Cuidado Ao Abordar Uma GP

Mala

Sejam muito bem-vindos ao quadro mais informativo do blog! Felizmente (ou não, já que é divertido para quem tá lendo rs) cada vez menos esse menu ganha uma atualização (a última foi em abril do ano passado), mas, quando tem, é entretenimento na certa! 😁

Vamos ao cara da vez! Lhe apelidei carinhosamente de:

O Velho Rico

Determinada noite, estava eu num date com um cliente, no restaurante do hotel que ele estava hospedado. Se tratava de um cliente antigo, só saímos uma vez no passado. Ele não é de São Paulo, estava aqui para um curso e aproveitou para reviver essa experiência comigo.❣️

Enquanto bebericávamos o vinho, de repente passou um cara bem mais velho (chuto aí uns 70 anos, ou mais, bonitão, alto, magro, estilo Roberto Justos), e no momento em que esse homem passou, sem o menor pudor, virou para me olhar de frente e ficou me encarando desde então, enquanto andava para a sua mesa, quase que andando de costas, só para continuar me olhando. No mesmo minuto reparei que ele estava me paquerando, não tinha como não perceber, foi ótimo para o ego, mas muito indiscreto. Ele passou com mais três amigos e, poucos minutos depois, trocou de mesa, sentando em uma que ficava exatamente no meu campo de visão.

Em determinado momento fui ao banheiro e, surpreendentemente, ele veio atrás de mim! Quando abri a porta para voltar a mesa, ele estava me esperando do lado de fora, disfarçadamente, fingindo mexer numa máquina de café.

– Me dá o seu telefone? – Ele pediu. Acabei passando o meu número de trabalho, obviamente. Após conseguir o que queria, se despediu: – Meu nome é *****, você é maravilhosa! – Me deu um beijo no rosto e voltou para a sua mesa.

Mais tarde, na mesma noite, após eu voltar para casa, quando vi sua mensagem, já fui direto ao ponto e disse que lhe enviaria as informações para que pudéssemos nos encontrar. 

– Oiiii Sara. Faça isso sim!

Após eu enviar, ele disse que viajaria no dia seguinte cedo e que me chamaria assim que voltasse. 

– Aguardarei sua mensagem. 🥰  – Respondi toda fofa.

– Com certeza!!! Você é uma pintura! 🥰👏🏻👏🏻👏🏻

Após voltar de viagem, ele cumpriu o que falou e me contatou:

– Vamos marcar para amanhã à noite? Vem jantar comigo? 

– Claro, qual duração gostaria? 🙂

Daí ele mandou um áudio:

– Você é uma querida linda, eu, por mim, ficaria a vida inteira com você. Eu quero te convidar, vamos sair pra jantar num restaurante legal pelo Itaim, no Nino? Jantar e depois a gente vem aqui pra casa, não vai demorar não, sei lá eu, 1h30. Quero te conhecer pessoalmente, você é uma querida linda, pode ser?

Pela minha experiência e pelo teor das suas palavras, me pareceu muito que ele queria me levar para jantar sem que esse tempo fosse contabilizado. 

– Com jantar, 1h30 acho um pouco apertado, aquele dia, por exemplo, combinei com ele 3h para podermos fazer tudo sem pressa. 

Daí ele fez uma contraproposta:

– 2h e você viria jantar aqui no restaurante que te conheci! Não é por nada não, mas depois vou em meu clube jogar poker!!! Tudo bem?

De repente ele tinha um compromisso depois? Rs. Tava na cara que não quis pagar por todo esse tempo comigo. 

– Claro, como preferir. Que horário exatamente?

– 9h?

– Para jantar acho melhor 20h, não? Nos organizamos para ficar 1h no restaurante e depois 1h no quarto. Você mora ao lado do hotel?

– Sim, moro aqui em cima do restaurante.

– Ok, 20h?

– Ok. Deixa eu te falar uma coisa! Quando chegar, antes do jantar te faço o pix. 

– Até amanhã então! 🥰

– Acho que você ouve elogios todos os dias! Mas você é realmente deslumbrante!!! Meus olhos não erram!!! É do sul?

– Sim.

– Santa Catarina? Porto Alegre?

– Paraná. 

– Nossa nem sei o que dizer!!! Uma pintura! 👏🏻👏🏻👏🏻🥰 Boa noite.

Na noite seguinte fui encontrá-lo. 

Quando cheguei, ele já me esperava do lado de fora do restaurante. Perguntou se ele precisava acertar a minha corrida do Uber, respondi que não, que tava tudo certo e então pegou no meu braço para entrarmos no restaurante. Quando digo que pegou no meu braço, é literalmente isso que quero dizer, segurou em mim, como se quisesse me puxar para andar com ele, achei um pouco estranho, mas deduzi que fosse sua falta de jeito mesmo. 

Enquanto nos encaminhávamos para a mesa, ele parou no meio do caminho, como se quisesse me falar algo muito importante que não pudesse esperar chegarmos na mesa.

– Você é linda, maravilhosa! Meus olhos não erram! Não é mesmo? 

Eu já tinha sacado o quanto ele tinha me adorado, mas aquilo achei exagero, qual a necessidade de me interromper no meio do trajeto para continuar me elogiando? Kkkk. Na mesa não foi diferente. Sempre se debulhando em elogios, como se quisesse me deixar sem graça, ao ponto de eu aceitar qualquer coisa que ele propusesse. 

Lembra que ele disse que me faria o pix antes de pedir o jantar? Pois então, voltou no assunto, dizia que ia me pagar a todo momento – sendo que eu nem estava cobrando – , mas não fazia de imediato. Eu, que nem estava preocupada com o pagamento, comecei a ficar, diante de tanta enrolação. Era como se ele quisesse me ouvir dizer: “Imagina querido, mais tarde você me acerta”, como se na cabeça dele, eu gostando muito do encontro, acabaria deixando por conta da casa. Eu só sorria e concordava, até que, finalmente, após tanta cena, ele fez. 

Geralmente, quando janto com um cliente que está muito empolgado comigo, o cara faz perguntas sobre mim e a minha vida, no intuito de me conhecer mais, esse não, só sabia elogiar, uma falta de assunto tremenda, daí eu que lhe fazia algumas perguntas, a fim de conduzir para uma conversa mais sólida. 

– Qual seu signo? – Perguntei em algum momento.

– Você não vai acreditar, mas meu aniversário é amanhã!! Verdade, vou até te mostrar meu documento.

– Sério? Olha só! Quero ver. 

Daí ele pegou seu RG e ficou demorando para me entregar, quase tomei da mão dele.

– Me dá logo, rs. 

– Calma, deixa eu tampar o ano que eu nasci. 

Kkkkkkk.

Realmente seu aniversário era no dia seguinte, revelando ser do signo de gêmeos. 

– E aí, o que vai fazer de bom no seu aniversário? – Perguntei. 

– Vou amanhã no Iguatemi comprar um presente pra você!! – Visivelmente querendo me impressionar. 

– Pra mim? Mas o aniversário é seu!

– Mas meu presente é você! – clichezão rs.

Daí começou com uns papos muito amorosos, até me apelidou de “Habib”, dizendo que eu seria o amor da vida dele. 

– O que você precisar, Habib, pode contar comigo! 190 é o número da polícia, o resto sou eu!

Perguntei o que ele fazia da vida, disse que tinha uns comércios na Santa Efigênia. Depois chegou um amigo dele (um daqueles que estavam no jantar do outro dia), se sentou a mesa conosco e jantamos todos juntos. Achei um pouco estranho que uma terceira pessoa participasse, mas agi normalmente, parecia que ele queria me inserir no seu universo. O amigo dele foi simpático e respeitoso, descobri até que trabalhava no tribunal da justiça. 

Depois subimos, só nós dois, para o seu apartamento, que era um flat, dentro do hotel. Ele parecia ter a maior pinta de rico, mas achei um pouco estranho que morasse num flat, que apesar de bonito, era pequeno, dentro de um hotel. A intimidade desenrolou normalmente, mas não vou me ater a esses detalhes, visto que tenho muito ainda para contar e o sexo foi o menos importante. 

No pós sexo, deitados na cama, continuamos conversando e aí ele compartilhou que dia 18 iria num casamento. 

– Eu até te convidaria para ir, mas acho que você não ia querer…

– Ué, podemos combinar. 

– Combinar o que? Grana?

Obviamente. 

– Sim. 

Daí ele pareceu um pouco incomodado, como se eu devesse aceitar ir de graça, só pela companhia dele. Fiquei empolgada com a possibilidade de receber para acompanhá-lo num evento e até comentei que já tinha um vestido de festa lindo que poderia usar.

Depois fui no banheiro, ele também, e quando retornou, se espantou que eu já tivesse vestida. Ofereceu de me dar carona até em casa, o que acabei aceitando, pois economizaria com o Uber. Não sou muito expert com carros, mas o dele parecia ser um Jeep Renegade. 

Dois dias depois me convidou para irmos no Iguatemi comprar meu presente. Acabei aceitando, era um dia que eu estava mais tranquila, pensei: “Por que não?”. Ele me buscou em casa, mas me engabelou no caminho, fazendo duas longas paradas antes. Primeiro parou no 78º DP da polícia, mas nem desceu do carro, uma pessoa lá de dentro veio conversar com ele, parecia que ele tentava resolver uma questão sobre um Porsche e no final ainda disse para o cara: 

– Tá vendo essa mulher bonita aqui? Minha futura noiva! O que ela precisar, vai falar com você! Ok?

Fiquei super sem graça, o outro rapaz deu um sorriso extremamente servil, concordando. Qual a necessidade disso, gente? O Velho Rico até me fez pegar o contato do tal oficial, para deixar salvo na minha agenda. 

Você pode estar pensando: “Poxa, bacana Sara, o cara é cheio dos contatos e tá te incluindo nas coisas”, bacana seria se eu realmente fosse alguém que estivesse se envolvendo com ele, o que não era o caso, eu não era a futura noiva de ninguém, e não me sentia confortável com aquela situação forçada. 

No trajeto até a próxima parada fomos em silêncio, até que ele perguntou:

– Você está tensa? Tô te achando meio tensa.

Eu não estava tensa, apenas não rolava nenhum assunto no carro, então fiquei quieta na minha. 

A próxima parada foi na Offner, ele tinha marcado um rápido café com um outro homem, para tratar sobre o assunto do Porsche também, daí, ao chegarmos lá, ele encontrou, por acaso, outro conhecido, que estava tendo uma reunião de negócios com duas mulheres. Fui apresentada a todos e nos sentamos ao lado. O Velho Rico queria ficar trocando selinhos comigo em público, o que me incomodou bastante, não estávamos num encontro propriamente dito e ainda que estivéssemos, não troco carícias em público, vai que eu encontrasse alguém conhecido? 

Em determinado momento comecei a papear com uma das mulheres, o povo já estava falando até de fazer viagens, e daí ela pediu meu Instagram. Fiquei super constrangida na hora, sem saber como escapar, não passaria o meu pessoal (ele já tinha me apresentado como Sara) e não queria passar o meu de trabalho, para que ela não visse que eu era acompanhante. Dei umas gaguejadas e então passei o meu de trabalho mesmo, lembrei que é trancado e simplesmente não a aceitaria depois. 

Enfim, ele finalizou a reuniãozinha com o outro homem e então seguimos para o Iguatemi. Achei péssimo o cara querer pagar de namoradinho do meu lado, sendo que eu nem estava recebendo por isso. 😒 Ele ainda queria andar de mãos dadas pelo shopping. Recusei, dizendo que poderia acabar encontrando algum conhecido e ele ficou visivelmente incomodado, como se eu tivesse o ofendido. Quem devia se sentir ofendida era eu, nada daquilo foi combinado. 

Após darmos uma pequena explorada pelo shopping, me conduziu para a Arezzo (nem para ser uma Louboutin 👠). Me comprou uma linda bota de R$ 500 e então quis fazer uma outra parada, dentro do shopping mesmo, na casa Lotérica, para conferir alguns jogos que ele tinha feito e fazer mais alguns. 

Depois disse estar começando a ficar com falta de ar, retornamos ao endereço da Offner e lá me colocou dentro de um táxi para que eu fosse embora. Disse que não me levaria em casa por conta do trânsito que pegaria, enquanto um táxi poderia ir pelo corredor de ônibus. Achei ótimo. Todo esse tempo juntos totalizou 2h. 

No dia seguinte ele me mandou mensagem, me convidando para jantar. Percebi se tratar de um convite não remunerado e recusei. Vira e mexe ele me fazia convites assim, não aceitei nenhum e me vi diante da necessidade de conversar com ele sobre. Afinal, não é porque estava me convidando só para comer que eu não deveria cobrar por isso, não estou passando fome para um jantar, num restaurante chique, ser o bastante para me deixar feliz, eu sou uma acompanhante, oras, a pessoa que quer a minha companhia precisa pagar o meu cachê para isso. Me sugeriram sair para jantar com ele uma única vez, para conversar pessoalmente sobre essa questão, mas me deu muita preguiça, queria tratar pelo WhatsApp mesmo e fiquei postergando.

Quando voltei de viagem da Itália, ele me mandou mensagem, perguntando se eu já tinha voltado. Levei um dia para respondê-lo, pois estava ocupada organizando minhas coisas pós viagem e como já sabia o que ele queria, deixei para responder quando eu tivesse disposta a conversar sobre o assunto. Daí, não satisfeito com a minha demora em lhe dar a devida atenção, ele teve a audácia de me enviar uma mensagem no meu número pessoal!! Como ele conseguiu? Não sei te dizer. 

O bloqueei sem dizer uma palavra e no outro dia, o respondi pelo meu número profissional:

– Oi, voltei sim. Vi sua mensagem no meu número pessoal e achei bastante invasivo. Eu não te passei nenhuma forma de contato, além desse número que estamos falando.

– Desculpe, não acontecerá novamente! Nunca mais receberá qualquer msg ou tel naquele n⁰. 

Óbvio que não, pois já te bloqueei. Pensei comigo. 

– E se precisar de algo, estarei aqui! – Ele finalizou, querendo deixar a conversa leve, mas nem respondi.

Três dias depois me contatou novamente. 

– Oiiii boa tarde. Tudo bem? Me chama quando puder! Saudades! 

– Oie, boa noite. Tudo bem e com você?

– Sim, tudo bem e com você? – Eu já não tinha respondido que estava bem? 🙄

– Tudo bem. 

– Blz. Foi bem de viagem?

– Qual delas? Estou em Bogotá agora. 

– Nossa, não imaginei! Volta quando?

– Amanhã. 

– Vai comigo no casamento sábado? 

Olha aí o assunto do casamento voltando! 👀

– Precisamos combinar ref a isso. Acompanhamento para eventos, preciso saber o horário de partida e horário de retorno, com isso consigo te passar o valor desse serviço. E se você busca apenas a companhia ou com sexo incluído.

– Sei lá! Sua cia é agradável e muito!!! Estou entrando no avião! Voltando do Rio! Falamos amanhã? – Reparem como ele fugiu do assunto. 

– Falamos quando quiser, só mandar as informações por aqui, quanto antes melhor para eu me planejar também.

– Ok. Excelente noite. Bjo. 

– 😘 

Ele chamou no dia seguinte? Não. Como eu já tinha percebido, era só falar de valores que ele recuava. Dois dias depois te mandei um “?”, respondendo da mensagem que ele falava “falamos amanhã?”.

– Oi, boa noite. Estou na estrada chegando em São Paulo. Fui até a praia na casa do meu irmão. Te chamo mais tarde! Pode ser?

Ele chamou mais tarde? Também não. Cogitei deixar pra lá, estava nítido o que ele queria e claramente não era o mesmo que eu, contudo, decidi fazer uma última tentativa, pois queria reverter para que se tornasse um cliente pagante.

– Oie, bom dia! Poxa que contraditório o seu interesse em querer que eu te acompanhe no casamento. Demonstrou a maior empolgação inicialmente, no entanto, foi eu trazer a questão financeira, que de repente começou a fugir do assunto. 🤔 É importante lembrar que nos conhecemos dessa maneira Fulano, nesse contexto, trabalho com isso e dependo disso. Um homem que gostou tanto de me conhecer, como você enfatizou várias vezes, não se incomodaria com as minhas condições, desde que pudesse ter a minha companhia, sem preocupações, em troca.

Daí ele mandou áudio:

– Oi, não é justo você me dar uma dura dessa, eu estava com uns pepinos aí, por isso não te liguei. Eu quero que você vá comigo sim! Eu vou te ligar a tarde, a gente conversa, ou toma um café, não pensa que eu vou fugir de qualquer compromisso, não sou homem disso. Tua companhia eu gostei realmente, não precisa me dar essa dura, não tô acostumado a tomar dura de ninguém, só de Deus. A tarde te chamo.

“Não tô acostumado a tomar dura de ninguém”, mimado ele. 

– Imagina, não dei nenhuma dura, estou apenas esclarecendo que meu trabalho envolve o ‘meu tempo’ e não necessariamente o sexo em si. Ser acompanhante é acompanhar a pessoa no que ela quiser fazer na minha presença, seja uma noite de sexo, uma viagem, um jantar ou até mesmo um café. – Já trazendo aqui a questão dos convites para jantar ou café, que não é do meu interesse fazer sem ser remunerado. 

Enfim, combinamos um horário e ele me ligou, ainda que eu não seja adepta a atender ligações. 

Ele disse que sairíamos de São Paulo umas 17h no sábado, que a festa de casamento seria às 19h, em Americana, e que voltaríamos, mais ou menos, umas 4h da manhã. Sugeri então que combinássemos o período de um pernoite, que abrangeria 12h juntos. 

Novamente percebi seu incômodo por eu tratar as coisas de maneira tão profissional, mas segui adiante e falei o valor. Após eu falar (ainda concedi um desconto de R$ 500 por não ter a parte sexual envolvida), ele ficou um segundo em silêncio, até que recuou, dizendo não estar confortável com a situação. 

Eu teria que estar confortável em acompanhá-lo de graça, mas ele não estava confortável de pagar pela minha companhia, ridículo, né?!

Ele disse que se um dia eu precisasse de ajuda, me adiantaria ou emprestaria o valor que eu estava pedindo no pernoite (e a parte do “o que você precisar pode contar comigo”? A ajuda dele então seria me emprestar dinheiro? Rs. Que eu saiba ajuda deveria se enquadrar como doação, ainda mais vindo de uma pessoa na posição dele), querendo me mostrar que a questão não era o montante financeiro, mas que não se sentia confortável em ter que pagar para estar comigo. 

Achei todo aquele papo patético. O cara me conheceu assim e queria forçar um sentimento que só vinha do lado dele. Ou ele esperava que eu me portasse como muitas novinhas interesseiras, que ficam adulando o cara, na expectativa do que ele pode vir a oferecer um dia. 

Eu não funciono dessa maneira. Já tive um sugar daddy no passado e detestei a experiência. Sou muito independente para isso. Prefiro muito mais que as coisas sejam claramente combinadas, nem mais, nem menos. Ele paga e eu entrego. Sem cobranças afetivas, sem encheção de saco, sem melodrama e carência. 

– Semana que vem eu te ligo para jantarmos e saímos naqueles termos. Você é uma querida, gosto muito de você.

– Tá bom Fulano, boa noite. – Eu só queria finalizar logo a ligação e parar de ouvir ele falando. Me subiu o sangue aquele papo furado.

Assim que finalmente desliguei, gritei de raiva, xingando ele a distância. Que Velho abusado! Queria pagar de namoradinho do meu lado, publicamente, numa festa chique de casamento, sem ter que desembolsar nenhum centavo por isso! É muita prepotência achar que eu, linda, jovem e bela, me sujeitaria sem qualquer contrapartida! Deve se achar muito o Rei da cocada preta. 

Francamente, viu. 😒

Cuidado ao Abordar uma GP

Mala

Querido diário…

Fazia muito tempo que esta seção não era alimentada com conteúdo / vexame alheio novo aqui no blog. É uma categoria que não me dá orgulho, mas, que gosto de abordar para que, quem sabe, sirva de aprendizado para alguns rapazes que não possuem o menor tato ou educação ao abordar uma acompanhante.

Vamos ao primeiro case!

Case 1

Há um rapaz muito gato e bem sucedido, que atendi certa vez. Foi um encontro muito atribulado, do tipo que se leva mais de trinta minutos só para entrar no quarto, isto para um encontro que a princípio o combinado foi de 1h. Por sorte eu estava muito tranquila naquele dia, tanto de horário como de espírito, já que fui super paciente com todas as adversidades que ocorreram – tivemos muita dificuldade para encontrar a entrada de um hotel que ele se hospedaria – , para um encontro em que na minha chegada, ele já deveria estar no quarto me esperando. Tivemos uma transa espetacular, do tipo transcendental e quase, quase  escrevi sobre esse encontro, na época em que aconteceu.

Dois meses se passaram e na semana passada recebi uma mensagem dele no Instagram. Página verificada, mais de quinhentos mil seguidores, seguido por mais páginas verificadas (duas delas de atrizes globais, no qual também sigo), ou seja, saí com uma pessoa consideravelmente famosa (deve ser, no ramo dele), sem ter a menor ideia disso até esse momento. Verifiquei que obviamente ele não me seguia, para não se expor, e me perguntei do porquê ele estava me contatando por lá e não pelo whatsapp, como na vez que saímos. Talvez quisesse me impressionar?

Dei corda.

Começamos a conversar, aquele papo corriqueiro da quarentena: a pessoa te pergunta como está a sua vida neste momento, você responde que não está das melhores com essa pandemia horrorosa, mas ressalta alguns pontos positivos, como poder usar todo esse tempo vago para fazer coisas que antes você não faria se estivesse com a rotina normal.

Até que ele dá o primeiro lance, para entrar no assunto de sair comigo. Observem:

De repente ele pergunta se eu não abriria uma exceção. Fui dando corda e perguntei o que ele tinha em mente, quantas horas juntos? Foi quando ele me veio com um galanteio forte, achando que tudo que ele estava me propondo, eu já não tivesse:

“Essa é a vista daqui de casa”, foi a legenda perfeita para a sua foto exibicionista, como se um corpinho bonito fosse me fazer abdicar do meu fim de semana para ficar com um estranho – cuja pessoa só encontrei uma única vez – sem cobrar absolutamente nada. As pessoas são mesmo muito presunçosas e sem noção. É o meu trabalho! Não sou uma peguete do Tinder. Por acaso, você vê qualquer prestador de serviço trabalhando de graça?

Tentei reverter a situação, uma vez que o que ele estava me propondo não tinha o menor cabimento.

Algo simbólico?? Simbólico??? Por favor… respeite a minha história!

Respondi com a quantia que considerava justo para essas 48 horas juntos, sem nenhum respiro, que certamente ele não concordou, finalizando com uma mensagem ainda mais medíocre que todo o resto da sua abordagem:

“Acho que saiu um pouco do espírito que eu estava propondo. Mas tudo bem! Curta muito seu fim de semana. Obrigado!”

Educado, porém levemente ridículo. Num primeiro momento, o respondi com um: “Igualmente, beijos.” Mas, não, pera… ele merecia uma resposta melhor! Então, inspiradamente lhe escrevi um pequeno textão:

Claro que saiu do espírito Fulano, não tem coisa mais deselegante do que um bonitão tentando tirar vantagem com a desculpa de “querer algo com outra mentalidade”.

Não somos namorados, não sou apaixonada por você, mal te conheço, não teria motivos para eu aceitar um convite desses de um estranho, sem uma contraproposta interessante.

Não duvido nada que você seja uma companhia agradável, inclusive não é com qualquer pessoa que eu aceitaria passar tantas horas desse jeito, independente do dinheiro, contudo, alguém que realmente quisesse a minha companhia, jamais se oporia a me ajudar, ainda mais num momento desses, me conhecendo nas circunstâncias que me conheceu.

De qualquer forma, muito obrigada por ter lembrado de mim! Mais uma vez agradeço o convite! Desejo um maravilhoso final de semana pra você também! ?

Por acaso ele me achava uma bobinha? Sua resposta não me convenceu:

Depois disso preferi ignorar. Concordam que ele quis tirar vantagem? O “não” ele já tinha e tentou o “sim”, como se eu não fosse resistir a sua incrível pessoa.

Meu caro rapaz, se estiver lendo isso, dedico a você – e a todos que pensam igual a ti – a música e videoclipe abaixo:

O mais legal disso tudo é que, para montar esse post, precisei voltar na nossa conversa do insta para colher as devidas informações (printar e transcrever determinados pontos) e adivinhem só? O bonitão APAGOU as mensagens dele, deixando apenas a primeira (em que me cumprimenta) e a última (em que finaliza com todo seu ar de superioridade), deixando todas as minhas respostas completamente fora de contexto, como se eu fosse uma louca. No entanto, mal sabe ele que eu já tinha as partes principais printadas, que enviei para uma amiga, enquanto zombava da péssima da postura dele. ??

Case 2

Este aqui também foi muito inconveniente, merecendo o seu devido destaque no quadro da vergonha. Vejam na imagem abaixo que a primeira abordagem dele foi ok, começou com um “Bom dia” – que não coube no print – e foi transparente quanto a sua inexperiência com acompanhantes. O respondi educadamente e depois do que é mostrado – também não coube no print – enviei as minhas informações de atendimento e mais tarde fui surpreendida com a sua total falta de respeito:

O cara ainda teve a audácia de me bloquear logo em seguida, me roubando o direito de resposta, após uma grosseria dessas! Vejam que a minha resposta sequer entregou, pois já havia sido bloqueada. O que se passa com esses homens? Ou melhor, o que se passa na cabeça desse tipo de pessoa? Perderam totalmente o respeito pelo próximo?! Só porque não pode pagar, se sente no total direito de ofender a atividade do outro? Quem é ele para dizer todas essas cretinices, sendo ele uma pessoa que não conhece esse mercado, nunca vivenciou tal experiência e não tem o menor conhecimento desse público para criticar quem faz uso deste serviço?! Estúpido e ignorante. Perdeu a chance de ficar calado. 

Você que está aí do outro lado da telinha lendo isso e por acaso também se enquadra nas categorias que citei acima, por favor, não seja como esse sujeito. Tenha empatia e respeito pelo próximo, ainda que seja sobre algo que no fundo você não concorde. Ofensa gratuita é uma coisa extremamente desnecessária. Não agrega nada para você – que se fecha para a compreensão e aprendizado de um cenário diferente do seu – e nada para a pessoa que você ofende – que está pouco se importando com a sua opinião.

E já que o grosseirão não me deu o direito de resposta, tomei a liberdade de compartilhar aqui as principais reações do meus queridos seguidores, perante a tamanha vergonha alheia:

Muito obrigada a todos que interagiram nas minhas redes sociais!! ❤️ Agora aguardo o comentário de vocês para tudo isso que acabaram de ler também! ?

Grande beijoooo!! ?

Cuidado ao Abordar Uma GP

Mala

Lidar com pessoas. Está aí uma coisa que nem todo mundo sabe como fazer. Seja no trabalho, na vida, onde for, sempre terão aquelas pessoas que não sabem se comunicar, respeitar ou até mesmo se colocar no lugar do outro. Hoje estou aqui para fazer um post de desabafo.

Nas últimas semanas pude conhecer homens incríveis, gentis e excitantes, que, sem querer, tornaram o meu trabalho ainda mais interessante do que já costuma ser. Também pude repetir encontros com clientes maravilhosos e selecionados, aqueles que tenho muito tesão em atender, que rola a maior química e uma troca de energia fantástica.

Contudo, sabemos que nem sempre as coisas acontecem como planejamos ou gostaríamos e estou aqui para falar dessas experiências que me chateiam e que preciso colocar para fora de alguma maneira.

Se você que estiver lendo for um homem que costuma ou quer sair com acompanhantes, quem sabe esse post te ajude a ter mais empatia por nós? 

Case 1

Há vinte dias tive um encontro que, a princípio, tinha tudo para dar certo. Rapaz casado, filho recém nascido, estava apreensivo em sair com uma acompanhante, pois, não queria “trair” a sua esposa. No entanto, estava há meses sem transar e subindo pelas paredes. 

O meu blog, a maneira como escrevo e me posiciono sobre certas coisas, foram os diferenciais que o fizeram querer sair comigo. “Por que achei você completamente fora da curva”, foram exatamente estas as suas palavras. “Sorte a minha que achei você. Confesso que fiquei impressionado com os vídeos e fotos. Nenhuma mulher se mostra dessa maneira. Pensei que se eu tivesse a oportunidade de sair com uma mulher igual você, não poderia deixar de aproveitar”. Muito lindo, não é mesmo? Elogios desse tipo acarícia o ego de qualquer um.

Acabei lhe dando uma atenção maior na noite anterior ao nosso encontro, conversamos bastante pelo whatsapp, pois, senti a necessidade de ajudá-lo a quebrar o gelo, visto que ele não estava tão a vontade de sair com outra mulher nessas circunstâncias.

Ele não queria ir em motel ou hotel. Tinha medo de que alguém visse o seu carro entrando em qualquer estabelecimento “suspeito” e sugeriu que eu fosse atendê-lo na sua casa. O que, confesso, me soou mil vezes pior do que ser pego saindo de um motel.

Se já é difícil para uma mulher perdoar uma traição, imagine se o cara leva a outra para dentro da própria casa e transar com ela na mesma cama que dorme com a esposa, tendo o berço do filho recém nascido ao lado?! ? Eu sinceramente não entendo a cabeça dos homens. Para algumas coisas tem tanto medo e para outras – mais absurdas – não.

Sugeri que fôssemos para um hotel e que ele fosse de Uber. Se acaso alguém o visse – o que seria MUITA coincidência – poderia inventar que estava ali para uma reunião (o que, de certo modo, seria mesmo rs). Eu também não queria que nenhuma interferência externa atrapalhasse o nosso encontro e suspeitava que se eu o atendesse em sua própria casa, poderia lhe bater a culpa a qualquer momento, tornando o nosso encontro em algo desastroso. Ele topou e então marcamos de nos encontrarmos num hotel X, tal hora, para um atendimento de 1h com probabilidades de se estender para 1:30.

Confesso que nem sempre sou pontual e que é comum eu me atrasar em alguns encontros. No entanto, quando isso acontece, sempre procuro não lesar o cliente de nenhuma maneira. Seja ficando pelo tempo total, ainda que isso me atrase para outros compromissos (afinal, a culpa foi minha) ou ficando menos tempo e recebendo menos (quando são encontros superiores a 1h), se o cliente não tiver flexibilidade de tempo para que eu cumpra a duração inicialmente combinada.

Agora quando é o inverso e o cliente que se atrasa, temos duas opções:

  • Se eu estiver tranquila de horário, o espero e deixo para contabilizar o tempo somente quando ele chegar (válido para pequenos atrasos) ou;
  • Simplesmente vou embora quando o tempo acabar e ele me acerta pelo tempo combinado, ainda que ele tenha chegado atrasado, já que a culpa foi dele e não minha.

Este aqui chegou quarenta minutos atrasado e, considerando o tempo que demorou na fila da recepção fazendo o check-in, até o momento que de fato adentramos na suíte, já estava dando quase uma hora do horário inicialmente combinado. Tentei abstrair esse ocorrido, mas, não consegui me entregar completamente ao encontro, pois, não parava de pensar que isso me atrasaria – e muito – para outro compromisso, correndo o risco ainda de eu receber menos neste atendimento, já que, não ficaríamos juntos pela 1:30 que tanto almejávamos, pois, o tempo do quarto também estava contado. (Ele alugou a suíte por seis horas e quis deixar para irmos nas últimas duas horas de uso.) 

Fiquei incomodada com a falta de comprometimento dele. O quarto estava a nossa disposição muitas horas antes, no entanto, ele deixou para ir no último momento e ainda se atrasou quarenta minutos. Atrasando também a minha vida fora dali e provavelmente me pagaria menos, pois, como inicialmente combinamos 1h com probabilidades de estender para 1:30, diante das circunstâncias, ele iria ficar apenas 1h, com a desculpa do tempo do quarto não poder ser prorrogado.

Eu aceitava ficar menos tempo caso fosse uma decisão dele, por não rolar a química necessária entre a gente. E não porque ele foi um banana de se atrasar tanto, prejudicando a duração do nosso tempo juntos.

Por sorte (ou não), no final do encontro, quando foi me acertar, teve o bom senso de perguntar quanto me devia, ao invés de simplesmente me acertar por 1h sem falar nada. Visto que ele teve essa honrosa postura, respondi o que achava ser o justo, que considerando o seu atraso, o correto seria me acertar pela 1h30, afinal, eu estava desde o horário combinado à sua disposição.

Talvez ele tenha pensado que por eu morar perto do hotel e ter deixado para ir para lá somente quando ele também tivesse chegado não fosse motivo para eu cobrar o cachê total, mas, não faria sentido isso, pois, esperar para sair da minha casa somente quando ele tivesse perto, foi a maneira que encontrei de amenizar o meu desconforto na espera, ao invés de ficar plantada no hall de um hotel por quarenta minutos.

“Você vai me cobrar pelo meu atraso?” Ele rebateu enquanto pegava meu cachê, como se fosse exagero da minha parte ‘puni-lo’ por isso. Apenas dei uma risadinha para não criar um clima ruim, que se instauraria se eu respondesse o que realmente pensava a respeito da sua pergunta descabida.

Fui embora do encontro com o meu cachê completo, mas, nem por isso saí de lá me sentindo bem. Ganhei o dinheiro, mas perdi o cliente. Sei que ele não gostou disso. Deve ter me achado mercenária por cobrá-lo por algo que, ao seu ver, não foi culpa sua (e nem minha). Ainda precisei sair do quarto às pressas, – pois, seu atraso fodeu comigo – deixando-o lá ajeitando as suas coisas sozinho, antes que também deixasse o quarto, lhe causando, talvez, a impressão que eu fosse mais uma dessas acompanhantes que só estão preocupadas com o dinheiro e nada mais. Tenho certeza que a minha saída repentina também pegou mal. 

Eu não preciso agradar a todo mundo, é uma coisa que ouvi de consolo de algumas pessoas que compartilhei a situação. O fato dele não ter mandado uma mensagem sequer depois do encontro – não que eu espere por isso após os atendimentos, mas, visto que dispensei um bom tempo conversando com ele na noite anterior e que me enalteceu tanto antes mesmo de me conhecer, era o mínimo esperado, caso tivesse gostado – me mostrou que, no final das contas, ele não deve ter curtido sair comigo mesmo com todas as referências que teve.

Situações como essas me chateiam. Encontros promissores que vão por água abaixo. Eu sou uma pessoa muito sensível e não gosto que fiquem com a impressão errada de mim. Gosto de voltar de um encontro sorridente, alegre, com uma energia boa, por ter alegrado a manhã/tarde ou noite de alguém e não preocupada, irritada ou atrasada. Precisava desabafar sobre isso, pois é uma situação chata que vira e mexe eu lembro.

Case 2

Outra situação desagradável é quando o cliente NÃO RESPEITA as minhas regras. Atendi um gringo que teve o disparate de gozar na minha boca!! ? Como esse tipo de situação me enfurece!! ??? Nem é pela porra em si, mas, pela falta de respeito comigo! É como se o cara estivesse me dizendo: “Olha aqui sua puta, estou cagando para as suas restrições, estou pagando e vou fazer o que eu quiser com você”.

A sua péssima atitude ainda teve um adicional, gozou num momento em que pressionou minha cabeça com sua mão, de modo que seu pau entrasse mais fundo. Por acaso queria que eu engolisse também?! ? Minha raiva foi tanta que esqueci que ele era gringo e comecei a xingá-lo em português, estava nervosa demais para processar a tradução das ofensas. Gringo de merda. ??

Daí você me pergunta: foi embora depois disto? Quase. Enquanto enxaguava a minha boca, só pensava em me vestir e ir embora, mas, me contive quando ele começou a pedir desculpas. Não por acreditar no seu arrependimento. Fiquei apenas em consideração ao meu dinheiro e ao meu tempo que gastei indo até ali. Se já estava desagradável toda aquela situação, seria ainda pior sair dali sem receber nada pelo atendimento.

Não fui mais carinhosa, nem amigável após o ocorrido. Ativei o modo mecânica e profissional que os clientes tanto reclamam e felizmente ele me liberou logo após o primeiro round, me livrando da sua pessoa desagradável e medíocre, antes mesmo do tempo acabar, sem descontar um centavo sequer do meu cachê por isso – deveria até ter te pedido um belo adicional de periculosidade -.

Se for para atender este tipo de gente, prefiro mil vezes nem sair de casa. Sugiro que ele pegue seus quinhentos reais e vá torrar na porcaria de um vintão, que será bem mais proveitoso.

Case 3

Por último, mas, não menos importante, meu último desabafo – e puxão de orelha – vai para os homens que não sabem se comunicar com uma acompanhante. Não importa se você é inexperiente, se não fala português, whatever! Nada justifica uma comunicação idiota como esta dos prints abaixo…:

Tenho PREGUIÇA de falar com pessoas que se comunicam desse jeito. Parece que estou falando com alguém desprovido de intelecto. Colocando em cheque até mesmo a credibilidade de uma pessoa dessa pagar o meu cachê no término do encontro.

Enfim…

… Tudo isso foi apenas um desabafo, de alguém que gosta muito de escrever e que encontrou na escrita, uma maneira mais gostosa de compartilhar coisas boas e ruins do seu dia-a-dia como acompanhante.

Um beijo e até a próxima postagem! ??‍♀️

Mala

Cuidado ao abordar uma GP

Olá! ??‍♀️

Fazia tempo que não tínhamos um caso merecedor desse quadro, não é mesmo?! ? (O último foi em junho!!) Não sei se acharão esse engraçado, mas… vamos lá! ??

Confesso que só pela abordagem desesperada já fiquei “meio assim”. Mas enfim, o respondi educadamente, e aí veio a pergunta típica dos desinformados:

Não intendi”??? ?O português acaba de ser assassinado! ???

Eu que não entendi o que precisava ser explicado de um emoji de uma menininha! ??‍♀️?

Ele sumiu, e após algumas horas reapareceu, falando sobre a questão dos Clientes Pauzudos. ?

Confesso que tive um pouco de dificuldade para entender, na ausência de vírgulas.

Poço” de água?? ?

que eu bem dotado”, “vou ter ia”, “sonora”… ??‍♀️

Ué, por que pediu pra eu avisar quando estiver disponível então??! ?

Só pelos erros de português já me liguei que devia estar lidando com um adolescente que fugiu da escola. ? Nem ia dar mais bola, mas não pude escapar das asneiras que vieram a seguir: ?

O que seria “caratê”? ?

Bom… pelo que entendi, ele acha que uma GP é obrigada a transar com todos independente do tamanho do pinto. E como eu estava diante de um completo ignorante, incapaz de entender as razões pelas quais explico aqui no site, não me prolonguei muito na resposta:

Entendam de uma vez por todas: Eu não cobro taxa extra porque quero explorar seus bolsos! Estipulei essa quantia justamente para destimular a procura. Só não falei logo que não atendo esse perfil, apenas para não minar as chances de quem realmente quer me conhecer, independente de ter que pagar mais.

Como até citei no relato:

Cliente 268 – “O Disciplinado”

Eu prezo muito mais pelo meu corpo do que pelo dinheiro. Então, nesses casos, sempre oferecerei o atendimento só com beijos e oral! Cabe ao outro fazer a sua escolha. Agora vir me falar merda no WhatsApp não vai adiantar de nada. ?

Mala

Dossiê de Final de Ano

Olá!!! ?

No intuito de trazer um pouco de humor para a última postagem do ano (nossa passou muito rápido!), em consideração àqueles que se divertem a beça com o tópico “Cuidado ao abordar uma GP” trouxe um dossiê de todas as abordagens babacas que recebi durante esses últimos meses! Espero que se divirtam, e se por acaso ver a sua mensagem aqui, fica de aprendizado para não fazer com mais nenhuma GP! ?

Aliás, ao entrar em contato com uma profissional do sexo, é interessante que primeiramente você tenha um pouco de educação. Não faça perguntas deselegantes logo de cara (se possível não as faça em nenhum momento) nem aborde com vulgaridades. Esse tipo bloqueio na hora.

Exemplo 1

Esse aqui foi por esses dias. O bloqueei e ainda teve a cara de pau de me enviar um torpedo dois dias depois, perguntando se eu tinha horário. ? O lembrei que o havia bloqueado e pedi educadamente que procurasse outra GP.

Exemplo 2

 O cara não deu nem um bom dia e já entrou num assunto desses. Óbvio que nem respondi e já bloqueei.

VULGARES

Exemplo 1

Exemplo 2

Exemplo 3

Exemplo 4

Nem tente puxar assunto de putaria que ficará no vácuo.

ECONOMISTAS

Não peçam desconto! Se sou cara demais para você, procure outra GP que caiba no seu bolso, não estou aqui para fazer caridade.

Exemplo 1

Ignorei achando que ele se tocaria, mas teve a cara de pau de me cobrar uma resposta 9 horas depois. Eu mereço, né?!

Exemplo 2

Esse aqui até postei no Twitter. Ridículo.

ACOMODADOS

Se informe antes sobre a garota que está interessado em sair. Dos locais que ela atende, cachê, e o mais importante: Ao contatá-la, dê uma olhada no seu status, quem sabe lá tem alguma informação que lhe seja útil? Eu, por exemplo, tem vezes que deixo no status: “Em período menstrual” e ainda assim tem cara me perguntando se estou disponível naquele momento para atende-lo. ?

Exemplo 1

Minha vontade foi de responder: “Primeiro que não atendo nos finais de semana, segundo que também não atendo no Savoy.” Mas optei por ser um pouco mais educada:

Pedi que lesse o meu status, que na época dizia: “Para informações de cachê e atendimento, peço que acessem o meu blog saramullergp.com”. Claro que o acomodado não leu porcaria nenhuma e ainda ficou fazendo meu celular apitar várias vezes com as suas mensagens idiotas. Esse eu devia ter bloqueado logo de cara!

Exemplo 2

Sem paciência. ??

RETARDADOS

Exemplo 1

Oi????

Exemplo 2

 

APRESSADOS

Tem pessoas que ao me enviar mensagem, já esperam por um atendimento vip. Senão respondi de imediato, é ÓBVIO que estou ocupada! ?

O DDD nem é de São Paulo e fica me acelerando, porque não vai ver se estou na esquina rodando bolsinha?! Só adianto que não estarei lá, pois não sou puta de esquina.

ANALFABETOS

Não sou uma sabe tudo da língua portuguesa, mas espero o mínimo de conhecimento possível para que haja uma boa comunicação.

Exemplo 1

Exemplo 2

Exemplo 3

SEBOSOS

Não me chame de “bb”, “amor”, ou qualquer outra palavra melosa se você nem me conhece! Como também não force uma intimidade que não existe.

Exemplo 1

Exemplo 2

Se sabe que não é Tinder, então…..? ?

Exemplo 3

Claro, quero muito ficar de papo com um cara de outro país (que nem vai me pagar) e ainda por cima nem fala minha língua. ?

Esses foram apenas alguns exemplos do que recebi de novembro para cá, agora imaginem o tanto de asneira que tive que ler durante o ano todo?! ? E é isso! Até ano que vem e feliz ano novo para todos que me acompanham tanto no blog quanto no Twitter! ?

Aliás! Já ia me esquecendo! Essa semana postei no Twitter sobre um concurso que farei entre os leitores e seguidores valendo um encontro de 3h comigo! Irei divulgar os detalhes em 26/01 (no post “Dois Anos de Programa!“), aproveitem para ler o blog durante esse tempo, pois ajudará a se saírem bem no concurso! ?

Boas festas! ???

Beijão!!!