“O Cativante”

Querido diário…

Combinamos nosso encontro no hotel EZ Aclimação. Rapaz bem-apessoado, me surpreendeu que tivesse 37 anos, pois lhe dava menos de trinta com toda certeza! Assim que adentramos na sua suíte, nos beijamos e gentilmente ele colocou uma música para nós. Quando retomamos os beijos, pude sentir a ternura neles. Ahh, como eu curto quando o cliente também é carinhoso. Parece que os beijos ficam ainda mais saborosos.

Claro que um beijo urgente, carregado de desejo, também é bom, mas, nada como fazer as coisas com calma, quando você está conhecendo a pessoa. E de carinho ele entendia bem. Gostei do nosso envolvimento, ainda que ele não tivesse retribuído o sexo oral em mim. Como já citei aqui outras vezes, os clientes não possuem essa obrigação e super entendendo quando não rola. Não será isso que me fará gostar do cliente ou não.

Após alguns beijos profundos e lentos, fui despindo a sua calça e aos poucos desci para seu pau, que já estava rijo. O chupei por tempo indeterminado, até que me pedisse para sentar. Rapidamente peguei o preservativo na bolsa, encapei e fui sentando devagar. Após algum tempo cavalgando, trocamos para comigo de quatro e encerramos o primeiro round assim, com ele mandando ver até gozar.

Nosso intervalo foi breve. Ele se lavou, retornou, conversamos pouca coisa e então voltamos a nos beijar. Em pouco tempo eu estava de volta com o seu pau na minha boca. Dali para o segundo round foi um pulo. Após encapado, novamente fui por cima, só que desta vez aproveitei também. Liguei meu brinquedinho e fiquei subindo e descendo bem devagar, focada na vibração clitoriana.

Percebi que ele apreciou isso. Me assistir tendo prazer com o seu pau, auxiliada pela vibração do meu brinquedinho que poupava o trabalho dos meus dedos em me masturbar, foi algo que também lhe deu tesão (posso estar enganada, mas foi a impressão que tive). E eu não tive a menor pressa. Aproveitei cada segundo de prazer que aquele momento estava me proporcionando. Depois que gozei maravilhosamente, ele delicadamente me colocou de quatro outra vez e alcançou o seu ápice também. Foi uma ótima transa. E lá se foi o nosso tempo juntos de apenas 1h. Rápido, porém gostoso.

“O Empolgado”

Querido diário…

Mais um japa. Mas, não um japa qualquer. Um todo sorridente, alegre, empolgado, via-se que estava muito satisfeito de estar ali, enfim o nosso encontro tinha dado certo! ?? Quarto 167. Trocamos alguns beijos logo que entrei, lhe dei meu livro de presente e também ganhei um dele!! ? Muito gentil da sua parte, adoro mimos!! ❤️

Conversamos um pouco durante essa troca de presentes (sobre o meu livro e o que ele me deu) e antes que engatássemos os amassos para valer, ele avisou que ainda precisava se banhar. Então, se ausentou por alguns minutos, me deixando sozinha no quarto à sua espera.

Aproveitei para me despir, ficando apenas de lingerie. Também ajustei as luzes do quarto para algo mais sensual, sem aquela luz branca horrorosa bem na nossa cara. E o aguardei, lhe assistindo se banhar pela parede de vidro entre o quarto e a parte onde fica o chuveiro.

Ele voltou ainda cheio de empolgação. Gosto de pessoas com uma energia assim como a dele, tão pra cima. ? Sua toalha que estava enrolada em sua cintura, logo se tornou personagem secundária, revelando o seu membro pronto para ser chupado. ? Pedi que se deitasse e fui descendo com meus beijos pelo seu corpo. Começando com um beijo de língua bem dado, para depois escorregar para seu pescoço, peitoral, lambidas e chupadas nos mamilos e continuei descendo para a barriga, até chegar lá. ? Naquele delicinha que logo mais eu sentiria dentro de mim. ?

O chupei carinhosamente e safadamente (sim, as duas coisas ao mesmo tempo), começando pelas bolas, até abocanhá-lo por completo. Me dediquei até que me tirasse de lá, retribuindo o mesmo empenho chupando a minha menina. Que delícia de oral que ele me fez também!! Não muito depois, partimos para os finalmentes. ?

Precauções de proteção devidamente equipadas e então me penetrou, vindo por cima de mim, num delicioso papai e mamãe, que adoro! Ficamos algum tempo assim e então invertemos, eu que fui por cima, lhe mostrando todo o meu gingado. Certa altura ele me pediu que virasse de costas (ainda por cima), tendo a visão da minha bunda enquanto eu subia e descia. Safadinho. ?

Varíamos bastante as posições neste encontro. Não ficamos só nessas três, ainda me pegou de quatro, estocando com força por mais um tempo, deixando para finalizar quando voltamos ao papai e mamãe, que descobri ser a sua posição preferida (assim como a minha)! Uau. Que disposição, hein meu japa? Ainda que tenhamos feito uma pequena pausa entre a posição de quatro e a última, foi uma transa e tanto!

Não nos restou muito tempo depois disso (combinamos apenas 1h), mas conseguimos papear um pouco enquanto descansávamos, até que fomos nos banhar para irmos embora.

Meu querido… obrigada pelos presentes (junto com o livro, também teve uma rosa que acabei não fotografando), pela deliciosa companhia e pelo e-mail!! Por mais clientes generosos, alegres e gostosos assim como você!! ??✨

“O Autor”

Querido diário…

Eu sei, ando um pouco sumida… mas, acontece que esse frio tem congelado até os meus dedos. Preciso me dedicar mais ao blog, eu sei, mas conforme os relatos vão acumulando, vai ficando cada vez mais difícil deixá-los em dia. ? Demorei tanto para finalmente postar sobre este encontro (ocorrido ainda no final de maio), que acho que o rapaz do relato nem está mais acompanhando rs. ?

Ele é de BH e veio para São Paulo a trabalho. Combinamos de eu encontrá-lo no hotel em que ele estava hospedado, sendo o Bourbon Ibirapuera. Não havia foto no WhatsApp, então fui naquela expectativa de um encontro às cegas. Não me decepcionei. De cara me pareceu ser super do bem, aparência ok (não aparentava ser um louco ou coisa do tipo rs), na casa dos 40 ou 50 anos.

O achei um pouco sério até adentrarmos na suíte (dependendo do hotel, sempre peço para o cliente descer e me encontrar na entrada), mas depois entendi que foi por eu ter pedido para ele descer. Pelo que compreendi, o constrangia ser visto ao lado de uma moça mais jovem, então subiu sério para não passar “ideias erradas” aos funcionários do hotel e demais hóspedes. (Da próxima vez eu subo sozinha e te encontro direto no quarto, tá bom?? Rs. ?)

A sós entre quatro paredes, ele foi completamente mais receptivo, dissipando totalmente as minhas especulações, sobre a sua seriedade ter a ver com o fato dele não ter gostado de mim. Havia me comprado até um presente! Uma caixa de chocolate da Kopenhagen, que acabei nem tirando foto, pois comi durante o encontro, entre uma pausa e outra. ? E quando digo entre uma pausa e outra, não me refiro a pausa de transas, viu? Pois acreditam que sequer transamos?? Não que ele não quisesse, mas percebi que a camisinha era sua grande inimiga.

Como havíamos combinado 2h (que acabou se estendendo para 3h), tudo foi feito com o máximo de proveito e menor pressa. Ficamos pelo menos uma hora só nas preliminares. Eu o chupava e ele gostava de me masturbar. Após quase uma hora de muitos amassos, beijos e brincadeiras com a parte íntima do outro, nem esperava ser chupada, até ele me surpreender e se aventurar entre as minhas pernas. Foi uma delícia. ?

Depois ele revelou que não é de chupar nenhuma mulher nesses encontros (ou seja, com acompanhantes) e que a minha foi a primeira que ele chupou, a primeira até mesmo fora do casamento. ? Disse que provavelmente ficaria muito preocupado e aflito depois, mas que naquele momento lhe deu muita vontade de fazer. Disse ainda que a minha menina era muito linda, cheirosa e saborosa. E fiquei pensando comigo: “ahaaam, ele deve falar isso para todas rs”. Ou não né, vai saber. ?

Tentamos transar algumas vezes, mas era só encostar a camisinha no dito-cujo, que o mesmo adormecia. Na verdade, depois ele me explicou que o problema nem era a camisinha como estava parecendo, mas, sim a constante preocupação com a sua esposa que o telefonava e mandava mensagem a todo momento. No entanto, mesmo com o infortúnio de não conseguirmos ir para os finalmentes, nossas horas juntos foram de muito prazer. Conversamos, trocamos carícias, comemos o chocolate juntos e ele ainda me revelou uma particularidade sua, motivo pelo qual escolhi tal adjetivo para o título desse post.

Ele também escreve! ? Leu para mim dois capítulos do seu livro (poderia ter lido mais, que estava super interessante, mas percebi que ele receava estar me amolando com a leitura) e só não lhe dei o título de “escritor”, porque já possui um aqui no blog. ? Só não compreendi porque ele não quer publicar, apesar de ter tido a iniciativa de enviar para a avaliação de uma editora e ter sido positivo.

Perto das nossas duas horas acabar, ele quis prolongar e uma nova sessão de carícias, chupadas, beijos, conversas e risadas viram à tona. Gostei dele. Gostei bastante até e acho que ele  também gostou de mim. Espero poder revê-lo mais vezes, afinal, temos algumas atividades pendentes… ?

E para finalizar, deixo com vocês uma música que ouvi bastante e me serviu de inspiração enquanto escrevia. ?

“O Calouro”

Querido diário…

Fazia tempo que eu não atendia alguém tão inexperiente, sexualmente falando. Ele até que me avisou de antemão que era novato no assunto (sexo), mas confesso que eu não tinha dimensão dessa afirmação, até estar com ele no quarto. Combinamos um encontro de duas horas no Hotel Intercity Ibirapuera. Bonito, jovem, fofo, simpático e incrivelmente sem jeito na cama.

Após alguns beijos, fomos para o móvel onde a mágica costuma acontecer, mas a sua varinha de condão estava completamente adormecida e meu feitiço não deu conta do recado. Enquanto eu o beijava, deitada por cima dele, reparei que suas mãos também permaneciam paradas, como se ele tivesse receio de me tocar. Não tenha, caro rapaz, quando uma garota estiver lhe beijando, você pode alisá-la à vontade, que com certeza ela irá gostar. #Ficaadica ☺️

E já que meus beijos não surtiam efeito, resolvi partir para o plano B: Sexo oral. Tirei sua cueca e caí de boca. Ele permanecia mudo e de olhos fechados, provavelmente tentando se concentrar. Novamente frustrada, não atingi o resultado esperado e parti para o plano C: Massagem tântrica. Óleo massageador despejado em umas das minhas mãos, esfreguei uma mão na outra para espalhar melhor o líquido e então toquei seu corpo com as mãos meladas. Primeiro peitoral e barriga, como se estivesse fazendo uma introdução, e aos poucos fui descendo para sua genitália, empolgada, pois raramente falha.

Não funcionou e fiquei sem saber o que fazer para preencher o nosso tempo juntos. “Melhor reduzirmos o encontro para 1h”, pensei com meus botões. Em contrapartida, ele não tinha nenhuma iniciativa na cama. Resolvi arriscar e dei a ideia dele me chupar. Não lembro as palavras exatas que usei, mas foi algo bem casual, joguei a isca para ver se ele embarcava na minha e deu certo. Foi nessa hora que uma grande revelação veio à tona. Ele NUNCA tinha chupado uma vagina antes!! ? Por isso mesmo que sequer havia tocado no assunto, antes que eu falasse algo a respeito. Aliás, ele só havia transado uma ÚNICA VEZ antes daquele nosso encontro, o que explicava absolutamente tudo! ?

Começou a me chupar e para um rapaz com zero experiência no que estava fazendo, até que estava mandando bem. Dei algumas dicas durante a sua execução, apenas para aprimorar, e foi ficando cada vez melhor. Ele só precisava praticar mais vezes. Foi ficando promissor o nosso encontro. Voltei a chupá-lo e até tentamos encapar, mas seu pau ficava meia bomba rapidinho, impedindo que conseguíssemos ir adiante para a penetração. Pobre rapaz. ?

Ofereci reduzirmos o tempo, pois realmente não queria que ficasse um encontro chato, seguido de várias tentativas sem sucesso, visto que estava nítido que não ia rolar. Mas ele foi persistente e otimista. Seguimos tentando, até que por fim nos deitamos e ficamos conversando até o término do tempo.

Esse encontro foi tarde da noite (já era madrugada na verdade) e mediante a falta de atividade física, fui ficando com sono. Eu estava deitada em cima do seu peito, aconchegada em seus braços e foi inevitável não dar umas pescadas. E é mesmo impressionante como essas pescadas são perigosas e incontroláveis. Ele falava, num segundo eu estava prestando atenção e no segundo seguinte adormecia. Suas palavras se misturavam na minha mente e eu respondia o que achava ter ouvido. “O que?” Ele perguntou, não entendendo a relação do que respondi com o que ele estava dizendo. Nem eu entendia o que eu estava falando também. ?

Ao final, eu só queria ter o poder de me teletransportar da sua cama para a minha. Que desânimo sair daquele aconchego para chamar um Uber e voltar para casa. Mas enfim tinha dado o nosso tempo e precisei deixá-lo. Brinquei com ele no elevador (ele educadamente me acompanhou até a entrada de novo) que quem sabe daqui uns anos (ou meses mesmo) nos reencontraríamos com ele já expert no assunto, me mostrando tudo que tinha aprendido durante esse tempo de descobertas. Ele até poderia descobrir comigo, mas é de outro estado e já foi um tanto difícil conseguirmos essa data. Enfim, espero que ele tenha sorte na sua empreitada e espero que de alguma maneira eu tenha contribuído com isso.

E realmente ele enviou o feedback do meu livro depois!!

Não disse que ele era fofo e simpático? ?

De Quatro é Mais Gostoso

Esses dias estava aqui refletindo com os meus botões em como a maioria dos homens apreciam a posição de quatro. Há alguns anos, quando eu sequer imaginava ingressar no ramo sexual e era totalmente inexperiente no assunto, pensava que a preferência masculina se dava pelo fato de parecer que ele estaria fazendo sexo anal com a garota, quando na verdade, o motivo deles gostarem tanto, vai muito além disso. Conforme fui adquirindo experiência, ao perceber que eu também gostava, pensei que também pudesse ser pelo fato de entrar mais gostoso e também por a posição favorecer um acompanhamento de ambos pelo espelho. É uma visão excitante e extremamente sexy. Mas calma… ainda não é só por isso.

Resolvi fazer uma pesquisa no meu Twitter semana passada, abordando este tema, e me surpreendi com a quantidade de respostas. Resultou em 66 comentários. Pontos de vista iguais, parecidos, a única coisa que divergiu foi a posição de quatro não ser a preferida de alguns. Mas para aqueles que é, as razões declaradas impressionantemente foram similares e a grande conclusão da maioria, para o homem gostar tanto desta posição, foi quase que unânime: A submissão sexual feminina.

Soft Ice
Eita!!
Essa resposta me pareceu hiper machista, mas preferi não expor exatamente a minha impressão, pois eu poderia, sei lá, ter interpretado errado?
Hahaha. Me divirto com esses comentários de “furinhos”.
Até rimou rs.
Tem os engraçadinhos… rs
Sair de um e ir para o outro, vice e versa?! Socorro! Rs.
Eita!!
Outro engraçadinho… rs
Mas de todos, sem dúvida a melhor resposta foi essa!! ??????

Até que não errei na minha amadora análise, não é mesmo? Rs. Vejam que foi citado mais de uma vez a questão da dominação vir desde a época das cavernas. Será mesmo? Talvez para muitos de vocês a questão da submissão feminina não era uma novidade (até porquê a maioria dos leitores aqui são homens e vocês sabem das coisas que se passam com vocês), mas, para mim, que sou mulher e  estou do lado inverso, não imaginava mesmo que o motivo ia tão fundo assim. Não é só sexual, é psicológico também. Fantasiar que manda, que aquela mulher está totalmente entregue, que você pode fazer o que quiser com ela, inclusive trocar de um buraco para o outro se quiser…

Espera… eu me vejo assim quando estou transando de quatro? Que estou sendo dominada? Que estou totalmente entregue? ? Olha… sinceramente falando… não. Não me vejo assim. Me vejo sim como uma vadia, mas não de maneira pejorativa. Apenas uma mulher que gosta de dar, que sabe curtir e tirar proveito das sensações que aquela posição me propicia.

Também gosto da posição de quatro, não vou negar. Eu gosto de sentir o pinto entrando com força e rapidez e é mais prazeroso ainda quando é o outro que está se esforçando para isso, ainda que eu também lhe ajude com os movimentos em algum momento. Também gosto de olhar para o espelho e ver que estou sendo penetrada por um homem, que naquele instante está com uma cara de tesão tão excitante quanto a minha.

Me sinto a maior das vadias por estar numa posição de cachorrinho, tendo os meus cabelos puxados e minha bunda estapeada, de uma maneira carinhosa. Sim, carinhosa, pois, esses gestos não estão dentro de um contexto de violência, mas sim de prazer, com a sua intensidade dosada. Não é a minha posição preferida, confesso, mas é a segunda que mais gosto. No entanto, não pelo mesmo motivo psicológico dos homens. Que coisa não?! E depois nós mulheres que somos complicadas… ?

“O Insatisfeito”

Querido diário…

A primeira mensagem deste rapaz foi em dezembro de 2017! Dá para acreditar?? Sempre que recebo uma mensagem e vejo que tem histórico de mensagens anteriores, fico impressionada com a persistência desses rapazes! Continuem assim! ?

Para verem que não é mentira minha ?

Fui um tanto ríspida, eu sei, mas sempre tive a paciência um tanto curta para perguntas que estão disponíveis e muito bem explicadas aqui no blog. ? Outras tentativas se sucederam, mas o encontro mesmo só deu certo de acontecer no mês passado. E confesso que nunca passei por uma situação de tanta insatisfação, por parte do cliente, como essa que verão a seguir. Tudo bem, entendo que o que ocorreu foram problemas externos, mas mesmo assim. Sendo cliente novo, o meu nível de desconfiança é altíssimo e até pensei que ele não estivesse no motel coisíssima nenhuma e que estaria apenas me trollando. Observem: (Combinamos no Lush)

Tive que andar pelo motel, a pé, de um quarto para outro e confesso que essa situação não me agradou nada rs
E eu achando que tinha sido clara rs

Rapaz simpático e sorridente, me pareceu um tanto atrapalhado. A princípio tínhamos combinado 1:30, mas pedi que reduzíssemos para 1h, pois tinha surgido um compromisso pessoal que eu precisaria dar uma certa prioridade na sequência do nosso encontro. Ele pareceu compreender, então partimos logo para os beijos. Beijo vai, beijo vem, me deitei por cima dele e foi uma delícia ver seu sorriso de aprovação, sempre que eu pausava o beijo para beijar outras partes do seu corpo e olhava para o seu rosto. É uma satisfação tremenda quando percebo o quão o cliente se agradou comigo. ?

Aos poucos fui despindo a sua roupa, despi a minha também e parti para o oral. Confesso que não me recordo se ele me chupou também, mas tenho quase certeza que não. Alguns homens casados ficam receosos em chupar a vagina de uma acompanhante e compreendo totalmente, ainda que eu fique um pouco frustrada pela ausência do mimo.

Após certo tempo de preliminares, encapei e fui por cima. Como ele parecia extremamente empolgado durante as preliminares, achei que a transa seria um sucesso (quando digo sucesso, me refiro ao cliente gozar durante as estocadas), mas me enganei completamente. Pensem num homem difícil! Transamos em diversas posições (não me recordo a ordem, nem quais exatamente, não fiz rascunho e tô escrevendo direto da memória ?) e nada dele gozar. E ele não estava segurando propositalmente para a transa durar mais tempo, via-se que o ápice que não vinha mesmo. Ficamos suadíssimos, cansados (ele principalmente) e nada. Quando a exaustão chegou, nem na mão não rolou. ?

E eu sempre fico chateada comigo mesma quando o cliente não consegue gozar transando. ? Mais chateada ainda quando nem na punheta não é possível finalizar! ? Fico com aquela sensação de missão não cumprida, como se a minha presença não tivesse serventia nenhuma, sabe? No entanto, ele foi super tranquilo para o desdobramento do encontro e disse que não era a primeira vez que ele não conseguia chegar lá com uma acompanhante. Que estava tudo bem e que numa próxima ficaríamos mais tempo para resolvermos essa questão. ? Então tá né? Tive que correr para o banho (ainda que um pouco sem graça, como se eu estivesse abandonando o trabalho no momento mais crítico) e parti às pressas, pois, realmente o compromisso que eu tinha depois dali era de suma importância.

Será que ele realmente vai repetir? ? Bom… um mês já se passou… 

7 Músicas Para Ouvir na Hora do Sexo

Oie. ??‍♀️
 
Não sei se vocês já repararam (acredito que sim), mas eu sou uma pessoa muito musical. Sou fascinada por música, seja qual for, contanto, claro, que possua uma letra bacana ou uma batida interessante. Tenho várias playlists no meu celular e hoje resolvi compartilhar uma delas com vocês, que é muito condizente com o tema do blog: Sexo. Músicas sensuais que ajudam a apimentar aquele momento a dois. ?
 
Verdadeiramente falando, eu poderia incluir mais de 30 músicas boas para se ouvir na hora do sexo. Mas, para não cansá-los e nem deixar a primeira página poluída, trouxe uma playlist com 7 músicas (em outras oportunidades vou trazendo mais) que fazem parte da minha playlist “Músicas Sensuais” e que, a propósito, coloco para tocar em alguns encontros. ?
 
 
OBS.: Alguns videoclipes não necessariamente tem a ver com a batida ou letra da música, então peço que nesses casos se atentem a melodia rs. ?

1. “Intro” – The XX

Esta música fez parte da trilha sonora de uma minissérie da Globo, chamada: “Amores Roubados” (com a Isis Valverde e Cauã Reymond). Se curtirem, experimentem ouvir “Drunk On Love” da Rihanna também. A batida do começo é exatamente igual.

2. “Bad Guy” – Billie Eilish

Sem a menor sombra de dúvida, esta virou a minha preferida desde que a ouvi pela primeira vez. A verdade, é que 99% das músicas da Billie são incríveis! Gosto de todas! ?

3. “like that” – Bea Miller

Amo essa!! Uma outra música dela que recomendo também (mas já é mais amorzinho) é “yes girl”.

4. “Glory Box” – Portishead

Olha que sutileza de melodia… ?

5. “Freak” – Lana Del Rey

Eu amo de paixão o estilo musical da Lana e a maior parte de suas músicas. Poderia citar muitas outras aqui, mas deixarei para as próximas postagens.

6. “Lowkey” – Dev

Essa é muita brisa rs.

7. “Gangsta” – Khelani

Se alguém aí assistiu “Esquadrão Suicida” com atenção, então lembrará desta música na cena mais foda da Arlequina com o Coringa. ❤️ Quando ela se joga no tanque de tinta. O filme em si não me agradou tanto, mas, como podem ver, algumas coisas valeram a pena rs. ?

Bom… espero que tenham gostado e podem ficar a vontade para citar outras que vocês curtem ouvir na hora do sexo também. Me interesso em conhecer novas músicas. ?

Beijooos. ?

 

Playlist disponível em:

“O Sugarman”

Querido diário…

Por que as pessoas endinheiradas gostam de pechinchar? Ouvi dizer que é por isso que continuam endinheiradas, mas, confesso que pensei que essa atitude fosse própria dos menos afortunados. Este caro rapaz propôs logo de cara um pernoite, mas quando falei o meu cachê para este período, me ofereceu uma contraproposta nada vantajosa, querendo me pagar por 12h o que cobro em 3h. ? Muito ousado da parte dele rs. Poderia ficar ofendida, mas ao invés disso fiz uma contraproposta também, para que ficássemos então por 3h, já que era o que ele estava disposto a pagar. E aceitou.

Então lá estava eu, num apartamento e condomínio luxuosíssimos, o mais bonito e estiloso que já entrei. Ele deveria ter vergonha de tentar negociar o cachê das acompanhantes, pois via-se que dinheiro não era problema. Parecia aqueles apartamentos descolados de Manhattan. Sua cama, ao lado de uma extensa janela, com uma vista incrível do vigésimo andar, era bastante convidativa. Mas, sequer transamos nela. Fizemos tudo na sala.

Me serviu do meu vinho preferido (Moscatel) e continuou bebendo seu uísque, fumando seu cigarro, entre outras coisas. Intenso aquele rapaz. Nos beijamos e me despiu rapidamente. Ele estava apenas de bermuda e ficou nu em segundos. Pegou um lubrificante e despejou uma certa quantidade em minha mão, para que eu lhe masturbasse mais gostoso. Ainda estávamos entre a cozinha e o corredor que dava para a sala.

Curtimos um pouco daquele jeito, com ambos de pé, até que nos encaminhamos para a sala, onde rolava um som legal. Fechou as persianas e me colocou de joelhos em cima de uma almofada, à sua frente, que estava sentado em uma cadeira. Continuei lhe masturbando, ao que ele também espirrava lubrificante em sua mão, para brincar com seus dedos no meu clitóris…

Farei uma breve pausa para inserir aqui uma música que estou ouvindo e que está me servindo de inspiração enquanto escrevo esse post. Acredito que se continuarem lendo (ou recomeçarem a leitura desde o começo) com ela de fundo, será uma experiência ainda melhor hehe.

Estava sendo muito diferente aquela experiência para mim. Ele usava substâncias ilícitas inaláveis, que o deixavam ainda mais animado e de certa forma me preocupavam, pois e se ele entrasse numa vibe ruim? Eu estava ali para lhe proporcionar uma ótima experiência e não queria que fatores externos sabotassem o nosso encontro. Me limitei a dar atenção apenas ao seu pau, evitando de olhá-lo nos olhos.

Em pouco tempo seu pau estava na minha boca e pude ouvi-lo dizer repetidas vezes: “que gostoso”, enquanto entrava e saía da minha boca. Ele continuava me masturbando também, o que costumo adorar (amo reciprocidade nas preliminares), mas que nesse primeiro encontro (sim, já houve repeteco) não consegui me permitir curtir como deveria, pois estava alerta e atenta para suas possíveis reações. Nunca atendi alguém tão intenso assim. Se é que vocês me entendem.

Acredito que lhe chupei por pelo menos uma hora (ou quase isso) ininterruptamente. É difícil dizer com precisão, pois não fiquei checando as horas a cada minuto, mas é possível ter uma noção de tempo, até porque voltei para casa com meu lábio inferior inchado do lado direito (estou falando sério rs). E sim, transamos. Duas vezes inclusive. Em determinado momento, pegou a camisinha, me levou para o sofá e disse que queria me comer. Me colocou de quatro, de joelhos em cima do estofado e fincou até dizer chega. Quanta disposição hein Sugarman?! Por sorte levei meu brinquedinho e pude usufruir daquele momento também. ?

Após um bom tempo de foda (mais de trinta minutos metendo, com toda certeza), voltamos para a cadeira, onde ele se sentou e eu me ajoelhei na almofada, retirando a camisinha do seu pau. Ele ainda não tinha gozado. Renovou sua dose de prazeres e eu voltei a colocar seu membro na minha boca. E ali ficamos, com ele às vezes me masturbando também, às vezes não. Até que novamente encapamos e voltamos para o sofá. Desta vez me pegou no frango assado. Felizmente ele que conduzia as transas, pois não sei se conseguiria acompanhar seu incansável ritmo rs. No segundo round ele gozou. ?

Aproveitei aquele momento de pausa para respirar, descansar, ou seja, recuperar as energias. Ainda bem que no final das contas não havíamos fechado um pernoite como ele queria, senão eu voltaria para a casa só o pó da rabiola. Chequei o relógio e ainda tínhamos mais uma hora. Já estava me preparando psicologicamente e fisicamente para mais uma rodada de tudo aquilo, quando ele me surpreendeu, dizendo que já estava satisfeito, que lhe bateu um sono e canseira, após gozar. Nem fiquei chateada, pois eu também estava exausta e aceitaria numa boa se ele até me acertasse por apenas 2h. Mas ele foi super bacana e manteve o cachê inicial que havíamos combinado, ainda que estivesse me liberando antes.

Saindo de lá só conseguia pensar numa única coisa: Minha cama. ❤️

“O Inédito”

Querido diário…

 Esse é do Rio…

Um pouco apreensiva e levemente traumatizada pelo cliente da noite anterior, fui atender este com receio de ser outra experiência ruim. Medo um tanto ilógico, já que, estatisticamente falando sobre a minha trajetória até aqui, a chance de eu ter um encontro ruim seguido de outro é praticamente zero. E se tem uma coisa que não me faz bem é atender clientes desagradáveis. Saio do encontro com uma energia ruim, de mau humor, me questionando até mesmo sobre a minha continuidade no ramo. Mas aí, sempre o próximo cliente é totalmente o oposto daquilo que foi degradante, fazendo com que pensamentos negativos voem para bem longe. E é mesmo incrível como as pessoas podem e são diferentes umas das outras. ?

Combinamos de eu encontrá-lo num hotel chamado Address Faria Lima. Nunca estive lá. Me recebeu de maneira extremamente calorosa e gentil, reconfortando por completo o meu coraçãozinho. Enquanto caminhávamos pelo corredor, em direção ao quarto, ele disse me acompanhar há algum tempo, que tinha muita curiosidade em me conhecer e que, internamente, sabia que não iria se decepcionar, como de fato não se decepcionou. Um fofo.

Esse encontro me surpreendeu demais. Aconteceu algo que eu NUNCA presenciei nesses quatro anos de atividade. Quando iniciamos as preliminares e caímos na cama aos beijos, em pouco tempo ele desceu para a minha menina. Ele praticamente acampou lá embaixo! Algumas vezes tentei trazê-lo para cima, pois fico com receio de cansar a língua do parceiro que está me chupando, mas ele não cedeu, estava de fato gostando muito de me chupar todo aquele tempo. Tenho quase certeza que aquela eternidade em que fui deliciosamente paparicada, chegou a no mínimo trinta minutos ininterruptos! Não me lembrava de ter sido por tanto tempo assim com clientes. ?

Mas o que de fato me impressionou (mais), foi ele levantar para ir correndo ao banheiro, pois estava gozando! Isso mesmo, gozando! ? Aí você me pergunta: “Mas o que tem de extraordinário nisso?” ? O que tem? O fato dele não estar se masturbando enquanto me chupava. Foi a primeira vez que vi alguém gozar sem encostar no seu membro para isso. Ele sente tanto tesão em chupar uma buceta, ao ponto de gozar só por estar executando a tarefa. Fiquei de queixo caído. Alguém aí também já gozou sem precisar se tocar?? Me contem nos comentários, pois pra mim isso foi mesmo algo inédito. ?

Conversamos bastante depois disso e fiquei ainda mais impressionada com a sua história de vida. Lembram quando o ex-presidente Collor confiscou todo o dinheiro da conta poupança da população brasileira? Ele sofreu as amargas consequências dessa determinação. Ouvi-lo narrar toda a sua luta foi muito interessante. Foi um fato histórico e eu estava diante de uma pessoa que vivenciou aquilo diretamente. Não é louco isso? É que nem você conversar com alguém que sofreu na ditadura ou com a Anne Frank… tá, estou exagerando rs, mas foi mesmo de muito aprendizado ter aquele tipo de prosa com ele. Muito guerreiro.

Vocês acreditariam se eu dissesse que não avançamos mais na parte sexual? O papo fluiu tanto, que, quando vimos, o fim da nossa 1h juntos estava se tornando realidade. Infelizmente. Quase saímos de novo no dia seguinte, mas alguns imprevistos impediram que ele me encontrasse outra vez, antes de voltar para o Rio.

Obrigada meu querido “Inédito”, por toda a gentileza. Você não sabia, mas estava me fazendo um bem tremendo estar na sua companhia. Conseguiu deletar por completo a sensação ruim que o anterior tinha deixado. Não vejo a hora de te rever e poder dar o que você merece. ?

“O Arrogante”

Querido diário…

É impressionante como quando o encontro é ruim, vários adjetivos vem à minha cabeça. Asqueroso, Seboso, Bebum… e é mais impressionante ainda que eu tenha levado a minha segunda-feira inteira (com pequenos intervalos) para escrever esse post. Até no pós os clientes ruins me dão trabalho. ?

Lá estava eu, em mais uma noite, indo atender outro japa. Desta vez num hotel chamado Blue Tree Premium Faria Lima. Na sua primeira abordagem, ele disse já ter saído comigo no passado, o que confesso não ter acreditado muito, pois eu costumo lembrar dos caras que atendo. Mesmo que seja mais de trezentos, mesmo que seja um período de quatro anos, eu costumo lembrar.

Enfim… conseguimos casar nossas agendas. Eu já estava a caminho, quase chegando, quando há cinco minutos do hotel, disparou o meu sinal de alerta para esse cliente. Foi a partir desse diálogo:

Desde o momento que eu entrei no Uber, já passei para ele os minutos da minha chegada, então achei sem sentido ele dizer que achou que eu ia demorar mais, se desde o princípio ele já sabia do tempo que eu levaria e eu estava dentro do prazo que te passei.

E o que fez meu alarme interno disparar, foi ele vir com esse papinho se eu ficaria contando o tempo. O cara que pergunta isso para uma acompanhante é aquele típico perfil de cliente que espera poder tirar uma casquinha além do que foi contratado, sem pagar nenhum adicional por isso. E eu achando que ele reconheceria a minha camaradagem em lhe conceder mais 10 minutos para o seu banho, visto que é uma coisa que não costumo fazer, pois é responsabilidade do cliente já estar pronto para o encontro. Sou muito boba mesmo…

Quando cheguei, ele ainda foi um tanto indelicado. Estava empoleirado numa poltrona do saguão do hotel (tão aconchegado que nem parecia estar “chato” me aguardar ali, como ele havia colocado), me olhou, disse que só estava mandando umas mensagens e continuou em seu celular, como se ali eu  não estivesse. E ainda demorou consideráveis minutos, tanto que até sentei para não ficar em pé igual uma paspalha. Minha língua coçou para lhe dizer que aquele tempo que ele me fazia esperar a sua boa vontade já estava correndo o nosso tempo, mas obviamente fiquei quieta. Já estava claro que tipo de pessoa ele era e eu não queria arriscar voltar para casa sem o meu precioso cachê.

Enfim subimos para o quarto. Trocamos alguns beijos antes dele entrar no banho e nesse instante me permiti curtir o momento, como se a conversa do whats e a espera no saguão não tivessem ocorrido. Mas rapidamente ele me trouxe de volta para a realidade, com sua pegada um tanto bruta. Teve uma hora que ele m-o-r-d-e-u o meu queixo! (Sabe quando você mordisca o lábio inferior da pessoa? Ele fez tipo isso, só que com o meu queixo, de maneira nada delicada, doeu bastante.) E ainda puxou os meus cabelos enquanto me beijava, virando meu pescoço, indo em direção a minha orelha.

Atenção! Dica do Dia: DETESTO QUE LAMBAM OU ENFIEM A LÍNGUA NO MEU OUVIDO. ME DÁ AGONIA!!!

Eu já citei isso em outros relatos, mas é claro  que não espero que a pessoa tenha o manual completo antes de sair comigo, por isso achei importante relembrar esse ponto com letras garrafais. Não gosto de carinhos na orelha! E ele me puxou pelos cabelos de modo que minha orelha ficasse de fácil acesso para sua boca. Tentei me esquivar quando percebi o que ele estava pretendendo fazer e impressionantemente ele não deixava eu me mexer, continuava segurando meus cabelos e minha cabeça de um jeito forte, como se não quisesse que eu saísse daquela posição.

O jeito foi eu avisar verbalmente, já que ele não estava percebendo os sinais do meu corpo: “Na orelha eu não gosto”, o alertei e ao invés dele desistir, continuou querendo ir para ela, fazendo eu repetir o que eu já tinha dito. “Não gosta?” ele perguntou num tom seboso, após eu tê-lo alertado duas vezes, como se tivesse sido desafiado a me fazer gostar de algo. Por acaso ele achou que eu estava fazendo doce? Que eu tentando me esquivar nada mais era que um joguinho? Com as duas orelhas foi assim. Eu tentando me esquivar (já tendo avisado que não gostava) e ele tentando algo que estava nítido não estar me agradando. Dai-me paciência Jesus ?? com esses mimadinhos cheios da grana que acham que podem tudo.

Enfim fomos para o banheiro. Como eu tinha ido ao seu encontro direto de uma festa, ele me convidou para tomar banho junto. Concordei e assim que adentrei no banheiro e acendi a luz, ele veio logo atrás de mim, apagando-a, me puxando para mais beijos. Se recostou na pia e me puxou para si, já estávamos nus. De repente ele ficou tentando levantar uma das minhas pernas para colocá-la em cima do vaso sanitário (que estava com a tampa abaixada) e entendi na hora o que ele queria com aquilo: Me deixar de perna aberta para roçar o seu pau na minha menina. Mantive a minha perna firme no chão, como se não tivesse percebido a sua tentativa. Ele continuou tentando, até que me esquivei e o relembrei do propósito de estarmos no banheiro: “Vamos para o banho?” perguntei, já acendendo a luz. Ninguém ia encostar um pinto que eu sequer tinha vistoriado e que nem estava lavado na minha xana. Me poupe, né?! ?

Ele pareceu aqueles mimadinhos contrariados. Nem olhou para a minha cara, foi para o chuveiro primeiro e tomou banho o tempo inteiro de costas para mim, sem dizer uma única palavra. Me pareceu de verdade que ele ficou com raivinha por eu não ter embarcado na dele de ficar roçando. Santa arrogância.

Enfim na cama, ambos de banho tomado, retomamos os beijos. Ele continuava puxando os meus cabelos com força e me segurei para não reclamar, caras como ele não entendem o que é dor, provavelmente acharia que eu estava de frescura. Quando desci para chupá-lo, me pediu algo totalmente inédito, nunca haviam me pedido aquilo antes. Após enfiar seu membro inteiro na minha boca, ele pedia que eu mordesse. Isso mesmo, mordesse. Delicada como sou, tomei o maior cuidado ao fazê-lo (sem contar que me dava uma puta ânsia, pois seu pau estava no limite da minha garganta) e ele sempre pedia para eu morder mais forte (o que causava mais ânsia ainda, fazer força para morder com algo encostando no céu da sua boca). Mas consegui me sair bem, executei a tarefa. ??

Depois, quando voltei a lhe beijar, ele perguntou cochichando: “O que você quer fazer?”. Confesso que fiquei na dúvida se ele queria uma resposta realmente sincera, ou uma safada que atiçasse ainda mais o seu desejo. Resolvi responder, também cochichando, que queria ser chupada. Daí ele continuou com as perguntas naquele tom baixo: “Por que você quer que eu te chupe?” Achei a pergunta um tanto óbvia, mas continuei no jogo dele: “Porque quero gozar” respondi com a mesma tonalidade que ele havia me perguntado. “Está gostoso assim, te chupo já já”. (Pelo jeito não falei o que ele queria ouvir. ?)

Mas ele me chupou sim logo depois e até que foi gostoso. Eu sentei no seu rosto (não sem antes perguntar como ele queria e ele responder que me chuparia do jeito que eu quisesse) e por alguns minutinhos fui paparicada. Só que, de repente, ele começou a virar o meu corpo, me deixando extremamente perdida e confusa do que ele queria naquele momento. Só depois entendi que ele estava querendo me posicionar para fazermos 69. Nossa por que não fala?! “Loira, vamos fazer um 69?”, “Claro, vamos sim!”. Esse pequeno e rápido diálogo teria sido bem mais prático, do que me virar daquele jeito todo desengonçado. Aff.

Quando estávamos prestes a transar, no exato momento em que eu estava deitada por cima dele, lhe beijando, ele perguntou se eu gostava de fazer anal. Respondi que não e como se quisesse induzir a minha resposta, ele continuou tentando: “Nem a pontinha do dedo?” Ô coisa desagradável. Parece que se você não responde o que a pessoa quer ouvir, ela vai fazer de tudo para arrancar aquilo de você.

Um pouco depois, no momento de encapar, perguntei como ele gostaria e ele me devolveu a pergunta, querendo saber a minha posição preferida. A posição que mais gosto, rapazes, sinto desapontá-los, não é a mais safada. Gosto de papai e mamãe. Respondi isso para ele e adivinhem se transamos no papai e mamãe? Não sei nem pra que ele perguntou… ?

Acabei indo por cima e antes que eu sentasse, ele perguntou do meu brinquedinho. Eu nem ia usá-lo, pois fiquei com a impressão que ele fosse um tanto machista na cama, que só pensa no próprio prazer, mas me surpreendeu quando me deu essa liberdade para usá-lo. Mas como quando toda a esmola é demais o santo desconfia, desta vez não foi diferente. Ele pediu para segurar o meu vibrador e ao invés de segurá-lo no meu clitóris, ele o segurou no meu ânus, como se aquela vibração própria para uma masturbação clitoriana, fosse me fazer ficar com vontade de dar o cu… fala sério, né?!

Ele ainda veio com um papinho de que só iria entrar em mim quando eu estivesse afim. Pior do que um cara desagradável que te come e foda-se se você está gostando ou não, é um cara desagradável querendo que você demonstre estar fazendo questão de ser comida por ele. Imediatamente tomei meu vibrador da sua mão e coloquei no meu clitóris, pois só assim para eu ficar visivelmente mais excitada naquele momento.

Logo fui sentando e durante as minhas cavalgadas ele deu outra bola fora. Ele apertou tão forte um dos meus seios (se é que ainda dá para chamar aquilo de pegada forte, pois parecia mais um beliscão), me fazendo sentir uma dor tão grande, que meu instinto falou mais alto e arranquei a mão dele, fincando as minhas unhas com toda a minha força naquela mão asquerosa. Nossa que cara seboso! Puta que pariu! Não sabe nem pegar no corpo de uma mulher! Será que ele gostaria que eu esmagasse as bolas dele também?! ?

Essa foi a primeira vez que eu tirei a mão de alguém do meu seio com tanta agressividade. Geralmente eu apenas retiro a mão do homem que exagera na intensidade, mas com ele eu quase arranquei a mão do seu próprio pulso. Que fúria que me deu! Me surpreendi comigo mesma. Se ele falasse um A pela forma como eu reagi, eu mandaria ele tomar no cu e iria embora, mas ele deve ter se tocado que pegou pesado e pediu desculpas. Eu nem respondi.

E a transa seguiu cada vez mais selvagem. Ele continuou puxando os meus cabelos de vez em quando, deu tapas na minha bunda e depois também começou a dar tapa na minha cara e puxa… que mão pesada ele tinha. Após o terceiro tapa eu já ia virando a cara junto com a mão dele para o impacto ser menor. Que homem bruto, nunca vi um japonês assim.

Depois de um tempo ele perguntou se eu queria trocar de posição. Sugeri que ele viesse no frango assado (nem queria papai e mamãe com ele, pois, pelo menos no frango assado ele ficaria mais distante e eu conseguiria me masturbar numa boa). “De quatro?” ele perguntou depois de eu já ter dito “frango assado”. Quase respondi: “Eu falei frango assado, por acaso falei de quatro?”. Ou ele continuava nas suas inúteis tentativas de induzir as minhas respostas ou estava surdo mesmo. Já estava me enchendo passar por aquilo toda vez que ele me perguntava algo.

Daí ele perguntou: “Como é frango assado?” Oi? Fiquei desnorteada que ele não soubesse. Daí ele se sentou, comigo ainda em cima dele, e a forma como ele se movimentou, quase entortou o meu pé! Porra! Por que não avisa o que vai fazer? Igual quando ele estava me chupando e virou o meu corpo sem nenhuma sutileza. Ele deveria estar bêbado, só pode. Aquele bafo de cerveja e cigarro (ele disse que tinha vindo de um happy hour), não deveria ser em vão. Parando para analisar tudo que aconteceu enquanto escrevo sobre tudo isso, penso que se não foi o álcool, ele deve ser mesmo muito babaca.

Daí ele pediu que eu lhe mostrasse como era frango assado. Instruí que me deitasse e nessa hora quase fui esmagada! Ele não só me deitou, como caiu por cima de mim com todo o seu peso! Seu pau, que já tinha dado uma escapada, por sorte entrou no lugar certo, senão ele não estaria vivo para contar história. Teria sido uma grande catástrofe.

Enfim ele gozou. (Aleluia senhor!) Ficamos conversando no pós e nesse momento outros aspectos da sua arrogância vieram à tona. Nem o papo com ele era agradável. Primeiro ele começou menosprezando a minha viagem para Miami.

-Eu vi que você foi para Miami… mas foi sem graça aquela viagem, não foi sem graça? – ele perguntou.

Respondi numa boa que para mim não foi sem graça, que apesar dos perrengues foi uma das melhores viagens da minha vida, pois era o meu sonho ir para os Estados Unidos, sem contar que eu fui para o show da Taylor. Ele continuou:

-Ah é? Eu pensei que você só fez parecer que foi legal no relato, mas que não foi legal.

-Claro que foi legal. Por mais que não tenha sido uma viagem top e que eu tenha ficado num hotel ruim, foi uma grande aventura para mim. – Respondi solicita.

Mas é claro que eu não esperava que um homem soberbo e metido a besta como ele, entendesse a minha emoção e conquista de viajar sozinha para um país diferente. (A propósito, se alguém quiser ler sobre essa viagem, só clicar aqui que será direcionado para o primeiro post da saga. ?)

Depois ele contou que ficou 2h na fila da imigração. Argumentei que a lentidão devia ter sido por causa da chuva (ele tinha chegado no mesmo dia daquele encontro, um dia muito chuvoso) e daí ele surtou: “Foda-se o motivo! Isso é desumano! Não pode acontecer isso! Não importa o motivo! Não tem que acontecer isso!” Até levei um susto com a mudança abrupta no seu tom. Ok, já entendemos que isso te deixou bastante aborrecido. Respire homem.

Depois ele veio com um papo ainda pior. Disse que teve que trazer a mala de uma outra pessoa…

– Eu não trouxe mala nenhuma para poder chegar no horário, para não perder tempo com mala despachada e tive que trazer mala dos outros! – Ou seja, ele aceitou fazer um favor para uma “amiga” (se é que podemos chamá-la de amiga, coitada) e isso acabou lhe prejudicando, pois justo esta mala extra que ele trouxe, foi a última a aparecer na esteira.

– Tudo porque essa idiota fez eu trazer a mala dela! Eu mesmo não trouxe nenhuma mala minha, porque eu não queria ficar carregando peso, nem despachar bagagem… – e continuou com as lamentações em tom de xingamentos.

Fiquei com mais dó da amiga dele que estava sendo xingada e nem sabia, do que dele, que foi prejudicado por estar ajudando outra pessoa. Não aguentei e o questionei do porquê ele ter aceitado ajudar, já que desde o princípio não era algo que lhe agradava fazer? ? Daí ele rebateu:

– Mas aí eu ia ser grosseiro?!

Pensei comigo, porra… mas já está sendo grosseiro, de uma maneira ainda pior! De que adianta fazer o bom moço que ajuda e tal, pra depois ficar metendo o pau na pessoa pelas costas daquele jeito? Ele não se referiu a ela como “idiota” de maneira carinhosa. Foi pejorativo, ofensivo mesmo. A boa ação que ele considerava ter feito, deixou de assim ser a partir do momento que ele fez por obrigação e não de coração.

– Nossa agora tô me sentindo um escroto. – Ele respondeu como se eu devesse ter ficado do lado dele.

– Desculpa, mas esse é o meu ponto de vista. – Respondi firme.

Se tudo que contei até aqui não foi o suficiente para te deixar com a mesma impressão ruim que eu fiquei desse cara, calma que ainda tem mais. Depois que fui contra a sua postura em relação a sua “amiga” (eu que não queria ter um amigo como ele), ele disse: “Depois dessa vou até no banheiro”, o que achei ótimo, pois era a brecha que eu precisava para consultar as horas. Dei uma espiada no meu relógio de pulso e já tínhamos passado 12 minutos. Fui então tomar meu banho.

Quando voltei para o quarto, já comecei a me vestir e daí ele, que estava deitado na cama, chamou:

– Vem cá.

Querendo que eu voltasse para a cama com ele. Sem noção. Respondi delicadamente que não, que já tínhamos até passado do tempo e que eu precisava ir embora. Ele ignorou tudo que eu disse e tentou de novo:

– Ahh, vem cá.

Também ignorei e continuei me vestindo. 

– Poxa nem uma rapidinha? Tô com o maior tesão aqui”.

Hahaha. Só rindo mesmo. ?

O que eu falei no início do post?? Sobre a postura dele por mensagem demonstrar bem o perfil de cliente que ele era? Aquele cliente folgado que quer tirar casquinha até onde não poder mais? Que parte do já termos passado do tempo ele não tinha entendido? Por acaso ele achou que a sua pessoa “fabulosa” me faria não resistir aos seus encantos? ?

– Não. Preciso ir embora. – Falei calmamente, mas já ficando incomodada com a sua constante insistência.

Vendo que seu “chorinho” não estava funcionando, ele partiu para outra estratégia.

– Quanto que você faz por 2h? – Como se eu fosse querer ficar mais um mísero segundo na sua presença.

– Não tem como, me planejei para 1h. Realmente preciso ir. – Nessa hora dei até graças a Deus que ele só tinha fechado 1h.

– Tá bom então. Pelo menos vem me dar um abraço. – Ele pediu.

Poxa vida que cara seboso! Se eu fosse até ele, capaz dele me agarrar e ficar uma coisa ainda mais chata para eu me esquivar. Recusei.

– Não. Levanta você para pegar meu cachê, que já te dou um abraço.

E ele continuou deitado, se lamentando que estava com muita vontade.

– Pega meu cachê, por favor? – Pedi mais uma vez.

Minha voz já estava ficando trêmula, ao mesmo tempo que eu sentia uma sensação muito ruim, pressentindo que ele fosse me dar um golpe. Fui até o banheiro limpar os meus óculos, torcendo para que quando eu voltasse, ele tivesse levantado da cama. Não aconteceu e quando voltei, tive que pedir de novo para ele pegar o meu cachê que eu precisava ir embora. Comecei a sentir um desconforto ainda maior com aquela situação. Eu nunca precisei insistir tanto para a pessoa me pagar. Quando os caras esquecem, na primeira menção eles já se prontificam. Já ele ficou enrolando, ensebando. “Esse cara vai me dar o golpe”, pensei aflita.

Para o meu alívio, ele se deu por vencido e levantou. Perguntou se eu poderia encontrá-lo de novo no dia seguinte e eu respondi que não poderia (e não poderia mesmo). Peguei meu cachê, fui para o elevador e quando a porta ia fechar, lembrei que tinha esquecido o meu brinco no criado mudo, droga! Ainda tive que voltar naquele quarto. Ele brincou, achando que eu tivesse mudado de ideia e que ficaria mais tempo, mas apenas peguei o meu brinco e fui embora. Entrei e saí daquele quarto na velocidade de um SR-71. Deus me livre e guarde. ???