contado. (Ele alugou a suíte por seis horas e quis deixar para irmos nas últimas duas horas de uso.) 

Fiquei incomodada com a falta de comprometimento dele. O quarto estava a nossa disposição muitas horas antes, no entanto, ele deixou para ir no último momento e ainda se atrasou quarenta minutos. Atrasando também a minha vida fora dali e provavelmente me pagaria menos, pois, como inicialmente combinamos 1h com probabilidades de estender para 1:30, diante das circunstâncias, ele iria ficar apenas 1h, com a desculpa do tempo do quarto não poder ser prorrogado.

Eu aceitava ficar menos tempo caso fosse uma decisão dele, por não rolar a química necessária entre a gente. E não porque ele foi um banana de se atrasar tanto, prejudicando a duração do nosso tempo juntos.

Por sorte (ou não), no final do encontro, quando foi me acertar, teve o bom senso de perguntar quanto me devia, ao invés de simplesmente me acertar por 1h sem falar nada. Visto que ele teve essa honrosa postura, respondi o que achava ser o justo, que considerando o seu atraso, o correto seria me acertar pela 1h30, afinal, eu estava desde o horário combinado à sua disposição.

Talvez ele tenha pensado que por eu morar perto do hotel e ter deixado para ir para lá somente quando ele também tivesse chegado não fosse motivo para eu cobrar o cachê total, mas, não faria sentido isso, pois, esperar para sair da minha casa somente quando ele tivesse perto, foi a maneira que encontrei de amenizar o meu desconforto na espera, ao invés de ficar plantada no hall de um hotel por quarenta minutos.

“Você vai me cobrar pelo meu atraso?” Ele rebateu enquanto pegava meu cachê, como se fosse exagero da minha parte ‘puni-lo’ por isso. Apenas dei uma risadinha para não criar um clima ruim, que se instauraria se eu respondesse o que realmente pensava a respeito da sua pergunta descabida.

Fui embora do encontro com o meu cachê completo, mas, nem por isso saí de lá me sentindo bem. Ganhei o dinheiro, mas perdi o cliente. Sei que ele não gostou disso. Deve ter me achado mercenária por cobrá-lo por algo que, ao seu ver, não foi culpa sua (e nem minha). Ainda precisei sair do quarto às pressas, – pois, seu atraso fodeu comigo – deixando-o lá ajeitando as suas coisas sozinho, antes que também deixasse o quarto, lhe causando, talvez, a impressão que eu fosse mais uma dessas acompanhantes que só estão preocupadas com o dinheiro e nada mais. Tenho certeza que a minha saída repentina também pegou mal. 

Eu não preciso agradar a todo mundo, é uma coisa que ouvi de consolo de algumas pessoas que compartilhei a situação. O fato dele não ter mandado uma mensagem sequer depois do encontro – não que eu espere por isso após os atendimentos, mas, visto que dispensei um bom tempo conversando com ele na noite anterior e que me enalteceu tanto antes mesmo de me conhecer, era o mínimo esperado, caso tivesse gostado – me mostrou que, no final das contas, ele não deve ter curtido sair comigo mesmo com todas as referências que teve.

Situações como essas me chateiam. Encontros promissores que vão por água abaixo. Eu sou uma pessoa muito sensível e não gosto que fiquem com a impressão errada de mim. Gosto de voltar de um encontro sorridente, alegre, com uma energia boa, por ter alegrado a manhã/tarde ou noite de alguém e não preocupada, irritada ou atrasada. Precisava desabafar sobre isso, pois é uma situação chata que vira e mexe eu lembro.

Case 2

Outra situação desagradável é quando o cliente NÃO RESPEITA as minhas regras. Atendi um gringo que teve o disparate de gozar na minha boca!! ? Como esse tipo de situação me enfurece!! ??? Nem é pela porra em si, mas, pela falta de respeito comigo! É como se o cara estivesse me dizendo: “Olha aqui sua puta, estou cagando para as suas restrições, estou pagando e vou fazer o que eu quiser com você”.

A sua péssima atitude ainda teve um adicional, gozou num momento em que pressionou minha cabeça com sua mão, de modo que seu pau entrasse mais fundo. Por acaso queria que eu engolisse também?! ? Minha raiva foi tanta que esqueci que ele era gringo e comecei a xingá-lo em português, estava nervosa demais para processar a tradução das ofensas. Gringo de merda. ??

Daí você me pergunta: foi embora depois disto? Quase. Enquanto enxaguava a minha boca, só pensava em me vestir e ir embora, mas, me contive quando ele começou a pedir desculpas. Não por acreditar no seu arrependimento. Fiquei apenas em consideração ao meu dinheiro e ao meu tempo que gastei indo até ali. Se já estava desagradável toda aquela situação, seria ainda pior sair dali sem receber nada pelo atendimento.

Não fui mais carinhosa, nem amigável após o ocorrido. Ativei o modo mecânica e profissional que os clientes tanto reclamam e felizmente ele me liberou logo após o primeiro round, me livrando da sua pessoa desagradável e medíocre, antes mesmo do tempo acabar, sem descontar um centavo sequer do meu cachê por isso – deveria até ter te pedido um belo adicional de periculosidade -.

Se for para atender este tipo de gente, prefiro mil vezes nem sair de casa. Sugiro que ele pegue seus quinhentos reais e vá torrar na porcaria de um vintão, que será bem mais proveitoso.

Case 3

Por último, mas, não menos importante, meu último desabafo – e puxão de orelha – vai para os homens que não sabem se comunicar com uma acompanhante. Não importa se você é inexperiente, se não fala português, whatever! Nada justifica uma comunicação idiota como esta dos prints abaixo…:

Tenho PREGUIÇA de falar com pessoas que se comunicam desse jeito. Parece que estou falando com alguém desprovido de intelecto. Colocando em cheque até mesmo a credibilidade de uma pessoa dessa pagar o meu cachê no término do encontro.

Enfim…

… Tudo isso foi apenas um desabafo, de alguém que gosta muito de escrever e que encontrou na escrita, uma maneira mais gostosa de compartilhar coisas boas e ruins do seu dia-a-dia como acompanhante.

Um beijo e até a próxima postagem! ??‍♀️

Cuidado ao abordar uma GP

Mala

Boa noite, tudo bem??

Gente, estava aqui eu usando a minha noite de sexta-feira para descansar e eventualmente escrever rascunhos dos últimos encontros que tive, quando um homem – se é que pode ser chamado assim – me mostrou como o ser humano pode ser tenebroso.

Este aqui com certeza bate o recorde de todos os outros que já citei neste quadro, pois os demais foram apenas sem noção. Já esse foi completamente ofensivo, grosseiro e desrespeitoso.

Vamos começar pela sua primeira mensagem:

Vamos combinar que a abordagem dele não demonstrou nenhuma credibilidade. Ao contatar uma acompanhante, lembre-se que você não está pedindo pizza. Chega a ser grosseiro um cara nos abordar desse jeito, como se achasse que não fazemos nada da vida para estar disponível no minuto que ele quer.

Daí hoje, ele chamou de novo.

Ele respondeu: “Ok então. Bom descanso” e eu “Obrigada. Boa noite”.

Até aqui tudo bem.

Porém, ele resolveu insistir e eu, por educação, fui dando corda.

Vou colocar toda a conversa, pois, será ainda mais impactante a virada dele.

Pedi uma foto por segurança, já que não havia nenhuma no whatsapp dele.

O cara queria me encontrar e nem pesquisou as informações básicas a meu respeito.

Desconsiderem o “me” antes de prometo rs

Eu nem precisava ter me justificado tanto, mas quis ser gentil, honesta, solicita. E confesso que esperava algo mais condescendente, como: “Entendo, fique tranquila. Marcamos em outra oportunidade então” e não esse “deixa pra lá” seco, de alguém que não gosta de ser contrariado. Como também não esperava por uma grosseria dessas:

Logo em seguida o bloqueei, não lhe dando a chance de resposta e ele, não contente, começou a me enviar ofensas por torpedo. Confesso que estou até agora passada com tudo isso.

Sei que muitas acompanhantes recebem ofensas a todo momento, mas nunca tinha me acontecido algo desse tipo, do cara se enfurecer por eu me recusar a atender ele naquele momento.

Sim, eu poderia deixar para lá, mas fui investigar sobre esse cara – o sangue de jornalista investigativa corre nas minhas veias -. Afinal, não era possível que um médico tão conceituado como ele pudesse se dirigir a outra pessoa desse jeito, ainda mais sendo uma mulher! Uma mulher que até então ele estava querendo transar!! Cadê a gentileza? O cavalheirismo? Em nenhum momento eu tinha sido grosseira com ele!

Comecei a pensar que talvez alguém estivesse fingindo ser ele – afinal, o cara é conhecido no que faz -, apenas para tirar um sarro. Mas não, era ele mesmo. Não resisti e lhe enviei a seguinte resposta:

Escrevi “aja” errado. Ignorem por favor, estava tensa rs.

A minha intenção nem foi ameaçar, mas sim relembrá-lo de quem ele é, para que quem sabe assim caísse em si que a sua atitude estava sendo  mesmo ridícula e desproporcional com alguém da sua – duvidosa – importância e inteligência.

No entanto, novamente fui ofendida, por uma pessoa que não tem argumentos e que provavelmente deve ser perturbada. Estou realmente assustada. E pensar que QUASE, quase aceitei ir até a casa dele. Sabe-se lá o que poderia ter me acontecido.

PS.: Até o fechamento dessa edição, recebi uma nova ofensa: “Vagabunda”.

Sangue de Cristo tem poder. ✝️

Cuidado ao Abordar uma GP

Mala

Oiee.

Hoje completa exatamente um ano, oito meses e cinco dias da última publicação desta categoria. Muito bacana que não tenha mais surgido pessoas inconvenientes, dignas de estarem aqui, por tanto tempo, mas, como nada é para sempre, eis que surgiu mais um.

Comecei a achá-lo levemente inconveniente quando me enviou esses áudios. Não sei as outras acompanhantes, mas eu não curto receber áudio assim, sem mais nem menos, de um estranho. Primeiro que muitas vezes eu não tenho como ouvi-lo naquele momento – vejam que nem aparece que o reproduzi, pois tive que encaminhar para o meu outro celular, para poder ouvir no fone de ouvido – ; segundo que de acordo com a minha experiência, áudios enviados assim do nada por estranhos, são quase sempre dispensáveis, com assuntos desnecessários. E com o primeiro áudio de fato foi isso mesmo.

Ele falava mais uma vez das modelos que ele fotografou, dizendo que elas confundem vulgaridade com sensualidade e eu não compreendi onde ele queria chegar insistindo naquele assunto. Tentativa de iniciar uma conversa? Esperava que eu também as detonassem e me oferecesse para ser fotografada em seus lugares? ?

Daí dois minutos depois, ele enviou o segundo áudio, mais sensato, reconhecendo que eu não tinha tempo para ficar de conversinha, perguntando onde eu atendia, pois ele queria dar “uma relaxada” mais tarde. Ótimo, foi a deixa que eu precisava para enviar a minha mensagem padrão:

Até aqui tudo bem, eu nem ia postar sobre ele por isso. Mas aí, o cara me vem com essa:??

?

Juro que não entendi qual a intenção dele. Me ajudam?

A) Fazer com que eu comentasse a respeito das suas fotografias;

B) Fazer com que eu comentasse a respeito da modelo;

C) Fazer com que eu sugerisse um menage;

D) Fazer com que eu me oferecesse para fazer um ensaio sensual também.

???

Confesso que não entendi qual a real intenção, pois todas essas me pareceram completamente sem noção. Resolvi ser educada na minha resposta, ao invés de mandá-lo tomar no cu e ir encher o saco de outro, pois, quem sabe assim ele caía em si da sua inconveniência e não tentasse essa estratégia ridícula (seja lá qual for o propósito dela) com outra pessoa.

Mandei bem na resposta, né? ?

Obviamente que o bloqueei depois disso, pois não perderia mais o meu precioso tempo com ele. O mundo precisa urgentemente de pessoas melhores, profissionais qualificados e homens sensatos.

Por final, fica aí então um alerta para as meninas que fotografam com esses fotógrafos Zé ruelas, sem credibilidade nenhuma. Recebi fotos de uma estranha semi nua, que eu sequer conheço e se eu fosse uma pessoa má intencionada, sabe-se lá o que eu poderia fazer com isso.

Sem mais.

Mala

Cuidado ao abordar uma GP

Olá!

Apesar da minha semana estar super atarefada com os trabalhos da faculdade e tudo mais (fim de semestre acadêmico é uma dureza ?), vim falar de um comentário que recebi essa madrugada no blog. Fiquei muito chateada com o que li (ainda mais vindo de alguém que diz ter saído comigo), e apesar de ter deletado, achei que seria válido compartilhar o ocorrido, pois muitos devem ter o mesmo pensamento que esse rapaz, então gostaria de esclarecer algumas coisas…

Comentário Desagradável no Blog

Vocês podem ter toda a certeza que nas vezes que almoço durante o atendimento, o faço pois o cliente me deixou a vontade para isso. É claro que em 99% das vezes eu deixo para comer depois que termina. Quem já saiu comigo, sabe que eu sempre deixo para pedir a refeição poucos minutos antes do tempo acabar, pois demoram para fazer e quando chegar já teremos finalizado.

Quanto ao cachê, essa será sempre uma discussão interminável. Alguns acharão caro, outros não, vai do bolso de cada um. O que um pode achar absurdo, talvez para outros não seja nada demais. Trazer isso à tona é um gesto indelicado que não agrega nada a discussão, pelo contrário, parece que quer ofender a pessoa, desvalorizando-a.

Sobre não ter se surpreendido comigo, infelizmente isso pode acontecer mesmo, pois é uma questão de gosto. Mas às vezes marcar com uma pessoa por curiosidade em conhecer um personagem, do que realmente se sentir atraído por aquela mulher, seja um dos fatores que contribuam para isso. Não tem como surpreender quem não se deixa ser surpreendido.

Mala

Cuidado ao abordar uma GP

Olá! ??‍♀️

Fazia tempo que não tínhamos um caso merecedor desse quadro, não é mesmo?! ? (O último foi em junho!!) Não sei se acharão esse engraçado, mas… vamos lá! ??

Confesso que só pela abordagem desesperada já fiquei “meio assim”. Mas enfim, o respondi educadamente, e aí veio a pergunta típica dos desinformados:

Não intendi”??? ?O português acaba de ser assassinado! ???

Eu que não entendi o que precisava ser explicado de um emoji de uma menininha! ??‍♀️?

Ele sumiu, e após algumas horas reapareceu, falando sobre a questão dos Clientes Pauzudos. ?

Confesso que tive um pouco de dificuldade para entender, na ausência de vírgulas.

Poço” de água?? ?

que eu bem dotado”, “vou ter ia”, “sonora”… ??‍♀️

Ué, por que pediu pra eu avisar quando estiver disponível então??! ?

Só pelos erros de português já me liguei que devia estar lidando com um adolescente que fugiu da escola. ? Nem ia dar mais bola, mas não pude escapar das asneiras que vieram a seguir: ?

O que seria “caratê”? ?

Bom… pelo que entendi, ele acha que uma GP é obrigada a transar com todos independente do tamanho do pinto. E como eu estava diante de um completo ignorante, incapaz de entender as razões pelas quais explico aqui no site, não me prolonguei muito na resposta:

Entendam de uma vez por todas: Eu não cobro taxa extra porque quero explorar seus bolsos! Estipulei essa quantia justamente para destimular a procura. Só não falei logo que não atendo esse perfil, apenas para não minar as chances de quem realmente quer me conhecer, independente de ter que pagar mais.

Como até citei no relato:

Cliente 268 – “O Disciplinado”

Eu prezo muito mais pelo meu corpo do que pelo dinheiro. Então, nesses casos, sempre oferecerei o atendimento só com beijos e oral! Cabe ao outro fazer a sua escolha. Agora vir me falar merda no WhatsApp não vai adiantar de nada. ?

Mala

Cuidado ao abordar uma GP

Olá!

Como eu já havia dito em:

Cuidado ao abordar uma GP

não curto elogios exagerados. Não estou dizendo que não gosto de ser elogiada, não me interpretem mal, mas uma coisa é o cara já ter saído comigo, outra é receber elogios exagerados de alguém que nunca me viu na vida. Isso me assusta. Penso que a pessoa deve ser obsessiva e grudenta. Posso até estar enganada, mas é a impressão que me passam. ??‍♀️

O rapaz da vez já havia agendado nosso encontro com antecedência, e certo dia, do nada me enviou a seguinte mensagem:

Não sou insensível, gostei dos elogios e tudo mais, mas esse final “Te adoroooo” me assustou. Como ele poderia adorar uma pessoa que ele nem conhece? Alguém que ele sequer sabe como é o rosto? ? Um rapaz extremamente carente, talvez? Ou então, não me adorava coisa nenhuma e só disse isso para preparar o terreno para o dia do encontro. O que seria ainda pior, pois estaria dizendo uma frase forçada e falsa. Enfim, não o respondi, e passado alguns dias me enviou essa outra mensagem:

Imediatamente lembrei dos seus elogios, e até pareceu que eles foram previamente direcionados com um certo interesse, para que eu cedesse ao seu pedido no futuro. ?

Nosso encontro estava agendado para hoje, e ontem ele me enviou uma mensagem confirmando. O respondi da seguinte forma:

Até aqui tudo bem.

Daí fui tentar ser solicita…

É óbvio que não espero fidelidade (nem paciência em esperar por um encontro comigo) de ninguém. Mas achei um pouco grosseira a forma como ele falou que sairia com outra, pois para alguém que mandou aquela mensagem se debulhando em elogios, foi bastante contraditório. O pior ainda estava por vir. Vejam sua última mensagem:

O cara não tinha dito lá em cima: “Tudo bem, sem problemas”?! ??‍♀️ Que humor instável é esse?! ? Achei desnecessário todo esse chilique. Fui bacana de lhe dizer os meus motivos – pois não lhe devia nenhuma satisfação -, e ainda assim o mimadinho quis reclamar de algo que ainda nem tinha acontecido. Ele sabe se eu não o avisaria a tempo? Já deveria ter percebido que sou profissional e não qualquer uma que usa fotos fakes e nomes copiados como muitas por aí. ?

Mesmo que eu deixasse para avisar no próprio dia do encontro, garanto que seria antes dele ir para o hotel. E mesmo que eu não goste que cancelem comigo poucas horas antes, quando é o inverso, o rapaz não é tão prejudicado como eu seria, pois enquanto eu conto com aquele dinheiro, ele estará economizando.

Então peço que não só comigo, mas com qualquer GP, não ajam da mesma forma, pois é mesquinho e faz com que na mesma hora a garota desista de sair com você. O respondi educadamente e bloqueei.

O cara é tão xarope, que exatamente UMA HORA DEPOIS, me enviou um SMS dizendo apenas: “atitudes*“, isso mesmo, com esse asterisco junto que não entendi nada. ? Depois percebi que sua foto do WhatsApp sumiu, ou seja, também me bloqueou. O bom de tudo isso, é que mesmo que eu não passe na entrevista, uma coisa boa ela já fez por mim: me livrou de um cliente bipolar desses! ??

Plágio

Plágio?

Olá!

Há alguns dias, fui avisada por um seguidor do Twitter, na DM, sobre uma “Sara Miller” que apareceu no Gpguia e que, obviamente, não era eu.

Imediatamente fui checar a informação e realmente estava lá. O primeiro relato de uma GP iniciante, se aproveitando do nome que passei horas a fio pensando em qual seria. E mais do que isso, se aproveitando também do que já conquistei. Não que eu seja super famosa, mas convenhamos que um nome há dois anos no mercado tem muito mais credibilidade do que um recém chegado. Imagina se um cliente me indica para outro, e o cara vai pesquisar a meu respeito, e chega no perfil de outra Sara Müller? Ou vice-versa?

Não sei porque, mas tive o impulso de ligar para ela. Sei lá, ia falar numa boa que o nome que ela escolheu já existia, até porque achei muita coincidência alguém ter a mesma ideia que eu, pois não escolhi esse nome por acaso, coisas íntimas da minha vida estão entranhadas nele. Já vi várias “Millers” e “Mullers” por aí, mas o nome e sobrenome similares foi novidade.

E liguei. Mas deu que o número não existia. Desencanei.

Passaram-se alguns dias, até que recebi certa mensagem de um cliente:

Para me ajudar a tirar essa dúvida, ele ligou para ela e adivinhem? Chamou!! Na mesma hora tentei ligar de novo do meu, e novamente deu que o número não existia! Ela tinha sido tão leviana assim de se apropriar do meu nome e ainda bloquear minhas chamadas para que não houvesse retaliação?! Se antes eu tinha dúvidas que fosse proposital, agora eu tinha certeza! ?

E não adianta dizerem que: “ahh são muitas meninas e acontece mesmo de terem nome repetido”, pois isso pra mim não cola! Desculpa, mas só GP preguiçosa e sem criatividade, para não fazer uma pesquisa rápida antes e se certificar que o nome “idealizado” já não está sendo utilizado. Eu mesma fiz essa pesquisa antes de usá-lo para não atrapalhar nenhuma GP, e o que achei foi o site de uma artista plástica e um blog em inglês. Plagiar o que quer que seja, ainda mais ideias, é coisa de gente pilantra!

Eu já estava bastante encucada com essa história, e hoje tive uma confirmação ainda maior que a utilização do meu nome foi mesmo de caso pensado!

Um outro cliente meu fingiu estar interessado em agendar com ela, mas dando a entender que achava que ela era eu, e em nenhum momento a bonitona teve a preocupação de esclarecer que não se tratava da mesma pessoa. Para ela só importava agendar, mesmo que as minhas custas!

Ele armou a primeira armadilha, mencionando o meu corpo magro (que ela não tem) e os óculos (que ela não usa), e ainda assim ela foi adiante, sem contestar a divergência!

Bom, eu nem preciso dizer muito né?! Quando ele disse dos óculos e do corpo, vejam que ela ignorou e só respondeu a questão do Astúrias. Para ter a certeza que o detalhe da aparência não tivesse passado despercebido, ele mencionou meu blog, e ainda assim ela fingiu ser eu dizendo que não relataria nada!! E por fim, ele fez questão de enviar uma imagem do meu blog para ela, e ainda assim continuou com a farsa…

Só fico preocupada com os clientes novos se confundindo na hora de agendar, ou talvez um relato errôneo porque o cara não se atentou com as letras. Se recebo uma mensagem com o cara errando a cor do meu cabelo (há situações em que me acham ruiva, sendo que sou loira) já corrijo na mesma hora para que não haja mal entendidos, imagine com detalhes mais relevantes. Mas é a lei da vida, né? Enquanto alguns criam, outros copiam. Originalidade ?️.