Olá!!
Como acabaram os relatos, e acredito que queiram ler coisas novas, vim contar para vocês do primeiro sábado desse mês de julho, ao qual fui para a balada com alguns amigos gays. A casa noturna escolhida, foi a famosa The Week! Já ouviram falar? Fica localizada há poucos minutos da Barra Funda, e é lindaaaa, enorme! Seu público maior são gays, mas o que não quer dizer, que não seja frequentada por héteros também. ?
Quem nunca foi, pode ter a impressão que é caro para entrar, mas pelo contrário! Se você fizer o check-in no site deles, alguns dias antes, consegue em torno de R$30 ou R$40 com consumação; também tem a opção de falar com algum promoter, para colocar seu nome na lista dos Vips (que é limitada) e entrar na faixa; ou se você faz aniversário naquele mês, também tem direito a entrar vip com um acompanhante. Legal né? Muita gente não sabe desses esquemas, e sempre paga o valor normal lá na hora. O tipo de música que toca é eletrônico, então se você gosta de pagode, sertanejo ou funk, esquece! Pois não tocará nada disso! (Ainda bem! Rs).
Bom, como AMO escrever e sou bastante detalhista com as narrações (já devem ter percebido rs) vou dividir a postagem em três partes, sendo o antes da balada, o durante e o pós! Tudo bem? ?Já lhes adianto que não haverão narrações sobre sexo, então vou entender quem não se interessar, apenas vim compartilhar mais uma das minhas histórias, para descontrair um pouco e tirar o blog do marasmo, durante essas minhas férias. ?
Então vamos lá! ?
Essa era a terceira vez que eu ia para a The Week em um intervalo de 3 anos. Gosto muito de sair, mas como meu namorado é caseiro, me privei de algumas coisas devido a isso. No entanto, chegamos a um acordo, de que não haveria problema eu ir em passeios desse tipo, já que temos uma relação madura, e não estou indo atrás de macho, e sim para dançar e curtir com os meus amigos. ?
Esse sábado em questão foi ainda mais especial, por vários motivos: 1) Há tempos estávamos combinando de ir em grupo (e foi difícil acharmos um dia em que todos pudessem ir); 2) Era aniversário de um de nós; 3) Duas amigas minhas que nunca tinham ido e que há anos eu não as via, também nos encontrariam lá! Ou seja, a noite prometia! ?
Já estava tudo combinado uma semana antes! Éramos em oito, contudo não iríamos juntos (não moramos todos perto). Eu fui junto com o meu melhor amigo gay R, e encontramos no metrô um outro amigo nosso, o D. Daí quando chegamos na estação Barra Funda encontramos o T (que era o aniversariante), acompanhado de mais dois amigos.
Depois pegamos dois táxis para a The Week (não cabiam todos no mesmo carro) e quando chegamos lá, minhas duas amigas (que assim como eu, não são lésbicas) já nos aguardavam na entrada. Aliás, as meninas até então, só conheciam o R (virtualmente), pois conversavam bastante pelo face, porém, se conheceriam pessoalmente naquela noite. Mas calma! Eu tô avançando muito rápido! Deixa eu te contar rapidamente como foi aquele meu sábado, antes da real diversão!
Eu havia marcado manicure às 12h e cabeleireiro às 17h (apesar do meu cabelo ser liso, precisava de uma escova para não ficar descabelada até a volta). Só que infelizmente as coisas não acontecem como planejamos, e fugiu do meu controle logo pela manhã:
Acordei com a manicure me ligando por volta das 10h30, me perguntando se eu não poderia ir fazer as unhas naquele momento, pois ela precisaria me adiantar. Respondi que não, que tinha acabado de acordar e ainda teria que tomar café da manhã. Ela então perguntou se eu poderia ir por volta das 11h. Não gostei muito, mas falei que ok. No entanto, alguns minutinhos depois, me dei conta que não daria tempo mesmo assim, pois até eu escovar os dentes, me trocar, ir comprar pão, voltar, tomar o café, e depois ainda andar até lá, já seria mais de 11h com certeza! Então, voltei atrás e falei que não poderia, devido a isso. Ela não se contentou e mais uma vez tentou me pressionar, começando a ficar um pouco chata. Bom, para não me prolongar muito na narração, vou mostrar essa parte da conversa:
Como assim ela já tinha outra às 12h?! E como me apressava com aquela presunção, sendo que EU era a cliente inicial?! Aquilo era um ultraje!! Quando li aquele desaforo, me irritei de vez, estava quase desistindo de fazer as unhas com ela! Após eu mandar isso, ela disse que não fazia seu trabalho correndo, que atendia todos da mesma forma, que já conhecia as minhas unhas e perguntou ao final se eu iria ou não. Daí falei isso: (sim, eu já estava bastante irritada com a situação)
Não sei como tive coragem de falar com ela dessa forma, mas achei mesmo muito abuso, a forma como ela estava conduzindo. Eu tinha agendado dois dias antes, poxa! E ainda vem falar da sua gravidez, querendo me causar algum tipo de comoção com isso? Tenha dó! Por causa dela, eu teria que rebolar, para encontrar outra manicure até a noite, e acreditem, não se consegue vaga no mesmo dia em salões de bairro (principalmente se for um sábado)! Também não queria ter que pegar condução, para ir em um salão de shopping, que além de ser mais caro, me faria perder mais horas do meu dia com a locomoção de ida e de volta.
Enfim, depois que mandei isso, ela não disse mais nada, e fiquei na dúvida se tinha entendido a minha grosseria, esperava que sim, era essa minha intenção. Por fim, apaguei seu número e a bloqueei, para nunca mais cair na tentação de tentar agendar de novo – saliento que essa já era a minha segunda experiência ruim com a mesma manicure -. Dá última vez, ela cutucou tanto a minha unha, que até infeccionou, e foi sério, pois tive que procurar um podólogo para me socorrer. Desde então, eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais faria minhas unhas com ela, contudo, acabei lhe dando uma nova chance, por ser minha manicure há anos. Mas como viram, não foi uma boa ideia. ☹️
Como suspeitava, não consegui NENHUMA vaguinha em nenhum outro salão para aquele dia, até mandei mensagem para algumas amigas, perguntando sobre alguma manicure de confiança que estivesse disponível, e nada! Uó! Mas ainda assim preferia ir para à balada sem fazer as unhas, do que me rebaixar a fazer com aquela tratante!
Quando encontrei com meu amigo, a noite – o combinado era eu levar minhas coisas para sua casa, e enquanto nos arrumávamos, já faríamos o esquenta por lá – ele me jogou um grande balde de água fria, quando contei do episódio com a manicure.
Mulher que tem amigo gay, sabe como eles são, te falam o que tem que falar na sua cara, sempre com a sinceridade na ponta da língua. Então quando finalizei a narração, ele disse: “E você não fez as unhas você mesma??! Não dá pra sair com unhas de Maria João não! Passa uma cor aí em cima da cutícula mesmo! Como quer sair toda perua sem esmalte na unha?!”. ??? E ele tinha razão, unhas sem fazer era mesmo feio para qualquer passeio rs. Só achei que passaria despercebido por ser de noite. Daí levei algumas opções de esmaltes para sua casa, junto com outras coisas, como maquiagem, roupa, calçado, creme, perfume e etc.
Felizmente deu tempo de eu pintar as unhas enquanto nos arrumávamos, mas fiquei super desgostosa quando percebi que tinha esquecido de levar o brinco que usaria com a tal roupa! Imagina que coisa horrorosa eu toda produzida com um brinquinho sem graça de bolinha vermelha, que nem combinava com o resto? ? (Era o que eu estava usando naquele momento.) Queria voltar em casa só para buscar o brinco certo, mas não tínhamos tempo, o jeito era fazer dos limões uma limonada.
Mas então, continuando, fomos para o ponto de ônibus por volta das 22h (não temos carro, mas mesmo que tivéssemos, era mais seguro irmos de transporte público, já que voltaríamos bem loucos rs). Daí chegamos na parte que parei logo acima, onde encontramos o D no metrô e o T na Barra Funda. Pegamos o táxi até a The Week (custo em torno de R$15 que dividimos em três), e assim que chegamos em frente à casa noturna, de dentro do carro já avistei minhas amigas na calçada, estavam super chamando atenção, lindérrimas! Uma era magra e alta, pele bronzeada, cabelos loiros platinados compridos, olhos verdes, 20 anos. Usava vestido preto de renda, de um ombro só, essa era a B.
A outra, era a N, também loira platinada (cabelo na altura dos ombros), olhos verdes, mais baixinha, mais branquinha e mais gordinha, 18 anos. Usava um macaquinho preto curtissímo;
E eu, loira natural, olhos castanhos, branquinha, magrinha e alta, 25 anos rs. Usei um vestidinho de manga estampado, e bota de camurça preta (com salto), até acima do joelho. ?
Retomando…. Eu tinha sido a primeira a entrar no táxi, então consequentemente fui a última a descer, e nisso meu amigo R (aquele que elas já conheciam pelo face), se dirigiu a B, dizendo: “Como você é lindaaa!!”, já se entrosando com as meninas. Pelo jeito nos daríamos todos bem, gays são muito sociáveis e com gente bonita então, mais ainda! ?
Após todos se apresentarem, fomos entrar. Era em torno de meia noite, e incrivelmente as filas não estavam grandes (ainda). Eu, as meninas, o T e seus dois amigos, nos direcionamos à fila da consumação (não sei como ficou um deles, já que só um tinha direito a entrar como acompanhante do aniversariante); e o R com o D foram para a fila dos vips. Saliento que em todas essas filas, nossos nomes já estavam previamente numa lista específica. Quem não tivesse feito check-in na internet ou passado o nome diretamente para o promoter, como fizemos, pagaria o valor normal lá na hora, que varia de acordo com a festa.
Falei nossos nomes para uma mulher que os conferiu num caderno, depois fomos revistadas por uma segurança mulher, e retiramos a comanda no caixa. Após todos fazerem esses procedimentos, organizamos o que seria guardado na chapelaria. Acabei guardando apenas as blusas de frio minha e do R, e meu óculos escuro, que usaria na hora de ir embora. Fora isso, também estava com uma bolsinha pequena, que carreguei comigo à noite toda, contendo dinheiro e documento (meu e do R), minha comanda, chaves (da casa do R e do D), batom, espelho e celular. – Detalhei todos os itens, pois ao final um deles foi perdido ? -.
Alguém tem algum palpite do que perdemos? Rs. Continua na próxima parte! ?