Réveillon no Rio – Parte 4

Hello meus lindos! Olha eu aqui de novo!! Tudo bem com vocês??

Não queria lhes deixar na curiosidade da continuação por tanto tempo, mas final de ano, sabem como é, né? Viajei na última semana de dezembro, retornei esta segunda e precisei desses dias para reorganizar a minha vida.

Bom… sem mais delongas, vamos lá!

Mulheres Sofredoras

Mulher apaixonada e de coração partido é uma coisa muito triste e ao mesmo tempo engraçada. Fazemos coisas ridículas em busca daquela atenção masculina que tanto almejamos. Minha amiga estava tão desesperada para conseguir, de alguma maneira, reatar seu namoro, que ainda que estivéssemos no Rio, prospectando no Tinder e conhecendo rapazes promissores na praia, teve o empenho de pagar o Tinder Gold, colocar a localização do ex e ficar na investigação se ele também estava cadastrado no aplicativo.

Adivinhem só, ele estava! O intuito dela era lhe causar ciúmes, caso ele também a visse, porém, o tiro saiu pela culatra. Ele ligou para ela e a excomungou por ser tão fria de já estar na caça. – Sendo que ele também estava, né?! –  Eu, como boa amiga que sou, filmei ela discutindo com ele no telefone, chorando, se exaltando – apenas para arquivo pessoal – e hoje, quando lhe mostro o vídeo, sente a maior vergonha de si mesma. Pra você ver ao que nos sujeitamos!

Já eu, ficava toda hora trocando a foto do WhatsApp, na tentativa frustrada de que alguma das que eu colocasse, despertasse a vontade de um certo alguém puxar assunto comigo. Não, não me refiro ao Moreno Gato que estava pendente de encontrar o meu brinco, mas ao outro que eu realmente nutria algum sentimento, aquele que citei na primeira postagem, o que precisou parar de sair comigo por motivo de força maior. Você tenta encontrar uma nova distração, mas quando vê que não vai adiante com o novo que apareceu, volta a sofrer pelo antigo.

Novamente a viagem não estava sendo tão promissora quanto merecíamos. A caça no Tinder permanecia, eu e a Gabi dávamos match com praticamente os mesmos caras, rs.

Teve um que estava hospedado no mesmo hotel que nós, um gringo que me secou de tal maneira no elevador ao ponto de me deixar constrangida. Poucos minutos depois lá estava ele me dando super like no Tinder – isso que dá usar as mesmas roupas das fotos – , pelo jeito não era só nós que estavámos tentando a sorte no aplicativo, rs, deslizei o dedo para a esquerda.

Ainda tive um pequeno estresse com outro meliante que se achava o Don Juan. Este aqui deu match primeiro comigo e começamos a combinar logo um encontro. Quando chegou no ponto de definirmos o horário e local, ele acabou dando match com a Gabi também.

Nesse momento, eu já previra que ele seria cafajeste com uma das duas e fomos dando corda para ver até onde ele iria. Falamos de marcar encontro para o mesmo dia e aguardamos ver como ele se sairia dessa. Daí o cretino simplesmente parou de me responder e passou a combinar com a Gabi o que antes estava combinando comigo. Arrrgh, não queiram conhecer a fúria de uma ariana!!! ???

Demos o troco que ele merecia. Mandei mensagem para ele dizendo que sabia que ele estava combinando algo com a minha amiga – surpreendentemente ele voltou a me dar atenção imediatamente – e que só para ele saber, não gostávamos de homens baixinhos, que só fomos dando corda para ver com qual das duas ele seria um cuzão. Ele respondeu algo entre risos, tentando se justificar, mas já era tarde demais. As duas desfizeram o match e ele ficou sem ninguém.

Gabi conseguiu marcar encontro com outro rapaz e ele levou um amigo também. Fomos numa lanchonete. Ambos eram bonitos, mas estava nítido que o tal amigo que ele levou para me conhecer tinha muito mais a ver com a Gabi, enquanto ele, por sua vez, tinha mais a ver comigo.

Concordávamos nos mesmos assuntos, enquanto a Gabi também tinha mais sintonia com os gostos e o jeito do amigo dele. Não haveria o menor problema invertermos os casais, porém, contudo, todavia, na hora de nos despedirmos – os rapazes sequer pagaram a conta, tudo foi dividido – faltou atitude.

Mesmo tendo ficado claro que rolou mais afinidade comigo, ele preferiu não trocar o que considerava certo pelo duvidoso – afinal, o match pelo aplicativo tinha sido com a Gabi – e pediu para ficar com ela, quando a mesma também se decepcionou pela falta de iniciativa do amigo dele em investir nela. Ficamos todos no zero a zero.

O jeito foi nos aventurarmos de outras maneiras…

Aventura de verdade

Trilha Pedra da Gávea

Agora vou lhes contar duas coisas sobre mim. Não sou o tipo de mulher que curte fazer trilhas. Já fiz algumas vezes, o bastante para saber que prefiro a tranquilidade de um sítio, campo ou fazenda. Quando estou em contato com a natureza, gosto de relaxar, apreciá-la bem quietinha enquanto leio um bom livro, ouvindo o canto dos pássaros.

Também detesto acordar cedo, ainda mais estando de férias. Sabe quando o Seu Madruga diz em algum dos episódios do Chaves: “Quem ousa me acordar às 10h da madrugada?”, então, essa frase me define, essa sou eu, rs. Gosto de acordar sem despertador, não há maneira melhor de começar o dia! No entanto, a Gabi insistiu muito para que fizéssemos esse passeio e o que os nossos amigos não nos pedem sorrindo que não fazemos chorando?

Lá estávamos nós, saindo de Copacabana super, hiper, mega cedo, pois tínhamos que estar na Barra da Tijuca às 7h. Durante os dates que tivemos no Rio, sempre que falávamos que faríamos essa trilha, os rapazes faziam uma careta e diziam que éramos corajosas. Não entendíamos muito bem o que aquilo significava. Depois a Gabi descobriu que fechou a trilha errada. Ela pensou se tratar da Pedra do Telégrafo, uma trilha muito mais rápida e tranquila, quando, na verdade, estava nos levando para a trilha do mal.

Esperávamos pelo guia num bar qualquer. Eu encostei minha cabeça na mesa e aproveitei para tirar um belo cochilo enquanto o cara não chegava. Logo mais ele chegou, um rapaz simpático, mas franzino, me deixando não muito segura quanto à sua força em nos amparar caso fosse preciso. Gabi estava toda animada e sua empolgação tomou forma quando saímos do bar. Ao sair do estabelecimento, sem mais nem menos, ela caiu de joelhos no chão, se ralando toda, já queimando a largada. Não tive como não rir! ??? Não é todo dia que vemos uma beldade daquelas se estatelando no chão. ??

Eu já estava com preguiça da trilha antes mesmo de começar, mas em determinado momento dei aquele gás, com o pensamento de que quanto mais rápido andássemos, mas rápido terminaríamos. Doce ilusão. Quanto mais andávamos, mais distante o topo parecia. Não desejo a ninguém aquela trilha. O guia nos perguntou: “Vocês querem com emoção ou sem emoção?”, é injusto perguntar isso para alguém que não tem a menor noção do que está sendo perguntado. Ele pegou o caminho da emoção. Coitadas de nós!

Essa trilha só foi interessante por uma razão: Autoconhecimento. Eu, que detestava trilha, que preferia estar na cama do hotel dormindo, acabei me saindo melhor que a Gabi. Algo que surpreendeu a nós duas. Em muitos trechos ela precisou de ajuda e eu, querendo que aquilo acabasse logo, ia subindo sozinha antes que o guia voltasse para me ajudar a subir também, pois não queria perder tempo.

O rapel foi apavorante!!! Eu tenho medo de altura, então imaginem como foi. Gabi foi primeiro e lá de cima ficou tensa me assistindo subir. Ficava ainda mais chocada quando topávamos com pessoas fazendo aquela trilha sem um guia. Muito perigoso!!

Posso dizer que quase morri num trecho logo após o rapel da subida. Estávamos num penhasco muito, mas muito alto, só se via o verde da natureza e morros em volta. Estávamos escalando uma parte de terra pisando e segurando em apenas algumas pedras que estavam grudadas na terra. Teve uma hora, enquanto eu me segurava numa dessas pedras, que a mesma saiu na minha mão!! O que me salvou foi os meus pés estarem firmes em outra pedra mais abaixo. Fiquei apavorada quando isso aconteceu. Comecei a subir cada vez mais rápido para sair logo dali, ao passo que a minha amiga ficava para trás com o guia a ajudando.

Gabi sofreu ainda mais. Já estava ralada e com os joelhos ardendo do tombo inicial, fora os escorregões e tropeços que vieram depois. Ela também passou por sufocos naquele mesmo ponto que a pedra saiu na minha mão ao ponto de chorar de medo. Mesmo com guia a trilha é perigosíssima!

Enfim chegamos no topo, a primeira parte do desafio tinha sido concluída!

Vista do topo, trilha Pedra da Gávea

Depois de todo aquele sufoco, você me pergunta: “Valeu a pena, não valeu? Aquela vista não é mesmo maravilhosa?” Sim, a vista é perfeita, nos rendeu fotos incríveis, mas se me dissessem que seria aquele nível de dificuldade para chegar até lá, eu, com certeza, teria recusado. Minha vida vale muito mais que uma visão de cima do Rio e eu quase morri real naquela bendita pedrinha.

A descida foi um pouco, só um pouco mais tranquila, mas ainda assim teve seus desafios horrorosos. Se eu já tinha achado aterrorizante o rapel da subida, imagine o da descida em que você precisa descer de costas, sem saber direito onde está pisando??! Eu gritava desesperada, queria que um helicóptero estivesse ao meu dispor para me tirar dali. Depois daquilo ainda tiveram pedras gigantes extremamente inclinadas, dificílimas de descer.

Bom, meus caros, ficamos naquela trilha por pelo menos nove horas. Nove horas em atividade física direto, sem uma refeição decente, apenas a base de barras de cereais, água e frutas, que levamos. Às 7h00 tiramos uma foto na entrada da trilha, pleníssimas, e às 16h00 tirávamos outra foto, no mesmo ponto, completamente destruídas. – Fiz questão de deixar até mesmo a foto desfavorável no meu destaque do Instagram (pessoal), para que todos vissem, em nossas fisionomias e aparência, como foi difícil! – 

Ao final de tudo, até mesmo a Gabi, que insistiu tanto por aquele passeio, reconheceu que não foi uma boa escolha. Só nos restou dar risada pelo apuro que tínhamos passado e darmos graças a Deus por ter acabado e termos sobrevivido.

A próxima parte da história será a última. O gran finale com o desfecho fantástico do nosso réveillon – que não foi tão fantástico assim, rs – . Prometo não demorar tanto para postar! ?

P.S. Comentários são sempre bem vindos, me motivam a continuar escrevendo e postando! ❤️

Réveillon no Rio – Parte 3

O terceiro dia no Rio foi bem light. Decidimos conhecer a piscina do hotel e nos surpreendemos positivamente. Tranquila, quentinha, pouquíssimas pessoas, era a paz que estávamos buscando, depois de uma experiência esquisita na praia de Copacabana, no dia anterior. Perto do sol se pôr demos um pulinho na praia de Ipanema, mas ficamos pouco tempo, sequer entramos no mar. 

O babado mesmo foi no dia seguinte…

Quarto dia no Rio. Quando finalmente as coisas desenrolaram a nosso favor.

Localização: Praia do Leblon.

Sortudos: Dois homens atraentes, sentados na areia bem na nossa frente.

Codinomes: Árabe Boss e Moreno Gato. – Impressionante como o mais gato é sempre o menos simpático. – 

Moreno Gato: era de longe o mais atraente. Corpo em forma (via-se que frequentava academia), pele bronzeada, menos falante que o Árabe Boss. Lhe daria uns 34 anos.
 
Árabe Boss: Bonito também, mas com uma leve pancinha. Bronzeadinho, olhos claros, todo conversador. Lhe daria uns 39.
 
A interação começou quando o mais simpático deles – que mais tarde descobrimos ser dono de um restaurante árabe, badalado no Rio, (por isso o “Boss”) –  pediu  para a Gabi cuidar dos pertences deles, enquanto davam um mergulho. Eu estava no mar nesse momento e quando voltei peguei a conversa no meio do caminho.
 
Quando voltaram, após agradecerem, já engatamos uma conversa. Papo vai, papo vem, nos convidaram para conhecer a mureta da Urca. Fizemos um pequeno charminho, mas, obviamente aceitamos. Estávamos em busca de aventura e a oportunidade se apresentou finalmente. ✨
 
O carro pertencia ao mais gato/menos simpático, nomeado como “Moreno Gato”, que estava ao volante. Eu e a Gabi fomos no banco de trás. Fizemos uma rápida parada na casa de um deles para que pegassem uma garrafa de vinho, mas não descemos do carro, aguardamos que retornassem com a birita. Conversamos bastante durante o trajeto e os rapazes pareciam ser super do bem, bancando os guias turísticos da gente. 
 
Nesse primeiro momento pareceu que a Gabi ia dar match com o mais gato, mas o outro reverteu a situação, marcando presença com a Gabi, deixando o mais gato para mim, que aliás, gostei muito. ?
 
Quando chegamos na mureta da Urca, a vista era realmente linda. Avistamos até um restaurante flutuante no meio do mar! Uma lanchonete badaladíssima, logo em frente a mureta, estava lotada – saudade de quando podia aglomerar – , mas os rapazes conseguiram comprar uns petiscos deliciosos pra gente. Bolinho de bacalhau, talvez? Confesso que não me recordo o que comemos exatamente, só sei que era muito bom. ? Depois nos encostamos na mureta e passamos o finzinho de tarde ali, conversando e socializando, enquanto aguardávamos pelo pôr do sol.
 
Dali a pouco o Árabe Boss chamou a Gabi para ir com ele num restaurante próximo, de um amigo dele, buscar mais vinho para nós,  já que nas lanchonetes próximas só vendiam cerveja. Fiquei sozinha com o Moreno Gato.
 
Conversa vai, conversa vem e nada de algo acontecer. Começou  a me incomodar a falta de iniciativa dele. Ou ele realmente era lerdo ou simplesmente não estava interessado em mim. 
 
Quando começou a anoitecer, Gabi e o Árabe Boss voltaram, já engalfinhados, super entrosados. Gabi, disfarçadamente, usando nossos códigos femininos, sondou se eu também já tinha beijado e revelei que não, frustradíssima. Ela também se espantou com a lerdeza do bonitão. 
 
Não muito depois fomos embora. Precisávamos de um banho para nos preparar para a night e foi nesse momento que comecei a notar uma coisa estranha. O Árabe Boss, que estava ficando com a minha amiga, começou a ser muito atencioso comigo também. Sentou no meio de nós duas no carro (o banco da frente estava ocupado por um outro amigo deles que apareceu na mureta depois) e vez ou outra pegava na minha mão. Eu fiquei confusa, não queria que a Gabi pensasse que eu estava furando o seu olho, mas ele fazia tudo isso na frente dela também, me deixando na dúvida se o safadinho, vendo que o amigo não tomou nenhuma atitude, cogitava algo a três. ? Deve ser coisa de árabe, querer sempre um harém. 
 
Nos deixaram no hotel e seguiram para suas casas. Tomamos nosso banho, nos arrumamos e, como era de se esperar, o Árabe Boss queria encontrar a Gabi ainda naquela noite. Entretanto, como estávamos em duas, é claro que ela não me deixaria sozinha para sair com ele. Daí nesse momento ela aproveitou para investigar:
 

-Seu amigo não curtiu a minha amiga?

-Curtiu sim!! É que ele já tem um esquema aqui no Rio. […] E então, vamos sair?

-Não vou deixar a minha amiga sozinha.

-Tem o DJ!

DJ era o tal amigo deles que chegou lá na mureta depois. Um homem super simpático e aparentemente gente boa, porém, zero atraente aos meus olhos.
 

-Bom, então tá. Se mudarem de ideia, manda mensagem! – Deixando a porta aberta, diante da nossa recusa.

Quando a noite cai…

Eu e Gabi fomos para uma balada. Chegamos super cedo e abrimos a pista de dança. Encontramos uns amigos nossos gays que também estavam passando o final de ano no Rio e foi tudo incrível. ✨
 
Mais tarde, quando íamos embora para o hotel, Gabi conferiu seu celular e o Árabe Boss não parava de mandar mensagem. Ele insistia para que fôssemos encontrá-lo, dizendo que estava com outro amigo para me apresentar. ? Acabamos indo mais pela insistência dele.
 
Quando chegamos no tal prédio, adivinhem quem era o outro amigo que ele queria que eu conhecesse? O mesmo que estava com ele na praia mais cedo. ? Ele tinha mentido para que fôssemos até eles. Broxei e fiquei com vontade de ir embora.
 
Lá dentro do apto, acabei ficando sozinha na presença do Moreno Gato, fumamos um e conversamos. Ele disse que assim como eu devia ter meus esquemas em São Paulo, ele também tinha os dele no Rio e, basicamente, naquele momento eu estava servindo de stand-by (não com essas palavras) por ele ter brigado com a tal garota. Não foi algo que gostei, mas era o que tinha para aquela noite. Era gato e serviria para satisfazer as minhas vontades. 
 
A moradia era do Moreno Gato, mas, infelizmente, ficamos sem acesso a um cômodo mais privativo, porque a pistoleira da Gabi foi mais rápida e já escoltou o Árabe Boss para o quarto, nos deixando com um mísero sofá, sem a devida privacidade. 
 
Ele me agarrou quando estávamos voltando da cozinha. Eu tinha pedido um copo de água (boca seca, devido ao beck) e no corredor ele fez toda uma cena sensual, me pressionando contra a parede e subindo os meus braços acima da minha cabeça. “Quero que seja especial”, ele disse, todo seduzente. Me beijou ardentemente e desceu com seus beijos pelo meu pescoço, até chegar no meu decote. Na sequência fomos para o sofá.
 
As preliminares foram de respeito. Na brisa que estávamos, as sensações foram ainda mais intensas e calorosas. ? Ele me chupou, eu o chupei, fizemos 69, até que chegou o momento da penetração.
 

-Você tem camisinha? – Perguntei.

-Está no quarto. – Ele respondeu depois de uma longa hesitação.

-Não consegue pegar?

-Eles estão no quarto. Não consigo entrar lá agora.

Xinguei muito a Gabi nesse momento.
 

-E agora? – Perguntei novamente.

-Você que sabe…

Eu que sei o quê? Ele queria transar sem preservativo?? Fiquei no maior dilema, minha gente. Hora H, morrendo de tesão, não tinha como buscar a camisinha e também não tinha a menor possibilidade de eu fazer com ele sem, por mais chapada que eu estivesse. No entanto, o tesão estava gritando dentro de mim e não conseguia me enxergar saindo de lá sem saciar a minha vontade. Em um milésimo de segundo pensei em várias possibilidades, até que me ocorreu olhar na minha bolsa. Eu sempre saio prevenida, afinal, vai que a balada resultasse em alguma coisa, rs, e lá estava ela! Uma camisinha solitária da minha marca preferida (Skyn)! Uhuuuu, alguém gozaria naquela noite! Minha última transa do ano! ?
 
Começamos comigo por cima, sentada no seu colo. Transamos em várias posições (não vou me aprofundar nos detalhes, pois a memória está comprometida), só lembro que ele bombou por um tempão comigo de quatro, ajoelhada no sofá, até finalmente gozar nessa última posição. Depois ficamos abraçados, no maior chamego, completamente nus, conversando sobre banalidades. Ele perguntou quando eu ia embora e me chamou para voltar lá depois. Estávamos absortos e aconchegados nos braços um do outro, até que fomos surpreendidos pelo Árabe Boss e a Gabi abrindo a porta do quarto. Me cobri rapidamente e Gabi, a estraga prazeres, soltou um:
 

Vamos embora amiga? – Tesourando o meu momento.

-Claro amiga.

Me vesti e sem muitas delongas partimos. Chegamos no hotel e começamos a trocar figurinhas. Ela contou que o Árabe Boss não deu muito no couro e se surpreendeu quando contei que o Moreno Gato tinha um pau mais modesto, diferente do que imaginávamos por conta do seu porte físico.
 

-Você sabe que era pra EU ter transado no conforto do quarto, enquanto VOCÊ na simplicidade do sofá, né? – Acusei.

-Ai amiga, fui falando pra ele me mostrar o apto, até que chegamos no quarto. Sorry.

-Piranha.

Na manhã seguinte…

Eu já estava super in love pelo Moreno Gato! Não que tivesse sido a melhor transa da vida, mas eu estava carente e me apaixonando por qualquer transa bem sucedida. Ele não tinha pegado meu telefone, mas o Árabe Boss tinha o da Gabi e para solicitar o meu era dois palitos.
 
Porém, contudo, todavia, o Moreno Gato não fez a menor questão de descolar o número do meu telefone. ? E isso me incomodou MUITO! Afinal, ele não tinha falado para eu voltar lá depois??
 
Para variar, eu tinha perdido um dos meus melhores brincos enquanto estávamos transando. Movi céus e terras para recuperá-lo, mas essa minha determinação por um mísero acessório, passou a ideia errada de que eu estava inventando qualquer pretexto para contatá-lo.
 

-Gabi, fala com o Árabe Boss do meu brinco.

-Já falei amiga, ele não encontrou.

-Fala pra ele procurar direito!! ? Arrastar aquele sofá! Lembro muito bem do momento em que o meu brinco caiu. Eu ainda consegui recuperar a tarracha e a coloquei numa dobra do sofá! O brinco deve ter caído pelo chão.

-Tá amiga, vou falar pra ele procurar novamente.

Estava desagradável ter que terceirizar a busca, porque o comedor de meia tigela não me mandava uma mensagem! Seria muito mais prático falar com ele – que sabia muito bem como utilizamos aquele sofá – , para procurar o meu brinco nos pontos certos!
 
-Amiga, admite que você está usando o brinco como desculpa para se aproximar dele… – Gabi, viajando na maionese.

-Amiga… não é desculpa! Eu paguei caro naquele brinco e adoro ele! Faço questão de ter o meu brinco de volta!!

Qual a dificuldade de entenderem que eu sou uma mulher vaidosa, que preza pelos seus pertences?? Quando senti meu brinco caindo, enquanto ele bombava fortemente comigo de quatro, rapidamente salvei a tarracha, que ainda estava grudada na minha orelha, e mentalmente esquematizei: “Depois que terminarmos vou procurar o brinco”. Porém esqueci. Acontece. Juro pra vocês que a minha vontade de recuperar o brinco era genuína. Apenas isso.
 
Terceira vez que a Gabi falava com o Árabe Boss…
 

-Amiga e o meu brinco??

-Ele não encontrou amiga.

-Não é possível! Ele não procurou e está dizendo que não achou, sem sequer ter procurado! Impossível não estar naquele chão!

-Amiga, já está chato eu ficar cobrando isso dele.

-NÃO INTERESSA!! QUERO O MEU BRINCO!! ??? Se tiver ruim pra você, me passa o número dele que eu mesma mando a mensagem cobrando!!

[…]

-Meu, a minha amiga tá me irritando aqui com a história do brinco dela. Será que você poderia procurar mais uma vez?
 
Eu não voltaria para São Paulo sem a porra do meu b-r-i-n-c-o!
 

Feliz Natal!!!

Réveillon no Rio – Parte 2

Primeiro dia de praia, ai que delícia! Aquele sol escaldante, somado ao calor abundante, era exatamente tudo o que a gente precisava! Compramos nossas canguinhas, alugamos um guarda sol com duas cadeiras e lá estávamos nós, lindas e belas, pleníssimas estendidas na areia. Estávamos tão maravilhadas por estar na praia num belíssimo dia de sol e calor como aquele, curtindo nossas férias maravilhosamente, em frente ao Copacabana Palace, tão absortas no nosso mundinho, dentro da nossa bolha, que, nesse primeiro momento, não percebemos a quantidade de pessoas estranhas e esquisitas que jaziam por todos os lados naquela areia. 

A primeira ilusão visual foi quando chegou um casal e se instalaram a poucos metros da gente. Os apelidamos de “O falso jogador de futebol e sua mulher gringa”. Quando eles chegaram, foi uma entrada triunfal. Eles trouxeram uma caixa de som gigantesca e colocaram uma música eletrônica que ecoava por toda a praia. Chegaram no exato momento em que a Gabi tinha acabado de comprar, de um camelô, uma caixinha de som vagabunda, só para ouvirmos entre nós duas ali mesmo. Quando o casal vizinho chegou e colocou a caixa de som deles pra funcionar, a nossa ficou apagada e até brinquei com a tal gringa que o som deles tinha humilhado o nosso. Ela deu um sorriso amarelo, como se não tivesse entendido a piada, e atribuímos o seu não entendimento a sua possível origem estrangeira. 

– Aposto que ele é jogador de futebol, que nem o Neymar! E essa namorada dele é gringa! – Análise prematura da Gabi.

A tal gringa usava uma canga branca de bolinhas pretas, algo que realmente parecia refinado. Com o passar do tempo, notamos uma constante movimentação no vizinho ao lado. Sempre ia alguém falar com ele e ele, o tal jogador de futebol, mostrava uma corrente dourada para a tal pessoa.

– Ele está vendendo correntes de ouro na praia! Que chique! – Novamente Gabi, a iludida.

Ficamos algumas horas curtindo o sol e cuidando da vida alheia, até que, com o passar do dia, o filtro da riqueza foi se esvaindo dos nossos olhos, principalmente dos da Gabi, que desde o princípio pintou uma imagem glamourosa deles.

Quando a tal gringa tirou a canga, revelando uma tatuagem de péssimo gosto na região do bumbum – era um tribal – , Gabi caiu em si que aquela mulher não era gringa coisa nenhuma! Dito isso, instantaneamente, a tal gringa já não parecia mais tão bonita e exótica, mas sim uma mulher comum e sem atitude, ao lado de um cara que dava mais atenção para as pessoas que vinham até ele, do que para ela que estava o tempo inteiro ali.

Mais tarde ainda, uns dois policiais rondaram onde estávamos e caímos em si que, na verdade, aquelas correntes douradas deveriam ser fachada para um esquema de venda de drogas. Ou seja, estava rolando o maior tráfico ali, bem debaixo dos nossos narizes e a Gabi achando que o possível traficante era jogador de futebol! ???

*

Paralelamente, observamos também uma mulher, alguns metros à frente, descolorindo seus pelos como se estivesse no quintal da sua casa. Uma visão horrorosa, minha gente! Ficamos abismadas com a coragem daquela mulher, não se importando com o ridículo.

– Vai ver, aqui isso é normal. – Ponderou Gabi, tão confusa quanto eu, diante dos hábitos cariocas.

*

Uma outra situação estranha foi quando, de repente, alguém jogou areia na gente. As duas espalhafatosas gritaram e quando olhamos para o lado, tinha sido uma criança que estava junto com a sua família. Todos os membros presentes nos encararam, com a maior cara de poucos amigos. Gabi, para disfarçar o climão que se instaurou, falou: “Me assustei, rs”, como se as erradas fôssemos nós, por termos gritado. Eles, no entanto, sequer pediram desculpas pela sapecagem da criança e continuaram nos fuzilando, como se fôssemos duas intrusas.

– É amiga, acho que as pessoas que moram em Copa já foram tudo viajar. Essas que estão aqui são pessoas que moram em bairros mais distantes. – Mais uma análise da Gabi, agora sim, mais certa do que nunca.

Voltamos para o hotel, levemente desapontadas. Esperávamos paquerar na praia, encontrar pessoas bonitas e interessantes, mas não foi bem isso que aconteceu.

Pelo menos ainda nos restava a noite…

Nos arrumamos lindamente e fomos num Pub chamado: “The Rock Bar”. Estava bastante promissor. Teve um show de música ao vivo, tínhamos reservado uma mesa, comemos, bebemos algumas bebidas – infelizmente não conseguimos ficar bêbadas – e até fui reconhecida por um cara que dei match no Tinder na noite anterior. 
 
Contudo, nada significativo acontecia naquele pub. Éramos as gatas que não deram certo no rolê. Impressionante. Saímos de lá e fomos para outro lugar. Nesse outro – que sequer lembro o nome – , pagamos entrada para irmos embora em menos de uma hora. Tocava pagode, depois mudou para eletrônico, o que em outro momento teria nos animado, porém, como estávamos vindo de outro agito, à essa altura já não tínhamos mais tanto pique. Voltamos para o hotel, novamente frustradas.
 

– É amiga, a viagem não está sendo como imaginávamos. – Falei um pouco desanimada, enquanto estávamos no Uber, rumando de volta para o hotel.

– É amiga, não está mesmo não. – Respondeu Gabi, vencida pelo cansaço.

Mas a viagem estava apenas começando!! Dias melhores viriam!!
 

Réveillon no Rio

Essa é uma história baseada em fatos reais, cujos momentos ocorreram em meados de dezembro de 2019. Aquele tipo de experiência que depois que passa você ri, vira assunto em rodas de conversa, você verdadeiramente se diverte lembrando, mas, no tempo real dos acontecimentos não foi bem assim. Quem nunca passou por isso ainda não viveu nessa vida!

Final de ano chegando e você, que ainda não tem nada planejado, começa a pensar nas possibilidades para o seu réveillon. Eu queria ir para o Rio. Tinha uma lembrança antiga de um ano novo que passei com uns amigos em Copa (de 2015 para 2016) e queria muito vivenciar tudo de novo. A queima de fogos na praia tinha sido algo tão lindo, tão mágico e tão belo, que me fez sentir algo tão especial por dentro, como se tudo aquilo – toda a experiência visual e sensorial – fosse a confirmação de que o ano que entraríamos seria incrível.

Como realmente foi. Em 2016 realizei o meu tão sonhado objetivo de sair de casa e morar sozinha, escrevi meu primeiro livro, enfim, foi um ano de muitas conquistas e crescimento pessoal e atribui todas essas conquistas à mágica invisível presente na virada do ano. Como uma superstição. Se a virada de ano for incrível, então o ano que entrará será melhor ainda. Eu queria ter esse mesmo sucesso em 2020. Estava decidido. Eu iria para o Rio de Janeiro no réveillon outra vez! 

Depois que você decide o que fazer, o próximo passo é pensar “com quem”. Com os amigos que fui anos atrás não seria mais possível, as rotinas mudaram, não éramos mais tão próximos.  

Coincidentemente, uma grande amiga minha terminou seu namoro bem nessa época de festas de final de ano. Seu relacionamento de três anos tinha sido rompido abruptamente e ela estava inconsolável. Foram dias difíceis. A intimei passar uns dias na minha casa e quando eu achava que finalmente estava conseguindo distraí-la, dali a pouco a flagrava chorando de novo. Decidi então arrastá-la para o Rio comigo. Réveillon na praia, solteira e com uma amiga alto astral do meu lado (que naquele momento não estava tão alto astral assim, rs) tinha tudo para dar certo! Ninguém seguraria a gente!

Ela tentou me convencer a irmos para Búzios ou Angra dos Reis, algo mais glamouroso, mas eu, teimosa como sou, a convenci de que assistir a queima de fogos em Copacabana seria muuuuuito melhor! Partiu Rio!

… de ônibus.

Não que não tivéssemos dinheiro para ir de avião, mas eu estava num momento de reeducação financeira, levemente pão dura, lendo muito Nathalia Arcuri, optando sempre pelo mais em conta e não o mais confortável.

Péssima escolha.

Pegamos muito trânsito e a viagem que começou animada, se tornou cansativa e desgastante. E assim foi dada a largada!

*

O hotel que nos hospedamos, bem… também deixou a desejar. Para um quatro estrelas, ele estava mais para três, quase duas. Minha amiga – a partir daqui vou chamá-la de Gabi, para fluir melhor o texto – estava mais conformada, dizendo que, pelas fotos, sabia que não era grande coisa. Já eu era a cara da decepção. Com o valor que pagamos, para passar uma semana inteira, esperava algo muito melhor do que aquilo.

A boa notícia é que depois que arrumamos o quarto com as nossas coisas, instantaneamente mudou a energia do lugar, ficando bem mais aconchegante. “Mal vamos ficar no hotel, amiga”, relembrou Gabi, no alto de sua sabedoria.

Contudo, Gabi não estava plenamente certa de suas palavras. Afinal, tínhamos um plus nessa viagem: o coração partido. Levá-la para o Rio não curou as suas mágoas num passe de mágica e a fossa tem o poder maligno de tirar o brilho das coisas – só fico na dúvida se numa Nova York, Las Vegas ou Califórnia, o efeito ainda seria o mesmo, rs – .

Como se já não bastasse a Gabi estar na maior fossa, nível hard, eu também estava um pouquinho abalada amorosamente. Não tanto quanto ela, mas também não estava 100%. No meu caso, o que aconteceu foi o seguinte, o boy que eu saía na época teve uns problemas pessoais e tivemos que parar de sair. Saíamos por três meses, pouco tempo, mas com muita intensidade, se é que vocês me entendem. Para variar, coincidentemente ele morava no Rio – juro que não foi por esse motivo que eu quis ir para lá – o que me deixava ainda mais emotiva durante a viagem.

Então, sendo assim, eu e Gabi, Gabi e eu, após desfazermos as nossas malas e nos depararmos com os cinquenta tons de cinza das paredes do quarto, sem nenhum cronograma do que fazer naquela noite carioca, decidimos então baixar o Tinder! Isso mesmo, o Tinder! – Não nos orgulhamos disso. – Até mesmo um corretor de imóveis carioca, que eu conhecia de São Paulo, encontrei no abençoado aplicativo – devia ter ido passar o final de ano com a família, rs – .

Por fim, consideramos saudável ficar no hotel naquela primeira noite, por vários motivos. Primeiro: estávamos cansadas da viagem de ônibus; Segundo: além do cansaço do trajeto, ainda tivemos mais tarefas ao chegarmos, arrumando o quarto e o deixando do nosso jeitinho; E por último, mas não menos importante, não tínhamos A MENOR ideia do que fazer no Rio! Não pesquisamos nada com antecedência, não nos planejamos, simplesmente fomos! Então usamos esse tempo no quarto para descansar e ao mesmo pesquisar boys potenciais no Tinder para nos trazer um pouco de aventura nos próximos dias que viriam.

Será que encontramos??

Aguarde os próximos capítulos…

Passando para dar um Oi

Oi meus lindos! Tudo bem com vocês?  ??‍♀️
 
É eu sei, estou um pouco sumida, fato esse que surpreendeu até a mim mesma, acho que nunca fiquei tanto tempo sem postar algo no blog. Bom, estou aqui para contar um pouco de como tem sido os meus dias e os planos futuros que tenho para nós (eu e vocês). 
 
Eu amo de paixão escrever e ser lida por cada um desses olhinhos que estão agora olhando para a tela do celular ou do computador lendo esse post. Esse tempo que fiquei ausente, estava (e ainda estou) escrevendo o meu próximo livro! ?
 
Precisei ficar off para focar nisso. Esse projeto é ainda maior que o anterior e não me contentarei com uma publicação independente, como foi com o meu primeiro. Pretendo realmente buscar e conquistar o interesse das editoras. 
 
Não que “O Que Os Olhos Leem, O Corpo Não Sente” não tivesse potencial para tal, mas agora estou mais determinada a conseguir isso. Então, sempre que tenho tempo livre para escrever, ao invés de postar algo aqui, tenho canalizado a minha energia e dedicação para o livro. Está ficando tão incrível, que não vejo a hora de finalizar e poder dar os próximos passos logo!!
 

Meu novo livro…

Fazendo um pequeno spoiler, pois, sei que vocês devem estar curiosos, rs, meu próximo livro será direcionado as futuras acompanhantes. Quero poder passar para frente todo o aprendizado que tive, para que as próximas que virão não caiam em ciladas ou passem por tantos perrengues, visto que essa atividade carece de informação para quem está começando. Não é o tipo de trabalho que recebemos um treinamento antes. Tudo que aprendemos é na raça, o que nem sempre é bom. 
 
Felizmente não tive muitas experiências ruins e as que tive nem chegam perto de tantas histórias piores que já ouvi, mas, justamente pela série de cuidados que sempre tomei. Quero poder ajudar as próximas mulheres que se aventurarão nesse submundo. Sem fazer qualquer tipo de apologia, é só olharmos para história da civilização. Estamos falando da profissão mais antiga do mundo. Sempre existiu, sempre vai existir e por que não preparar melhor essas mulheres?
 
Já tenho alguns capítulos prontos e a cada dia escrevo um pouco mais, tenho sede pela publicação! ❤️

Voltando a falar do meu sumiço…

Além da minha ausência no blog, também não estou mais tão ativa nas redes sociais. Tenho procurado interagir mais no Instagram. No Twitter bem pouco, apesar de ser uma rede social que me traz boa parte dos clientes, não tenho mais tanta motivação de postar fotos e vídeos por lá, uma vez que os seguidores tem interagido cada vez menos. Entendo que essa diminuição na interação se deu também pelo fato de eu mesma não ter postado tanto, mas foi como falei, estou focada no livro. ✨

Para os que apreciam meus vídeos e fotos, estou oferecendo um serviço mais exclusivo, que é a venda desses itens. Assim não deixo de atender a esse público e recebo uma contrapartida para focar no meu livro com mais tranquilidade. Para saber mais, só clicar aqui. Apesar de possuir apenas uma avaliação do produto na página de compra, os feedbacks vem pelo whatsapp, que compartilho nos destaques do Instagram. Reuni alguns para vocês:
 
Feedback em 21/10/2020
Feedback em 04/11/2020
Feedback em 06/11/2020
Feedback em 13/11/2020

Falando um pouco mais sobre tais vídeos, possuem duração de 6 minutos e não estão postados em nenhum lugar. Tenho cinco modelos de vídeos inéditos (vídeos que já estão prontos) e o vídeo personalizado é para aqueles que possuem algum pedido especial para a gravação, como por exemplo, eu dizer o seu nome. Não entrarei em detalhes aqui sobre a descrição dos vídeos inéditos, mas os interessados podem me enviar uma mensagem, que responderei com o maior prazer! ?

Falando em Twitter…

Surpreendi muita gente com esse twitte, rs. Teve gente que até atendeu errado, achando que eu pararia de vez com os atendimentos. Recebi muitas mensagens de homens que finalmente tomaram coragem para me conhecer – uma vez que se não se apressassem perderiam a chance – , mas também recebi pedidos para que eu reconsiderasse, visto que, com a pandemia, muita gente não poderia vir para São Paulo ou não possuíam álibi para sair de casa.

Pensando nestes casos, essa semana postei o seguinte comunicado:

Ainda assim, atendendo a pedidos, pretendo prorrogar o prazo até dia 24 de dezembro, pois algumas pessoas pretendem vir para São Paulo no final do ano.

Então, quem ainda não me conheceu e tem vontade, aproveita, pois realmente pretendo, aos poucos, reduzir a minha exposição na internet. Já possuo uma boa cartela de clientes, o que me dá o privilégio de não precisar mais me expor tanto. O blog e o Instagram pretendo deixar ativo, mas minha abordagem será cada vez mais low profile.

Pandemia

Agora falando dessa pandemia louca, não, ainda não peguei COVID (já fiz o exame uma vez para ver se, por acaso, eu era assintomática)! O que é mesmo impressionante, visto que me relaciono sexualmente com diferentes (e repetidas) pessoas. Sinal de que, assim como eu, os homens e casais que encontro também estão se cuidando. ?

E para finalizar esse post, que já ficou gigante, rs, deixo vocês com uma boa notícia. Há alguns dias recebi o seguinte e-mail (cujo e-mail só vi ontem a noite):

Adorei ler alguém incentivando que eu continuasse escrevendo aqui no blog, ainda que não fosse sobre sexo. Daí, para ter certeza, resolvi criar a seguinte enquete:

Tanto no Twitter quanto no Instagram, o resultado foi super positivo! ?

Enquete no Instagram

Sendo assim, paralelamente ao meu livro, irei postar aqui sobre o meu último réveillon. Aquele tipo de viagem que depois que passa você dá risada e torna-se uma das melhores histórias para se contar, rs.

Me aguardem!!

Um beijooo! ?

“O Inconveniente”

– Louco pra te ver. Sentir você. Você está em casa? Tira uma foto pra mim? Te beijaria inteirinha.

– Estou vendendo fotos agora, quer comprar? Podemos combinar o encontro para amanhã. Que tal?

– Sério? Eu topo. Está vendendo fotos mesmo? Qual horário poderia ser o encontro? Onde?

– Você pode dar uma pesquisada sobre algum motel ou hotel próximo a você. – Se tratava de um cliente localizado em Guarulhos.

– Ok. Uma foto só. Please. Não precisa ser sem roupa.

Obviamente que ignorei seu pedido. Uma das coisas que qualquer acompanhante, que tem site, Twitter e Instagram, com diversas fotos, mais detesta é que lhe peçam fotos personalizadas no WhatsApp. Ainda mais depois de você dizer que fotos exclusivas precisam ser compradas.

Cinco dias depois ele reapareceu.

– Oi… boa noite. Sem lugar para atendimento ainda?

– Atendo em hotéis e motéis como já mencionei antes.

– Eu sei… mas já está atendendo? – Se sabe, então pra que pergunta?!

– Sim.

E nada mais disse.

Dois dias depois ressurgiu.

– Quero te ver. Tem agenda para amanhã?

– Boa noite. Você pesquisou o motel?

– Não. Teria que ser os hotéis que você utiliza.

– Eu costumo ir em motéis. Você pode escolher o hotel que for melhor para você.

– Você está sem local? Não teria uma alternativa?

– Nunca tive local, sempre atendi em hotéis e motéis.

– Conseguiria arrumar um local para nós?

– Essa parte é por conta do cliente.

– Vou procurar na internet.

No dia seguinte ele me enviou mais mensagens. Comprou duas fotos pelo meu site (aquele tipo de foto explícita, caseira, mas com a mesma qualidade de uma foto profissional, que só envio com exclusividade para quem comprar) e combinamos sobre o envio das mesmas para ele. Depois disso retomamos a negociação para que o nosso encontro acontecesse. Para ele seria muito mais conveniente que eu fosse até Guarulhos e concordei, mediante a taxa de deslocamento, é claro.

– Te pago como? – Perguntando sobre o acréscimo do Uber de ida e volta.

– Somado ao cachê no dia do encontro. Quanto tempo gostaria?

– 1:30 faria por R$ 600? – Broxante demais quem pede desconto.

– Não valeria a pena pra mim ir até Guarulhos e ainda cobrar menos.

– Mas seria 600 + o Uber.

– Não concedo desconto pelo cliente estar pagando o Uber, arcar com o meu deslocamento é o mínimo pelo tempo que perderei com a locomoção indo para uma região tão distante de onde costumo atender.

– Tudo bem. Entendo.

– Posso deixar marcado?

– Ela está com pelinho?

– Sim.

– Muito ou pouco? Eu gosto com.

– Pouco.

– Delícia, combinadíssimo.

E daí acertamos mais alguns detalhes, como horário, preferências pela roupa que eu usaria… até que ele me solta essa:

– Seu atendimento é completo? – Como é possível que à essa altura da conversa, a pessoa ainda não tenha se informado sobre o meu atendimento?

– Não faço anal e não finalizo no oral. Quando te mandei as informações do meu cachê, explicava também sobre o meu atendimento. Você não leu?

Ele respondeu com apenas um emoji de uma rosa.

Mais um dia se passou.

– Oi Sara. Tudo bem? Tudo certo para amanhã?

– Boa noite, sim, tudo certinho.

– Vai chegar meio dia?

– Foi o que combinamos.

– Ok.

Motel Point em Guarulhos, Suíte 5. Eis aqui mais um exemplo de como pessoalmente as relações são muito melhores e mais gostosas do que por mensagem. Tivemos um encontro bastante agradável. Ele me tratou super bem, rolou uma química legal, aproveitamos bastante nossa intimidade, usamos e abusamos das preliminares e a transa caminhou para o seu ápice. Depois que gozou, nos banhamos e ainda tínhamos tempo para um segundo round. Infelizmente ele não pôde ficar mais e precisou abandonar o encontro antes que o nosso tempo terminasse. Foi gostoso. Voltei para minha casa com aquela deliciosa sensação de missão cumprida.

Uma semana depois ele me contatou novamente.

– Oi, bom dia… Você está bem?

– Oii! Bom dia. Estou sim e você? ?

– Morrendo de saudades de você. Quanto você cobraria para fazer um vídeo para mim?

– Como você quer o vídeo?

– Ah… queria uma sugestão. Mas queria um que me faça ir novamente te ver.

– Que tal um vídeo me masturbando e falando umas putarias?

– Ótimo. Você já tem esse vídeo?

– Sim.

– Quanto faria pra mim?

– R$ 250 e a duração do vídeo é de 6 min. – Passei o valor tabelado, afinal, já é mais em conta que o vídeo Personalizado, em que cobro de R$ 350 à R$ 400, dependendo das exigências do comprador.

– Não mereço um desconto? – Só pelo fato de pedi-lo, não. Não merece.

Já lhes falei o quanto detesto quem pede desconto pra mim?

– Não posso desvalorizar o meu trabalho, que me consumiu tempo e dedicação gravando mais de uma vez até ficar o mais excitante e bem feito possível. Entendo que é muito comum as pessoas pedirem desconto em diversas coisas que compram, mas pra esse tipo de serviço é deselegante demais fazer isso. Achei que você tivesse compreendido esse ponto quando tentou pechinchar no nosso primeiro encontro e eu recusei.

– Me perdoa linda. Não fiz por mal.

O que veio a seguir foram demasiadas tentativas de agendamento, em datas esporádicas, todas sem sucesso. Muitas vezes me deixando no vácuo por falta de decisão da parte dele.

Agitou e não marcou.

Tentei conduzir para que decidisse o dia, mas novamente empacou.

Outra vez estagnou.

Limbo.

Até que…

Tudo muito bem, tudo muito bom, achei que finalmente o repeteco fosse sair, até que hoje, no dia do encontro, ele me vem com uma presepada!

Esse “Está fria comigo” me causou um leve incômodo. Eu, cheia de coisas pra resolver no meu dia, não estava com cabeça pra lidar com esse tipo de cobrança. Respondi o seguinte:

What the fuck???

Vamos analisar essa última mensagem.

Ele estava mesmo cancelando apenas por eu não ter respondido o que ele queria ouvir? É isso mesmo produção? Que nível de carência / insegurança era esse? Eu, que não vivo para os clientes fora dos encontros, que tenho uma vida particular e afazeres pessoais no meu dia a dia, fui punida pela minha total honestidade.

Sim, eu poderia ter sido mais amorzinho na minha resposta, mas achei ridículo demais aquela cobrança de atenção como se eu tivesse alguma obrigação para com ele. Por acaso é um cliente master, pica das galáxias que me leva para jantar? Que me dá presentes? Que passa horas comigo num encontro? Não. É um cara que só saiu comigo uma vez, por uma hora, que tentou pechinchar, que pechinchou para comprar um vídeo meu – que sequer o comprou – , ou seja, um cliente com um Score bem baixo, vermelho, querendo estar no verde. Definitivamente não tinha a menor condição dele se colocar nessa posição de me exigir um atendimento diferenciado, se não havia tal iniciativa por parte dele também. Ainda que fosse, nem esses clientes mais especiais possuem essa soberba de me exigir tal coisa. Pelo contrário, eles me inspiram.

O cúmulo esse tipo de situação. A minha vontade foi de lhe responder o seguinte:

“Olha C******, você sempre agita de sairmos e nunca agenda de fato. Várias vezes me chamou querendo sair e quando eu te questionava o dia e horário você não me respondia. Não acho nada bacana você marcar comigo e cancelar poucas horas antes, apenas porque não tenho como ficar conversando com você antes do encontro. Obviamente que você não é obrigado a sair comigo, mas, se você cancelar, essa será a última vez que tentarei agendar algo com você.”

Meu dedo coçou para mandar isso, mas me contive. Uma sábia amiga me disse uma vez que o que importa é o dinheiro, pouco importa responder o que me vier a cabeça e sair por cima, se no final das contas meu bolso estará vazio. Então, ainda que contra a minha vontade, tentei reverter a situação e lhe respondi isso:

“Desculpa se transpareci frieza C*****, é que estou com uma obra aqui no meu apê. Está uma bagunça e tô tentando organizar. ? Nem sempre consigo ser atenciosa por msg e não temos tanta proximidade ainda… visto que saímos apenas uma vez e você sempre agita, mas não tivemos o repeteco ainda. Assim fica difícil estabelecer confiança. Adoraria espairecer essa 1 hora contigo, relaxando! Minha agenda devido a reforma aqui em casa está mais difícil, vou acabar dando prioridade a outras pessoas. Certeza de que quer desmarcar?”

Muito educada e explicativa demais com uma pessoa que não merecia, mas enfim. Ele respondeu com apenas um “sim”, o que significava que manteria o cancelamento. Lhe respondi com um “Então tá bom. Boa tarde”, que ele sequer teve a consideração de visualizar. Teria sido melhor eu dar a primeira resposta que me veio a cabeça, né? Rs.

Fiquei bastante chateada com essa situação, mas depois vi pelo lado bom. Pude fazer todas as minhas coisas que eu tinha pra fazer sem a menor pressa, por não precisar mais encaixá-lo no meu dia, e ainda me privei da companhia de uma pessoa afetada nesse nível.

Imagine ter que trocar  energia com uma pessoa tão folgada, que não é capaz de honrar um compromisso, apenas porque não fiquei de lero lero com ele nas mensagens. Isso tudo vindo de uma pessoa que já saiu comigo. Realmente não conhecemos as pessoas.

Esse tipo de cliente eu prefiro não ter. Uma pessoa que me manda 100 mensagens para que um encontro aconteça e olhe lá. Gosto de homens decididos, ponta firme, que não cancelam por pouca coisa e que respeitam o espaço do outro. Esses sim, eu quero em grande abundância.

“O Persuasivo”

“Se você escrever um post sobre mim, farei um pernoite com você”. Essas foram as palavras desse cliente petulante, que só agenda meia hora comigo. E cá estou eu, enfim escrevendo sobre ele para ver se vai cumprir com a sua palavra, rs. 

A verdade é que eu já quis sim escrever sobre ele antes, diversas vezes voltei do encontro animada e com várias ideias de enredo para o texto, mas quando chegava em casa o sono me dominava – afinal, em quase todas as vezes ele me chama em cima da hora, tarde da noite – e no dia seguinte a inspiração já tinha ido embora. 

Ele diz que é meu fã, mas só sai comigo por trinta minutos. Ressalto aqui que não faço atendimentos de meia hora, sequer tem essa opção no meu descritivo de atendimento, mas somente com ele eu faço. Fico aqui pensando com os meus botões se ele tem menos dinheiro do que me diz ter ou se apenas não acha que eu valho o quanto cobro. Fica aí a indagação.

Já nos desentendemos várias e várias vezes. Isso porque sou de Áries e ele também. Ele diz coisas que eu não gosto, eu rebato e ele recua, quase sempre é assim. Isso quando eu mesma não deixo pra lá, tem coisas que não vale a pena discutir.

Quantos anos ele tem? 21 ou 23, não me recordo ao certo, ainda precisa amadurecer, isso é fato. É um amor de pessoa pessoalmente, mas por mensagem me dá preguiça, rs. Eu digo que não posso naquele momento e ele insiste, insiste até ser inconveniente. Não levando em consideração que – apesar de eu sempre lhe dizer – me chamar em cima da hora não ajuda em nada. Persuasivo, mas muitas vezes sem sucesso, rs.

Enrolado. Essa é a palavra. Ele é muito enrolado para agendar. Antes de sairmos pela primeira vez, até mesmo o bloqueei. A pessoa diz que é meu fã e fica chorando desconto? Como pode?! Eu pagaria o valor que fosse por um Meet & Greet com a Taylor Swift. isso porque eu sou fã. Percebem a diferença?

Então sim, o bloqueei e sabe como ele conseguiu sair comigo? O malandrinho ajeitou um ménage, fazendo com que seu amigo me contatasse, já que, afinal, ele estava fortemente bloqueado. Rs. 

Durante o encontro, o reconheci – ele tem foto no WhatsApp – e confesso que gostei da sua audácia. Como um legítimo ariano, ele não desistiu e batalhou até conseguir o que queria. Lá estava eu, chupando o seu pau, mesmo após bloqueá-lo, porém pagava meu cachê integral. 

Não voltei a sair com seu amigo, mas com ele sim. Sempre encontros curtos, que apesar de eu achar que é muita produção pra pouco tempo de encontro, vale a pena. Pessoalmente ele é muito mais agradável e é fácil agradá-lo na cama. Nossas transas são sempre memoráveis. Ele gosta de diversificar. Já me comeu me segurando no colo – ele estando de pé, sustentando meu peso – , comigo sentada em cima de um móvel, me segurando com as minhas costas contra a parede, no sofá, na cama, só ficou faltando no chuveiro, não por falta de vontade dele, mas preso pela minha produção de make e cabelo lavado pré-encontro, rs. 

Me come gostoso, tem uma pegada forte e me elogia, é… acho que eu gosto dele. Em um dos nossos encontros até me deu uma garrafa de vinho, me surpreendi com tamanha generosidade (pode repetir mais vezes, tá?) Rs. Agora a pergunta que não quer calar é: Será que acontecerá um pernoite após essa postagem? Aguardemos os próximos capítulos!

My Day

Sara Müller

Atrasada. Como sempre atrasada. Mas desta vez sem estar consciente do real horário. Me atrapalhei. O horário que eu já deveria estar lá, meu cérebro projetou que eu deveria estar saindo de casa. Droga. Ainda por cima com cliente novo. Espero que ele esteja tranquilo de horário.

O notifico do meu atraso e agilizo no processo de produção. Eu, que estava em dúvida de qual roupa usar, não podia mais me dar ao luxo da indecisão. Peguei aquele vestido que sempre faz sucesso e me maquiei em tempo recorde. Meia hora atrasada. Quem disse que as mulheres só atrasam no casamento?

“O Sereno”

Meu primeiro cliente do dia, era um que já havia comprado um vídeo meu. Ele também chegou a marcar um encontro comigo alguns dias atrás e desmarcou de um jeito seco que me pareceu história inventada.

Na verdade, sempre que um cliente desmarca, fico achando que a desculpa dada (isso quando dão alguma justificativa), nada mais é que: “Perdi o tesão, não vou mais gastar o meu dinheiro”. Achei que fosse o caso deste, mas não. Ele remarcou alguns dias depois, mais um motivo pelo qual eu não queria causar má impressão chegando atrasada.

Quando o motorista do Uber me deixou em frente a garagem da suíte 504, me deparei com algo que eu particularmente detesto: a porta da garagem fechada. E se tem uma coisa que eu detesto mais do que isso, é a demora para que ela seja aberta.

Lhe enviei uma msg que não entregou, me causando um leve desconforto pela falta de comunicação. Quem sou eu para reclamar de uma porta baixada, quando cheguei meia hora atrasada, não é mesmo?? 

Não sei quanto tempo esse processo levou, talvez um ou dois minutos, mas para mim pareceu que foram cinco. De repente escuto o primeiro barulho da porta querendo subir e me preparo para a grande entrada triunfal. Ele me aguardava ao lado da porta do quarto e não me contive em dar uma alfinetada: “Esqueceu a garagem fechada? Rs”, ele se desculpou. Me desculpei também pelo atraso.

Adentrei na suíte, que já estava na penumbra, e tirei os meus óculos. Ultimamente estou me achando mais bela sem eles, mas não deu tempo de colocar a lente. Daí me virei para o cliente e começamos a nos beijar. Longos beijos ainda de pé ao lado da cama. Ele beijava bem e percebi que era o tipo carinhoso. A música de fundo também estava agradável, aquelas melodias dos anos 80.

Muitos beijos de pé, até que começamos a despir um ao outro. Desabotoei sua camisa e ele levantou o meu vestido, revelando a minha lingerie lilás, que escolhi com esmero por a calcinha ser toda detalhada no bumbum. 

Ele me deitou na cama, nos beijamos mais um pouco e então desceu para me chupar. Nossa que delícia. Começar o dia sendo bem chupada não é para qualquer uma não! Hehe. Me chupou por algum tempo, até que voltou a me beijar e então falei que era a minha vez. 

Não consegui chupá-lo muito, pois, ele estava muito excitado e prestes a queimar a largada. Não muito depois encapamos e veio por cima no papai e mamãe. Ele gozou muito rápido, o que encarei como um elogio. 

Se lavou, voltou para a cama e enquanto conversávamos, me alisava de um jeito super gostoso, como se principiasse uma massagem. Depois pousou sua mão na minha xaninha e começou a brincar com o meu clitóris de um jeito diferente. Que tesão! Fiquei tão excitada que dei um jeito de chupá-lo ao mesmo tempo. Ele incentivou que eu usasse o meu brinquedinho e alguns minutos a frente gozei com seu pau na minha boca, seus dedos na minha xana e meu brinquedinho vibrando junto. 

Ele também estava mega excitado e tentamos transar. Encapamos, me posicionei de quatro, a seu pedido, mas o seu pau não entrava. Quando isso acontece ou é a posição ou não está duro o suficiente. Nesse caso acho que foi um pouco dos dois. Conforme ele não entrava, cada vez mais amolecia. Achei que ele fosse querer trocar para outra posição, mas ao invés disso foi direto para o banheiro tirar a camisinha, me deixando sem entender a abrupta desistência. 

Voltou para a cama e ficamos apenas conversando. Faltavam uns dez ou quinze minutos para acabar o nosso tempo e percebi que o clima de tesão havia passado. Tivemos um papo super interessante sobre PNL (Programação Neuro Linguística), ele também me contou que eu era a sua terceira experiência com acompanhantes e então fui tomar meu banho. Nosso encontro foi de apenas uma hora, então passou rapidinho. Ele se banhou depois de mim e precisou partir antes que meu Uber chegasse. Gostei bastante dele! Espero que repita, apesar do meu atraso, rs.

Repeteco com o Esbaforido

Me surpreendi quando recebi a sua mensagem querendo um novo encontro. Fazia quase um ano desde que saímos (setembro do ano passado), época em que eu ainda relatava os encontros. O que me ajudou a relembrar este aqui.

Já fui preparada para o que me esperaria: rapaz tenso, jovem, um tanto inexperiente e que costumava dar trabalho após a primeira gozada, rs. E lá estava ele me esperando na entrada do seu prédio, conforme o combinado.

Tirando a foto do WhatsApp, não lembrava muito do seu rosto, mas sim, perfeitamente, do seu jeitinho. Entramos no seu apto e puxei assunto com uma informação a seu respeito que eu recordava: sua faculdade. Ele já se formou e agora está ingressando na área. Logo fomos nos encaminhando para o quarto e desta vez não teve o primeiro álbum do Oasis. Apenas o silêncio, e deixamos assim. 

O conhecendo e sabendo que ainda tínhamos duas horas pela frente, ao contrário da nossa primeira vez, também relaxei e não pensei muito na condução dos acontecimentos. Apenas o beijei, beijei e beijei. Até que ele mesmo tomou a iniciativa de me deitar na cama e me chupar bem gostoso. 

Seu oral melhorou bastante! Até perguntei se ele havia praticado, rs. Me permiti relaxar naquele momento. Ahh como era bom ser paparicada mais uma vez no dia. Ele me chupou por uma deliciosa eternidade, até que pedi que me deixasse fazer o mesmo com ele. Voltamos a nos beijar, depois chupou os meus seios e então se deitou. Não chupei por muito tempo, pois logo ele pediu pela camisinha. Encapei o menino.

Me sentei com cuidado e então comecei a me movimentar em cima dele, bem devagar, para só ir ganhando velocidade com o tempo. A transa durou um tempo razoável, ele gozou com a minha cavalgada. Foi se lavar e o aguardei rendida em sua cama. Quando retornou, conversamos um pouco e lhe ofereci uma massagem, apenas para ir aquecendo o segundo tempo. Ele acabou recusando, pois, disse que sentia cócegas e o provoquei com isso, rs. O nosso aquecimento se sucedeu pelos beijos e quando dei por mim já estava chupando seu pau novamente. 

Quando chegou o momento de encapar, sugeri a posição de ladinho. Como sabia que sua segunda gozada demorava mais, achei prudente começarmos numa posição menos cansativa que nos daria maior fôlego para os longos minutos de transa que viriam a seguir. Ele concordou e foi uma transa bem amorzinho. Ele com o nariz no meu cangote e eu alucinada de tesão com o meu brinquedinho vibrando lá embaixo também. Gozei assim. Hummm.

Já ele, como eu previra, continuou a todo vapor. Depois trocamos para papai e mamãe, posição esta em que ele ficou por mais um tempo até gozar. Depois disso foi olhar as mensagens em seu celular – que estava apitando direto – e eu aproveitei para entrar no banho. Ainda tínhamos uns quinze minutos, mas percebi que ele precisava de privacidade para responder as mensagens e também sabia que com aqueles míseros minutos restantes não teríamos tempo hábil para engatar alguma coisa.

Me banhei e quando retornei para o quarto, ele já estava vestido, ainda no celular. Terminei de me arrumar com calma e então me preparei para ir embora. Novamente ele me presenteou com chocolates e me acompanhou ate a entrada do prédio. Fofo ele. Espero que não demore tanto tempo de novo para que tenhamos outro repeteco! 🙂

Voltando para casa, ainda embalada naquela atmosfera de tesão e bem estar, fui surpreendida por uma situação inusitada. Em determinado farol, próximo a Av. Paulista, aconteceu uma coisa pelo qual eu nunca havia passado. Com toda essa questão da pandemia, é quase que requisito obrigatório os motoristas de Uber não ligarem o ar condicionado do carro e, ao invés disso, deixarem os vidros abertos.

Era um dia quente, logo, abri o vidro da minha janela também, pois, toda vez que o carro parava em algum semáforo e ali ficava por alguns minutos, eu quase cozinhava dentro. Daí, minha gente, estava eu lá entretida no meu celular, fechada no meu mundinho, quando, de repente, alguém tentou tomar o celular da minha mão! Um homem que estava do lado de fora do veículo tentou me assaltar!!! Foi mesmo muito rápido. Antes que meu cérebro tivesse tempo de raciocinar o que estava acontecendo, por instinto eu apenas segurei ainda mais forte o meu telefone.

Por sorte eu já o segurava com as duas mãos, então o bandido ficou em desvantagem. A sua tentativa durou uns dois segundos e então saiu andando calmamente como se nada tivesse acontecido. Eu apenas olhei para o lado para ver quem era e permaneci muda e pasma.

Calafrios percorreram todo o meu corpo e continuaram até mesmo depois que eu já estava segura dentro de casa. O motorista do Uber, de imediato, nem tinha entendido o que acabara de acontecer. Ele disse que achou que tinham batido em seu carro, até que viu o cara saindo da janela.

Foi mesmo uma situação muito sinistra. Só quem também já foi assaltado conhece essa sensação. Ele perguntou se eu gostaria que ele parasse em algum lugar para eu beber uma água, mas tudo que eu queria era chegar logo na minha casa. Olhei para o meu braço em que o assaltante tocou e meu pulso estava levemente avermelhado pelo atrito.

Eu só conseguia agradecer a Deus por ele não ter conseguido levar nada. Se eu já estava me sentindo mal pela tentativa, imagine como eu ficaria se ele tivesse levado meu celular embora? Não estaria com ânimos nem para escrever esse post de tão arrasada que eu estaria.

No tempo restante do trajeto, enquanto tentava abstrair o ocorrido, como forma de terapia comecei a escrever. Um texto preliminar e não finalizado, que compartilho com vocês, juntamente com uma canção:

 

“Os calafrios percorrem o seu corpo. Ainda não lhe caiu a ficha do que acabara de acontecer. Alguém invadiu o seu mundinho. Uma pessoa mal intencionada, não convidada, ousou invadir a sua bolha. Que sensação ruim. Na sua pele jaz a marca da tentativa. Não, ele não conseguiu. Não conseguiu te deixar pior do que você estaria se ele tivesse conseguido. Só quem já passou pelo mesmo, conhece essa sensação.

Seria você o culpado? Culpado por facilitar o roubo? Culpado por abstrair que vive numa cidade violenta e relaxar no banco de trás de um carro como se estivesse em segurança? A segurança não existe. É ilusória.”

Não está lá essas coisas, eu sei. Não tive tempo de aprimorar ou continuar. Abandonei assim e lhes trouxe o primeiro esboço do que poderia vir a ser lapidado. Enfim, cheguei em casa e quando olhei meu celular de trabalho, me deparei com uma mensagem fofa do Esbaforido:

Claro que não o incomodei contando o que me aconteceu voltando da sua casa, mas é provável que ele descubra lendo esse post, rs.

Meu dia não terminou por aí, quero dizer, coisas ruins sim, parou por aí, mas eu ainda tinha mais um job! O último do dia para fechar a agenda. Mas antes de encontrá-lo, fiquei um pouco em casa. Pude almoçar (em horário de lanche da tarde, rs), fiz algumas tarefas domésticas e então tomei outro banho, iniciando o terceiro tempo de produção pré-atendimento.

Este cliente, confesso que fui pensando ser um e quando cheguei era outro. Isso que dá não relatar mais os encontros! Rs. Nossa memória nem sempre funciona 100%. Ele não fala uma palavra sequer em português e pelas poucas palavras e maior objetividade nas mensagens, pensei que fosse um tal japa que atendi certa vez. Quase acertei. Na verdade se tratava de um chinês que tinha atendido em outubro do ano passado.

Quando entrei em seu carro – combinamos um horário em que ele estava chegando da rua, me poupando de passar pela portaria do prédio – , percebi na hora que havia me confundido de cliente. “Quem é esse mesmo?” Me forçava a lembrar. Ele comentou que havia se mudado do apartamento anterior, o que explicava eu não reconhecer o endereço. Sabia que não era cliente desagradável, pois, se fosse eu o teria bloqueado e no entanto seu nome e número permaneciam salvos na minha agenda.

Tive a certeza de quem ele era quando entramos no seu apartamento. Só pela organização do ambiente – ou devo dizer, desorganização, rs – lembrei de como o havia apelidado na minha mente quando o conheci: o chinês do apartamento bagunçado, rs. Impressionante como ele conseguia manter o mesmo padrão de bagunça mesmo em apartamentos diferentes. Mas longe de mim julgar alguém! Eu também sou bagunceira às vezes, estou apenas comentando uma de suas características que me fizeram lembrá-lo mais facilmente! Rs.

“O Bagunceiro”

Este apartamento era igualmente grande ao anterior que ele morava. Escolheu o quarto mais limpo e organizado para ficarmos e então pediu licença para se banhar. Me deitei na cama e fiquei apreciando a luz do sol que entrava. Ele demorou para voltar, então decidi esperá-lo seminua. Tirei meu vestido e até fiz umas fotinhos com o meu celular que quase foi roubado, rs. 

Quando ele veio, já estava praticamente nu, com apenas uma toalha enrolada em sua cintura. Nos beijamos ainda de pé, até que nos encaminhamos para a cama. As preliminares foram um tanto comportadas. Ele não é muito de ter contato com o corpo do outro, ou seja, não me chupou em cima (seios), muito menos embaixo (xana).  Não sei porque, mas eu tinha uma vaga lembrança que no primeiro encontro ele tinha me chupado. De duas, uma: ou mais uma vez minha memória estava me traindo ou desta vez ele não o fez por ela estar mais peludinha. Bom… saberei numa próxima vez que sairmos e eu estiver depilada, rs.  

Mas ainda que ele não fizesse nada em mim, pude curtir transar com ele, pelo seu jeito gentil na cama. Caí de boca no seu pau e em determinado momento ele pediu que eu lambesse seus mamilos. Obedeci, é claro, inclusive me dediquei mais tempo do que o normal neles. Não muito depois já encapamos e ele veio por cima. Novamente tentei usar meu brinquedinho durante a transa, mas ele não curtiu a vibração lá embaixo. Uma pena. Gozou e já foi imediatamente para o banheiro, se limpar.

Ao retornar, após pouco tempo de conversa, ele pediu por uma massagem. Peguei o meu óleo massageador na bolsa (não coincidentemente eu tinha levado, já que fui lhe encontrar pensando se tratar de outro cliente, um que, por acaso, eu havia lhe feito massagem no nosso primeiro encontro) e me sentei por cima dele, que já estava deitado de bruços. O massageei por bastante tempo, até ele considerar que já estava bom, demonstrando sinais de que queria voltar a posição inicial. 

Sobrou tempo para uma segunda rodada. O chupei mais um pouco só para terminar de deixá-lo no ponto, encapamos e desta vez eu que fui por cima. Transamos um pouco assim, até que ele quis voltar para o papai e mamãe, posição esta em que teve a sua segunda gozada. Depois já fui me encaminhando para o banho, ao que ele fazia o mesmo, em outro banheiro da casa. Gentil ele, do seu jeito, é outra cultura, né?

Voltei para a casa em segurança, desta vez, com o vidro do carro fechado.

Do Romance à Safadeza

Sara Müller

Estávamos assistindo a mais um filme juntos. Desta vez um romance, indicado por mim, em que a protagonista, por acaso, também se chamava Sara. Numa cena em que a Sara está prestes a transar com o Derek – seu par romântico no filme, este homem, sentado ao meu lado no sofá, deixa escapar que entre nós tem mais alguém safado.

Perguntei “quem?” e ele respondeu que era ele mesmo, quando deu a entender que se referia a mim, rs. Retruquei que eu não estava vendo ninguém safado ali, pois, ele estava parado, e ele treplicou que, pelo contrário, estava passando a mão na minha perna o filme inteiro. Dito isso, começamos a nos beijar. Um beijo sensual e com desejo, de quem estava há uma semana sem transar. 

A essa altura já tínhamos pausado o filme e antes que os beijos ficassem mais intensos, eu quis interromper para colocar uma música. Sou apaixonada em fazer coisas com trilha sonora de fundo e já sabia qual seria a perfeita para aquele momento!

Rapidamente conectei meu celular na minha caixinha que não necessita ser ligada, ativa no exato momento em que eu conecto o bluetooth, me poupando assim o trabalho de ir até ela, e entrei na minha playlist: “Músicas Sensuais” do Spotify. Escolhi a opção “aleatório” e deixei que o universo conduzisse os nossos ouvidos. ? 

A primeira que veio foi “Lowkey”. Não poderia ter sido escolha melhor!

Os beijos foram se intensificando e dali a pouco falei de irmos para o quarto – a cama dele é incrivelmente gostosa e confortável – , como sempre que eu sugiro algo, felizmente, ele nunca recusa, seguimos para aquele móvel, que sempre nos remete a uma transa.

Continuamos nos amassando ainda de pé, até que ele fez aquele movimento de tirar os meus óculos por cima. “Que saudade de tirar os seus óculos assim”, ele soltou. Aproveitando a leva de retiradas de peças, também tirei a camisola felpuda que eu vestia – sim, estava bastante frio – e ele entrou na brincadeira, despindo sua camiseta logo depois de mim.

Seguimos com os amassos e enquanto um alisava e beijava simultaneamente o corpo do outro, tive uma reflexão momentânea de que o sexo, nada mais é do que agradar o outro, ao mesmo tempo em que você também é agradado. É uma troca muito gostosa e, dependendo do jeito do seu parceiro, a experiência fica mais prazerosa ainda!

E este parceiro é carinhoso. Muito carinhoso. Nossas bocas escorregaram de uma da outra em direção aos nossos corpos. No começo estava assim, uma troca equilibrada de carinhos, eu beijava e chupava seu pescoço, enquanto ele fazia o mesmo com o meu.

Até que ele se apossou de mim, de modo que eu não conseguisse mais retribuir nada e ficasse somente recebendo. Virei a cabeça (e os olhos) para cima, enquanto ele devorava o meu pescoço com romance e safadeza nos níveis certos. “Que homem carinhoso”, pensei comigo.

De repente, começou a tocar “Gangsta” da Kehlani…

Antes que ele descesse para os meus seios, eu já estava com saudade de beijá-lo e o intimei para que voltasse para os meus lábios. “Também quero essa boca!”, brinquei. Que beijo bom. Mais beijos, depois, inevitavelmente, ele desceu para os meus seios.

Soltei um “que homem carinhoso” e logo mais tentei jogá-lo na cama. Só tentei mesmo, pois ele foi mais esperto e meu deu um “olé”, fazendo com que eu fosse jogada ao invés dele. “Carinhoso e teimoso”, soltei contrariada.

Se deitou por cima de mim e continuou me beijando. Nesse momento começou a tocar “Needed Me” da Rihanna. As músicas estavam se encaixando com cada instante em que se apresentavam. Que delícia, amo trilhas sonoras! 

Ele quis descer para me chupar, mas, o interceptei. Estava saindo de um período menstrual e não me sentia totalmente confiante do seu término. Mesmo assim, tirei a minha calcinha, o que lhe causou uma confusão de entendimento na hora.

– Vai tirar a calcinha?

– Sim, falei pra você que não estou confortável de você chupar, mas podemos transar!

Vocês acreditam que quando recusei o seu oral, ele tinha entendido que, além de tudo, não íamos poder transar?? ? Daí abriu aquele sorrisão de criança quando descobre um doce escondido e tirou a sua cueca também!

Mas antes que tentasse fazer alguma coisa, avisei que eu sim iria chupá-lo! E como eu sei que ele adora ser chupado, obviamente, não me contestou em nenhum momento, hehe.

Como sempre faço, subi em cima dele e o beijei na boca, para aos poucos ir descendo até lá embaixo. Dos lábios escorreguei para seu pescoço, depois peitoral, barriga e sem muitas delongas, com pressa em senti-lo na minha boca, cheguei no paraíso.

E a música mudou de novo, desta vez, “Earned It”.

Iniciei pelas bolas, ao mesmo tempo em que ele, com delicadeza, pegou uma das minhas mãos e a levou até seu pau, me relembrando do que ele gosta. Ele adora que eu bato uma pra ele, enquanto chupo suas bolas. Assim o fiz e me deliciei com seus gemidos que, desta vez, ocorriam com bem menos intervalos que o habitual.  

Eu realmente estava com pressa para senti-lo na boca, então não fiquei muito tempo nas bolas como costumo fazer. Chupei cada uma caprichosamente, mas não revezei. Da primeira fui para a segunda e então subi para seu pau, que já me aguardava todo babado.

Chupei vigorosamente, combinando com a punheta que ainda lhe fazia. Comecei numa velocidade amena, até que acelerei, acelerei ainda mais e só parei quando ele disse: “Vem cá, deixa eu te comer um pouquinho”. Enfiei seu pau ainda mais fundo na minha garganta para fechar o oral com aquela bela babada e fui me posicionado por cima dele. 

– Posso te pedir um favor? – Ele perguntou misterioso. 

– Claro! 

– Usa ele pra se masturbar primeiro. 

O safadinho queria que eu roçasse o seu pau no meu clitóris, de modo que naturalmente escorregasse para dentro depois. E como se tivesse sido cronometrado, acreditem ou não, nesse exato momento começou uma outra música, abrindo aquela transa com estilo, ao som de “Hands To Myself”.

Comecei a sentar devagar, deixando que ele entrasse por inteiro primeiro. Mas estava um pouco desconfortável, parecia que após uma semana sem sexo, eu era virgem de novo. Pedi que viesse por cima e ele obedeceu, sem nem titubear.

Não sei como explicar, mas aquela transa estava nitidamente mais especial do que as anteriores. Seria a saudade? O tempo longe? A ausência de sexo naquele período? Não sei dizer, só sei que estava tão gostoso, como se eu estivesse me masturbando durante as suas estocadas, porém, sem que a minha mão estivesse tocando a minha buceta. Transar com homem experiente, definitivamente, é outra coisa!

A música mudou. Agora era: “you should see me in a crow”.

A transa seguia a todo vapor, com ele acelerando e desacelerando em alguns momentos. De repente, se abaixou para nos beijarmos e depois deitou sua cabeça na direção do meu ombro direito, de modo que a minha cabeça também ficasse virada para seu braço direito. Na penumbra, tive uma visão sexy do seu braço tatuado, o que só realçou o meu tesão naquele momento!!

Na sequência beijei seu pescoço e novamente senti seu perfume, que era diferente dos que ele costuma usar. Aproveitei o momento para perguntar: “Perfume novo?” e ele, focado no vai e vem, me respondeu com apenas um aceno de cabeça, rs.

“Como você é gostosa *****”, ele repetia várias vezes.

De repente, saiu de dentro de mim, me deixando atônita com aquela abrupta interrupção

– Por que parou??! Quer trocar de posição? 

-Quero. [Pausa dramática enquanto decidia para qual] Quero você de quatro. 

-Hummm. 

Foi a minha vez de obedecer sem titubear.  

Olha… dar de quatro já é gostoso, naquela noite então, estava ainda melhor! ?

Parecia que a batida da música estava sincronizada com cada bombada que ele me dava. Que delícia de transa! Só não gozei porque, infelizmente, o vibrador bom estava descarregado e a posição – com a cara socada na cama, só a bunda para cima e todo o tronco totalmente inclinado para baixo – não favorecia para que eu mesma me masturbasse.

Mas estava gostoso, muito gostoso! Cada bimbada era uma sensação diferente. O momento do seu orgasmo foi tão extasiante, que não me recordo se a música já tinha trocado para “Fetish” ou não.

Ele gozou, deixando todo o seu leitinho dentro de mim. ? Ainda quis continuar até que eu também gozasse, mas falei que podia relaxar, pois eu estava longe. Curti a transa em toda a sua essência, sem me preocupar com o meu ápice.

Me deitei, sem forças, como se eu tivesse vindo da guerra, e ele, sorrateiramente, se enfiou no meio das minhas pernas! Tentei contestar por conta do motivo de mais cedo, mas ele foi ardiloso e ficou ali, beijando as minhas coxas, como quem não quer nada, evoluindo depois para singelas lambidas no meu clitóris, até que abocanhou a minha buceta por completo. Isso que é homem! O tipo que nem se importa de chupar a sua xana depois de deixar ela toda gozada. ???

Eu estava longe, muito longe de alcançar o orgasmo, mas estava delicioso. Em algum momento começou a tocar “Shades Of Cool” e uma coisa eu tenho que te dizer, preste muita atenção: Toda mulher deve ser chupada ao som dessa música, pelo menos uma vez na vida! 

Sua língua habilidosa, tinha velocidade e suavidade ao mesmo tempo. Que chupada… que música… que sensação… tudo estava perfeito!! Parecia que cada sinfonia casava exatamente com o prazer que eu estava sentindo. Quase gozei.

Passou para a próxima canção, que também era muito boa, e de novo quase atingi o orgasmo, ao som dela.“Feeling Good”, a versão do Avicii (não vou colocar aqui para não ficar muito vídeo junto), bem sugestiva a letra, “me sentindo bem”, era exatamente assim que eu me sentia naquele momento.

Suei muito nesse processo de quase gozar e não finalizar. Minhas pernas abertas encharcaram as costas dele. Não consegui gozar, o que foi estranho, visto que ele sempre consegue essa faceta (seu oral é mesmo dos Deuses), sei lá, de repente meu clitóris ficou sensível, como se eu tivesse gozado, sem eu ter chegado lá.

Contabilizando pelas sequências das músicas (tocaram três), foram em torno dez minutos sendo chupada com maestria. Sua língua devia já estar dormente, rs. Deitamos de conchinha.

– Não vai dormir, hein?! – Intimei.

– Por que não?

– Vamos voltar para o filme depois.

– Pensei que você fosse falar do segundo round…

– Humm pode ser também…

Daí começamos a papear e é tão gostoso conversar com ele. Tudo e qualquer coisa vira assunto, é fluido e fácil.

De repente, comentei que tinha ficado inspirada em escrever sobre essa nossa transa e quando quase levantei para rascunhar o texto (não queria perder o timing da inspiração, nem esquecer detalhes que estavam muito nítidos naquele momento), ele pediu: “Mas antes deixa eu entrar em você rapidinho?”

O danadinho rapidamente tinha ficado excitado, apenas por eu ter dito que gostei tanto da nossa transa, ao ponto de escrever sobre ela.

A essa altura eu tinha deixado de prestar atenção nas músicas que tocavam, mas, acredito que quando fomos para a segunda rodada de prazer, estava tocando: “Girls Just Wanna Have Some”.

Desta vez ele me pegou de bruços e eu peguei o vibrador (tinha um outro que não estava descarregado, um que não gosto tanto) e enquanto ele estocava, tentei ligar o aparelho, mas estava difícil a tarefa, sendo comida e balançada ao mesmo tempo, rs.

Enfim liguei, tentei ajustar a uma velocidade mais fraca (detesto vibrador que só tem velocidades rápidas e fortes, sem uma devagar para começar) e posicionei lá! Não podia perder a chance de também gozar naquela noite.

Novamente ele gozou antes de mim (minha xana realmente estava fazendo a difícil), mas continuou metendo devagar até que eu também chegasse lá.

Ahhh, gozar é bom demais, né?! Depois que alcancei, fiquei com o meu clitóris latejando após tantos alarmes falsos.

Sara Müller

Casal: “Os Sexys”

Querido diário…

Não é mesmo assustador que a minha última postagem sobre atendimento de casal tenha sido em fevereiro do ano passado, sendo que tive novas experiências, tão deliciosas quanto, de lá para cá?!

Bom… recentemente tive um atendimento delicioso com um casal de namorados e decidi que precisava compartilhar isso aqui. Aliás, com essa quarentena e muito tempo livre, acho que, por tempo indeterminado, voltarei a relatar os encontros! Preciso de inspirações para poder alimentar o blog e nada melhor do que esses dates, não é mesmo?!

Mas, voltando ao assunto principal desse post: o casal. Quem me contatou foi a mulher, muito educada e gentil, me abordou da seguinte maneira:

Conversamos um pouco e ela disse que me retornaria. Uma semana depois agendamos a data do encontro.

*

Suíte 08. Quando abriram a porta do quarto, me deparei com um lindo casal. Uma moça de 20 anos e ele 31. Ela vestia um body sexy, saia, blazer e nos pés salto alto. A achei linda e bem vestida. Confesso que quando a vi, até me senti um pouco mal por eu estar tão comportada no look (calça preta colada, bota de salto e casaco), por sorte, a blusa que eu usava por debaixo do casaco era decotada. Costumo ir aos atendimentos mais discreta, mas, quando a vi montada em toda aquela sensualidade, comecei a me despir imediatamente, ficando apenas de lingerie, enquanto ainda conversávamos.

Ambos nunca tiveram uma experiência com sexo a três  e namoram há não muito tempo (apenas um ano). Me senti honrada em ter sido escolhida para ser a primeira deles! ?

Ele pediu bebidas para nós, ela ajustou a iluminação do quarto, deixando que uma luz vermelha reinasse no ambiente e eu, me voltando para eles, perguntei se poderia começar por ela, que no mesmo segundo em que seu namorado me respondia com um “por favor”, me tascava um beijão daqueles com tanta autonomia, como se, ao contrário do que me disse, aquela não fosse a sua primeira vez com outra mulher. Um tesão! ?

Ele estava sentado na cabeceira da cama, eu e ela na beirada. Nos beijamos bastante e então comecei a despir o seu body. Ela tinha seios lindos! ?? Suspeitei que pudessem ter silicone, mas não perguntei.

Chupei seus mamilos com o maior esmero, até que, após um tempo, ela retribuiu os mesmos carinhos em mim. (Hummmm.) Depois, a deitei na cama e me preparei para cair de boca na sua buceta. Totalmente depilada e convidativa. Ele, que por enquanto só assistia, não parava de repetir coisas como: “Se eu morresse agora, morreria feliz”, “Vocês duas não tem noção de como são lindas” e “o que mais um cara pode querer?” ?

Quando desci para o meio das pernas dela, ele começou a beijá-la, trocando palavras de amor. Realmente me considerei muito privilegiada por estar fazendo parte daquele momento dos dois. Chupei aquela buceta com toda a habilidade que adquiri ao longo dos anos e quando espiei novamente, ela também o chupava, que se encontrava ajoelhado à sua frente. A fiz gozar, tenho quase certeza. Seus gemidos ficaram urgentes e ofegantes por um tempo, até que ela desabou após um forte tremido. 

Nos voltamos para ele. Seu pau, devo admitir, era um dos maiores que já vi! Não sei como não a machucava. ? O chupamos e também revezamos, uma lá embaixo, enquanto a outra o beijava na boca e… falando em beijo… ambos beijavam muito bem! Que casal!  ?

De repente, tive o meu momento de ser mimada e foi excepcional! Ela chupando minha menina, enquanto ele chupava os meus mamilos. Aquele instante foi muito marcante! O meu bem estar foi consumido pelo visual e sensorial. Dos meus seios ele subiu para os meus lábios e não muito depois percebi que ela parou de me chupar. Senti  que era hora de voltar a dar atenção a ela!

Após muitas preliminares e goles em nossos drinks, a primeira transa da noite se desenrolou. Ela sentou nele com muita vontade e força, me surpreendendo que desse conta de todo aquele volume. Ele pediu que, enquanto ela cavalgasse, eu sentasse em seu rosto. Obedeci. Me posicionei de frente para ela e trocamos alguns beijos sempre que ela desacelerava para recuperar o fôlego. Ele não gozou – obviamente queria poder aproveitar ainda mais –, voltamos as preliminares e mais para frente chegou a minha vez.

Felizmente ele foi muito bacana comigo, pois, cuidadosamente veio no papai e mamãe, e não estocou com a mesma intensidade que ela sentou nele. Imagino que vocês saibam do meu histórico de restrições com paus gigantes, então fiquei bastante apreensiva. No entanto, ele foi super cuidadoso, tornando o momento ainda mais prazeroso. (Ufa!)

Ela estava perto me paparicando também, mas teve um momento em que se levantou para tomar mais um pouco do seu drink. Nesse momento, enquanto ele estocava deliciosamente, dividi a minha atenção entre ele e ela, que ainda não tinha retornado para a cama.

Fiquei preocupada que ela pudesse estar se incomodando com alguma coisa e ao perceber que ela não voltou de imediato, cochichei para ele para que não a deixássemos sozinha. Ele concordou e tão logo interrompemos a transa para mais uma rodada de preliminares. ?

No terceiro round, ele a pegou de quatro. Aquela mulher era guerreira, eu não sei se aguentaria dar para ele naquela posição sem que ficasse desconfortável. Muitos tapas, gritarias e velocidade. Assisti aquela transa selvagem de camarote enquanto me masturbava. Eles eram ainda mais sexys juntos! Achei que ele fosse gozar naquele momento, mas ainda rolou outra rodada comigo.

Ele caiu  de boca na minha buceta, se preparando para entrar em mim novamente, enquanto ela beijava a minha boca. Mais uma vez sua entrada foi gradual e as investidas lentas e suaves como se eu fosse uma virgem. ? Gostei disso. Pau gigante tem que ser com jeitinho mesmo.

Mas a sua gozada só aconteceu em mais uma rodada de preliminares, enquanto ela chupava seu pau em conjunto comigo, que chupava as suas bolas. Estava com muita saudade de atender casal! 1:30 passou muito rápido! Quero mais! Quero mais! ?