“A Subordinada” – Parte 5

Olá gente!

Mais uma vez como estou em período menstrual, sem poder atender ninguém, para não deixar de postar nada no blog, vamos com a continuação do conto. Sinto informá-los que essa será a última parte (já que Henrique colocou um ponto final na parte 4), aqui só irei dizer como se desenrolou o final dos dois, portanto não terá putaria, desculpem!! 🙁

Confesso que o final de uma história é muito mais difícil que o começo e o meio, é difícil fazer tudo se encaixar e ainda ter aquele ar final de “foi uma boa história”, sinceramente não sei se ficou muito bom, vou esperar humildemente os comentários de vocês! Quem se sentir a vontade e quiser comentar as suas impressões no final, por favor comentem! Vão me deixar megaaaa contente participando!! 🙂

PARTE 5

Em menos de uma semana, Sara entendeu o que Henrique quis dizer com aquela despedida. Ela foi convocada, assim como os outros funcionárias da mesma loja que ela e de outras também, para participar da tal premiação de vendas que acontecia a cada três meses, já não sendo mais tão novata, dessa vez pôde participar. Sara já sabia a posição que havia ganhado (já que Henrique contava tudo que ocorria nos bastidores para ela), mas ainda assim soube fazer cara de surpresa quando seu nome foi chamado. Mas a surpresa real estava por vir! Anunciaram ali, na frente de todos os presentes a promoção do Henrique! Ele havia sido promovido a coordenador e agora ao invés de supervisionar apenas duas lojas, coordenadoria vinte! Obviamente não trabalharia mais com Sara e sim na sede da empresa.

Ela ficou muito orgulhosa e feliz por Henrique, afinal como profissional o admirava muito e achou que foi merecido independente de terem tido algo, mas ao mesmo tempo ficou um pouco ressentida, afinal porquê ele não dividiu isso com ela também?! Será que na verdade ele se achava tão superior assim para dividir tal feito com ela? Além da falta de confiança dele, também havia o rompimento, só porquê subiria de cargo teria que chutá-la daquele jeito?! Desde quando a relação deles atrapalhou em algo? Sara se sentiu levemente desvalorizada. O que o rolo deles tinha a ver com a promoção?

Ela questionou isso com Henrique depois e ele soube se explicar muito bem, disse a moça que agora que pertencia a um cargo de maior responsabilidade não queria correr riscos de ser prejudicado por qualquer motivo que fosse e se alguém soubesse deles, ele teria muito mais a perder agora.

Mas o quê Sara não esperava, era que Henrique sentisse falta de suas “escapadas” e a convidasse diversas vezes para que se encontrassem e fossem para algum motel, como no seu novo posto de trabalho ele demorava mais tempo para chegar em sua casa, um motel seria muito mais prático para ambos. Sara ficava empolgada, pois apesar dos vacilos de Henrique e apesar da última transa não ter sido boa o suficiente para que pedisse bis, ela sentia vontade de ficar com ele novamente. Mas esses encontros na verdade nunca aconteceram, Henrique sempre ficava enrolado demais no trabalho e Sara se conformou que as aventuras foram boas enquanto duraram.

Eles ainda se falavam, mas era mais coisa profissional, de vez em quando ele mantinha Sara informada das coisas que iriam acontecer, assim como fazia antes. Uma vez ele ligou para ela a noite, Sara atendeu na expectativa de ser algo a ver com sexo, mas ele veio com uma péssima história sobre uma possível transferência dela para outra loja, foi até engraçado, pois mesmo que tivessem uma certa intimidade, ela não demonstrou que detestaria trocar de loja e disse que ele podia contar com ela se fosse preciso. Henrique deixou a informação muito vaga como se a probabilidade daquilo acontecer fosse zero.

Poucos meses depois Sara foi transferida. Agora sim não teria mais nenhuma familiaridade com o que aconteceu estando em uma loja diferente de onde tudo começou.

Sara e Henrique se encontravam diversas vezes em eventos da empresa, ela sempre ficava se sentindo nervosa na presença dele, não tinha como evitar. Henrique já estava acostumado pois Sara não foi a primeira funcionária que ele havia se relacionado, a moça era mesmo muito ingênua se achava que era exclusiva. A propósito… ele providenciou uma supervisora mulher para substitui-lo.

“A Subordinada” – Parte 1

Enquanto continuo off, gostaria de postar para vocês um conto erótico que escrevi. Postarei alguns capítulos esporadicamente e gostaria de verdade que me dessem a opinião de vocês nos comentários, sobre o que estão achando, se a história os prende, se acham interessante, podem criticar também, quero que sejam sinceros! 🙂

PARTE 1

“Meu Deus como esse homem é feio! Nunca me interessaria por um cara desses” – Sara estava recebendo um feedback do seu novo chefe. Com seus 22 anos tinha conseguido um ótimo emprego e trabalharia com vendas. Estava muito feliz, realizada, e aquela era sua primeira semana. Seu chefe, que era alto, magro e doze anos mais velho, aos seus olhos não tinha nada de interessante, nariz grande, boca extremamente pequena, e beleza era mais um quesito que lhe faltava. Se lembrava da primeira vez que o viu, quando fez uma breve entrevista após ser pré aprovada pelo RH, e o achou estranho com uma forma tão agitada de falar, enquanto explicava como seria sua rotina e horários. Mas logo percebeu que ele parecia ser muito gente boa, em comparação ao seu chefe anterior que era um carrasco.

Conforme os dias foram passando Sara, se sobressaía muito bem em suas funções, e o Henrique, seu chefe, a elogiava bastante. Era muito bom ver seu trabalho sendo reconhecido, e isso só fez com que Sara ficasse cada vez mais satisfeita e motivada. Ela não soube explicar quando aconteceu e como foi. Talvez fosse a convivência, por ter percebido que ele era muito simpático com todos e nem parecia chefe e sim amigo, que começou a pensar secretamente na sua mente devassa, como seria ficar com ele. Obviamente não estava apaixonada, pensava mais como uma grande aventura sexual. Sempre ouvira histórias de mulheres que ficavam com seus chefes, e achava um tanto sexy uma situação dessas. Como Henrique supervisionava outras lojas também, não era todos os dias que ele ia para a loja em que Sara atuava, mas quando ia, e sentava uma mesa após a dela, Sara prestava atenção nas coisas que ele dizia, e conseguiu perceber que ele não tinha papo de homem casado, pôde reparar também que ele não usava aliança, e começou a cogitar se sua aparência o prejudicava tanto assim com as mulheres.

Até que uma noite, acabaram indo embora juntos, andando até a estação de metrô mais próxima, e sentiu a maior curiosidade em saber mais sobre aquele homem. Sara então lançou a primeira pergunta, da maneira mais casual possível:

– Henrique, você mora sozinho? Tenho um amigo que está querendo sair de casa, mas eu vivo dizendo pra ele tomar cuidado, pois imagino que morar sozinho deve ser a maior barra, imagina, arcar com tudo sozinho, móveis, aluguel e tudo mais…

– Moro. É realmente no começo não é fácil. Minha família mora em Santos, e vim de lá muito cedo, vim sozinho, mas deu pra me virar.

– Nossa você veio sozinho?? Quantos anos você tinha?!

– Tinha meus vinte e poucos. Fiz faculdade aqui, no começo fiquei morando com um amigo, rachávamos os gastos, até que uma hora pude arcar sozinho, em uma casa só para mim.

Nessa conversa, Sara pôde descobrir que ele morava de aluguel, e já imaginou uma casa com apenas dois cômodos e um banheiro, como muitos solteiros vivem. Não perguntou se ele namorava, pois achou que seria inapropriado, mal o conhecia e essa era uma pergunta pessoal demais. O que havia descoberto até então estava de bom tamanho. Pelo menos por enquanto.

Certo dia, seus colegas de trabalho iriam participar de uma premiação de vendas, ela por ser nova, não poderia ir, e foi solicitado pelo Henrique que cumprisse o restante da carga horária em outra loja. Nesse dia, Sara trabalhou mais tempo do que deveria, e quando ainda estava no ônibus voltando para casa, Henrique lhe mandou uma mensagem no celular, a agradecendo por ter ficado até mais tarde, que não precisava, e que ela estava de parabéns pelo trabalho que estava fazendo. Ao ler aquilo, ela imediatamente pensou: “nossa como ele é rápido! Como sabe que fiquei até mais tarde se não estava lá?” Eram tantos elogios vindos dele que ela consequentemente foi ficando mais encantada, e começou a reparar também que apesar de não ser bonito, ele tinha charme. Isso, ele era charmoso!

Tudo se desencadeou numa noite em que ela estava em sua casa, e ele lhe mandou alguma mensagem falando sobre o trabalho, a conversa seguiu normalmente, até que ele se despediu, dizendo que iria ver o jogo. Ela querendo que o papo se prolongasse, perguntou interessada: “que jogo? Em que canal?” Ele disse, e como ela também tinha TV por assinatura, encontrou facilmente o canal mencionado e descobriu para qual time ele torcia, mais uma descoberta, ponto para ela! Henrique percebeu o interesse da moça em prolongar a conversa, não se despediu mais, e continuaram conversando. Ele estava no sofá de casa, assistindo ao jogo, tomando cerveja e conversando com ela. Tudo que ela respondia, ponderava suas palavras, não queria passar uma má impressão e tinha medo de que quando o visse na loja, lhe aplicasse alguma advertência por ser abusada em conversar com ele aquela hora da noite. Conversaram até de madrugada, e havia um sútil flerte ali. Ele muito sorrateiro, em certo momento da conversa, disse a moça:

– Você é gatinha, mas eu já sou comprometido. Desculpe mas tô sendo sincero.

Ele estava jogando com ela. Realmente era comprometido mas aquela altura isso não fazia a menor diferença para ele. Queria ver qual  seria a reação dela e com sua resposta saberia se ela tinha caído na sua rede ou não. Ela respondeu, que ele se achava, e quem disse que ela estava interessada nele? Ele debochou, sabia que estava interessada sim. Sara foi se sentindo cada vez mais segura na conversa, principalmente quando ele pediu que toda a conversa que estavam tendo ficasse em sigilo, e acabou devolvendo a frase de Henrique, certo momento depois:

–  Eu também te achei gatinho, mas também sou comprometida. Só estou sendo sincera.

Que ela o achava gatinho não era verdade, mas precisava desse álibi para mostrar que estavam falando a mesma língua. E sim, era comprometida, mas queria um pouco de aventura e aquilo era muito emocionante. A conversa que se seguiu foi de mais flertes. Nada muito escancarado nem besteiras sexuais foram ditas, mas eles sabiam que para isso só seria uma questão de tempo.

No dia seguinte, que era um domingo,  ele se comportou como aqueles jovens irresponsáveis, que depois de tudo insano que fazem jogam a culpa na bebiba ingerida.

– Nossa eu tava muito chapado ontem! Tava lendo a nossa conversa aqui e ri demais! Apaga a conversa hein!

Sara sabia muito bem o que aquela frase queria dizer, e tinha mil significados. Ele não estava tão chapado assim, pois se fosse o caso, não teria coordenação motora para digitar tudo que conversaram, mas estava alcoolizado sim, pois estava desinibido com tal situação. Mas agora estava com remorso e medo que ela usasse aquilo contra ele. Talvez até tenha chegado a conclusão que não estava tão interessado assim, e não queria que ela ficasse com uma impressão errada. A vontade de Sara era de responder algo mal criado. Se sentiu usada, igual aquelas mocinhas que transam com um homem em uma noite e no outro dia são descartadas. Mas se conteve afinal, ele era seu chefe, e se era isso que ele queria, ela entraria no jogo.

– kkkkkkkk pode deixar, já apaguei.

E não se falaram mais durante a tarde. A noite, acredita ela que após ele beber mais cervejas, a contatou como se o recado dado mais cedo, não tivesse acontecido e novamente ela entrou no jogo dele.

Quando ele apareceu na loja, pela primeira vez depois de suas conversas, ambos agiram normalmente. Se tratavam com respeito, e se comportavam como se nada tivesse acontecido. Ela o via com maior interesse, e começou a achar que ele não era tão feio assim afinal.

Mesmo nos dias em que Henrique não ia para a loja, se falavam quase todas as noites, e sempre era ele que a procurava começando com um “boa noite”. Ele contou a Sara que tinha uma filha adolescente que era 6 anos mais nova que ela, não era um pai muito próximo devido a distância. Henrique possuía dois anos de empresa, e namorava há um ano, com uma mulher do seu antigo trabalho, que era linda e loira (durante a conversa enviou fotos da filha e da atual namorada para que Sara visse). Após ver a foto da namorada dele, no seu íntimo, Sara não entendia como ele, que não era nenhum galã, tinha uma namorada tão bonita.

Certa noite Henrique a convidou, por mensagem, para irem em um barzinho. Sara aceitou de boa vontade, e ele que não estava acostumado a conseguir as coisas tão fáceis, tirou um sarro da resposta da moça, dizendo:

– Como você é fácil! Nem pra dizer um “vou consultar minha agenda”.

“Que abusado! Além de eu ter aceitado sair com ele!” Pensou Sara, já ficando envergonhada. Mas diante de toda a situação, se estava na chuva era pra se molhar e se fosse pra bancar a difícil que nem tivessem conversado sobre assuntos pessoais desde o princípio então.

E aqui encerra o primeiro capítulo… No próximo, será quando Sara se encontra com Henrique no tal barzinho…

E aí?? O que acharam?? 😛