Pela primeira vez relatarei nosso encontro! ? Tcham tcham tcham tcham…. Na verdade, irei relatar pois esse foi o nosso último. ?
Não me recordo a suíte, mas foi uma daquelas orientais de sempre. Desde o minuto em que entrei no quarto, percebi que ele estava meio para baixo. O que não entendi, pois dei um jeito de antecipar a data do nosso repeteco e achei que ele valorizaria isso. Fingi que não percebi seu desânimo e mantive o meu alto astral, pois quem sabe eu o contagiaria?
Nesse dia, ele me levou um presente muito especial. Um quadro, cuja imagem eu mesma que escolhi, através de um site de pôsteres, que ele recomendou. Não citarei as características do quadro, nem postarei a foto (apesar de até ter fotografado na hora), pois é muito personalizado e tenho a foto dele nas minhas redes pessoais. Só posso dizer que parece que foi feito exatamente para mim. ❤
Fiquei bastante feliz com o presente, só não tão animada pelo contexto do encontro. Não gosto de ver ninguém pra baixo, e certa altura do encontro, ele já não conseguia mais disfarçar.
Me deitei ao seu lado na cama e começamos a conversar sobre o Cruzeiro que eu havia feito com o Organizado. Ele me fez diversas perguntas sobre as minhas impressões e sensações durante a viagem, e apesar de na hora eu responder animada, achando que ele estava feliz por eu compartilhar detalhes da minha experiência, analisando depois, me dei conta que ele usou suas próprias perguntas para se torturar, sentindo ciúmes das minhas respostas.
A cara dele era de funeral, e confesso que não entendi porque aceitou que antecipássemos a data do nosso encontro, se a impressão que me passou era a de que ele não queria estar ali. Foi muito estranho. Só não propus irmos embora, pois isso enfatizaria ainda mais aquele climão.
Como último recurso, lhe ofereci uma massagem. Ele aceitou e enquanto eu o massageava, tentei fazer com que a situação pendesse para o lado sexual – beijei seu corpo, me esfreguei de leve -, mas achei uó quando lhe dei um selinho (no intuito que virasse beijo de língua) e ele não correspondeu. Aff o que eu estava fazendo ali?! Ou melhor, o que eu tinha feito para receber aquela frieza?! Na verdade, eu sabia que eu não tinha feito nada, e que era ele que não deveria estar bem consigo mesmo.
Para vocês terem uma ideia, quando eu deixei o quarto, ainda tinha batom nos meus lábios. Não ficamos nus, nem nos beijamos de língua. Eu sabia que não haveria mais encontros, e para ser sincera, nem eu queria que houvesse. O encanto nitidamente havia acabado. Ele estava em conflito consigo mesmo, e infelizmente eu não poderia mais ajudar.
Conversamos por mensagem no pós-encontro – assuntos pessoais que não vem ao caso eu expor aqui – e decidimos que para preservar os momentos incríveis que tivemos, seria melhor não sairmos mais. Mas assim como aconteceu com o Empenhado, mantemos uma certa amizade. O que tem muito mais valor que qualquer programa de três horas.