“O Arrogante”

Querido diário…

É impressionante como quando o encontro é ruim, vários adjetivos vem à minha cabeça. Asqueroso, Seboso, Bebum… e é mais impressionante ainda que eu tenha levado a minha segunda-feira inteira (com pequenos intervalos) para escrever esse post. Até no pós os clientes ruins me dão trabalho. ?

Lá estava eu, em mais uma noite, indo atender outro japa. Desta vez num hotel chamado Blue Tree Premium Faria Lima. Na sua primeira abordagem, ele disse já ter saído comigo no passado, o que confesso não ter acreditado muito, pois eu costumo lembrar dos caras que atendo. Mesmo que seja mais de trezentos, mesmo que seja um período de quatro anos, eu costumo lembrar.

Enfim… conseguimos casar nossas agendas. Eu já estava a caminho, quase chegando, quando há cinco minutos do hotel, disparou o meu sinal de alerta para esse cliente. Foi a partir desse diálogo:

Desde o momento que eu entrei no Uber, já passei para ele os minutos da minha chegada, então achei sem sentido ele dizer que achou que eu ia demorar mais, se desde o princípio ele já sabia do tempo que eu levaria e eu estava dentro do prazo que te passei.

E o que fez meu alarme interno disparar, foi ele vir com esse papinho se eu ficaria contando o tempo. O cara que pergunta isso para uma acompanhante é aquele típico perfil de cliente que espera poder tirar uma casquinha além do que foi contratado, sem pagar nenhum adicional por isso. E eu achando que ele reconheceria a minha camaradagem em lhe conceder mais 10 minutos para o seu banho, visto que é uma coisa que não costumo fazer, pois é responsabilidade do cliente já estar pronto para o encontro. Sou muito boba mesmo…

Quando cheguei, ele ainda foi um tanto indelicado. Estava empoleirado numa poltrona do saguão do hotel (tão aconchegado que nem parecia estar “chato” me aguardar ali, como ele havia colocado), me olhou, disse que só estava mandando umas mensagens e continuou em seu celular, como se ali eu  não estivesse. E ainda demorou consideráveis minutos, tanto que até sentei para não ficar em pé igual uma paspalha. Minha língua coçou para lhe dizer que aquele tempo que ele me fazia esperar a sua boa vontade já estava correndo o nosso tempo, mas obviamente fiquei quieta. Já estava claro que tipo de pessoa ele era e eu não queria arriscar voltar para casa sem o meu precioso cachê.

Enfim subimos para o quarto. Trocamos alguns beijos antes dele entrar no banho e nesse instante me permiti curtir o momento, como se a conversa do whats e a espera no saguão não tivessem ocorrido. Mas rapidamente ele me trouxe de volta para a realidade, com sua pegada um tanto bruta. Teve uma hora que ele m-o-r-d-e-u o meu queixo! (Sabe quando você mordisca o lábio inferior da pessoa? Ele fez tipo isso, só que com o meu queixo, de maneira nada delicada, doeu bastante.) E ainda puxou os meus cabelos enquanto me beijava, virando meu pescoço, indo em direção a minha orelha.

Atenção! Dica do Dia: DETESTO QUE LAMBAM OU ENFIEM A LÍNGUA NO MEU OUVIDO. ME DÁ AGONIA!!!

Eu já citei isso em outros relatos, mas é claro  que não espero que a pessoa tenha o manual completo antes de sair comigo, por isso achei importante relembrar esse ponto com letras garrafais. Não gosto de carinhos na orelha! E ele me puxou pelos cabelos de modo que minha orelha ficasse de fácil acesso para sua boca. Tentei me esquivar quando percebi o que ele estava pretendendo fazer e impressionantemente ele não deixava eu me mexer, continuava segurando meus cabelos e minha cabeça de um jeito forte, como se não quisesse que eu saísse daquela posição.

O jeito foi eu avisar verbalmente, já que ele não estava percebendo os sinais do meu corpo: “Na orelha eu não gosto”, o alertei e ao invés dele desistir, continuou querendo ir para ela, fazendo eu repetir o que eu já tinha dito. “Não gosta?” ele perguntou num tom seboso, após eu tê-lo alertado duas vezes, como se tivesse sido desafiado a me fazer gostar de algo. Por acaso ele achou que eu estava fazendo doce? Que eu tentando me esquivar nada mais era que um joguinho? Com as duas orelhas foi assim. Eu tentando me esquivar (já tendo avisado que não gostava) e ele tentando algo que estava nítido não estar me agradando. Dai-me paciência Jesus ?? com esses mimadinhos cheios da grana que acham que podem tudo.

Enfim fomos para o banheiro. Como eu tinha ido ao seu encontro direto de uma festa, ele me convidou para tomar banho junto. Concordei e assim que adentrei no banheiro e acendi a luz, ele veio logo atrás de mim, apagando-a, me puxando para mais beijos. Se recostou na pia e me puxou para si, já estávamos nus. De repente ele ficou tentando levantar uma das minhas pernas para colocá-la em cima do vaso sanitário (que estava com a tampa abaixada) e entendi na hora o que ele queria com aquilo: Me deixar de perna aberta para roçar o seu pau na minha menina. Mantive a minha perna firme no chão, como se não tivesse percebido a sua tentativa. Ele continuou tentando, até que me esquivei e o relembrei do propósito de estarmos no banheiro: “Vamos para o banho?” perguntei, já acendendo a luz. Ninguém ia encostar um pinto que eu sequer tinha vistoriado e que nem estava lavado na minha xana. Me poupe, né?! ?

Ele pareceu aqueles mimadinhos contrariados. Nem olhou para a minha cara, foi para o chuveiro primeiro e tomou banho o tempo inteiro de costas para mim, sem dizer uma única palavra. Me pareceu de verdade que ele ficou com raivinha por eu não ter embarcado na dele de ficar roçando. Santa arrogância.

Enfim na cama, ambos de banho tomado, retomamos os beijos. Ele continuava puxando os meus cabelos com força e me segurei para não reclamar, caras como ele não entendem o que é dor, provavelmente acharia que eu estava de frescura. Quando desci para chupá-lo, me pediu algo totalmente inédito, nunca haviam me pedido aquilo antes. Após enfiar seu membro inteiro na minha boca, ele pedia que eu mordesse. Isso mesmo, mordesse. Delicada como sou, tomei o maior cuidado ao fazê-lo (sem contar que me dava uma puta ânsia, pois seu pau estava no limite da minha garganta) e ele sempre pedia para eu morder mais forte (o que causava mais ânsia ainda, fazer força para morder com algo encostando no céu da sua boca). Mas consegui me sair bem, executei a tarefa. ??

Depois, quando voltei a lhe beijar, ele perguntou cochichando: “O que você quer fazer?”. Confesso que fiquei na dúvida se ele queria uma resposta realmente sincera, ou uma safada que atiçasse ainda mais o seu desejo. Resolvi responder, também cochichando, que queria ser chupada. Daí ele continuou com as perguntas naquele tom baixo: “Por que você quer que eu te chupe?” Achei a pergunta um tanto óbvia, mas continuei no jogo dele: “Porque quero gozar” respondi com a mesma tonalidade que ele havia me perguntado. “Está gostoso assim, te chupo já já”. (Pelo jeito não falei o que ele queria ouvir. ?)

Mas ele me chupou sim logo depois e até que foi gostoso. Eu sentei no seu rosto (não sem antes perguntar como ele queria e ele responder que me chuparia do jeito que eu quisesse) e por alguns minutinhos fui paparicada. Só que, de repente, ele começou a virar o meu corpo, me deixando extremamente perdida e confusa do que ele queria naquele momento. Só depois entendi que ele estava querendo me posicionar para fazermos 69. Nossa por que não fala?! “Loira, vamos fazer um 69?”, “Claro, vamos sim!”. Esse pequeno e rápido diálogo teria sido bem mais prático, do que me virar daquele jeito todo desengonçado. Aff.

Quando estávamos prestes a transar, no exato momento em que eu estava deitada por cima dele, lhe beijando, ele perguntou se eu gostava de fazer anal. Respondi que não e como se quisesse induzir a minha resposta, ele continuou tentando: “Nem a pontinha do dedo?” Ô coisa desagradável. Parece que se você não responde o que a pessoa quer ouvir, ela vai fazer de tudo para arrancar aquilo de você.

Um pouco depois, no momento de encapar, perguntei como ele gostaria e ele me devolveu a pergunta, querendo saber a minha posição preferida. A posição que mais gosto, rapazes, sinto desapontá-los, não é a mais safada. Gosto de papai e mamãe. Respondi isso para ele e adivinhem se transamos no papai e mamãe? Não sei nem pra que ele perguntou… ?

Acabei indo por cima e antes que eu sentasse, ele perguntou do meu brinquedinho. Eu nem ia usá-lo, pois fiquei com a impressão que ele fosse um tanto machista na cama, que só pensa no próprio prazer, mas me surpreendeu quando me deu essa liberdade para usá-lo. Mas como quando toda a esmola é demais o santo desconfia, desta vez não foi diferente. Ele pediu para segurar o meu vibrador e ao invés de segurá-lo no meu clitóris, ele o segurou no meu ânus, como se aquela vibração própria para uma masturbação clitoriana, fosse me fazer ficar com vontade de dar o cu… fala sério, né?!

Ele ainda veio com um papinho de que só iria entrar em mim quando eu estivesse afim. Pior do que um cara desagradável que te come e foda-se se você está gostando ou não, é um cara desagradável querendo que você demonstre estar fazendo questão de ser comida por ele. Imediatamente tomei meu vibrador da sua mão e coloquei no meu clitóris, pois só assim para eu ficar visivelmente mais excitada naquele momento.

Logo fui sentando e durante as minhas cavalgadas ele deu outra bola fora. Ele apertou tão forte um dos meus seios (se é que ainda dá para chamar aquilo de pegada forte, pois parecia mais um beliscão), me fazendo sentir uma dor tão grande, que meu instinto falou mais alto e arranquei a mão dele, fincando as minhas unhas com toda a minha força naquela mão asquerosa. Nossa que cara seboso! Puta que pariu! Não sabe nem pegar no corpo de uma mulher! Será que ele gostaria que eu esmagasse as bolas dele também?! ?

Essa foi a primeira vez que eu tirei a mão de alguém do meu seio com tanta agressividade. Geralmente eu apenas retiro a mão do homem que exagera na intensidade, mas com ele eu quase arranquei a mão do seu próprio pulso. Que fúria que me deu! Me surpreendi comigo mesma. Se ele falasse um A pela forma como eu reagi, eu mandaria ele tomar no cu e iria embora, mas ele deve ter se tocado que pegou pesado e pediu desculpas. Eu nem respondi.

E a transa seguiu cada vez mais selvagem. Ele continuou puxando os meus cabelos de vez em quando, deu tapas na minha bunda e depois também começou a dar tapa na minha cara e puxa… que mão pesada ele tinha. Após o terceiro tapa eu já ia virando a cara junto com a mão dele para o impacto ser menor. Que homem bruto, nunca vi um japonês assim.

Depois de um tempo ele perguntou se eu queria trocar de posição. Sugeri que ele viesse no frango assado (nem queria papai e mamãe com ele, pois, pelo menos no frango assado ele ficaria mais distante e eu conseguiria me masturbar numa boa). “De quatro?” ele perguntou depois de eu já ter dito “frango assado”. Quase respondi: “Eu falei frango assado, por acaso falei de quatro?”. Ou ele continuava nas suas inúteis tentativas de induzir as minhas respostas ou estava surdo mesmo. Já estava me enchendo passar por aquilo toda vez que ele me perguntava algo.

Daí ele perguntou: “Como é frango assado?” Oi? Fiquei desnorteada que ele não soubesse. Daí ele se sentou, comigo ainda em cima dele, e a forma como ele se movimentou, quase entortou o meu pé! Porra! Por que não avisa o que vai fazer? Igual quando ele estava me chupando e virou o meu corpo sem nenhuma sutileza. Ele deveria estar bêbado, só pode. Aquele bafo de cerveja e cigarro (ele disse que tinha vindo de um happy hour), não deveria ser em vão. Parando para analisar tudo que aconteceu enquanto escrevo sobre tudo isso, penso que se não foi o álcool, ele deve ser mesmo muito babaca.

Daí ele pediu que eu lhe mostrasse como era frango assado. Instruí que me deitasse e nessa hora quase fui esmagada! Ele não só me deitou, como caiu por cima de mim com todo o seu peso! Seu pau, que já tinha dado uma escapada, por sorte entrou no lugar certo, senão ele não estaria vivo para contar história. Teria sido uma grande catástrofe.

Enfim ele gozou. (Aleluia senhor!) Ficamos conversando no pós e nesse momento outros aspectos da sua arrogância vieram à tona. Nem o papo com ele era agradável. Primeiro ele começou menosprezando a minha viagem para Miami.

-Eu vi que você foi para Miami… mas foi sem graça aquela viagem, não foi sem graça? – ele perguntou.

Respondi numa boa que para mim não foi sem graça, que apesar dos perrengues foi uma das melhores viagens da minha vida, pois era o meu sonho ir para os Estados Unidos, sem contar que eu fui para o show da Taylor. Ele continuou:

-Ah é? Eu pensei que você só fez parecer que foi legal no relato, mas que não foi legal.

-Claro que foi legal. Por mais que não tenha sido uma viagem top e que eu tenha ficado num hotel ruim, foi uma grande aventura para mim. – Respondi solicita.

Mas é claro que eu não esperava que um homem soberbo e metido a besta como ele, entendesse a minha emoção e conquista de viajar sozinha para um país diferente. (A propósito, se alguém quiser ler sobre essa viagem, só clicar aqui que será direcionado para o primeiro post da saga. ?)

Depois ele contou que ficou 2h na fila da imigração. Argumentei que a lentidão devia ter sido por causa da chuva (ele tinha chegado no mesmo dia daquele encontro, um dia muito chuvoso) e daí ele surtou: “Foda-se o motivo! Isso é desumano! Não pode acontecer isso! Não importa o motivo! Não tem que acontecer isso!” Até levei um susto com a mudança abrupta no seu tom. Ok, já entendemos que isso te deixou bastante aborrecido. Respire homem.

Depois ele veio com um papo ainda pior. Disse que teve que trazer a mala de uma outra pessoa…

– Eu não trouxe mala nenhuma para poder chegar no horário, para não perder tempo com mala despachada e tive que trazer mala dos outros! – Ou seja, ele aceitou fazer um favor para uma “amiga” (se é que podemos chamá-la de amiga, coitada) e isso acabou lhe prejudicando, pois justo esta mala extra que ele trouxe, foi a última a aparecer na esteira.

– Tudo porque essa idiota fez eu trazer a mala dela! Eu mesmo não trouxe nenhuma mala minha, porque eu não queria ficar carregando peso, nem despachar bagagem… – e continuou com as lamentações em tom de xingamentos.

Fiquei com mais dó da amiga dele que estava sendo xingada e nem sabia, do que dele, que foi prejudicado por estar ajudando outra pessoa. Não aguentei e o questionei do porquê ele ter aceitado ajudar, já que desde o princípio não era algo que lhe agradava fazer? ? Daí ele rebateu:

– Mas aí eu ia ser grosseiro?!

Pensei comigo, porra… mas já está sendo grosseiro, de uma maneira ainda pior! De que adianta fazer o bom moço que ajuda e tal, pra depois ficar metendo o pau na pessoa pelas costas daquele jeito? Ele não se referiu a ela como “idiota” de maneira carinhosa. Foi pejorativo, ofensivo mesmo. A boa ação que ele considerava ter feito, deixou de assim ser a partir do momento que ele fez por obrigação e não de coração.

– Nossa agora tô me sentindo um escroto. – Ele respondeu como se eu devesse ter ficado do lado dele.

– Desculpa, mas esse é o meu ponto de vista. – Respondi firme.

Se tudo que contei até aqui não foi o suficiente para te deixar com a mesma impressão ruim que eu fiquei desse cara, calma que ainda tem mais. Depois que fui contra a sua postura em relação a sua “amiga” (eu que não queria ter um amigo como ele), ele disse: “Depois dessa vou até no banheiro”, o que achei ótimo, pois era a brecha que eu precisava para consultar as horas. Dei uma espiada no meu relógio de pulso e já tínhamos passado 12 minutos. Fui então tomar meu banho.

Quando voltei para o quarto, já comecei a me vestir e daí ele, que estava deitado na cama, chamou:

– Vem cá.

Querendo que eu voltasse para a cama com ele. Sem noção. Respondi delicadamente que não, que já tínhamos até passado do tempo e que eu precisava ir embora. Ele ignorou tudo que eu disse e tentou de novo:

– Ahh, vem cá.

Também ignorei e continuei me vestindo. 

– Poxa nem uma rapidinha? Tô com o maior tesão aqui”.

Hahaha. Só rindo mesmo. ?

O que eu falei no início do post?? Sobre a postura dele por mensagem demonstrar bem o perfil de cliente que ele era? Aquele cliente folgado que quer tirar casquinha até onde não poder mais? Que parte do já termos passado do tempo ele não tinha entendido? Por acaso ele achou que a sua pessoa “fabulosa” me faria não resistir aos seus encantos? ?

– Não. Preciso ir embora. – Falei calmamente, mas já ficando incomodada com a sua constante insistência.

Vendo que seu “chorinho” não estava funcionando, ele partiu para outra estratégia.

– Quanto que você faz por 2h? – Como se eu fosse querer ficar mais um mísero segundo na sua presença.

– Não tem como, me planejei para 1h. Realmente preciso ir. – Nessa hora dei até graças a Deus que ele só tinha fechado 1h.

– Tá bom então. Pelo menos vem me dar um abraço. – Ele pediu.

Poxa vida que cara seboso! Se eu fosse até ele, capaz dele me agarrar e ficar uma coisa ainda mais chata para eu me esquivar. Recusei.

– Não. Levanta você para pegar meu cachê, que já te dou um abraço.

E ele continuou deitado, se lamentando que estava com muita vontade.

– Pega meu cachê, por favor? – Pedi mais uma vez.

Minha voz já estava ficando trêmula, ao mesmo tempo que eu sentia uma sensação muito ruim, pressentindo que ele fosse me dar um golpe. Fui até o banheiro limpar os meus óculos, torcendo para que quando eu voltasse, ele tivesse levantado da cama. Não aconteceu e quando voltei, tive que pedir de novo para ele pegar o meu cachê que eu precisava ir embora. Comecei a sentir um desconforto ainda maior com aquela situação. Eu nunca precisei insistir tanto para a pessoa me pagar. Quando os caras esquecem, na primeira menção eles já se prontificam. Já ele ficou enrolando, ensebando. “Esse cara vai me dar o golpe”, pensei aflita.

Para o meu alívio, ele se deu por vencido e levantou. Perguntou se eu poderia encontrá-lo de novo no dia seguinte e eu respondi que não poderia (e não poderia mesmo). Peguei meu cachê, fui para o elevador e quando a porta ia fechar, lembrei que tinha esquecido o meu brinco no criado mudo, droga! Ainda tive que voltar naquele quarto. Ele brincou, achando que eu tivesse mudado de ideia e que ficaria mais tempo, mas apenas peguei o meu brinco e fui embora. Entrei e saí daquele quarto na velocidade de um SR-71. Deus me livre e guarde. ???