Oi gente, tudo bem?
Primeiramente gostaria de agradecer as mensagens que tenho recebido, muitos rapazes gentis que mesmo sem terem saído comigo, se deram ao trabalho do gesto, muito obrigada mesmo! Me sinto super querida com tanto carinho! 🙂
Para tirar o blog (um pouco) do limbo, vim compartilhar sobre um livro que li. Estava eu passando por um sebo esses dias, quando a capa desse livro me chamou a atenção. Não resisti, entrei, o peguei e li a sinopse. A história é muito parecida com “O Amor Não Tem Leis”, da escritora brasileira Camila Moreira, em que uma estagiária se envolve com o seu chefe (adoro histórias assim). Assim como Camila, Christina Lauren detalha com muitoooos detalhes os momentos de sexo (que são vários, começando desde a página 14). É aquele tipo de leitura que até te instiga a fazer aquilo também, muito bom mesmo! Além das partes que tem putaria, a história é bastante inteligente, pois também fala detalhadamente das funções da estagiária e do executivo pelo qual ela é subordinada, confesso que até fiquei “boiando” em algumas partes muito técnicas da profissão rs.
Vamos a sinopse:
Chloe Mills trabalha há anos na empresa, é a queridinha dos donos, pois é uma ótima funcionária, inteligente, dedicada, esforçada e etc. Para ajudar com seu MBA, foi convidada a estagiar lá mesmo. Prestes a pegar seu diploma e faltando apenas 4 meses para concluir o semestre, acaba se envolvendo sexualmente com Bennett Ryan, seu chefe e um dos filhos do dono da empresa, um homem totalmente estúpido e insuportável.
Bennett é um carrasco com todo mundo, mas principalmente com ela, apenas pelo prazer da humilhação. Chloe não é nenhuma coitadinha na história, muito pelo contrário, sempre o respondia à altura e por isso era tão valorizada, pois não era fraca como os funcionários anteriores que pediram as contas, por não saberem lidar com Ben.
“Se eu quisesse ouvir toda a sua conversa com sua conselheira de graduação, eu deixaria minha porta aberta e pegaria um balde de pipoca. Por favor, fale mais baixo!”
“Eu agradeço que você tenha preparado café para mim ao fazer o seu próprio, Srta. Mills, mas se eu quisesse lama para beber, eu teria enterrado minha xícara no jardim hoje de manhã.”
“Se você for insistir em castigar o teclado como se estivesse caçando ratos na sua cidadezinha, Srta. Mills, eu peço que mantenha a porta entre as nossas salas fechada!”
“Você tem alguma boa razão para demorar tanto com o rascunho dos contratos? Seu hábito de ficar sonhando acordada com o garoto da fazenda está tomando todo seu tempo?”
(Um pouco das grosserias de Ben nas págs.: 33, 34 e 40)
Acontece que já faz tempo que ele sente o maior tesão nela, e, um dia, quando estão sozinhos numa sala de conferência, com ela fazendo uma apresentação, ele avança o sinal e… Chloe não o impede! Ela não o via com outros olhos antes disso, claro que o achava bonito mas, ele era tão grosseiro e desagradável que nunca passou pela sua cabeça transar com ele. E o mais legal da primeira transa deles é que ele a faz gozar fervorosamente e na vez dele, ela se vinga por todas as vezes que a tratou mal rs.
” – Vou fazer você gozar tão forte que vai até se esquecer que é o maior filho da puta do planeta – grunhi, abaixando pelo vidro. Lentamente; coloquei seu pau inteiro na minha boca até encostar na garganta. Ele apertou os músculos e soltou um gemido profundo. Olhei para cima: ele estava com a testa e as palmas pressionadas contra o vidro, os olhos fechados com força. Ele parecia vulnerável, e ficou lindo naquele abandono.
Mas não estava vulnerável. Ele era o maior cretino do planeta e eu estava de joelhos na frente dele. Isso não poderia ficar assim.
Então, em vez de dar o que ele queria, eu me levantei, puxei minha saia de volta no lugar e o encarei. Foi mais fácil dessa vez, sem as mãos dele me tocando e me fazendo sentir coisas que não eram assunto dele.
Os segundos se passaram sem que nenhum dos dois desviasse o olhar.
– Que merda você acha que está fazendo? – ele disse. – Ajoelhe-se e abra a boca.
– Sem chance.
Ajeitei minha blusa e saí da sala, rezando para que minhas pernas trêmulas não me traíssem.
De volta à minha sala, peguei minha bolsa e joguei o casaco nos ombros, tentando desesperadamente abotoá-lo com meus dedos que também tremiam. O sr. Ryan ainda não tinha saído, e torci para que o elevador chegasse antes que eu tivesse de vê-lo novamente.
(Pags. 20 e 21)
A partir daí muitas e muitas transas são descritas: na escada da empresa, no provador da loja de lingeries La Perla (existe mesmo essa marca, que eu pesquisei rs), no elevador, no carro e até mesmo no banheiro da casa dos pais dele, quando ela é convidada para jantar, já que a mãe de Bennett queria apresentá-la para um outro rapaz, chamado Joel.
Certos lugares onde ocorreram as transas me fizeram pensar: “Só em livro mesmo!” Como que alguém consegue transar no elevador ou provador de alguma loja?? Se alguém aqui já transou em algum desses dois lugares, compartilhem aqui como foi por favor, pois não consigo imaginar uma situação dessas na vida real!! Rs.
Uma parte que ri muito, foi no jantar que citei acima, antes deles acabarem transando (de novo). Estavam todos na mesa, pais dele, irmão, cunhada, Chloe e o rapaz ao qual ela estava sendo apresentada (Joel) pelos pais de Ben, que queriam arrumar um pretendente para ela, sem saberem que seu filho já estava comendo daquela fruta.
Narrado pelo Ben:
“Apertei os punhos enquanto eles continuavam conversando. Mas, alguns minutos mais tarde, eu congelei. Será que eu senti…? Soltei um sorriso enquanto tomava um gole do meu drinque. Sim, definitivamente o que eu estava sentindo era o pé dela subindo pela minha perna debaixo da mesa. Maldita garota atrevida, se insinuando para mim enquanto conversava com um cara que, como nós dois sabíamos, não conseguiria satisfazê-la. Observei seus lábios enquanto se abriam para receber o garfo e meu pau endureceu quando vi sua língua lentamente lamber o resto do molho deixado pelo peixe.
– Uau, entre os primeiros de sua classe na Northwestern? Impressionante – disse Joel, que então se virou e olhou para mim. – Aposto que você está contente em ter uma pessoa tão maravilhosa trabalhando duro para te satisfazer, não é?
Ela engasgou, levantando o guardanapo para cobrir a boca. Eu sorri e olhei ligeiramente para ela e depois de volta para Joel.
– Sim, é absolutamente incrível ter a srta. Mills trabalhando duro para mim. Ela sempre faz um ótimo trabalho em todas as posições.
[…]
Meu sorriso se desfez quando senti seu pé se aproximar do meio das minhas pernas. Então com delicadeza ela pressionou minha ereção. Caralho. Foi a minha vez de engasgar com o drinque.
– Você está bem, sr. Ryan? – ela perguntou com uma preocupação fingida e eu assenti, olhando com raiva em sua direção. […]
Com a ponta do sapato, ela continuou esfregando gentilmente o meu pau e eu tentei manter a respiração controlada e a expressão neutra. […]
Mas então ele mencionou que gostaria de almoçar com ela em algum dia da semana. Minha mão cobriu o pé inteiro e pressionei ainda mais firme contra meu pau.
Ela sorriu com o canto da boca. […]
– Ah, e por falar em almoços, Bennett – interrompeu Mina (cunhada dele), batendo em meu braço com sua mão -, você se lembra da minha amiga, a Megan? Você a conheceu no mês passado na minha casa. Vinte poucos anos, com a minha altura, loira, olhos azuis. Enfim, ela pediu seu telefone. Você está interessado?
Olhei rapidamente para Chloe quando senti o tendão de seu pé ficar tenso, e vi que ela praticamente parou de respirar esperando a resposta.
– É claro. Você sabe que prefiro as loiras. Pode ser uma boa mudança de ares para mim.
Tive de abafar um grito quando ela apertou o salto do sapato contra minhas bolas. Continuou a apertar por um momento enquanto levava o guardanapo até a boca e passava no canto dos lábios.”
(Pags. 106, 107 e 108)
Mas enfim, retomando. Eu estava amando o livro, lia a todo momento (até mesmo no meu trabalho quando dava rs). Até que chegou na parte melosa, quando ele começa a perceber que está gostando dela e vice versa. A história não ficou ruim, mas daí já ficou menos empolgante. Até as cenas de sexo ficaram mais “baunilha”.
O final não foi tão previsível quanto eu imaginei. Durante a convenção em San Diego, ele pisa na bola feio com ela (profissionalmente) e a louca acaba pedindo demissão (há 3 meses de concluir seu MBA), sendo que já tinha um grande projeto pela empresa (grande mesmo) para apresentar na banca e saindo teve que recomeçar do zero.
Gostei do final. Foi realista, nada muito forçado, nem conto de fadas, aconteceu como realmente poderia acontecer se a história fosse real. Gostei.
Durante a leitura, me deparei com algumas palavras que eu não sabia o significado. Como conhecimento nunca é demais, gostaria de compartilhar com vocês também.
• Chauvanista – (a forma como Chloe se refere a Ben), quer quer dizer, aquele que tem patriotismo exagerado e exclusivista; pessoa machista.
• Suntuoso – luxuoso; deslumbrante; monumental.
• Arsênico – (quando Ben desconfia da índole de Chloe, imaginando-a colocando isso em sua bebida): é um elemento químico perigoso, entretanto presente no arroz.
• Pergola – (onde eles jantaram no jardim da casa), eu até sabia o que era, mas não conhecia pelo nome, mas ao ver a imagem no Google já entendi do que se tratava rs.
E é isso. Recomendo o livro, não é uma história de “mulherzinha”, até porque as narrações se alternam, hora pela perspectiva da Chloe, outrora pela do Ben.
Beijão. 😛