Cruzeiro – Parte 1

Querido diário,

Participei da aventura mais insana dessa minha trajetória como acompanhante! E tudo começou com o seguinte diálogo:

– Vou viajar em janeiro com a família. – Compartilhou meu cliente, durante um de nossos encontros, enquanto bebericávamos um delicioso vinho branco na banheira.

– Aii que demais! Pra onde vocês vão?

– Vamos fazer um cruzeiro.

– Nossa vocês vão amar! Já fiz duas vezes e gostei muito!

– E se você fosse junto?

– Como assim?

– Você viajar junto, numa cabine separada.

– Você tá falando sério??

– Não sei, o que você acha?

– Eu acho que você é doido! Kkkkk.

E caímos na risada, rs. Até que a risada cessou e percebi que ele estava falando sério.

– Mas você não teria medo? Eu tô passada que você tá propondo isso! Kkkkk.

– Acha que daria certo?

– Acho que sim, mas muita adrenalina, não?! Hahaha.

– Das vezes que você viajou foi de Yacht Club?

– Não!! Vocês vão de Yacht Club?! Que chique!!

– Será que conseguimos pra você também?

Meus olhos brilharam com a possibilidade de viajar na categoria mais top da MSC!

– Eu iria de Yacht Club também?!

– Sim, quero que você tenha a melhor experiência.

Colocando o moralismo de lado, me vi diante de uma aventura completamente inédita. Não tive como não me empolgar com a ideia!

– Como ficaria o seu presente pra essa viagem? – Ele sondou.

Tive que pensar um pouco.

– Podemos fazer pelo mesmo valor do nosso pacote mensal. Já que serão 4 dias, o pacote abrange 4 encontros, com o benefício de que estarei a sua inteira disposição e poderemos encontrar mais de uma vez ao dia.

– Humm. Gostei.

Entramos no site da MSC pra ver como estavam as condições da viagem àquela altura. Em torno de R$ 16.000 a brincadeira.

– Estou de acordo com o valor, só tem uma questão, vou precisar que você passe no seu cartão e pago quando vier a fatura, vai chamar atenção no meu. – Ele disse.

– Claro, podemos fazer desse jeito sim. – Ele sempre paga em dia quando decide me presentear, pagando algo que eu comprei pra mim mesma, então não me preocupei.

Devido a correria daquela semana, levei uns dois dias para fechar, achando que por ser a categoria mais cara, não esgotaria tão fácil. Mas me enganei. Fiquei um pouco frustrada por não ser dessa vez que eu viveria a experiência Yacht Club da MSC, mas, há males que vem para o bem. Como ele já tinha concordado com aquele valor e a categoria abaixo ficaria metade disso, tive a ideia de propor que eu levasse uma amiga, assim eu não ficaria sozinha quando ele não pudesse estar presente, visto que as “escapadinhas” provavelmente representariam 20% do nosso tempo juntos. Propus, um pouco sem jeito, não queria, de maneira alguma, que me achasse uma aproveitadora, mas achei plausível, visto que não alteraria em nada o valor acordado e, de repente, se ele se animasse, poderia rolar até um ménage. 😏

Ele demorou tanto para me responder, que quase apaguei o meu áudio, mas quando a sua resposta veio, foi a mais positiva possível! Ele super aderiu a ideia, não tanto pelo ménage, mas que achava muito bom eu não ficar sozinha no navio e que se eu não tivesse proposto algo assim, ele mesmo proporia. Fiquei ainda mais empolgada com a aventura!! 🤩

Quando fui falar com a Emma, a única condição era que não importasse o horário que ele quisesse me encontrar, ela teria que liberar o quarto pra gente, uma condicionante pequena, diante de uma viagem daquelas. Ela topou super empolgada também, é claro!

Dois dias depois que voltei da minha viagem de réveillon, lá estava eu embarcando em uma nova aventura, ainda mais emocionante!

*

– Se eu for falar com vocês, é porque a barra tá limpa. – Alertou o meu cliente, ajustando alguns detalhes.

– Mas E SE em algum momento que você achar que a barra tá limpa, ela voltar pra buscar alguma coisa e ver a gente conversando? Já vamos pensar numa história, sobre de onde nos conhecemos, caso isso aconteça!

– Humm, você pensa em tudo, hein. Dá onde nos conhecemos então?

– Posso ser uma fornecedora da sua empresa. Que tal?

– Pode ser.

– Mas você acha que ela faria perguntas técnicas? Porque se ela fizer, eu não vou saber responder!! Kkkkkkk.

– Não, acho que não.

No final das contas foi até melhor eu não ter ficado no Yacht Club com eles, pois o risco teria sido ainda maior!

Dia do Embarque

Mais do que um relato insano sobre as escapadas de uma viagem em família, quero que encarem a postagem como dicas para quando você for fazer seu cruzeiro também! 😎

Dica número 1: Se você for embarcar com a MSC no navio Seaview, não caia na lábia da vendedora de carregadores universais, que vai te abordar logo na entrada do porto, dizendo que a tomada do navio não é compatível com as que usamos no Brasil. Eu já fiz cruzeiro antes, mas não lembrava desse pequeno detalhe. Pagamos R$ 60 cada uma e, quando entramos na cabine, descobrimos que havia tomadas dos dois tipos! 😒

Dica número 2: Se puder, feche a categoria Aurea, é mais cara, mas tem alguns benefícios, como o embarque prioritário. Estava cheio de pessoas no porto, esperando pelas suas respectivas senhas para embarcarem, e nós fomos direto para o balcão de check-in, nos sentindo completamente vips. 😎

Dica número 3: Talvez seja óbvia para muitos, mas eu falhei nessa. Medicamentos e roupas de banho deixe na bagagem de mão. A cabine não estará disponível imediatamente e você poderá usufruir da piscina nesse meio tempo, se quiser. O que não foi o nosso caso. Não sei em que momento comecei a ter MUITA dor de cabeça, literalmente falando, despachei a minha mala e meu Paracetamol estava lá dentro, péssimo jeito de iniciar a viagem. Embarcamos rapidamente, menos mal, mas a minha cabeça estava explodindo. Entramos no navio e fomos direto para o restaurante, estilo “bandejão”, que é aberto para todo mundo, self service, acreditando que a minha dor de cabeça fosse fome. Não era. Achei a comida sem sabor e tava muito povão naquele primeiro momento, mas atribui essa experiência ruim a minha dor de cabeça, afinal, quando não estamos bem, nem a Disney é tão incrível.

Quando liberaram a suíte e fomos para a nossa cabine, a minha mísera dor de cabeça se transformou numa grande enxaqueca. Eu tinha escolhido uma suíte com varanda envidraçada, estilo essa:

E o que entregaram foi essa:

Como eu iria gravar meus conteúdos naquela varanda horrorosa, com vista obstruída?! Fiquei indignada. Quem me conhece sabe que eu sou um pouquinho brava, então é claro que eu não iria aceitar aquilo sem lutar. Eu mesma tinha fechado a reserva, tinha plena certeza do que havia escolhido e não era nada daquilo. Nos direcionamos até a recepção, onde havia o atendimento e já tinham algumas pessoas na fila. Quando chegou a nossa vez, tive que ouvir da atendente que a reserva estava correta e que as imagens são MERAMENTE ILUSTRATIVAS!!! Como assim, gente?? Não era um cardápio com fotos de comida pra ser “meramente ilustrativa”, estávamos falando das características de uma cabine! Imagina você alugar um Airbnb e chegar lá ser diferente das fotos e te disserem que as imagens são meramente ilustrativas?! Fiquei furiosa!!

– Não faz o menor sentido eu pagar em torno de R$ 20.000 (ficou esse valor com os acréscimos de alguns serviços) pra ficar numa suíte com uma vista obstruída desse jeito! Olha aqui no site como aparece a imagem da varanda! Isso é propaganda enganosa!!!

– Vou verificar o que pode ser feito, só um momento. – A mulher sumiu porta adentro.

E a minha cabeça latejando. Quando a mulher voltou, uns bons minutos depois, veio com aquele mesmo discursinho, falando da imagem ser meramente ilustrativa.

– Não estamos falando da foto de uma comida pra ser ilustrativa! Ninguém reserva um quarto de hotel se as fotos não forem fidedignas a realidade. Você acha que eu sou idiota?!

– Senhora, estou tentando te ajudar, se for usar palavras de baixo calão, não poderei ajudar.

Desde quando “idiota”, ainda mais se referindo a mim mesma, é palavra de baixo calão?!

– Ok, desculpa. – Me retratei mesmo assim.

Daí a Emma fez o papel do policial bonzinho, e tentou ver com a mulher alguma forma de trocarmos de cabine.

Eu estava tão nervosa com tudo aquilo, somado a minha terrível dor de cabeça, que depois da fúria, veio o choro de raiva. O que acabou sendo ótimo, pois sensibilizou ainda mais a atendente, rs. Disse que cuidaria do nosso caso pessoalmente, que precisaríamos esperar terminar o embarque, caso alguém não viesse e vagasse uma cabine nas condições que queríamos, ela nos trocaria, mas por hora, não teria o que fazer. Se comprometeu a nos dar um retorno mais tarde, quando finalizasse o processo de embarque.

Voltamos para a suíte e procurei me conformar de que ficaríamos naquela cabine mesmo. Minha cabeça continuava martelando de dor e bem nessa hora o cliente mandou mensagem, dizendo que conseguiria encontrar. Nessa primeira escapada, confesso, eu não estava no clima, a cabeça explodindo, ainda absorvendo a frustração da cabine, e a minha mala ainda não tinha chegado, sequer conseguiria tomar um banho para recebê-lo. Obviamente não transpareci nada disso pra ele, fui estritamente profissional e confirmei que poderia vir.

A Emma ficou na varanda, fechei a porta e a cortina. Falei pra ele que não poderíamos transar, pois meus preservativos estavam dentro da mala, também não deixei que me chupasse, ainda que ele insistisse muito, pois não estava confortável sem tomar um banho antes. Foi um pouco estranho fazermos as coisas às pressas daquele jeito, pois, sempre que saímos, almoçamos ou jantamos antes, nunca vamos direto ao ponto logo de cara. Caprichei no boquete.

Depois que ele gozou e foi embora, me deitei e tentei dormir, pra ver se a dor de cabeça passava, sem sucesso. A cada dez minutos eu ia checar se a minha mala tinha chegado. Quando enfim chegou, tomei o remédio e aí sim consegui tirar um cochilo. Depois que o navio saiu do porto, começaram uns avisos extremamente barulhentos e incômodos dentro da cabine, toda hora uma voz falava super alto sobre a obrigatoriedade de todos participarem do treinamento de segurança, para caso o navio afundasse.

– É obrigatório, mas eu não quero ir! – Resmunguei pras paredes e a Emma deu risada.

Não fomos. Já fiz cruzeiro duas vezes, me vi mais necessitada de um descanso naquele momento, precisava restaurar o meu humor.

*

Mais tarde, renovada, começamos a nos arrumar para o jantar, outra energia, descansadas, super animadas, ali eu comecei a sentir o prazer da viagem. A atendente ligou na nossa cabine para dar uma resolução da nossa queixa e disse que não poderia nos trocar, realmente, mas, como forma de amenizar o inconveniente, nos daria como cortesia um jantar em algum dos restaurantes de especiarias (os restaurantes mais chiques que precisam pagar a parte). Agradeci, já mais conformada, e feliz com o mimo.

Naquela primeira noite eu e a Emma jantamos no restaurante à la carte, que tínhamos direito pela categoria Aurea e depois nos entretemos no karaokê. Cantamos “Toxic” da Britney (já virou nosso tema de abertura nos karaokês, pois sempre abrimos com essa, rs), “My Heart Will Go On” da Celine Dion (que não achei uma boa, por remeter ao Titanic, navio afundando e etc, mas a Emma insistiu que seria bom) e “Look What You Made Me Do” da Taylor Swift (essa foi escolha minha hehe). Como demorou muito pra chegar a nossa vez, infelizmente o karaokê já estava nas últimas, com poucas pessoas, então não tenho parâmetros para avaliar se curtiram ou não, rs.

Meu cliente conseguiu dar uma nova escapada a noite, até nos assistiu cantando a última música, e então fomos para a cabine. Agora sim eu estava mais inspirada e transamos deliciosamente. Por mim essa teria sido a nossa primeira interação a bordo, muito mais tranquila e gostosa, que aquela primeira, pós-embarque.

Ménage à Trois – Parte 2

Segunda noite a bordo…

Sunday Night…

Lá estava eu, outra vez na mesma balada da noite anterior. Ouvindo exatamente as mesmas músicas (a propósito, deixo aqui uma pequena crítica para a MSC: poderiam diversificar melhor aquela playlist. Sempre as MESMAS músicas, todas as noites – não é atoa que voltei sabendo de cór a letra daqueles funks ? -), dançando com as mesmas pessoas (eu e as meninas gritávamos toda vez que nos reencontrávamos, já que não tinha como marcar nada efetivo com a internet complicada a bordo) e bebendo o mesmo drink que sempre me apetece (caipiroska).

A boa notícia é que, diferente da noite anterior, desta vez eu estava mais animada e disposta. ? Dançava com as meninas na maior empolgação e, sinceramente falando, nem lembrava da existência do Juninho, até que ele apareceu, novamente dando em cima de mim. ?

Mais uma vez lhe dei uma esnobada daquelas e nesse meio tempo ele se ausentou. Uma das minhas mais novas amigas me confidenciou que já tinha o visto naquela mesma noite com outra menina antes de eu chegar, o que não me surpreendeu em nada, mulherengo do jeito que ele é, já era de se esperar. 

Quando ele veio tentar flertar comigo novamente, usei essa informação a meu favor e lhe dispensei com a desculpa que não estava afim de pegar boqueira. Ele pareceu vencido e se ausentou outra vez. 

Drink

Contudo, nesta noite eu me contrariei. ??‍♀️ Após mais umas bebidinhas, fiquei com vontade de beijar alguém e, ao contrário de um certo alguém que queria passar o rodo em todo mundo, eu preferia que fosse com alguém que eu já “conhecia”. Então comecei a procurá-lo e adivinhem só? O encontrei dando ideia em mais duas meninas, é claro. ?

Cheguei chegando como se já fosse íntima dele (querendo ou não eu até era, mais do que elas pelo menos), o repreendendo, em tom de brincadeira, por já estar xavecando outras. Ele fingiu demência. Nisso as meninas saíram fora e me senti naquelas cenas de filmes em que quando uma chega causando, as outras, por não quererem confusão, saem sem dizer uma palavra. ?

Assim que elas nos deixaram a sós, ele sorrateiramente me enlaçou em seus braços e lascou-me aquele beijo. ? Eu já estava animadinha por conta da bebida, então não precisou de muito para que abandonássemos a balada  e seguíssemos para a sua cabine. ?

Confesso que eu estava muito bêbada e percebia-se que ele também, o que tornou o momento a seguir ainda mais emocionante! ✨ E mesmo alcoolizada, me lembro de cada ínfimo detalhe… que delícia de noite! ?

Ménage à Trois – Parte 1

Primeira noite no Cruzeiro…

Saturday night…

A bordo da MSC Seaview…

Lá estava eu, em uma das baladas disponíveis a bordo, situada num ambiente conhecido como “Garagem”, com sua decoração colorida e americanizada que nos remetia aos anos 90.  O DJ ficava dentro de um carro parecido com aqueles de parque de diversão, também havia algumas mesas altas pelos cantos e um balcão enorme onde pedíamos as bebidas. 

Imagem meramente ilustrativa, similar ao ambiente narrado.

Eu já havia feito amizade com três meninas (impressionante como é fácil se enturmar a bordo), todas menores de idade (16 e 17 anos), que se espantaram quando revelei não ter a mesma idade que elas rs. Nessa primeira noite eu não estava muito animada, talvez só não estivesse bêbada o suficiente, o que fez com que eu não me interessasse quando eles se aproximaram de mim.

Vou chamá-los de Juninho e Betinho, já que, posteriormente, se apresentaram com nomes no diminutivo rs. O Betinho passou por mim primeiro e pegou na minha mão. Lhe dei uma olhada, até que era bonito, mas esnobei. Não estava na vibe de ficar com alguém, então me desvencilhei da sua mão e continuei dançando como se nada tivesse acontecido. Ele foi embora.

Passados alguns minutos, veio então o Juninho, mais bonito que o anterior, com uma tentativa de aproximação similar. Pegou na minha mão, novamente me esquivei, mas ao contrário do Betinho, ele foi mais insistente. A princípio pareceu que acatou a minha vontade e foi embora. Olhei para trás, para checar se ele tinha ido mesmo, e me surpreendi ao vê-lo conversando com o Betinho. Os dois me fitavam. 

Continuei dançando com as meninas, até que, após um tempo, o Juninho deu o ar da graça novamente. Tentei ignorá-lo mais uma vez, mas ele já chegou todo sorridente perguntando o meu nome e fiquei sem graça de ser mal educada. Lhe respondi e perguntei o dele também. Daí dançamos juntos a música que estava tocando (não lembro qual era).

Totalmente xavequeiro, perguntou se eu já tinha ficado com um baiano antes e mediante a minha negativa, disse que toda mulher depois que fica com um nunca mais esquece. Dei risada do seu jeito convencido e não me convenceu. Me disse que o Betinho era seu irmão, mas depois o peguei na mentira e descobri que o título de irmão era apenas simbólico por serem grandes amigos.

Dançou comigo  à noite inteira, mas não ficou o tempo inteiro do meu lado, o que apreciei, pois não queria ninguém no meu encalço. Ele ia e voltava. Ora dançava com seu amigo, ora sumia e depois reaparecia de novo. 

Após muitas investidas, fui vencida pelo cansaço e deixei que me beijasse. Seu beijo encaixou legal, mas não me deixou excitada, pois como falei, não estava muito animada e isso se aplicava a tudo. Nem a balada estava me agradando muito naquela noite. Tocava uns funks da moda que eu não conhecia direito (mas que voltei sabendo as letras de cór kkkk), além de não conseguir acompanhar o requebra da mulherada. (Sou mais do rock’n roll.)

Enfim, eu tinha curtido o beijo dele, mas sinceramente falando, estava cagando pra ele. Conhecia bem o seu tipinho. Aquele que se acha o rei da balada, o gostosão, que quer passar o rodo em todas as mulheres presentes e eu não queria ser só mais uma na sua cama.

Ele me arrastou para uma área mais privativa e tentou me seduzir com um papo de “quero deixar você louca, molhadinha”, além de, ousadamente, tentar enfiar o dedo na minha calcinha, que sabiamente não deixei. Sei lá eu onde ele esteve com aquele dedo cheio de micróbios.

Nisso fui salva pelo gongo e as meninas estavam de partida. Aproveitei a deixa e falei que ia com elas. Ele tentou fazer com que eu ficasse, mas sou dura na queda e fui embora um tanto aliviada por me livrar dele. Lhe ofereci o meu número de telefone como prêmio de consolação, que obviamente não diminuiu a sua frustração. Certeza que na minha ausência ele continuaria a sua busca e tentaria levar outra para a sua cabine.